DIREITO HUMANO A ALIMENTAÇÃO ADEQUADA: UMA CONQUISTA DE DIREITOS?

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1 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME - MDS FUNDAÇÃO DE APOIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO R.G.SUL - FAURGS REDE INTEGRADA DE EQUIPAMENTOS PÚBLICOS DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL - R E D E S A N CURSO DE FORMAÇÃO DE GESTORES PÚBLICOS DE SAN FGP-SAN-2010 MÓDULO I FUNDAMENTOS DE SAN PRODUÇÃO TEXTUAL FINAL DIREITO HUMANO A ALIMENTAÇÃO ADEQUADA: UMA CONQUISTA DE DIREITOS? Regina Barros Miranda FORTALEZA - CE JULHO 2010

2 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME - MDS FUNDAÇÃO DE APOIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO R.G.SUL - FAURGS REDE INTEGRADA DE EQUIPAMENTOS PÚBLICOS DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL - REDESAN-2010 CURSO DE FORMAÇÃO DE GESTORES PÚBLICOS DE SAN FGP-SAN-2010 MÓDULO I FUNDAMENTOS DE SAN PRODUÇÃO TEXTUAL FINAL DIREITO HUMANO A ALIMENTAÇÃO ADEQUADA: UMA CONQUISTA DE DIREITOS? Regina Barros Miranda Fortaleza/CE (085) / Trabalho apresentado como requisito de conclusão do Curso de Formação de Gestores Públicos de SAN

3 SUMÁRIO Apresentação 04 Desenvolvimento 05 Considerações Finais 09 Referências Bibliográficas 10 3

4 APRESENTAÇÃO Este trabalho tem como objetivo primordial mostrar um desenho qualitativo das conquistas realizadas pela sociedade civil na consecução do direito humano à alimentação adequada e retrata de maneira simples e complexa o caminho percorrido pelos movimentos sociais na luta da exigibilidade dos direitos sociais. No início foi relatado o Direito Humano a Alimentação Adequada depois veio a recriação do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional, em seguida a conquista da Lei Orgânica da Segurança Alimentar e Nutricional culminando com a inserção do direito à alimentação na Constituição Nacional. O trabalho foi de grande valia para a reciclagem dos meus conhecimentos uma vez que me possibilitou a leitura mais aprofundada de vários textos e me fez participar do processo de construção do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. 4

5 DESENVOLVIMENTO Os direitos humanos oriundos de normas de tratados internacionais obrigam o poder executivo, ou seja, os governos em diferentes níveis a respeitar, promover, proteger e prover os recursos necessários para a sobrevivência da população. Sabemos que o Brasil, tem como característica própria o controle das elites econômicas e políticas, que na maioria das vezes, não por convicção da realização do compromisso assumido, mas por força da sociedade civil, incorpora os tratados dos direitos humanos internacionais. Os direitos humanos são universais, indivisíveis e interdependentes entre si, sendo aplicados a todos os seres humanos, contra a opressão, a descriminação e o uso arbitrário do poder por meio das ações do governo, grupos econômicos, políticos e religiosos. Torna-se necessária a criação de instrumentos de conquistas de direitos, que proporcione conhecimento para todo ser humano e principalmente, que sejam usados quando seus direitos não forem garantidos ou violados. A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 descreve os direitos humanos com prerrogativa fundamental os direitos de todo ser humano nascido vivo e afirma em seu artigo 25: todo ser humano tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e outros serviços sociais indispensáveis que garantam vida digna para as pessoas. O Direito Humano a Alimentação Adequada (DHAA) faz parte dos direitos fundamentais da humanidade, que foi definido em um pacto mundial, onde o Brasil é signatário. Assim sendo, a alimentação adequada é garantida para todos os brasileiros de forma igualitária e sem nenhum tipo de discriminação, 5

6 sendo missão do governo, a construção de uma política de promoção da segurança alimentar e nutricional da população. A garantia do DHAA é exercida pela intersetorialidade na realização dos programas, que perpassam várias ações articuladas e coordenadas. Os programas devem ser articulados entre si, como forma de garantir a oferta e o acesso aos alimentos, isso poderá ser conquistado pela prática da reforma agrária, com ênfase na agricultura familiar, alimentação escolar, vigilância sanitária eficiente, saneamento básico, programa de moradia, abastecimento de água, atendimento à saúde, dentre outros. A reativação do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA) em 2003 e conseqüente criação dos CONSEAs Estaduais e Municipais, fez com que o Brasil avançasse bastante no Pacto Internacional de Direitos Humanos Econômicos e Sociais, ratificado pelo Brasil em 1992, estabelecendo diretrizes com vista à criação de uma Estratégia Nacional de promoção do DHAA. Vale salientar, que um fator determinante para a elaboração de uma Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, com demarcação de metas, prazos e recursos orçamentários, junto com mecanismos de controle social, monitoramento e de exigibilidade, somente será contínuo e eficiente, mediante uma forte mobilização da sociedade civil e dos movimentos populares. É de suma importância, a luta dos povos e movimentos sociais na garantia do DHAA, pois assim foram conquistados os tratados de direito, nos quais, atualmente, há direitos legais e universais, que podem ser exigidos do poder público. Desta feita, se torna indiscutível o empoderamento das pessoas como sujeitos de direitos, pois grande parte das organizações da sociedade civil e movimentos sociais não estão informados sobre os mecanismos de exigibilidade dos direitos humanos, desconhecendo como ou onde fazer a denúncia. Somente assim, teremos capacidade de exigir que o Estado cumpra suas obrigações legais. 6

7 O DHAA foi colocado como eixo norteador da segurança alimentar e nutricional confluiu para a instituição do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional previsto na Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional, (LOSAN), Lei n.º instituída em 15 de setembro de 2006, onde orienta sobre dois princípios básicos: o Direito Humano a Alimentação e a Soberania Alimentar, sendo este direito humano fundamental para o combate a fome, a pobreza, a desnutrição e de todas as enfermidades, oriundas da falta de uma alimentação digna. Desta forma, garante que qualquer individuo, faça uso deste instrumento de exigibilidade dos seus direitos junto ao Estado, como forma de garantir este direito básico e fundamental para a espécie humana. A LOSAN define a Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) como sendo um direito, assim conceituado: A SAN consiste na realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras da saúde que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambiental, cultural e socialmente sustentável. (art. 3º) O DHAA é um dos princípios básicos da LOSAN e faz parte do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN), no seu art. 7.º que diz: A consecução do DHAA e da SAN da população far-se-á por meio do SISAN, integrado por um conjunto de órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e pelas instituições privadas, com ou sem fins lucrativos, afetas à segurança alimentar e nutricional e que manifestem interesse em integrar o Sistema, respeitada a Legislação aplicável. A última conquista na defesa da promoção e exigibilidade do DHAA foi à inserção do direito à alimentação no artigo 6º da Constituição Federal. Esta luta foi encabeçada pelo legislativo e aclamada pela sociedade civil, que lutou, junto com a população, por meio de manifestos e apoio de parlamentares pela aprovação da PEC 047/2003. Com a aprovação, o Estado Brasileiro, reafirmou 7

8 o compromisso de cumprir as obrigações assumidas dos tratados internacionais de direitos humanos e das normas Nacionais. A Emenda Constitucional incluiu a alimentação entre os direitos sociais previstos na Carta Magna, ao lado da educação, saúde e habitação entre outros. Com esta legislação se garante o direito fundamental da alimentação adequada, promovida pelo governo para a população carente, através da implementação de políticas públicas permanentes, nas três esferas de governo (federal, estadual e municipal) e ao mesmo tempo a sociedade ganha mais um mecanismo de exigibilidade dos seus direitos. Com a inserção do DHAA na Constituição Federal garantimos mais um instrumento de exigibilidade, para demandar medidas, recursos e ações perante os gestores da Administração Pública, o Poder Judiciário e órgão de proteção dos Direitos Humanos (Ministério Público) como garantia do direito à alimentação. A sociedade civil organizada, os movimentos sociais e cidadãos de direitos devem utilizar este mecanismo na conquista do DHAA. A segurança alimentar e nutricional no âmbito do DHAA, ganha um grande espaço nas secretarias de governos e ministérios com orçamentos próprios e destaque no plano de governo municipal, estadual e nacional, isto porque os programas implantados procuram garantir uma alimentação saudável, adequada nutricionalmente e principalmente de forma regular e permanente. 8

9 CONSIDERAÇÕES FINAIS O Direito humano á Alimentação Adequada (DHAA) realiza-se quando cada homem, mulher e criança, sozinho ou em companhia de outros, tem acesso físico e econômico, ininterruptamente, à alimentação adequada ou aos meios para sua obtenção. (Comentário Geral n.º 12 Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU) Sendo o DHAA um direito fundamental para o desenvolvimento da vida e está consagrado na norma constitucional de nosso país, deve deixar de ser contemplado por meros programas de sociedade e passar a ser garantido por programas de governo. Estes direitos estão contidos na lista das cláusulas pétreas, onde existe a indicação para não ser retirado, modificado ou desprezado, isto garantido na Constituição Federal em seu artigo 60 4º. Para que o DHAA seja realmente aplicado para todos os cidadãos do país é preciso que haja um compromisso de aplicabilidade das ações por parte dos três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) fazendo com que se possa garantir a efetividade do direito sem que haja prejuízo para o cidadão e conseqüentemente para a Nação. No entanto, é sabido por todos nós que as LEIS sozinhas não têm vida e, portanto não existem. Desta forma torna-se necessário um amplo processo de conscientização popular dos povos que lutam pelo DHAA, na busca de discutir, junto aos diversos setores da sociedade e governo, formas de colocar na prática tudo que está escrito nas leis. Vamos fazer cumprir as normas que regem o DHAA, por meio da mobilização social com propostas, sugestões, diretrizes e principalmente fazendo valer nossos direitos. 9

10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Declaração Universal dos Direitos Humanos. ONU, Nova York, Disponível em: < Diretrizes Voluntárias para DHAA. Disponível em: < Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional Lei de 15 de setembro de Disponível em: < Relatório Brasileiro para a cúpula Mundial da Alimentação, Roma, novembro In Valente, F.L.S. Direito Humano a Alimentação: desafios e conquistas. Cortez Editora, São Paulo, p Valente, F.L.S. A evolução da promoção da realização do Direito Humano a Alimentação Adequada. Texto elaborado como parte do Relatório Periódico de Monitoramento sobre a situação dos direitos Humanos no Brasil, especialmente os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais. Brasília, Valente, F.L.S. Direito Humano à Alimentação desafios e conquistas. Cortez Editora, São Paulo, p. 10

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