Modelagem Computacional de Sistemas Coloidais

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Modelagem Computacional de Sistemas Coloidais"

Transcrição

1 Universidade Federal do Rio de Janeiro Programa de Engenharia Química / COPPE Modelagem Computacional de Sistemas Coloidais Eduardo Rocha de Almeida Lima Evaristo Chalbaud Biscaia Jr. Frederico Wanderley Tavares

2 Introdução

3 Colóides e Proteínas Soluções verdadeiras Soluções Coloidais Suspensões 0 1 nm 1000 nm Tamanho das partículas 1 nm = 10 Å = 10 9 m

4 Colóides e Proteínas Thomas Graham (1860) substâncias que se difundem lentamente em água colóides (do grego kolla). Sistemas e fenômenos coloidais estão presentes em grande quantidade: na natureza; nos processos de produção de bens de consumo; no cotidiano.

5 Proteínas Papel essencial nos processos biológicos. Diferentes funções em um organismo. Formadas por cerca de 40 a 4000 aminoácidos massa molar = 4 a mais de 440 kda. Ex: lisozima massa molar = 14 kda 1 mol = 14 kg!

6 Proteínas Proteínas solúveis (globulares): forma aproximadamente esférica. Estrutura tridimensional função biológica. ligeiramente estáveis: desnaturação proteínas 40 kj/mol. aquecimento mudança abrupta de propriedades conformacionais perda de função biológica desnaturação.

7 Efeitos relacionados à solubilidade de proteínas: força iônica tipo de sal (efeitos de Hofmeister) ph Temperatura Solubilidade de Proteínas presença de solventes orgânicos.

8 Colóides e Proteínas na Ciência e Tecnologia Indústrias petroquímicas diversas emulsões em escala coloidal: água em óleo, óleo em água, ar em óleo. Processos de separação de proteínas: uso de técnicas de separação não convencionais para manter a integridade das moléculas. Microscópio de Força Atômica: imagens em resolução < 1nm. Coagulação de proteínas: relacionada a doenças como cataratas e algumas necroses (mortes de órgãos, tecidos e células); Técnica de controle de crescimento microbiano;

9 Visão Geral do Processamento Primário do Petróleo P19, P26, P27, P31, P33, P35, P37, P40,P51,P52,P55 Gás Poços PréAquecimento/ Aquecimento Separação Trifásica Óleo BSW = 1% SAL = 570 mg/l Água Tratador Eletrostático Água

10 EMULSÕES DE ÓLEO/ÁGUA ÓLEOemÁGUA ÁGUAemÓLEO

11 Coagulação das gotas

12 INFLUÊNCIA DO CAMPO ELÉTRICO.

13 Modelo DLVO: Interações entre partículas coloidais Interações Eletrostáticas e nãoeletrostáticas calculadas separadamente e de forma independente. Não prevê especificidade iônica (efeitos de Hofmeister).

14 Efeitos de Hofmeister Efeitos de especificidade iônica: biologia, bioquímica, química e engenharia química. Hofmeister et al. (1887): interações entre proteínas são mais afetadas por alguns sais do que por outros série liotrópica ou série de Hofmeister. cátions monovalentes Li < Na <K <Rb <Cs cátions divalentes Mg 2 <Ca 2 <Sr 2 <Ba 2 ânions monovalentes Cl <Br <NO 3 <I <SCN

15 Efeitos de Hofmeister Depois de um século o tema volta à tona: (Carbonnaux et al., 1995; RiesKautt e Ducruix, 1989): ph > pi ordem direta da série de Hofmeister ph < pi ordem inversa Jungwirth e Tobias (2001): efeitos de Hofmeister na tensão superficial.

16 Teoria de GouyChapman Campo elétrico da fase sólida atrai uma quantidade equivalente de contraíons. Agitação térmica tende a manter os íons dispersos. Efeitos combinados = distribuição não linear de potencial (Voyutsky, 1978).

17 Equação de PoissonBoltzmann Distribuição de Boltzmann modificada: eziψ exp kbt Equação de Poisson: c i = c i,0 ( x) U ( x) kbt Ludwig Boltzmann ( ) ( ) ρ ε 0 ε ψ =, onde ρ = e Equação de PoissonBoltzmann modificada: i z i c i 2 e ψ = εε 0 z i c io exp z eψ i j k B T U ij ( x)

18 Coordenadas Biesféricas

19 Interações entre monocamadas autoestruturadas entre bolhas de ar

20 Interações entre monocamadas autoestruturadas (Superfícies Hidrofóbicas SH).

21 Pressão: SHÁgua ArÁgua Perfis de Concentração: Água SH Água

22 Colaboração: Dr. Mathias Boström (Linköping, Suécia) Dr. Dominik Horinek (Munique, Alemanha) Prof. Roland Netz (Munique, Alemanha) Prof. Werner Kunz (Regensburg, Alemanha)

23 Interações entre partículas coloidais esféricas

24 Perfil de Concentração de cátions não polarizáveis 0 0 ψ =ψ 2.0 κr s 1 = κr s 2 = κh = =

25 Perfil de Concentração de íons iodeto 2 2 σ 2 = 0.01C / m σ 1 = 0.03C / m r s κr i = 7. 0 κ κh = 0. 5

26 Interações entre uma sonda coloidal (esférica) e uma superfície (plana) carregada Microscópio de Força Atômica: imagens com resolução quaseatômica (< 1nm)

27 Perfil de Concentração de íons Iodeto 2 2 σ esf = 0.03C / m σ p = 0.01C / m κr esf κr ion = 7.0 κh = 0. 5

28 Força entre uma placa e uma partícula esférica em função da densidade de carga da placa σ esf = 0.03C / m 2 h = 2nm r esf = 100nm

29 Interações entre proteínas globulares Comparação com resultados experimentais: segundo coeficiente de virial para a Lisozima em NaCl aq. 0.1M e ph = 4.5

30 Colaboração: Dr. Mathias Boström (Linköping, Suécia) Prof. John M. Prausnitz (Berkeley, USA)

FLOCULAÇÃO E DISPERSÃO DAS ARGILAS

FLOCULAÇÃO E DISPERSÃO DAS ARGILAS 1 FLOCULAÇÃO E DISPERSÃO DAS ARGILAS PROF. GILSON MOURA FILHO/SER/UFAL CURSO DE PÓSGRADUAÇÃO EM AGRONOMIA DISCIPLINA: FÍSICA DO SOLO 1. FORÇAS E ENERGIA NO SISTEMA SOLOÁGUA Forças de coesão e adesão Forças

Leia mais

CÁLCULO DE PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS DE SISTEMAS COLOIDAIS VIA EQUAÇÃO DE POISSON-BOLTZMANN. Eduardo Rocha de Almeida Lima

CÁLCULO DE PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS DE SISTEMAS COLOIDAIS VIA EQUAÇÃO DE POISSON-BOLTZMANN. Eduardo Rocha de Almeida Lima COPPE/UFRJ CÁLCULO DE PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS DE SISTEMAS COLOIDAIS VIA EQUAÇÃO DE POISSON-BOLTZMANN Eduardo Rocha de Almeida Lima Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia

Leia mais

QUÍMICA. Sistemas Heterogêneos. Produto de Solubilidade (Kps) - Parte 1. Prof ª. Giselle Blois

QUÍMICA. Sistemas Heterogêneos. Produto de Solubilidade (Kps) - Parte 1. Prof ª. Giselle Blois QUÍMICA Sistemas Heterogêneos Produto de Solubilidade (Kps) - Parte 1 Prof ª. Giselle Blois A solubilização, que depende da temperatura, de uma substância pode dar origem a um equilíbrio químico. Exemplo:

Leia mais

1º Questão: Escreva a distribuição eletrônica dos elementos abaixo e determine o número de valência de cada elemento: a) Fe (26):.

1º Questão: Escreva a distribuição eletrônica dos elementos abaixo e determine o número de valência de cada elemento: a) Fe (26):. FOLHA DE EXERCÍCIOS CURSO: Otimizado ASS.: Exercícios de Conteúdo DISCIPLINA: Fundamentos de Química e Bioquímica NOME: TURMA: 1SAU 1º Questão: Escreva a distribuição eletrônica dos elementos abaixo e

Leia mais

Água e óleo. Solução de CuSO 4. Qual dos sistemas é uma dispersão? Por que?

Água e óleo. Solução de CuSO 4. Qual dos sistemas é uma dispersão? Por que? Solução de CuSO 4 Água e óleo Por que? Qual dos sistemas é uma dispersão? Solução de CuSO 4 Disperso Dispersante Sistema Distribuição uniforme de partículas Dispersão Os constituintes de uma substância

Leia mais

2ª SÉRIE roteiro 1 SOLUÇÕES

2ª SÉRIE roteiro 1 SOLUÇÕES 2ª SÉRIE roteiro 1 SOLUÇÕES 1.1) Os íons Íons são elementos químicos que possuem carga elétrica resultante, positiva ou negativa. O íon positivo é denominado cátion (Na +1, Ca +2...). O íon negativo é

Leia mais

Colóides: estruturas esféricas com dimensões típicas na faixa de 1 m a 1 nm.

Colóides: estruturas esféricas com dimensões típicas na faixa de 1 m a 1 nm. Colóides: estruturas esféricas com dimensões típicas na faixa de 1 m a 1 nm. Dispersões coloidais são compostas por uma fase dispersa (colóides) e uma fase contínua. Continuous phase Gas Liquid Solid Gas

Leia mais

Profº André Montillo

Profº André Montillo Profº André Montillo www.montillo.com.br Dispersão Definição: É colocar uma substância dentro de outra substância, onde a primeira substância se caracteriza por ser uma partícula, ou seja, a substância

Leia mais

Definições. Dissociação iônica Considerando um composto iônico sólido hipotético: A a B b Em uma solução: A a B b (s) aa b+ (aq) + bb a- (aq)

Definições. Dissociação iônica Considerando um composto iônico sólido hipotético: A a B b Em uma solução: A a B b (s) aa b+ (aq) + bb a- (aq) Definições Solubilidade de uma substancia refere-se à concentração ou à quantidade máxima de uma substância química que pode ser colocada em um solvente para formar uma solução estável. Algumas substâncias

Leia mais

Definições. Dissociação iônica Considerando um composto iônico sólido hipotético: A a B b Em uma solução: A a B b (s) aa b+ (aq) + bb a- (aq)

Definições. Dissociação iônica Considerando um composto iônico sólido hipotético: A a B b Em uma solução: A a B b (s) aa b+ (aq) + bb a- (aq) Definições Solubilidade de uma substancia refere-se à concentração ou à quantidade máxima de uma substância química que pode ser colocada em um solvente para formar uma solução estável. Algumas substâncias

Leia mais

Dispersão: disperso dispersante ou dispergente

Dispersão: disperso dispersante ou dispergente Dispersão: disperso dispersante ou dispergente Dispersão: Suspensão, Solução Coloidal e Solução Verdadeira (solução) Mistura Heterogênea: Suspensão e Solução Coloidal Mistura Homogênea: Solução Verdadeira

Leia mais

3. Origem das cargas elétricas no solo

3. Origem das cargas elétricas no solo 3. Origem das cargas elétricas no solo 3.1. Origem das cargas elétricas Há no solo, em geral, predominância de cargas negativas sobre positivas. Essa predominância, bastante significativa em solos de regiões

Leia mais

Equilíbrio de Precipitação

Equilíbrio de Precipitação Capítulo 4 Equilíbrio de Precipitação Prof a Alessandra Smaniotto QMC 5325 - Química Analítica Curso de Graduação em Farmácia Turmas 02102A e 02102B Introdução Os equilíbrios ácido -base são exemplos de

Leia mais

CÁLCULO DE PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS DE SISTEMAS COLOIDAIS ASSIMÉTRICOS VIA EQUAÇÃO DE POISSON-BOLTZMANN MODIFICADA. Pedro Henrique Rodrigues Alijó

CÁLCULO DE PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS DE SISTEMAS COLOIDAIS ASSIMÉTRICOS VIA EQUAÇÃO DE POISSON-BOLTZMANN MODIFICADA. Pedro Henrique Rodrigues Alijó CÁLCULO DE PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS DE SISTEMAS COLOIDAIS ASSIMÉTRICOS VIA EQUAÇÃO DE POISSON-BOLTZMANN MODIFICADA Pedro Henrique Rodrigues Alijó Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de

Leia mais

COLÓIDES. Prof. Harley P. Martins filho SISTEMAS COLOIDAIS. Colóide: dispersão de pequenas partículas de um material em outro

COLÓIDES. Prof. Harley P. Martins filho SISTEMAS COLOIDAIS. Colóide: dispersão de pequenas partículas de um material em outro COLÓIDES Prof. Harley P. Martins filho SISTEMAS COLOIDAIS Colóide: dispersão de pequenas partículas de um material em outro Faixa de tamanho das partículas coloidais 10-9 a 10-6 m Classificação geral:

Leia mais

CQ049 FQ Eletroquímica

CQ049 FQ Eletroquímica CQ049 FQ Eletroquímica prof. Dr. Marcio Vidotti LEAP Laboratório de Eletroquímica e Polímeros mvidotti@ufpr.br www.quimica.ufpr.br/mvidotti criação de modelos Modelos são criados para explicar os fenômenos

Leia mais

08/08/2017. Objetivos da aula

08/08/2017. Objetivos da aula Objetivos da aula Desenvolver a capacidade de preparar uma solução em diferentes unidades de expressão de concentração. Compreender o mecanismo de dissolução de uma substância e os fatores que afetam a

Leia mais

Purificação de Proteínas

Purificação de Proteínas Purificação de Proteínas Recuperação da atividade enzimática Etapa de purificação 100 mu 80 mu 2ml de lisado contendo 50 mu/ml 10ml de lisado contendo 8 mu/ml Recuperação = 80% = 80 mu/100 mu Recuperação:

Leia mais

Propriedades Químicas

Propriedades Químicas Propriedades Químicas Fertilidade 1. Armazenar micro e macro nutrientes em moléculas estáveis no solo 2. Disponibilização desses nutrientes às plantas 3. ph 4. Depende da composição mineral e orgânica

Leia mais

Purificação de Proteínas

Purificação de Proteínas Purificação de Proteínas Propriedades usadas na purificação de proteínas através de cromatografia líquida Na separação a amostra contendo a mistura de proteínas é preparada em solução aquosa, a solução

Leia mais

Energia Reticular em Sólidos Iônicos

Energia Reticular em Sólidos Iônicos Energia Reticular em Sólidos Iônicos Estutura Cristalina A fórmula química é uma fórmula empírica, simplesmente dando a proporção de íons com base no equilíbrio de carga. Entalpia de rede A estabilidade

Leia mais

PRODUTO DE SOLUBILIDADE

PRODUTO DE SOLUBILIDADE Universidade de São Paulo Instituto de Química de São Carlos Departamento de Físico-Química PRODUTO DE SOLUBILIDADE Prof. Dr. Edson Antonio Ticianelli edsont@iqsc.usp.br Monitor: Dr. Wanderson Oliveira

Leia mais

QUÍMICA. Soluções: características, tipos de concentração, diluição, mistura, titulação e soluções coloidais. Parte 10. Prof a.

QUÍMICA. Soluções: características, tipos de concentração, diluição, mistura, titulação e soluções coloidais. Parte 10. Prof a. QUÍMICA Parte 10 Prof a. Giselle Blois Exemplo: Foi colocado 25 ml de uma solução de HCl de concentração desconhecida no erlenmeyer (titulado), com gotas de fenolftaleína, e foi usado como titulante uma

Leia mais

Purificação de Proteínas

Purificação de Proteínas Purificação de Proteínas Recuperação da atividade enzimática Etapa de purificação 100 mu 80 mu 2ml de lisado contendo 50 mu/ml 10ml de material contendo 8 mu/ml Recuperação = 80% = 80 mu/100 mu Recuperação:

Leia mais

TIPOS DE MÉTODOS ELETROANALÍTICOS

TIPOS DE MÉTODOS ELETROANALÍTICOS CONDUTOMETRIA TIPOS DE MÉTODOS ELETROANALÍTICOS CONDUTOMETRIA Baseia-se em medições de condutância das soluções iônicas(seio da solução). A condução de eletricidade através das soluções iônicas é devida

Leia mais

Água e óleo. Solução de CuSO 4. Qual dos sistemas é uma dispersão? Por que?

Água e óleo. Solução de CuSO 4. Qual dos sistemas é uma dispersão? Por que? Solução de CuSO 4 Água e óleo Por que? Qual dos sistemas é uma dispersão? Solução de CuSO 4 Disperso Dispersante Sistema Distribuição uniforme de partículas Dispersão Os constituintes de uma substância

Leia mais

Equilíbrio de Precipitação

Equilíbrio de Precipitação Universidade Federal de Juiz de Fora Instituto de Ciências Exatas Departamento de Química Disciplina Química das Soluções QUI084 I semestre 2017 AULA 05 Equilíbrio de Precipitação Profa. Maria Auxiliadora

Leia mais

Q.02 Considere uma solução aquosa diluída de dicromato de potássio, a 25 ºC. Dentre os equilíbrios que estão presentes nessa solução, destacam-se:

Q.02 Considere uma solução aquosa diluída de dicromato de potássio, a 25 ºC. Dentre os equilíbrios que estão presentes nessa solução, destacam-se: Q.01 Íons indesejáveis podem ser removidos da água, tratando-a com resinas de troca iônica, que são constituídas por uma matriz polimérica, à qual estão ligados grupos que podem reter cátions ou ânions.

Leia mais

Estrutura atômica e ligação interatômica. Profa. Daniela Becker

Estrutura atômica e ligação interatômica. Profa. Daniela Becker Estrutura atômica e ligação interatômica Profa. Daniela Becker Referências Callister Jr., W. D. Ciência e engenharia de materiais: Uma introdução. LTC, 5ed., cap 2, 2002. Shackelford, J.F. Ciências dos

Leia mais

SOLUÇÕES PARTE 1. Giseli Menegat e Maira Gazzi Manfro

SOLUÇÕES PARTE 1. Giseli Menegat e Maira Gazzi Manfro SOLUÇÕES PARTE 1 Giseli Menegat e Maira Gazzi Manfro giseli.menegat@caxias.ifrs.edu.br maira.manfro@caxias.ifrs.edu.br * dispersão É o sistema um sistema em que uma substância, sob a forma de pequenas

Leia mais

3. ATIVIDADE IÔNICA. solução de sacarose 0,5 mol L -1 contém 0,5.6, moléculas de sacarose em um litro de solução

3. ATIVIDADE IÔNICA. solução de sacarose 0,5 mol L -1 contém 0,5.6, moléculas de sacarose em um litro de solução 3. ATIVIDADE IÔNICA Quando preparamos uma solução 0,1 mol L -1 de K 2 SO 4 podemos deduzir de imediato que a concentração do íon potássio, K +, é 0,2 mol L -1. Lembrando do número de Avogadro, poderíamos

Leia mais

Aspectos Bioquímicos da Água

Aspectos Bioquímicos da Água Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Aspectos Bioquímicos da Água Prof. Macks Wendhell Gonçalves, Msc mackswendhell@gmail.com A concentração de água varia entre os organismos

Leia mais

QUI109 QUÍMICA GERAL (Ciências Biológicas) 7ª aula /

QUI109 QUÍMICA GERAL (Ciências Biológicas) 7ª aula / QUI109 QUÍMICA GERAL (Ciências Biológicas) 7ª aula / 2016-2 Prof. Mauricio X. Coutrim (disponível em: http://professor.ufop.br/mcoutrim) LIGAÇÃO QUÍMICA É A FORÇA QUE MANTÉM ÁTOMOS E/OU ÍONS UNIDOS NAS

Leia mais

OQ-SP 2012 Exame da Fase Final Nota parcial. Série: 2ª ou 3ª; Ingresso: Redação Fuvest ORRP TVQ; Senha [ ] Parte I Experimentos de combustão da vela

OQ-SP 2012 Exame da Fase Final Nota parcial. Série: 2ª ou 3ª; Ingresso: Redação Fuvest ORRP TVQ; Senha [ ] Parte I Experimentos de combustão da vela 1 Parte I Experimentos de combustão da vela I.1 Seria o consumo de oxigênio o fator determinante da subida do nível da água no Erlenmeyer no experimento I.1, ou há nos experimentos 1 e 2 evidências que

Leia mais

Mestrado em Ciência de Materiais Faculdade UnB - Planaltina. Prof. Alex Fabiano C. Campos, Dr

Mestrado em Ciência de Materiais Faculdade UnB - Planaltina. Prof. Alex Fabiano C. Campos, Dr Mestrado em Ciência de Materiais Faculdade UnB - Planaltina Introdução aos Sistemas Coloidais Prof. Alex Fabiano C. Campos, Dr Sistemas Dispersos DISPERSÃO é, genericamente, uma mistura de duas ou mais

Leia mais

Soluções UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO UFRJ INSTITUTO DE QUÍMICA IQG127. Prof. Antonio Guerra

Soluções UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO UFRJ INSTITUTO DE QUÍMICA IQG127. Prof. Antonio Guerra UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO UFRJ INSTITUTO DE QUÍMICA IQG127 Prof. Antonio Guerra Soluções Departamento de Química Geral e Inorgânica - DQI Soluções Definição: Mistura Homogênea de duas ou mais

Leia mais

Fonte: Netz e Ortega, 2002.

Fonte: Netz e Ortega, 2002. 1 Atividade A atividade é uma espécie de concentração efetiva. Para entender o que é uma concentração efetiva, podemos raciocinar do seguinte modo: As interações entre as moléculas em uma mistura fazem

Leia mais

BCL 0307 Transformações Químicas

BCL 0307 Transformações Químicas BCL 0307 Transformações Químicas Prof. Dr. André Sarto Polo Bloco B S. 1014 ou L202 andre.polo@ufabc.edu.br Aula 02 Determinar a polaridade de cada ligação e da molécula como um todo CCl 4 HCCl 3 C 2 H

Leia mais

AS SOLUÇÕES. Soluções, colóides e suspensões. disperso), se distribui de maneira uniforme ao longo

AS SOLUÇÕES. Soluções, colóides e suspensões. disperso), se distribui de maneira uniforme ao longo AS SOLUÇÕES Solução é um tipo mistura chamada de dispersão na qual uma substância, sob forma de pequenas partículas ( disperso), se distribui de maneira uniforme ao longo de toda a extensão de uma outra

Leia mais

Professor: Fábio Silva SOLUÇÕES

Professor: Fábio Silva SOLUÇÕES Professor: Fábio Silva SOLUÇÕES Solvente: Substância que apresenta o mesmo estado de agregação da solução; Substância encontrada em maior quantidade. SOLUÇÃO É uma mistura homogênea de dois ou mais componentes.

Leia mais

MINERALIZAÇÃO E DESMINERALIZAÇÃO DA ÁGUA

MINERALIZAÇÃO E DESMINERALIZAÇÃO DA ÁGUA MINERALIZAÇÃO E DESMINERALIZAÇÃO DA ÁGUA Dissolução; Solubilidade; Produto de solubilidade; Precipitação; Mineralização e desmineralização das águas. Água do Mar Ó mar salgado, Quanto do teu sal são lágrimas

Leia mais

Torneio Virtual de Química 2016

Torneio Virtual de Química 2016 Torneio Virtual de Química 2016 2ª Fase 4 Conjunto Início: 8/10 Término: 15/10 LEIA ATENTAMENTE ÀS INSTRUÇÕES ABAIXO: 01) Esta prova contém 2 questões, apenas uma deve ser escolhida e respondida; 02) As

Leia mais

Proposta para a disciplina de QFL2453-Físico-Química Experimental

Proposta para a disciplina de QFL2453-Físico-Química Experimental Proposta para a disciplina de QFL2453-Físico-Química Experimental Kelly Suely Galhardo Experimento 3 Diagrama de fase ternário Objetivo: Determinar o diagrama de fase ternário para o poli(etileno glicol)

Leia mais

BIOQUÍMICA 1 Química & Biologia Água e Sais Minerais

BIOQUÍMICA 1 Química & Biologia Água e Sais Minerais BIOQUÍMICA 1 Química & Biologia Água e Sais Minerais RODRIGO PALADINO @paladinoprofbio Os compostos orgânicos estão presentes em nossa vida diária: Álcool Comum C2H6O Vinagre C2H4O2 Petróleo e seus derivados.

Leia mais

Dois exercícios desta lista entrarão na primeira prova teórica

Dois exercícios desta lista entrarão na primeira prova teórica Dois exercícios desta lista entrarão na primeira prova teórica 01. Quais são os três estados físicos da matéria? Quais as diferenças entre eles do ponto de vista de movimentação de moléculas e interações

Leia mais

QUÍMICA. Soluções: características, tipos de concentração, diluição, mistura, titulação e soluções coloidais. Parte 11. Prof a.

QUÍMICA. Soluções: características, tipos de concentração, diluição, mistura, titulação e soluções coloidais. Parte 11. Prof a. QUÍMICA Parte 11 Prof a. Giselle Blois Dispersões: São sistemas nos quais uma substância está disseminada (disperso ou fase dispersa), sob forma de pequenas partículas, em uma segunda substância (dispersante,

Leia mais

COLÓIDES. Colóide: partícula com uma dimensão linear entre 1nm e 1µm (1000 nm).

COLÓIDES. Colóide: partícula com uma dimensão linear entre 1nm e 1µm (1000 nm). COLÓIDES Colóide: partícula com uma dimensão linear entre 1nm e 1µm (1000 nm). Dispersão coloidal: Sistema heterogéneo de partículas coloidais (colóides) dispersas num fluido Dispersão coloidal (2 fases)

Leia mais

CARGAS ELÉTRICAS DO SOLO. Atributos físicos e químicos do solo -Aula 12- Prof. Alexandre Paiva da Silva INTRODUÇÃO CARGAS ELÉTRICAS E FOTOSSÍNTESE:

CARGAS ELÉTRICAS DO SOLO. Atributos físicos e químicos do solo -Aula 12- Prof. Alexandre Paiva da Silva INTRODUÇÃO CARGAS ELÉTRICAS E FOTOSSÍNTESE: CARGAS ELÉTRICAS DO SOLO Atributos físicos e químicos do solo -Aula 12- Prof. Alexandre Paiva da Silva INTRODUÇÃO CARGAS ELÉTRICAS E FOTOSSÍNTESE: Vida na Terra Propriedade de uma dispersão coloidal Argilas

Leia mais

AULA 8 E AULA 9. Química A Profª Carol

AULA 8 E AULA 9. Química A Profª Carol AULA 8 E AULA 9 Química A Profª Carol TEORIA DO OCTETO E VALÊNCIA Observando os Gases Nobres percebe-se que estes são encontrados livres como elementos na natureza, porém os outros elementos sempre se

Leia mais

Condutividade Elétrica

Condutividade Elétrica FQE1 Exp. 1 Condutividade Elétrica 1. Introdução A condução elétrica é um fenômeno de transporte em que a carga elétrica (elétrons ou íons) se move através do sistema. A condutividade elétrica, também

Leia mais

1º trimestre Sala de Estudos Data: 12/04/17 Ensino Médio 3º ano classe: A_B_C Profª Danusa Nome: nº

1º trimestre Sala de Estudos Data: 12/04/17 Ensino Médio 3º ano classe: A_B_C Profª Danusa Nome: nº 1º trimestre Sala de Estudos Data: 12/04/17 Ensino Médio 3º ano classe: A_B_C Profª Danusa Nome: nº Conteúdo: Soluções (concentração comum e molaridade) e Gases Caso seja necessário, utilize a tabela periódica.

Leia mais

Equilíbrios de Solubilidade

Equilíbrios de Solubilidade Equilíbrio entre um sal sólido e seus íons dissolvidos em uma solução saturada Aplicação no tratamento do esgoto sanitário a) Produto de Solubilidade: constante de equilíbrio entre um sólido e seus íons

Leia mais

BC Transformações Químicas

BC Transformações Químicas Transformações Químicas BC0307 Prof. Anderson O. Ribeiro http://www.andersonorzari.com BC 0307 Transformações Químicas ANDERSON ORZARI RIBEIRO Bloco B, 10º andar - Sala 1043 www.andersonorzari.com Transformações

Leia mais

Ligações Químicas. Professor Haroldo

Ligações Químicas. Professor Haroldo Ligações Químicas Professor Haroldo 1. A regra do dueto e do octeto: Para se estabilizar um elemento precisa possuir sua camada de valência igual à camada de valência do GÁS NOBRE MAIS PRÓXIMO (8 e -,

Leia mais

Difusão: Osmose Tônus Aplicação: Diálise T É C N I C A S B Á S I C A S D E L A B O R A T Ó R I O B I O M E D I C I N A U F R J M A I O

Difusão: Osmose Tônus Aplicação: Diálise T É C N I C A S B Á S I C A S D E L A B O R A T Ó R I O B I O M E D I C I N A U F R J M A I O Difusão: Osmose Tônus Aplicação: Diálise T É C N I C A S B Á S I C A S D E L A B O R A T Ó R I O B I O M E D I C I N A U F R J M A I O 2 0 1 0 Difusão Movimento de componentes de uma mistura qualquer,

Leia mais

Forças de van der Waals e Estabilidade Coloidal

Forças de van der Waals e Estabilidade Coloidal Pós-Graduação em Ciência de Materiais Faculdade UnB - Planaltina Forças de van der Waals e Estabilidade Coloidal Prof. Alex Fabiano C. Campos, Dr Balanço de Interações em Colóides Convencionais Balanço

Leia mais

Forças intermoleculares. Formação de fases condensadas Forças íon-dipolo Forças dipolo-dipolo Forças de London Ligação de hidrogênio

Forças intermoleculares. Formação de fases condensadas Forças íon-dipolo Forças dipolo-dipolo Forças de London Ligação de hidrogênio Forças intermoleculares Formação de fases condensadas Forças íon-dipolo Forças dipolo-dipolo Forças de London Ligação de hidrogênio Estado gasoso O estado da matéria mais simples é o gás. Descrevemos esse

Leia mais

Estrutura de cristais iônicos. Regras de Pauling

Estrutura de cristais iônicos. Regras de Pauling Estrutura de cristais iônicos Regras de Pauling Estabilidade energética Por que os íons preferem ficar juntos, formando um cristal, do que moléculas isoladas? formar A Constante de Madelung é uma definição

Leia mais

Química C Extensivo V. 2

Química C Extensivo V. 2 Química C Extensivo V. 2 Resolva Aula 5 5.01) A fusão: S L = 0 = 10,7 kg/mol = 11,4 g/mol. K TF =? 0 = 10,7. 10 3 T. 11,4 3 T = 10, 7. 10 11, 4 T = 0,938. 10 3 K Kelvin T = 938 K 5.03) B Primeiro passo

Leia mais

QUI201 (145) QUÍMICA ANALÍTICA B (Química Industrial)

QUI201 (145) QUÍMICA ANALÍTICA B (Química Industrial) QUI201 (145) QUÍMICA ANALÍTICA B (Química Industrial) Prof. Mauricio X. Coutrim (mcoutrim@iceb.ufop.br) Sala 29 ICEB II inferior (em frente à PROPP) EQUILÍBRIO QUÍMICO Condição de equilíbrio v 1 v 2 No

Leia mais

Cromatografia Iônica. Alexandre Martins Fernandes Orientador: Prof. Jefferson Mortatti. Novembro 2006.

Cromatografia Iônica. Alexandre Martins Fernandes Orientador: Prof. Jefferson Mortatti. Novembro 2006. Cromatografia Iônica Alexandre Martins Fernandes Orientador: Prof. Jefferson Mortatti Novembro 2006. Roteiro 1. O que é troca iônica. 2. Cromatografia iônica. 3. Dionex ICS-90. 4. Vantagens. 5. Desvantagens.

Leia mais

Lista de Química II 1 º Bimestre Prof. Cotrim

Lista de Química II 1 º Bimestre Prof. Cotrim Lista de Química II 1 º Bimestre Prof. Cotrim Nome: Nº 2ª Série / Turma: Data: 10/02/2017 Conteúdo: Aulas 1, 2 e 3 Data de entrega: 22/02/2017 -> Valendo até 0,3 na CD1 do SETOR A. (Entregar esta lista

Leia mais

Propriedades Físicas e Químicas dos Compostos Orgânicos

Propriedades Físicas e Químicas dos Compostos Orgânicos Aumenta Propriedades das Moléculas Orgânicas Propriedades Físicas e Químicas dos Compostos Orgânicos A partir das ligações químicas que unem os átomos de suas moléculas, e das forças que agem entre elas

Leia mais

Capítulo 12. Tipos de Soluções. Unidades de Concentração Efeito da Temperatura na Solubilidade Efeito da Pressão na Solubilidade de Gases

Capítulo 12. Tipos de Soluções. Unidades de Concentração Efeito da Temperatura na Solubilidade Efeito da Pressão na Solubilidade de Gases Capítulo 12 Propriedades Físicas das Soluções Tipos de Soluções Perspectiva Molecular do Processo de Dissolução Unidades de Concentração Efeito da Temperatura na Solubilidade Efeito da Pressão na Solubilidade

Leia mais

Departamento de Física e Química Química Básica Rodrigo Vieira Rodrigues. Constante produto solubilidade

Departamento de Física e Química Química Básica Rodrigo Vieira Rodrigues. Constante produto solubilidade Departamento de Física e Química Química Básica Rodrigo Vieira Rodrigues Constante produto solubilidade Equilíbrio de Solubilidade Considerando uma solução saturada de cloreto de prata, AgCl. Se continuarmos

Leia mais

AULA 10 EQUILÍBRIO DE SOLUBILIDADE

AULA 10 EQUILÍBRIO DE SOLUBILIDADE Fundamentos de Química Analítica (009) AULA 10 EQUILÍBRIO DE SOLUBILIDADE OBJETIVOS Definir solubilidade do soluto. Definir solução saturada, não saturada e supersaturada. Conhecer as regras de solubilidade.

Leia mais

QUÍMICA PRIMEIRA ETAPA

QUÍMICA PRIMEIRA ETAPA QUÍMICA PRIMEIRA ETAPA - 1999 QUESTÃO 46 Um limão foi espremido num copo contendo água e as sementes ficaram no fundo do recipiente. A seguir, foi adicionado ao sistema um pouco de açúcar, que se dissolveu

Leia mais

DATA: Nº de ordem GRAU: PROVA: TURMA MATRÍCULA: Estudo Independente

DATA: Nº de ordem GRAU: PROVA: TURMA MATRÍCULA: Estudo Independente FOLHA DE QUESTÕES CURSO: ASS.: Engenharia de Produção DISCIPLINA: NOME: Química Geral DATA: Nº de ordem GRAU: PROVA: TURMA MATRÍCULA: Estudo Independente 5PRD31A 01) O grupo de átomos que é encontrado

Leia mais

Definição: As dispersões são misturas nas quais uma substância está disseminada na forma de partículas no interior de uma outra substância.

Definição: As dispersões são misturas nas quais uma substância está disseminada na forma de partículas no interior de uma outra substância. Definição: As dispersões são misturas nas quais uma substância está disseminada na forma de partículas no interior de uma outra substância. Vejamos alguns exemplos: Ao agitar a mistura, a sacarose (disperso)

Leia mais

Aula 02 (Revisão): Ligação Química e Estruturas Cristalinas

Aula 02 (Revisão): Ligação Química e Estruturas Cristalinas Aula 02 (Revisão): Ligação Química e Estruturas Cristalinas Prof. Dr. André Luiz Molisani Curso de Engenharia de Materiais e-mail: andre.molisani@fsa.br 2017 1 MATERIAL RECOMENDADO PARA ESTUDO: Capítulo

Leia mais

Profº André Montillo

Profº André Montillo Profº André Montillo www.montillo.com.br Definição: É uma Mistura Homogênia de 2 ou mais substâncias. Na Solução não ocorre uma reação química, porque não há formação de novas substâncias e não há alterações

Leia mais

Química Fascículo 02 Elisabeth Pontes Araújo Elizabeth Loureiro Zink José Ricardo Lemes de Almeida

Química Fascículo 02 Elisabeth Pontes Araújo Elizabeth Loureiro Zink José Ricardo Lemes de Almeida Química Fascículo 02 Elisabeth Pontes Araújo Elizabeth Loureiro Zink José Ricardo Lemes de Almeida Índice Ligação Covalente...1 Ligação Iônica...3 Teoria de Lewis...5 Ligações Intermoleculares...6 Exercícios...7

Leia mais

2º ano do Ensino Médio Profª Luiza Martins

2º ano do Ensino Médio Profª Luiza Martins 2º ano do Ensino Médio Profª Luiza Martins Dispersão coloidal Ganache: é uma emulsão estável de gordura em água. A gordura vêm do creme de leite e do chocolate e a água do creme de leite. Bolo: A massa

Leia mais

PROCESSOS DE SEPARAÇÃO. Jeosafá Lima

PROCESSOS DE SEPARAÇÃO. Jeosafá Lima PROCESSOS DE SEPARAÇÃO Jeosafá Lima Misturas homogêneas e heterogêneas Uma mistura é constituída por duas ou mais substâncias, sejam elas simples ou compostas. https://www.youtube.com/watch?v=6jcxdhovkcm

Leia mais

Introdução ao Estudo das Dispersões RODRIGO BANDEIRA

Introdução ao Estudo das Dispersões RODRIGO BANDEIRA Introdução ao Estudo das Dispersões RODRIGO BANDEIRA Dispersões Dispersões Dispersões são sistemas nos quais uma substância está disseminada, sob a forma de pequenas partículas, em uma segunda substância.

Leia mais

Reações em Soluções Aquosas

Reações em Soluções Aquosas Reações em Soluções Aquosas Classificação Reações sem transferência de elétrons: Reações de precipitação; Reações de neutralização. Reações com transferência de elétrons: Reações de oxirredução. Reações

Leia mais

Aula: 03 Temática: Componentes Inorgânicos das Células Parte I

Aula: 03 Temática: Componentes Inorgânicos das Células Parte I Aula: 03 Temática: Componentes Inorgânicos das Células Parte I As substâncias inorgânicas existem na natureza, independentemente dos seres vivos, mas algumas delas podem ser encontradas nas células. Acompanhe!

Leia mais

FCAV/ UNESP. Assunto: Equilíbrio Químico e Auto-ionização da Água. Docente: Prof a. Dr a. Luciana M. Saran

FCAV/ UNESP. Assunto: Equilíbrio Químico e Auto-ionização da Água. Docente: Prof a. Dr a. Luciana M. Saran FCAV/ UNESP Assunto: Equilíbrio Químico e Auto-ionização da Água Docente: Prof a. Dr a. Luciana M. Saran 1 1. Introdução Existem dois tipos de reações: a) aquelas em que, após determinado tempo, pelo menos

Leia mais

LCE0182 Química Analítica Quantitativa. Informações Gerais. Wanessa Melchert Mattos.

LCE0182 Química Analítica Quantitativa. Informações Gerais. Wanessa Melchert Mattos. LCE0182 Química Analítica Quantitativa Informações Gerais Wanessa Melchert Mattos wanemelc@usp.br Aprovação Para que o aluno possa ser aprovado exige-se média mínima de 5,0 em notas e 70% de frequência

Leia mais

Dependendo do diâmetro (Ø) das partículas que constituem o disperso, as dispersões podem ser:

Dependendo do diâmetro (Ø) das partículas que constituem o disperso, as dispersões podem ser: Soluções Químicas A mistura de dois ou mais materiais podem ser uma perfeita dissolução denominada mistura homogênea ou uma separação total das partes constituintes do sistema a qual chamamos mistura heterogênea.

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE QUÍMICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA PROVA DE SELEÇÃO/2011 DO CURSO DE MESTRADO

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE QUÍMICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA PROVA DE SELEÇÃO/2011 DO CURSO DE MESTRADO UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE QUÍMICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA PROVA DE SELEÇÃO/2011 DO CURSO DE MESTRADO 08/11/2010 PROVA ESCRITA Assinatura do candidato: Área de concentração:

Leia mais

Concentração analítica de soluções

Concentração analítica de soluções LCE-108 Química Inorgânica e Analítica Concentração analítica de soluções Wanessa Melchert Mattos Concentração de soluções: Molaridade Definida como a quantia de soluto por litro de solução Concentração

Leia mais

Departamento de Química Inorgânica IQ / UFRJ IQG 128 / IQG ELETRÓLISE

Departamento de Química Inorgânica IQ / UFRJ IQG 128 / IQG ELETRÓLISE 10. ELETRÓLISE I. INTRODUÇÃO Como já mencionado na aula prática de reações de oxirredução, a eletricidade também pode ser usada para realizarmos reações de transferência de elétrons não espontâneas. Por

Leia mais

SABÕES E DETERGENTES. Laboratório de Química dos Elementos QUI Figura 1: Representação esquemática de um tensoativo

SABÕES E DETERGENTES. Laboratório de Química dos Elementos QUI Figura 1: Representação esquemática de um tensoativo SABÕES E DETERGENTES Os sabões e os detergentes são constituídos de compostos orgânicos com grupamentos polares (carboxílicos - sabões, sulfônicos - detergentes e etc.) e apolares (hidrocarbonetos) na

Leia mais

Processo de Seleção e Admissão aos Cursos de Mestrado e de Doutorado para o Semestre Edital n 001/PPGQMC/2015

Processo de Seleção e Admissão aos Cursos de Mestrado e de Doutorado para o Semestre Edital n 001/PPGQMC/2015 Processo de Seleção e Admissão aos Cursos de Mestrado e de Doutorado para o Semestre 2015-2 Edital n 001/PPGQMC/2015 EXAME DE SELEÇÃO PARA O MESTRADO Primeira Etapa: Provas de Química Analítica e de Físico-Química

Leia mais

Grupo 1: Metais Alcalinos

Grupo 1: Metais Alcalinos Cor dos compostos de metais alcalinos A cor surge porque a energia absorvida ou emitida nas transições eletrônicas corresponde aos comprimentos de onda da luz na região do vísível. Todos os íons dos metais

Leia mais

Estrutura Molecular, Ligações Químicas e Propriedades dos Compostos Orgânicos

Estrutura Molecular, Ligações Químicas e Propriedades dos Compostos Orgânicos Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar Profa. Roberlucia A. Candeia Disciplina: Química Orgânica Estrutura Molecular, Ligações Químicas e Propriedades dos

Leia mais

, para vários sais, assinale a opção correta. CrO 4. (aq) em concentrações iguais, haverá precipitação, em primeiro lugar, do sal PbSO 4

, para vários sais, assinale a opção correta. CrO 4. (aq) em concentrações iguais, haverá precipitação, em primeiro lugar, do sal PbSO 4 Resolução das atividades complementares 3 Química Q47 Coeficiente de solubilidade p. 72 1 (UFV-MG) Com base na tabela, na qual são apresentados os valores das constantes de produto de solubilidade,, para

Leia mais

Aula EQUILÍBRIO DE SAIS POUCO SOLÚVEIS

Aula EQUILÍBRIO DE SAIS POUCO SOLÚVEIS EQUILÍBRIO DE SAIS POUCO SOLÚVEIS Aula 6 METAS Apresentar a definição de solubilidade e produto de solubilidade; apresentar os fatores que afetam a solubilidade de um sal; apresentar as interações ácido-base

Leia mais

Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais 1º semestre de Informações e instruções para a resolução da prova

Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais 1º semestre de Informações e instruções para a resolução da prova Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais 1º semestre de 2013 Informações e instruções para a resolução da prova 1. A prova deve ser realizada sem consulta; 2. A duração da prova é

Leia mais

FMJ MEDICINA FACULDADE DE MEDICINA DE JUNDIAÍ

FMJ MEDICINA FACULDADE DE MEDICINA DE JUNDIAÍ FMJ 03 - MEDICINA FACULDADE DE MEDICINA DE JUNDIAÍ 09. O hidróxido de alumínio e o bicarbonato de sódio (hidrogenocarbonato de sódio) são dois compostos que podem ser utilizados como antiácidos estomacais.

Leia mais

PRÁTICA: CARACTERIZAÇÃO DE PROTEÍNAS

PRÁTICA: CARACTERIZAÇÃO DE PROTEÍNAS CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DISCIPLINA BIOQUÍMICA Profas. Roziana Jordão e Alexandra Salgueiro PRÁTICA: CARACTERIZAÇÃO DE PROTEÍNAS I Objetivos Caracterizar a presença de proteínas; Verificar experimentalmente

Leia mais

Soluções. Prof a. Jennifer

Soluções. Prof a. Jennifer Soluções Prof a. Jennifer Conceito Qualitativo Uma solução é formada por dois componentes, denominados dispersante (ou solvente) e o componente disperso (ou soluto). Sólidos em líquidos Líquidos em líquidos

Leia mais

Gabarito Modalidade A. Objetivas. Discursivas

Gabarito Modalidade A. Objetivas. Discursivas Gabarito Modalidade A Objetivas 1. C 6. B 11. B 2. C 7. A 12. D 3. D 8. C 13. E 4. E 9. E 14. A 5. E 10. B 15. E Discursivas 1. a) -> saber que a estrutura de lewis diz respeito somente aos elétrons, não

Leia mais

Ligações Químicas - I

Ligações Químicas - I Ligações Químicas - I Orbitais atômicos e números quânticos A tabela periódica; propriedades Ligações químicas A ligação iônica Ligação covalente Orbitais moleculares (LCAO) Hibridização Geometrias moleculares

Leia mais

PROPRIEDADES DE ÍONS EM SOLUÇÃO

PROPRIEDADES DE ÍONS EM SOLUÇÃO PROPRIEDADES DE ÍONS EM SOLUÇÃO Prof. Harley P. Martins filho Propriedades termodinâmicas de substâncias em solução I. Entalpias de formação de substâncias em solução Formação de solução de 1 mol de NaCl

Leia mais

Ligações Químicas. No hidrônio, quantos pares de elétrons pertencem, no total, tanto ao hidrogênio quanto ao oxigênio? a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 6

Ligações Químicas. No hidrônio, quantos pares de elétrons pertencem, no total, tanto ao hidrogênio quanto ao oxigênio? a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 6 Aluno(a): Prof.: Éderson Ligações Químicas Questão 1) Abaixo temos as fórmulas de Lewis para átomos de cinco elementos químicos. Fórmulas eletrônicas de Lewis para alguns elementos Podemos afirmar que

Leia mais

Bioquímica: Componentes orgânicos e inorgânicos necessários à vida. Leandro Pereira Canuto

Bioquímica: Componentes orgânicos e inorgânicos necessários à vida. Leandro Pereira Canuto Bioquímica: orgânicos e inorgânicos necessários à vida Leandro Pereira Canuto Toda matéria viva: C H O N P S inorgânicos orgânicos Água Sais Minerais inorgânicos orgânicos Carboidratos Proteínas Lipídios

Leia mais

Apostila de Química 21 Soluções

Apostila de Química 21 Soluções Apostila de Química 21 Soluções 1.0 Definições Suspensões: Partículas muito grandes (maiores que 1000 nm). Opacas. Sedimentam-se rapidamente. Separáveis por filtro. Colóides: Partículas grandes (entre

Leia mais