O ENIGMA DE CAPITU EM DOM CASMURRO POR MEIO DO RITMO EDITORIAL

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1 O ENIGMA DE CAPITU EM DOM CASMURRO POR MEIO DO RITMO 1 EDITORIAL 2 Letícia de Oliveira Emerim 3 Davi Frederico do Amaral Denardi Resumo: A obra de Machado de Assis, Dom Casmurro, levanta diversas discussões em torno de um enigma de traição e a narrativa é de grande importância para a literatura nacional. O design gráfico, por meio do design editorial ao utilizar o conceito de ritmo editorial, pode apresentar à obra de uma forma interessante. O objetivo deste estudo é realizar uma proposta gráfica de diagramação da obra a fim de evidenciar o enigma de Capitu. Para que ocorra essa diagramação, foi feita uma análise da obra e um estudo sobre ritmo editorial, aliado à metodologia de criação de produtos industriais do autor Löbach. Palavras-chave: Dom Casmurro. Enigma de Capitu. Design editorial. Design gráfico. Ritmo editorial. Introdução Os livros clássicos são aqueles que, segundo Lourenço (ANO), não perdem o seu valor com o tempo e influenciam outros autores sobre temas de escrita e estilo. No Brasil, são considerados obras desta categoria segundo a 4 revista Bula, entre muitos outros, A Pedra do Reino de Ariano Suassuna (1971); A Paixão Segundo GH de Clarice Lispector (1964); Dom Casmurro de Machado de Assis (1899), sendo este último o objeto de estudo desta pesquisa. Existem livros que são clássicos e que são publicações antigas, como é o caso de Dom Casmurro, que é uma história importante dentro da vasta literatura brasileira. Publicado em 1899 exibindo um enigma que deve ser decifrado pelo leitor, a obra é de tamanha importância que ainda é estudada nas universidades do Brasil e é comum esta obra ser utilizada em vestibulares do 1 Artigo apresentado ao Curso de Graduação em Design Gráfico da Faculdade SATC, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Design Gráfico. 2 Graduando em Design Gráfico pela Faculdade SATC. leticiaoemerim@gmail.com 3 Mestre em Design e Professor nos cursos Design Gráfico, Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Faculdade SATC. denardi.davi@satc.edu.br 4 NETO, Miguel Sanches. Os 10 romances mais importantes da literatura brasileira. Acessado em 03/04/18. [

2 2 país; como exemplo, foi cobrado na redação do vestibular da Universidade do 5 Estado do Rio de Janeiro em Machado de Assis, inspirado por William Shakespeare em sua obra Otelo que foi publicado em 1622, elaborou um romance carioca dos personagens Bento Santiago - personagem apelidado de Bentinho ou Dom Casmurro - e Capitu. Neste livro, é relatado um romance do seu princípio ao fim e há uma suspeita de adultério. O livro apresenta os fatores que levam o narrador/personagem Bento até a sua acusação e o que se discute é o conceito 6 de verdade [...] a forma como a humanidade constrói seus valores e sua moral. É importante salientar que este romance clássico, pode contribuir para estudos na área de design gráfico, através design editorial, pois levanta aspectos interessantes dentro do seu contexto, que podem tornar-se ainda mais atrativos para os leitores por meio do design editorial. Este projeto de design gráfico é voltado para uma das suas áreas, o de design editorial, e tem por objetivo geral fazer uma proposta gráfica para a obra Dom Casmurro, com foco no ritmo editorial, que propõe uma diagramação do livro, considerando a relação visual entre todas as páginas de uma publicação, contribuindo para que o 2009). leitor sinta-se instigado a continuar com a leitura (ALI, O objetivo específico da pesquisa é elaborar uma proposta gráfica para a obra Dom Casmurro, utilizando elementos do texto de Machado de Assis que podem colaborar a evidenciar o enigma de Capitu. O enigma são os argumentos presentes na obra que o personagem narrador cita para acusar a esposa e o melhor amigo de adultério, que não é comprovado de fato; por isso o enigma de Capitu. 5 FERNANDES, Bruna. Dom Casmurro na UERJ. Acessado em 22/05/2018. [ 6 Conforme afirma Marcílio em seu resumo sobre a obra machadiana para o portal de educação da globo. Dom Casmurro. Acessado em 24/02/18. [

3 3 1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Nesta seção, será apresentado um breve resumo da obra Dom Casmurro com o objetivo de identificar as principais características da narrativa que constroem o enigma da traição. Os principais autores Moriconi (2008), Carvalho (2011), Caldwell (2001), bem como conceituar o ritmo editorial por meio dos autores Ali (2009), Raposo (2015), e Hoeltz (2001) a fim de esclarecer as características e o seu uso no design editorial. 1.1 O enigma de Capitu em Dom Casmurro de Machado de Assis Joaquim Maria Machado de Assis foi um escritor, jornalista, contista, dramaturgo e poeta brasileiro, nasceu no ano de 1839, no Rio de Janeiro. É um dos autores nacionais de grande influência na literatura, com as suas obras estudadas em diversas universidades. O autor participou dos movimentos literários romantismo, realismo e naturalismo e entre as suas obras, destacam-se Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881) e Dom Casmurro (1899). O livro Dom Casmurro foi publicado em 1899, contando a história do personagem Bento Santiago, que decidiu narrar sua vida desde a infância até a idade adulta, em especial a construção do seu relacionamento com Capitu, a suposta traição da esposa com o melhor amigo e as justificativas para a acusação de adultério. A obra pertence à escola literária Realismo e é uma das obras que exemplifica o movimento no Brasil (PEREIRA, 2003). A obra é inspirada em Otelo de Shakespeare, e os personagens do drama inglês estão dentro do romance brasileiro, conforme explica Caldwell (2001, p. 21) é ele mesmo quem revela que se trata da história de Otelo, mas com uma certa diferença, e muito importante: sua Desdêmona é culpada. Machado trabalha com a ideia central de Otelo, o ciúme, e trabalha os personagens de Shakespeare de maneira inteligente. Bento Santiago apresenta os eventos de sua vida sob o seu ponto de vista, desde o princípio do seu grande e único amor, até o momento em que se afoga nos olhos de ressaca 7 de Capitu, colocando - por fim - o leitor como 7 Ressaca, dentro na narrativa do livro, vem de mar revolto, conforme explica Moriconi (2008) em seu artigo.

4 4 testemunha do suposto adultério, para que este absolva ou condene a moça, baseando-se em seu comportamento e fala. Durante o romance, o autor Machado de Assis descreve situações nas quais a dúvida se torna o elemento essencial da obra; não é evidente o adultério, apenas a suspeita dele, que em nenhum momento da narrativa comprova-se e, boa parte das suspeitas, são motivadas por crises alucinadas de ciúmes (MORICONI, 2008). A partir disto, a construção da obra acontece de tal maneira que a dúvida da traição se torna o protagonista. Casmurro busca atar as duas pontas da sua vida procurando na Capitolina-menina as evidências de que os seus olhos de ressaca como assim os descreve iriam arruiná-lo na vida adulta, não permitindo-o seguir em paz, ao ponto de escrever as suas memórias para comprovar para si mesmo e para os outros os seus hábitos calados e reclusos. Porém, na construção do romance, Machado não deixa claras as intenções dos seus personagens, fazendo com que o leitor se perca na tentativa de desvendar o enigma de Capitu através do olhar enciumado de Bento Santiago, também conhecido como Dom Casmurro (CARVALHO, 2011). Conforme explica Caldwell (2001, p. 20) sem demora ele aparenta ser um homem sutil e, além de tudo, um advogado, cujas palavras convém ao leitor pensar cuidadosamente. Portanto, Dom Casmurro é uma obra na qual a resposta e a conclusão final partem do leitor e não do autor. Não é possível comprovar o adultério, porém, tão pouco é comprovada a inocência de Capitu. Ao mesmo tempo em que as desconfianças que Bento sentia em relação ao relacionamento de Escobar e Capitu, existe o vazio interior do personagem, as memórias tão doloridas de suas crises de ciúmes e a evidente dor da perda de Capitu, que morreu na Europa. Tentar desvendar o enigma de Capitu é tentar desvendar o enigma de Casmurro (CARVALHO, 2011). Sendo assim, com um narrador não confiável, uma vez que este personagem só apresenta a sua história quando Escobar e Capitu já estão mortos e não tem como se defenderem das acusações de Bento, como também o fato de que os leitores não têm como saber quais são os pontos de vista de Capitu, ou o que ela tem a dizer sobre o seu filho, Ezequiel, ser fruto de um adultério ou não. Fica nas mãos do leitor absolver ou condenar Capitolina. Mesmo que o leitor tome

5 5 um partido neste inquérito, quem poderá dizer que conheceu a moça, uma vez que a Capitu é uma projeção de Casmurro, que pode ou não ter apresentado ao público sua história tal como ela é ou ter omitido fatos em seu favor. O interessante desta obra é que enquanto Bento faz um recorte das suas memórias e apresenta a sua vida, os leitores acabam por julgar Casmurro e toda a sua trajetória, e não necessariamente Capitolina (MORICONI, 2008). O amigo do casal Escobar, a outra parte da acusação de traição morre afogado no mar, começam os desentendimentos entre Bentinho e Capitu. A desconfiança se dá a partir do velório, quando Capitu observa o morto dentro do caixão, e deita os olhos de ressaca. Neste instante, ocorre um insight na cabeça de Bentinho e ele desconfia, cismando que Escobar e Capitu tiveram um caso (MORICONI, 2008). O menino, Ezequiel (suposto fruto da traição de Capitu) tinha a mania de imitar os outros: imita José Dias, imita tio Cosme; mas quando Ezequiel imita Escobar, Bentinho vê o amigo no menino por inteiro. E conforme a criança cresce, a sua presença não faz mais nada pelo casal, a não ser separá-los. Ezequiel é para Bentinho a carta anônima que comprova a traição do amigo com a esposa (MORICONI, 2008). Bento e Capitu decidem separar-se, e ela se muda para a Suíça com o filho Ezequiel. Com a morte de Capitu, Ezequiel volta para o Brasil; não mais um garoto, mas um homem feito para morar com o pai. E ao reencontrar com o garoto, Casmurro o descreve (1899, p. 137): Era o próprio, o exato, o verdadeiro Escobar. Era meu comborço; era filho de seu pai. A palavra casmurro não é atrelada à toa a imagem de Bento Santiago. Conforme explica Caldwell (2001, p. 97), Bento quer exorcizar alguns fantasmas. Ele apostrofa com uma citação do Fausto: Aí vindes outra vez, inquietas sombras? Por que evocar essas sombras? Para trazer de volta sua juventude. O escopo de Santiago é revisitar o passado e contá-la sabendo que nenhum dos acusados poderia defender-se das acusações. São perceptíveis os vários elementos que sustentam o enigma de Capitu que foram inseridos dentro da narração de Dom Casmurro. Tratar-se de um livro publicado há mais de um século, é natural que a cultura da linguagem,

6 6 enquanto senso comum da sociedade, tenha se modificado com a passagem do tempo, e os leitores deste século sentem um pouco de dificuldade de mergulhar dentro da narrativa. Por tanto, o design editorial pode auxiliar na imersão do conteúdo da obra, para que o tema fique mais explícito e a discussão ao redor deste enigma ocorra com clareza, uma vez que esta é uma obra de grande importância para a literatura nacional. Dentro dos termos propostos, o design gráfico pode auxiliar na construção de uma diagramação interessante por meio do ritmo editorial. O objetivo geral deste trabalho é apresentar uma proposta de diagramação da obra Dom Casmurro, utilizando o conceito de ritmo editorial. E o objetivo específico deste trabalho é analisar os capítulos que levantam este enigma retirando elementos do texto de Machado que podem colaborar com a programação visual desta editorial. 1.2 Ritmo Editorial e Ilustrações O design gráfico é um campo criativo e não uma ciência exata. Tem uma postura interdisciplinar e busca em outras áreas referências e conteúdos que possam vir a ser úteis para o desenvolvimento de seus projetos, apresentando uma solução interessante para o usuário final daquela proposta (NOBLE; BESTLEY, 2013). Dentro da área de design gráfico, existe o design editorial, que trata da elaboração de projetos editoriais de livros e revistas, sendo algumas de suas preocupações leiturabilidade e legibilidade, tradução intersemiótica do conteúdo verbal para o não-verbal, layout de páginas bem estruturadas para manter um padrão de diagramação reconhecível entre várias edições, entre outros conceitos, incluindo o ritmo editorial. Em termos gráficos, o designer editorial, profissional responsável pela 8 elaboração da diagramação, pode abrir mão de diversos elementos, como grid, tipografia, cores, imagens e ilustrações e o ritmo editorial. 8 Grid segundo Raposo (2015) é o elemento que estrutura a página e dá a base gráfica, o formato da publicação, classificando as informações como título, subtítulo, legendas e numeração de páginas.

7 7 Por ritmo editorial se entende planejamento de uma composição visual de um projeto gráfico editorial, que elabora a publicação desde a primeira até a última página, que proporciona para o seu leitor um fluxo de leitura considerando a relação de texto e imagens, entre outros elementos que compõe um editorial. Deve ser montado um espelho do projeto, um documento que comunica o ritmo e o andamento da publicação e pode ser comparado à sequência de um filme, em que se amplia o olhar para o projeto como um todo e vê em que momentos as imagens devem ser inseridas, de que forma começar um novo capítulo e o movimento que o olhar fará entre uma página e outra (ALI, 2009). Figura 1: Exemplo de espelho editorial. Fonte: Imagem retirada da internet. Apesar de uma publicação ser estática, a movimentação que os olhos fazem entre uma página e outra influenciam no tipo de leiturabilidade e legibilidade que o gráfico proporcionará. Leiturabilidade e legibilidade são conceitos ligados a este movimento dos olhos, onde o primeiro refere-se a facilidade que a tipografia proporciona para que os olhos percorrem a linha e o segundo refere-se ao quão distinguível uma letra é da outra. (ARTUR, 2011). O contexto visual pode influenciar o leitor a seguir com a leitura, como se fosse uma sequência de eventos ou vários frames de um filme. O layout de uma página,

8 8 quando se repete várias vezes ao longo de um projeto, é como uma mesma nota soando no mesmo ritmo e repetidas vezes; uma mesma estrutura em um projeto gráfico se repete visualmente, não estimula o leitor a seguir com a leitura que é influenciada pela memória daquilo que acabaram de ver, assim como pela curiosidade sobre o que vem em seguida. (WHITE, 2006, p. 29). O que determina o ritmo de uma editoração, além da ordem cultural de leitura (da esquerda para a direita, da direita para a esquerda) é estabelecer surpresas ao longo da leitura, como o uso de tipografias variadas dentro do grid do texto, sempre alinhado ao contexto da obra. Um texto com letras miúdas e parágrafos extensos pode fazer com que o leitor se canse, pois o esforço ocular exaustivo faz com que o desinteresse pela leitura surja. Para que o livro consiga uma boa imersão, faz-se necessário que o leitor tenha o mínimo de esforço na atividade, onde a velocidade dos olhos correndo pela linha é condicionada pela extensão das palavras, das linhas; do conjunto gráfico que elas compõem, o tamanho do retângulo que estas formam, etc. (ARAÚJO, 2008). A padronização gráfica conta com alguns elementos que são essenciais para a identidade visual do impresso, a forma que um papel com tinta se apresenta para o seu público, como por exemplo, a quantidade de tinta que ocupará o papel formando uma mancha gráfica, os grids que limitam e alinham o corpo do texto, que elementos ornamentam a página (como ilustrações, notas de rodapé, numeração de páginas, etc) e como eles estarão dispostos em relação ao texto, influenciam na maneira na qual o leitor interage com o impresso, quando até as áreas em branco fazem parte desta interatividade, uma vez que o impresso é primeiro visto e depois lido. Neste caso, o uso do branco é importante para que o leitor não se sinta sufocado com muitas informações dentro da página. Hoeltz (2001, p. 7) explica que: O branco faz parte da página e normalmente é utilizado como recurso estético. A valorização do branco da página representa o espaço de circulação das ideias do leitor e os fluxos, os caminhos deixados pelo designer. O branco proporcionado compensa a perda de espaço pela beleza e leveza da página.

9 9 Primeiro, se nota as imagens, as cores, se há muito texto em uma única página ou não, para depois partir para a leitura verbal (HOELTZ, 2001). Um ponto importante para o desenvolvimento da diagramação de um projeto gráfico editorial são as imagens, pois estas ajudam a transmitir uma ideia, uma cena, um contexto e são compreendidas mais rapidamente do que o próprio texto, mesmo que este seja escrito na língua nativa do leitor (HASLAM, 2007). Uma publicação que trabalha com ilustração, por exemplo, proporcionará ao seu público uma mensagem forte sem o uso de palavras. Essa colabora com a compreensão do texto antes mesmo de este ser lido e as ilustrações, permitem que os leitores identifiquem, entre vários outros temas: constelações, planetas, mobiliários antigos, animais, borboletas, etc. (HASLAM, 2007, p. 111). Figura 2: Exemplo de ilustrações em um livro. Fonte: Imagem retirada da internet. A ilustração é uma forma de demonstrar eventos, cenários, fatos ou processos que não são visíveis para o público (FUENTES, 2006). Em livros de ficção, nos quais os acontecimentos não são históricos ou reais, é comum o uso de imagens para mostrar ao leitor as situações dos personagens da história. Contudo, uma ilustração deve ocupar uma área gráfica que seja lógica,

10 10 harmônica; deve aparecer com um propósito claro dentro de um livro, não apenas como um apelo estético (HURLBURT, 2002). É bastante comum dentro do mercado editorial, que o designer ou diretor de arte recorra a um ilustrador, e não a um fotógrafo, para mostrar sob sua ótica e o seu traço, com o propósito de colaborar com um determinado texto ou publicação. (FUENTES, 2006). Com as imagens, um projeto editorial fica mais interessante visualmente, pois estimula a emoção das pessoas por meio das ilustrações. (RAPOSO, 2015). O texto alinhado com a imagem transmite sensações além daquelas descritas e fazem com que o leitor se aprofunde na história, perceba detalhes que passaram despercebidos ao longo do texto e, se for o caso, dê um rosto e um corpo que acompanharão a imaginação do leitor ao longo do texto. É importante considerar também o tempo em que as ilustrações aparecem durante a diagramação do livro, uma vez que a imagem tem um impacto visual grande, e que não se tem esforço visual para ler um desenho. Pode ser utilizada para transmitir uma emoção, levando em consideração o contexto em que se está inserida. E isto está ligado à ideia de padrão dos elementos visuais utilizados, que devem ser alinhados a ideia central da publicação; isto é, as ilustrações devem acompanhar o texto de maneira que influencie o leitor a seguir com a leitura (RAPOSO, 2015). A união entre a ilustração e o projeto gráfico deve ocorrer como quebra-cabeças, em que uma peça se encaixa à outra. Tamanha é a importância deste encaixe que esta união pode trazer para o editorial a oportunidade de uma comunicação não-verbal que funciona como ilusão, com credibilidade. Ou seja, o texto alinhado ao gráfico de maneira em que o público perceba ambas e a estética seja harmoniosa. Para que a ilustração se adeque bem ao projeto, é importante considerar o momento em que esta aparece dentro da diagramação, de forma que não quebre o ritmo editorial apenas colabore com o fluxo de informações dentro da publicação (FUENTES, 2007). Uma publicação original não precisa ser diferente ou fora de um padrão editorial dentro do mercado. Para uma publicação ser considerada boa,

11 11 ela deve atender a algumas características: ser provocante, atual, fascinante, esclarecedora, intrigante, entre outros adjetivos (WHITE, 2006). Também é importante considerar que a estrutura das páginas deve ser construída de modo que se alinhem de forma harmoniosa em todos os seus elementos, para que a experiência do leitor não seja prejudicada. A diagramação tem um papel de cuidar que a leitura não seja uma atividade cansativa, mas sim algo prazeroso e que indique ao público que está avançando na leitura, espaçando bem os seus textos em uma estrutura visual que mostre para o leitor o que ainda há para ler. (HOELTZ, 2001). Toda a estrutura gráfica do impresso deve colaborar para que o ritmo de leitura flua com leveza fazendo com que a atenção do usuário fixe-se naquele universo literário e o desejo de ler só mais um capítulo seja constante. Este desejo deve ser estimulado pelo texto e reforçado pelo gráfico. Mesmo que o leitor sinta que está avançando na leitura, o impresso deve dar pistas de que as páginas não lidas contêm informações muito mais interessantes do que as que ele já leu. Com base nas informações apresentadas acima, é importante notar que o ritmo editorial pode proporcionar uma experiência de leitura agradável para uma obra como Dom Casmurro, uma vez que a narrativa dispõe de vários 9 elementos textuais que podem ser traduzidos de forma abrangente através do design gráfico, como o uso de ilustrações, a diagramação dos grids dentro das páginas de uma forma que não sufoque o leitor com manchas gráficas muito pesadas, e a variação dos grids dentro de um livro, dando movimento aos olhos ao longo de toda a leitura, fazendo com que o público sinta que está avançando. Para que este projeto tenha um bom desenvolvimento, faz-se necessário o uso de uma metodologia para estabelecer, de uma forma prática, quais são os passos que precisam ser seguidos para a construção da proposta de design editorial para a obra de Dom Casmurro. A seguir serão descritos os procedimentos metodológicos que guiaram o desenvolvimento do projeto gráfico. 9 Neste caso, a tradução refere-se ao conceito de semiótica, que trata a tradução de uma informação por outra linguagem (MACHADO, 2003, p. 163 apud. NAKAGAWA; NAKAGAWA, 2017, p. 3).

12 12 2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS O presente estudo é classificado como pesquisa aplicada, em sua natureza; pesquisa qualitativa, em sua forma de abordagem do problema; pesquisa exploratória, do ponto de vista com os seus objetivos; pesquisa bibliográfica, do ponto de vista dos procedimentos técnicos. (SILVA; MENEZES, 2001). O projeto gráfico foi desenvolvido por meio da metodologia proposta por Löbach (2001), criada para elaborar produtos industriais. Esta metodologia foi aplicada ao projeto pois é uma metodologia bastante útil no campo do design gráfico. A estrutura conta com quatro fases, que são nomeadas: análise do problema; geração de alternativas; avaliação de alternativas e resolução do problema. Cada uma das etapas levanta e discute pontos importantes para a elaboração da peça. Como um projeto editorial de livro é considerado um produto, a escolha desta metodologia ajuda a estabelecer melhor para qual solução chegar. 2.1 Fase 1: Análise do problema. Löbach (2001) afirma que é necessário ter pleno conhecimento do tema abordado, coletando informações referentes a ele sem fazer o uso de censura, sem deixar de lado nenhum dado relacionado ao problema. Com as informações levantadas, faz-se uma análise do relatório elencando o que é importante dentro do desenvolvimento do projeto. É neste momento em que começa a filtrar quais dados podem ser relevantes dentro do problema estabelecido, como por exemplo o consumidor final, que tipo de material será utilizado para o desenvolvimento do produto, onde este produto será fabricado e onde este produto será distribuído. No último ponto, constrói-se por fim a definição do problema e definição das metas a serem cumpridas (LÖBACH, 2001).

13 13 O objetivo desta pesquisa é desenvolver uma proposta de diagramação fazendo uso do conceito de ritmo editorial a partir da análise da narrativa. Portanto, os aspectos que alimentam a questão central do livro foram apresentados no item 1.1 O enigma de Capitu em Dom Casmurro de Machado de Assis nesta pesquisa. Foram apresentados os elementos do texto que sustentam possibilidades de defesa de ambos os personagens centrais que contemplam a dúvida do adultério. O estudo de Helen Caldwell (2001), O Otelo Brasileiro de Machado de Assis, que foi utilizado na fundamentação teórica, será o norte do projeto, para levantar informações importantes dentro da narrativa e assim propor elementos da revisão do ritmo. No estudo, Caldwell analisa a história de Machado, comparando com Otelo de William Shakespeare, e como a narrativa machadiana tem ligações com este drama inglês - os personagens de ambas histórias, a apresentação deles, como eles se comportam - argumentando quais são os pontos interessantes dentro da narrativa de Machado e como a referência de Shakespeare é importante para a obra. Este estudo de Caldwell é uma referência importante entre os estudos apresentados para a obra, e conforme explica Machado 10 (2002) o trabalho de Caldwell deflagrou o grande debate da literatura brasileira, virou ponto de referência incontornável dos estudos machadianos. É importante compreender o enredo para que a construção gráfica do miolo do livro tenha em suas páginas elementos que complementam o texto de forma harmônica e agradável aos olhos. Isto é, a construção do miolo do impresso tenha uma identidade visual valorosa, com ilustrações que complementam o texto e não sejam apenas um apelo estético, mas apresentados em momentos importantes dentro da narrativa do livro e ajudem o leitor a compreender a dimensão desta história. Por tanto, houve uma análise das propostas gráficas de outras edições da mesma obra, localizadas na biblioteca Sebastião Netto Campos, dentro da faculdade Satc em Criciúma/SC, por ser uma biblioteca acessível à pesquisadora. 10 MACHADO, Cassia Elek. Livro clássico de 1960 sobre "Dom Casmurro" chega agora ao Brasil Capitu ganha "advogada de defesa" californiana. Acessado em 07/07/18. [

14 14 A análise destas edições vem com um intuito de traçar um paralelo entre o ritmo editorial de edições já existentes em relação ao que poderia ser, levando em consideração que esta obra é muito importante para a literatura nacional e ainda é estudada por pesquisadores e profissionais da área de letras. Finalmente, foi realizada a análise de capítulos e da narrativa do personagem do livro Dom Casmurro, junto com o estudo de Caldwell e outros autores citados na fundamentação teórica, a fim de levantar elementos que podem ser trabalhados de uma maneira diferente dentro da construção da diagramação do texto. 2.2 Fase 2: Geração de alternativas. Segundo Löbach (2001, p. 150), o conceito de geração de alternativas é a fase da produção de ideias baseando-se nas análises realizadas. Analisando um problema, tem-se com mais clareza dentro da mente o que está inadequado dentro de um projeto gráfico. Neste ponto, também é importante permitir ao designer que ele crie sem impedimentos, sem filtros; o processo criativo não é exato e nem sempre ocorre duas vezes da mesma maneira. Há também a possibilidade de trabalhar com tentativa e erro, usar técnicas criativas para que o projeto saia do campo imaginário do designer e entre no mundo real. Nesta etapa, foram desenvolvidas propostas de espelhos editoriais levando em consideração momentos importantes dentro da narrativa de Dom Casmurro que reforçam o enigma de Capitu - para que auxilie o leitor a responder a pergunta Capitu traiu ou não traiu Bentinho?. Os espelhos editoriais são um desenho das páginas para estabelecer, a partir da análise do conteúdo, como se dará a disposição do texto em relação a página. Como por exemplo onde uma ilustração é interessante, que elemento do texto pode se transformar em um gráfico, onde se dispõe a numeração da página, que cores serão utilizadas e como tudo isso compõe o ritmo editorial, fazendo com que o livro não se torne apenas texto atrás de texto. Estes conceitos foram apresentados no item 1.2 Ritmo editorial e ilustrações deste estudo, e serão utilizados para estabelecer como será apresentada a proposta do livro.

15 15 Houve uma pesquisa de ordem gráfica para a geração de alternativas 11 utilizando a plataforma Pinterest, para ter uma referência visual de como indumentárias, mobiliário e os personagens são descritos dentro do texto. As ilustrações presentes dentro do miolo do livro devem corresponder a época em que se passa a história, e também a arte gráfica do livro, a identidade visual dele: como os elementos são apresentados, como o texto e a estética contam em paralelo a narrativa, sendo a imagem um complemento ao texto. 2.3 Fase 3: Avaliação das alternativas. Nesta fase, segundo Löbach (2001), se discute e analisa qual das soluções é a melhor dentro da proposta do projeto. No caso deste estudo, após o desenvolvimento da pesquisa de imagens de referência de diagramação de livros dos mais diversos conteúdos, foi feito um filtro onde as referências se alinhariam e resultam em uma diagramação única; ou seja, foi estabelecido qual seria a direção de arte que melhor imprimisse o conteúdo não-verbal que representasse de forma correta o conteúdo verbal do livro. Para isto, foram desenvolvidas pesquisas que direcionaram o projeto - o verbal com o não-verbal - em relação às cores, as ilustrações, a interação dos personagens nas cenas ilustradas, que elementos do texto seriam trazidos para a página para completar o texto de Machado de Assis a partir dos resultados da geração de alternativas descritas no tópico anterior. 2.4 Fase 4: Realização da solução do problema. Na última fase da metodologia do Lobach (2001), é a fase na qual é desenvolvida a solução do problema e que neste caso é a diagramação do livro por si mesma, que será apresentada a seguir. 11 A pesquisa citada pode ser acessada através do link: [

16 16 3 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Nesta fase serão apresentados os resultados das pesquisas através da metodologia do Löbach (2001) e, posteriormente, analisados e discutidos quais os resultados de pesquisa, apresentando por fim, a proposta gráfica editorial para o livro Dom Casmurro de Machado de Assis. 3.1 Fase 1: Análise do problema A construção do clássico Dom Casmurro foi inspirada na obra de Shakespeare, Otelo, e há uma influência direta na narrativa e tem referências a esta obra ao longo do enredo. Não é um segredo a influência do escritor inglês para Machado de Assis e funciona como um easter egg 12 para os leitores atentos. Otelo é um romance que termina em tragédia, motivada por uma crise severa de ciúmes. Machado coloca os personagens do autor inglês dentro dos próprios, conforme apresentado no item 1.1 desta pesquisa, em uma intertextualidade que amplia a história. 13 Dentro da obra de Shakespeare, conforme explica Morais (2018), Otelo é um homem apaixonado por Desdêmona, que acredita em uma mentira contada por Iago, que alimentava uma inveja por Otelo mas mostrava-se um amigo leal ao homem. Iago disse que a sua esposa Desdêmona o traía e então Otelo movido por ciúmes, mata sua esposa, apesar da sua inocência. Na narrativa de Machado de Assis, Bento não é só Dom Casmurro, é uma fusão de Otelo e Iago, enquanto Capitu é Desdêmona. Com isso em mente, a narrativa se constrói com momentos em que Capitu é apresentada por uma ótica apaixonada e em outros momentos ela é apresentada como oblíqua e dissimulada. E conforme afirmou Moriconi (2008), apresentado no item 1.1, Capitu é uma das personagens-mulher de papel apresentadas sob óticas masculinas dentro da literatura brasileira, que o público não conhece de verdade. 12 Easter egg é um termo utilizado na páscoa estadunidense, onde os pais escondem os ovos para os filhos, com o propósito de fazê-los procurar. Acessado em 18/05/18 [ 13 MORAIS, Erik. Shakespeare e Psicanálise Inveja e ciúme em Otelo acessado em 13/05/2018. [

17 17 E por fim, quem deve ser realmente julgado são estes homens pelos leitores de suas histórias Análise da estrutura editorial Alguns capítulos do livro norteiam de forma mais abrangente os argumentos que comprovariam a culpa ou a inocência de Capitu. Estes serão apresentados a seguir com alguns comentários da pesquisadora. Os principais tópicos são levantados e discutidos por Caldwell (2001) em seu livro sobre a obra e os outros estudos citados no item 1.1 deste artigo. Todos os capítulos foram apresentados e discutidos em uma tabela presente no anexo A deste artigo. Abaixo (Quadro 1) estão os respectivos capítulos e títulos que dentro desta proposta editorial constarão ilustrações das cenas, por serem capítulos muito relevantes para a narrativa. Quadro 1 - O enigma de Capitu. XIV (quatorze) A inscrição O título do capítulo refere-se ao que Capitolina fez no muro de sua casa com um prego: escreveu os nomes de Bento e Capitolina, e a menina ao notar que Bento lera a inscrição, fica em silêncio que denuncia o interesse dela por ele. Então, ambos descobrem-se apaixonados. XVIII (dezoito) Um plano Bentinho conta a Capitu a promessa de sua mãe de fazê-lo um padre, e a menina explode proferindo ofensas a mãe de Bentinho. Ao final do capítulo, Capitu elabora um plano para salvar Bentinho de tornar-se um padre. XXV (vinte e cinco) XXXIII (trinta e três) No Passeio Público O penteado Em um passeio, Bentinho súplica a ajuda de José Dias para livrar-se do seminário, confessando que preferia estudar direito em São Paulo ou ser cocheiro de ônibus; padre não. Com uma possível viagem à Europa a fim de acompanhar o garoto em seus estudos, José Dias promete falar com D. Glória. Neste capítulo, José Dias não planta apenas as sementes do amor em Bentinho; ele planta também a suspeita de que Capitu estaria tramando e acabaria por enganá-lo (CALDWELL, 2001, p. 25). Aqui, Capitu e Bento tem a sua primeira interação romântica após a descoberta do amor recíproco. Bento penteia os cabelos de Capitu, que está sentada em uma cadeira. Ela inclina a cabeça para trás e ambos se beijam. Logo após, a mãe de Capitu entra; Capitu faz uma cena que desvia a atenção da mãe para o que realmente estava acontecendo e

18 18 XLVIII (quarenta e oito) Juramento do poço avisa que o padre espera por Bentinho para sua aula de latim. Após fazerem as pazes, Capitu e Bentinho mudam os seus juramentos, prometendo então que um casaria com o outro. LVI (cinquenta e seis) LXV (sessenta e cinco) LXXVIII (setenta e oito) LXXXI (oitenta e um) XCIII (noventa e três) Um seminarista Aqui é apresentada a vida ao seminário e ao personagem Escobar, que veio a ser o melhor amigo e confidente de Bentinho. A dissimulação Aqui, Bentinho narra que tem se aproximado de Escobar e deseja contar a ele suas penas e esperanças. Capitu o impede. Após, na casa de Bentinho, Capitu afirma que espera que ele se ordene padre. Em um diálogo de ambos, eles afirmam: Você tem razão, Capitu, concluí eu; vamos enganar toda esta gente. Não é? disse ela com ingenuidade. (ASSIS, 1899, p. 71). Segredo por segredo Uma palavra Capítulo XCIII/Ideias aritméticas Bentinho confessa para Escobar a sua angústia: não pretendia ordenar-se padre por amar Capitu. Em troca, Escobar confessa que também não pretende tornar-se padre, e que desejava trabalhar no comércio. A melhor amiga de Capitu, Sancha, adoece e a menina vai até a casa para cuidar dela. A conselho de D. Glória, Bentinho vai até a casa visitar Sancha e Capitu. Bentinho e Escobar, ao seminário, brincam de fazer contas. Escobar se apresenta como um excelente matemático, o que explica a sua paixão pelo comércio. Também nos é apresentada a dimensão da riqueza que D. Glória possuia. C (cem) No céu Bentinho conta que Capitu ansiava descer a serra e voltar para o dia a dia. tudo me mostrou que a causa da impaciência de Capitu eram os sinais exteriores do novo estado. Não lhe bastava ser casada entre quatro paredes e algumas árvores; precisava do resto do mundo também. (ASSIS, 1899, p. 103). CIX (cento e nove) CXI (cento e onze) Rasgos da infância Embargos de terceiro Neste capítulo, Bento descreve Ezequiel aos seis anos de idade, como um rapaz que não desmente os sonhos que ele projetou em um filho que gostaria de ter. Inclusive, notara no menino alguns trejeitos que via na mãe dele, Capitu, quando ela era criança. Ele relata também o esquecimento de Capitu sobre a toada cantada por um negro que vendia doces na infância de ambos. Porém, no capítulo LIX ele confessa que não tem boa memória, e ainda assim cobra uma lembrança de Capitu da infância. Bentinho conta que os seus ciúmes, apesar do filho e dos anos, ainda continuavam presente. Conta também que um costume do casal era ir ao teatro, e lembra de uma vez que foi sem ela. Capitu dizia que não estava se sentindo bem para ir, mas quis que o marido fosse. Bentinho volta no primeiro ato e encontra Escobar na porta de casa. Ele afirma que vinha falar com o amigo sobre um fato importante que ocorreu no comércio, mas não queria incomodar o amigo. Bentinho

19 19 CXIV (cento e quatorze) CXXI (cento e vinte e um) CXXXIII (cento e trinta e três) CXXXVI (cento e trinta e seis) A mão de Sancha Olhos de ressaca Otelo Capitu que entra insistiu que entrasse - se Capitu estivesse ruim, ele poderia ir embora. Capitu estava boa e disse que pareceu estar pior para que ele não deixasse de ir ao teatro. Ambos, Sancha e Santiago compartilham um momento de pecado ao desejar um ao outro neste capitulo. "Sancha e Santiago (segundo este nos conta) trocando olhares e apertando reciprocamente as mãos. E ele admite ter, um dia, pensado nela "como se pensa na bela desconhecida que passa", e suspeita que ela percebe e até mesmo corresponde aos seus sentimentos" (CALDWELL, 2002, p. 111). No capítulo seguinte a este, Bento pede perdão para a leitora que lê a sua obra, e afirma que mudará de rumo ao seguir a história. Este é o capítulo onde o ciúmes de Bento e as desconfianças de que Ezequiel não seja seu filho começam. Sancha, Bento e Capitu estão abatidos com a morte do amigo, como é natural. Ao redor do caixão, Sancha lavava o rosto com lágrimas, assim como as outras pessoas; porém Capitu "parecia vencer a si mesma" (ASSIS, 1899, p. 121). Ao notar, suas lágrimas cessaram e ficou observando as dela. Conforme Bento descreve "Momento houve em que os olhos de Capitu fitaram o defunto, quais os da viúva, sem o pranto nem palavras desta, mas grandes e abertos, como o mar lá fora, como se quisesse tragar também o narrador da manhã" (ASSIS, 1899, p. 121). Bento vai ao teatro e a peça é Otelo, de Shaskespeare. A intertextualidade apresentada entre a narrativa inglesa com a brasileira não se dá ao acaso; é Machado de Assis apresentando para o público a fonte da onde bebera a idéia de seu Dom Casmurro. Bento fica espantado em como as coisas se dão nesta história e escreve "Vi as grandes raivas do mouro, por causa de um lenço. um simples lenço! e aqui dou matéria à meditação dos psicólogos deste e de outros continentes, pois não me pude furtar à observação de que um lenço bastou a acender os ciúmes de Otelo e compor a mais sublime tragédia deste mundo. Os lenços perderam-se. hoje são precisos os próprios lençóis" (ASSIS, 1899, p. 129) Ao final da peça, todos aplaudem, e Bento se pergunta o que o público faria se Desdêmona fosse culpada e se reagiria da mesma maneira. Bento e Capitu discutem. A ideia de que Escobar é o verdadeiro pai de Ezequiel é exposta durante a discussão e Capitu exclama que "Pois até os defuntos! Nem os mortos escapam aos seus ciúmes!" (ASSIS, 1899, p. 132). Bento descreve que Capitu não aguentaria mais aquela relação. A acusação de adultério é a gota d'água e determina o fim do relacionamento de ambos. Ao final do capítulo, Capitu confessa saber a razão da desconfiança de Bentinho, pela "casualidade das semelhanças".

20 20 CXLIII (cento e quarenta e três) Fonte: Da autora. O regresso Os anos se passam, Capitu morreu e Ezequiel veio em busca do pai. Pela descrição de Bento, era quase como ver um fantasma; ele via em Ezequiel o companheiro do seminário, um retrato vivo de Escobar. Este capítulo pode ser comparado ao capítulo XCVIII, que relata a volta de São Paulo para o Rio de Janeiro, quando Bento se torna bacharel em direito. D. Glória olha para ele e vê o seu falecido marido. Todos ao redor concordam com a semelhança dele com o pai. E esta característica falta entre Ezequiel e Bento. Bento não se vê no garoto, muito pelo contrário; ele vê Escobar se sentando para comer "com a cara metida no prato" (ASSIS, 1899, p. 137). Portanto, dentro da construção deste capítulo, há as confirmações das suspeitas de Bento Análise de edições anteriores As sete edições do livro em questão são das seguintes editoras: editora L± editora FTD; editora Escala Educacional; editora Martin Claret; editora Moderna; editora Ática; editora Globo. Figura 3: Edições de Dom Casmurro analisadas. Fonte: Da autora. Em questão de ritmo editorial, todas as edições apresentam os números romanos quando o capítulo se inicia, e as edições das editoras Martin Claret e FTD, contam com o recurso de letra capitular da primeira palavra que abre o capítulo. O livro da editora L&PM tem o nome do livro e o do autor no cabeçalho do livro. Um recurso interessante e diferente entre as edições analisadas, se destaca a edição da L&PM, que mostra um mapa do Rio de Janeiro da época da história.

21 21 Foram escaneadas as aberturas de capítulos XIV, XVIII e XXV para compará-las esses capítulos entre as edições analisadas. A escolha deles capítulos em específico embasaram-se em sua importância para o começo da construção do enigma de Capitu. Figura 4 - Mapa do Rio de Janeiro. Fonte: Imagem retirada do livro publicado pela editora L&PM. O livro da editora FTD tem um ritmo editorial mais interessante entre as edições abordadas para este estudo. Os capítulos dispõem de um grande espaço em branco o que deixa as manchas gráficas dispostas mais leves e mais fáceis de serem lidas. Além disso, com o folhear das páginas, o preto dos capítulos, sempre dispostos em locais diferentes ao decorrer da narrativa, destacasse em relação ao texto, por ter uma fonte em negrito.

22 22 Figura 5 - Digitalização do livro Dom Casmurro da editora FTD. Fonte: Da autora. Dessa forma, as edições apresentadas neste estudo contêm poucos recursos de ritmo editorial na sua diagramação, que poderia ser mais explorada, dado ao texto muito rico e cheio de opções para ser explorados de forma gráfica. Nenhuma edição contém ilustrações no miolo e algumas delas não fazem uma variação grande de tipografia e o seu tamanho para colocar as notas de rodapé, o que pode causar confusão no leitor que terminaria de ler o capítulo e seguiria lendo o comentário, sendo que a narrativa e a nota contém informações diferentes. Ainda que estas considerações tratem de assuntos relevantes para a

23 23 compreensão da história, a falta de diferenciação tipográfica afeta na experiência de leitura do usuário, que pode optar por ler ou não as notas inseridas. Ainda que algumas publicações trabalhem de forma sutil o conceito de ritmo editorial, nenhuma delas se aprofundam ao longo da diagramação, que pode fazer com que o leitor perca o interesse pela narrativa e abandone o livro. 3.2 Fase 2: Geração de alternativas Para este estudo, é importante analisar dentro do texto de Machado de Assis todos os elementos que condenam ou absolvem Capitu de seu julgamento ao final da narrativa de Bentinho, Moriconi (2008) apresentou em seu artigo argumentos que sustentam a desconfiança do narrador principal desta história, porém, não há como saber se Bento conta toda a verdade, ou se oculta parte da sua história em benefício de se explicar para os outros. Dessa forma, conforme apresentado no item 1.2, os conceitos de ritmo editorial guiaram o processo de construção gráfica do livro de Dom Casmurro, em uma proposta onde o enigma será o motivo central da narrativa. O princípio da construção desse design editorial ocorreu - por meio do desenho de espelhos editoriais - que são desenhos no papel definindo onde fica disposto a mancha do texto, como utilizar uma ilustração em uma determinada página levando em consideração a posição de outros elementos na página anterior. Para isso, foi definido que a direção de arte do editorial seria a construção de um manuscrito de um livro, isto é: uma versão do livro antes de este ir para uma editora e passar por revisões. Portanto, foram feitos usos de tipografias que imitam caligrafia para transmitir a mensagem descrita no capítulo 14 II do livro, onde o narrador conta que sente a necessidade de pegar a pena colocar no papel memórias que viessem a cabeça. 14 Devido à época da narrativa, pena neste caso é um instrumento de escrita, como uma caneta.

24 24 Figura 6: Espelho editorial do capítulo I ao capítulo XV. Fonte: Da autora. Figura 7: Painel semântico do aplicativo Pinterest. Fonte: Da autora. Disponível em: [ Em relação às ilustrações, foi desenvolvida uma pesquisa de indumentária masculina e feminina da época em que se passa a história para que as imagens passem verossimilhança com o conteúdo escrito. Foi realizada uma pesquisa com referências de poses para desenhos de casais, crianças, um grupo de amigos etc, como um material de apoio para o ilustrador e como uma ferramenta de direção de arte para guiar o livro em torno da narrativa.

25 25 Figura 8: Painel de referência de ilustrações de personagens. Fonte: Da autora. Disponível em: [ E por fim foram feitos pedidos de ilustrações para o profissional Sávio Nobre Araújo, de cenas dos seguintes capítulos: XIV - A inscrição; XXVIII - Um plano; XXV - No Passeio Público; XXXIII - O penteado; XLVIII - Juramento do poço; LVI - Um seminarista; LXXV - O desespero; LXXXVIII - Segredo por segredo; XCIII - Idéias aritméticas; C - No céu; CIX - Rasgos da infância; CXI - Embargos de terceiro; CXVI A mão de Sancha; CXXI - Olhos de ressaca; CXXXIII - Otelo; CXXVI - Capitu que entra; CXLIII - O regresso. Todos esses capítulos têm uma importância grande dentro da narrativa e foram destacados no item desta pesquisa. Em anexo consta na tabela com os outros capítulos da história completa, e os outros capítulos contam com outros elementos de diagramação, e não necessariamente ilustrações de cenas. E, nos capítulos onde uma ilustração é necessária, foi pedido ao ilustrador que recorresse a essa pasta na plataforma Pinterest quando fosse desenhar as cenas do livro que forem solicitadas. Em todas as ilustrações foram pedidos pontos centrais das cenas que são descritos ao longo do texto, como, por exemplo, na primeira ilustração do livro, presente no Capítulo XIV - A inscrição, foi pedido para o ilustrador que colocasse os personagens alguns instantes antes de eles darem as mãos um

26 26 para o outro, a fim de criar a expectativa no leitor de um beijo, algo que não acontece, pois o pai da moça chega logo em seguida. Figura 9: Ilustração proposta para o capítulo XIV. Fonte: Do ilustrador Sávio Nobre Araújo. As entradas de capítulos são compostos por páginas duplas com as numerações em romanos, conforme a publicação original da obra. A escolha foi colocar esse números com uma mancha gráfica grande, pois os números romanos crescem e diminuem visualmente com bastante frequência. O número 1 em romanos é representada pela grafia I; o número 2 pela grafia II. Ou seja, conforme o número cresce, cresce também a sua grafia visualmente. Tanto que o número 38 é representado pela grafia XXXVIII, que na diagramação do livro ocupa quase as duas páginas por completo e, dois capítulos depois, o número 40 é representado pela grafia XL. A composição visual cresce e diminui em uma constante de dez em dez capítulos, mais ou menos, o que colabora para o conceito de ritmo editorial.

27 27 Figura 10: Proposta de abertura de capítulo para o capítulo XIX. Fonte: Da autora. Figura 11: Proposta de abertura de capítulo para o capítulo XX. Fonte: Da autora.

28 Fase 3: Avaliação das alternativas As ilustrações foram elaboradas pensando em confundir o leitor, para deixá-lo tirar as suas conclusões conforme a leitura vai avançando. As entradas de capítulos também devem colaborar para este processo, uma vez que algumas dessas entradas apresentaram pequenas ilustrações que norteiam o capítulo, manchas de tinta, gotas de sangue, frases escritas e borradas, etc. Todos esses elementos estão diretamente ligados ao texto e a narrativa. Outro recurso utilizado nas entradas de capítulos é o uso das cores branco, preto e amarelo. O preto é utilizado na tipografia que imita uma caligrafia, para remeter ao leitor o conceito do livro apresentado no capítulo II, em que o narrador conta que decidiu pegar a pena e escrever. As páginas amarelas contêm o números romanos em branco e as páginas brancas contêm os números romanos em amarelos. Entre essas duas estruturas há a variação de cinco em cinco, isto é: os capítulos dois, três e quatro são páginas brancas com tipografias amarelas. E os capítulos cinco, dez, quinze são páginas amarelas com tipografias brancas. A quebra desta regra ocorre no primeiro e no último capítulo, para favorecer o ritmo editorial. O sangue, dentro do capítulo LXXV, simula um dos ataques de ciúmes sentidos por Santiago, em um momento que ele se vê estrangulando o pescoço de Capitu por imaginá-la o traindo. Em outros momentos, descritos no espelho editorial proposto (figura 6), serão colocados elementos que remetem ao amor, ao carinho, como no capítulo em que ambos se casam no capítulo CI, em que a abertura de capítulo apresenta um floral. Este floral, no entanto, será composto da flor Jacinto em amarelo. Houve uma pesquisa com relação aos significados de flores, e foi descoberto que a flor Hyacinthus orientalis tem diversos significados conforme a variação de sua cor (entre eles estão tristeza profunda, pedido de desculpas, falsidade, humildade...) 15 e esta flor na cor amarela representa inveja ou ciúmes, quando estas são dadas de presente para alguém. 15 Estes significados foram retirados da matéria Confira o significado destas 30 flores antes de dar uma de presente. Acessado em 04/05/2018 [ e-presente.htm].

29 29 Figura 12: Proposta de abertura de capítulo para o capítulo V. Fonte: Da autora. Figura 13: Proposta de abertura de capítulo para o capítulo LXXV. Fonte: Da autora. O ritmo editorial se dá com o folhear das páginas ao longo de toda a estrutura do livro. São 146 capítulos no total do livro, e todos contaram com entradas de páginas duplas, alguns ilustrações e tipografias que estão ligadas

30 30 diretamente ao contexto do capítulo em específico. A direção de arte está voltada para a produção de um diário, que está ligado ao conceito de que Bento coloca no papel as suas memórias conforme elas vem vindo para a cabeça dele, exprimindo suas memórias em um livro, conforme Machado de Assis explica no capítulo 2 chamado do livro, vou deitar ao papel as reminiscências que me vierem vindo (1899, p. 3). A escolha do uso da cor amarela nesta proposta de diagramação vem do capítulo Convivas de Boa Memória, onde ele descreve que não gosta da cor amarela. A opção vem com o intuito de deixar o leitor com a dúvida de por que o livro é amarelo se o protagonista não gosta desta cor. Além disso, o livro conta com um tamanho de 20 centímetros de altura com 25 centímetros de largura, deixando o livro mais quadrado, o que muda toda a estrutura interna e a mancha gráfica do texto fica mais centralizada, o que faz com que o leitor leia mais rapidamente já que a mancha é menor e contém menos texto em uma página. Há pequenas manchas com pequenos textos em uma coluna lateral ao texto do Machado, sendo que esta coluna que contém as informações dos significados das palavras que estão distantes do vocabulário do brasileiro do século 21. Essas palavras estão alinhadas conforme são apresentadas dentro do texto, portanto, pequenas caixas de texto serão dispostas na coluna lateral do livro, fazendo com que o folhear do livro apresente diferentes caixas, em alturas diferentes com textos curtos, médios e longos, o que faz com que ao virar a página, o leitor tenha uma nova mancha gráfica dentro da página e, assim, o gráfico não se torna uma estrutura repetitiva ao folhear as páginas, mas com uma variação que torna o passar de páginas com altos e baixos, fazendo com que o leitor fique curioso com o que vem a seguir. Os significados dessas palavras podem auxiliar o leitor a compreender melhor a narrativa do texto em um primeiro momento, sem utilizar o recurso da releitura para compreender melhor. Além de significados de palavras, há a possibilidade de fazer pequenas explicações sobre referências utilizadas pelo o autor ao longo do livro, contextualizando o leitor atual de como era a sociedade daquela época que ajudaria o público a concentrar-se melhor na obra.

31 31 Figura 14: Proposta de diagramação para o capítulo XII. Fonte: Da autora. Figura 15: Proposta de diagramação para o capítulo XII. Fonte: Da autora. 3.5 Fase 4: Realização da solução de problemas Portanto, com esta proposta de diagramação para a obra Dom Casmurro de Machado de Assis, pode fazer com que o texto seja lido mais rapidamente, apesar do número de páginas ser superior do que outras publicações da obra presente no mercado, e com o auxílio dos elementos gráficos

32 32 descritos anteriormente, a imersão na história fica maior e pode ajudar uma pessoa jovem e com um vocabulário pouco extenso a compreender a obra e realizar os seus estudos sem grandes problemas com a interpretação de texto. Com o uso dos conceitos de ritmo editorial, a diagramação ganha altos e baixos pois em alguns capítulos há o uso de muitos grids em diferentes posições e em outros há apenas o texto de Machado de Assis. Não são todos os capítulos que apresentam ilustrações de cenas e há a variação de entradas de capítulos com páginas brancas e tipografias amarelas e páginas amarelas com tipografias brancas. A quantidade de notas nas laterais da página e como o conteúdo delas varia, também gera sensação de ritmo editorial, pois cada uma dessas observações na lateral da página fica na altura da palavra ou do conceito apresentado pelo autor. Assim, quando o público se depara com aquele conceito que é distante para ele, ao lado se encontra uma breve explicação ou a apresentação da referência e essa explicação pode ser curta ou extensa, dependendo do que se refere. Figura 16: Proposta de diagramação para o capítulo XIV. Fonte: Da autora.

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