PROGRAMA DE DISCIPLINA 2º SEMESTRE/ 2012

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1 1-DADOS GERAIS Departamento: ENFERMAGEM APLICADA Nome da disciplina: Gestão do Sistema de Saúde Período do Curso: 3º período Número de alunos: 60 Número de Créditos: 05 Carga Horária: Teórica: 45 horas Prática: 30 horas Período de Oferecimento: 26/09 a 19/12/2012 Universidade Federal de Minas Gerais Escola de Enfermagem Departamento de Enfermagem Aplicada PROGRAMA DE DISCIPLINA 2º SEMESTRE/ 2012 Coordenadora: Profª. Dra. Carla Aparecida Spagnol Sub-coordenadora: Profª. Dra. Marta de Oliveira Pimentel Docentes: Prof a. Dra. Eliana Aparecida Villa; Profª. Dra. Heloisa de Carvalho Torres; Profª. Dra. Kênia Lara Silva; Prof a Dra. Isabela Silva Cancio Veloso, Professores substitutos. EMENTA: Concepção, organização, funcionamento e financiamento do SUS. Articulação e gestão dos serviços de saúde nos diversos níveis de atenção (atenção básica, média e alta complexidade). Articulação entre as diversas instâncias de governo e esferas de gestão do SUS (foruns deliberativos e de controle social). Instrumentos de gestão do SUS nos diferentes níveis de governo (normas operacionais, planos de saúde, orçamento, Plano Diretor de Regionalização - PDR, Programação Pactuada Integrada - PPI, Pacto pela Saúde e sistema de informação em saúde). Avaliação, controle e regulação do SUS. Agências reguladoras e Saúde Suplementar. 2-OBJETIVO GERAL: - Conhecer a organização e funcionamento do sistema de saúde no que se refere gestão da rede assistencial, articulação entre os níveis de atenção, fluxos e trajetória do usuário nos serviços de saúde dos distritos sanitários/sus de Belo Horizonte; 2.1-OBJETIVOS ESPECÍFICOS: - Compreender os valores, os princípios e os direitos sociais que embasam o sistema e as políticas de saúde no Brasil; - Conhecer o desenho institucional, organização, mecanismos de planejamento, gestão e financiamento do SUS; - Estudar os principais mecanismos de gestão, instrumentos de planejamento, organização dos serviços, financiamento, controle e regulação da rede assistencial no âmbito do SUS - Identificar a oferta e demanda dos serviços de saúde, caracterizando a trajetória do usuário nos distintos níveis de atenção do SUS de Belo Horizonte; - Reconhecer as especificidades, fluxos, redes e ações dos serviços de saúde nos diferentes níveis de atenção que compõem os distritos sanitários/sus de Belo Horizonte; 3- CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1-Organização do Sistema de saúde no Brasil 1.1. Sistemas de Saúde e seguridade social: conceitos, componentes e dinâmicas; diretrizes organizativas 1.2. Sistema Único de Saúde: desenho institucional, gestão, fóruns de pactuação e organização 1.3. Rede assistencial no SUS: Atenção Primária, média e alta complexidade; 1.4. Setor suplementar da saúde (planos e seguros privados) 2- Gestão do SUS 2.1-Legislação do SUS: NOBs; NOAs; Pacto pela saúde 2.2. Instrumentos de gestão no SUS: Planos de saúde, Plano Diretor Regional, Programação Pactuada Integrada 2.3. Fóruns de pactuação no SUS 2.4. Regulação no SUS 2.5. Sistema de informação gerencial (SIG) e avaliação no SUS 2.6. Financiamento da política e do sistema de saúde: responsabilidades por níveis de governo, fontes de receita, fundos de saúde, transferências intergovernamentais, custeio e gastos dos serviços de saúde. 1

2 4- METODOLOGIA Pauta-se na concepção dialógica da aprendizagem, centrada no aluno crítico e recriador de realidades. A didática contempla discussões em salas, trabalho em grupo, observação participante nos serviços de saúde que compõem os Distritos Sanitários da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte (SMSA-BH), debates de filmes, textos e jogo didático, que articulam o conteúdo da disciplina. As atividades teóricas são intercaladas com atividades práticas nos serviços de saúde, relacionando a temática abordada em sala com a realidade do SUS. Faz-se discussão teórica e reconhecimentos da gestão do SUS nos serviços de saúde de diferentes distritos sanitários, com vistas a construção de uma linha de cuidado. Propõe-se que o aluno realize as atividades práticas num determinado Distrito Sanitário de Belo Horizonte, identificando os diversos níveis de atenção e a interrelação entre os serviços de saúde. Assim, a cada atividade prática o discente vivencia a realidade de um determinado serviço de saúde: a UBS, a policlínica e/ou ambulatórios de especialidades, o atendimento Pré-hospitalar de urgência e emergência, o Programa de Assistência Domiciliar, Setores responsáveis pela Regulação no SUS e o hospital. 5- AVALIAÇÃO Avaliação processual ao longo da disciplina, realizada sobre o conteúdo, as técnicas de ensino empregadas e as abordagens utilizadas pelos professores. Os discentes serão avaliados considerando a participação, o envolvimento e o desempenho nos objetivos de aprendizagem. Os valores de cada uma das atividades serão: Atividade avaliativa Conteúdo da avaliação Valor - Atividades práticas Reconhecimento dos serviços de saúde. (Roteiro 1) Entrega de um 20,0 diário de campo (individual). - Linhas de cuidado na atenção à saúde - Estudo de caso em duplas - Entrevista com gestores de planos de saúde - Jogo do IndicaSUSAuto avaliação - Texto descritivo e reflexivo sobre a linha de cuidado construída nas atividades práticas (Roteiro 1) - Apresentação em forma de Seminário - Estudo de caso englobando o conteúdo teórico e prático da disciplina das aulas de Arcabouço Jurídico, instrumentos de gestão e financiamento do SUS. - Sistematização da entrevista junto aos gestores de seguradoras de saúde (planos de saúde) e participação na aula - Jogo - Avaliação - Auto avaliação 15,0 15,0 15,0 10,0 15,0 8,0 2,0 - Avaliação da disciplina Total 100,0 2

3 6- PROGRAMAÇÃO 1 DATA 26/09-1ª Carla e demais professores ASSUNTO - Resgatando os princípios do SUS DIDÁTICA / REFERENCIA/OBSERVAÇÕES - Apresentação da disciplina, dinâmica de socialização e expectativas sobre a Disciplina: Meu percurso e da minha família nos serviços de saúde. *Trabalho em subgrupos: 1- A partir de notícia de jornal ou caso de família, que questões sobre os princípios do SUS pode-se levantar? 29/09-2ª Willy 03/10-3ª Marta 06/10-4ª Heloisa e Bárbara mestranda 10/10-5ª Isabela 17/10-6ª Edson - Sistemas de Saúde e seguridade social: conceitos, componentes e dinâmicas - Sistema Único de Saúde: desenho institucional e diretrizes organizativas Setor suplementar da saúde (planos e seguros privados) - Legislação do SUS - Instrumentos de gestão: Planos de saúde e Plano Diretor Regional (PDR) - Aula dialogada e sessão comentada do filme SICKO - $os Saude, de Michel Moore * Questão norteadoras para o preparo da sessão comentada e o debate: 1- Que princípios e valores conformam as distintas formas de organizar a atenção à saúde da população e como ocorre no Brasil? 2- Que questões sobre a construção do sistema de saúde no Brasil pode-se levantar? - Leitura obrigatória: LOBATO, L.V.C.; GIOVANELLA, L. Sistemas de Saúde: origens, componentes e dinâmica. IN: GIOVANELLA, L (Org.) Política e Sistema de Saúde no Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz, Aula dialogada: Desenho institucional do SUS e rede de atenção; diretrizes organizativas - Sugestão do filme Invasões bárbaras - Entrevista com gestores de planos de saúde (Unimed, CASU, Santa Casa Saúde, etc) - Roda de conversa: sistematização das entrevistas e do filme SANTOS, I.S; UGA M.A.D; PORTO, S.M. O mix público-privado no Sistema de Saúde Brasileiro:financiamento, oferta e utilização de serviços de saúde. Revista Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v.13, n.5, 2008, p (disponível on line) - Aula dialogada: NOBs, NOAS, Pacto pela saúde - Estudo de caso BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Legislação estruturante do SUS. Brasília: Conass, 2011, p (disponível em - Aula dialogada: Instrumentos de gestão e fóruns de pactuação do SUS - Estudo de caso - Leitura obrigatória: Pacto pela saúde 1 Sujeita a alterações no decorrer da disciplina 3

4 20/10-7ª Edson 24/10-8ª Atividade Prática 31/10-9ª Atividade prática 07/11-10ª Willy 10/11-11ª Edson - Instrumentos de gestão: Programação Pactuada Integrada (PPI) e Regulação no SUS - Continuidade da aula dialogada: Instrumentos de gestão - Regulação no SUS - Estudo de caso Atividade prática 1: Unidade Básica de Saúde Objetivo: Reconhecimento do território e da dinâmica do serviço de saúde. Conversas com os profissionais, usuários e gerente. -Leitura obrigatória: CAMPOS, G.W.S. et al. Reflexões sobre a atenção básica e a estratégia de Saúde da Família. In: CAMPOS, G.W.S., GUERRERO, A.V.P. Manual de Práticas de Atenção Básica: saúde ampliada e compartilhada. São Paulo: Hucitec, p Atividade prática 2: Centro de Especialidades Médicas Objetivo: Reconhecimento dos diversos setores do serviço. Conversa com gerentes e profissionais dos setores. Foco na rede de prestadores, sistemas de informações, regulação. Discutir referência e contra-referência. - Leitura obrigatória: PIRES, M.R.G.M. et al. Oferta e demanda por média complexidade no SUS: relação com a atenção básica. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2010, vol.15, suppl.1, pp Fóruns de - Aula dialogada e dinâmica de grupo- Conselhos de saúde; Conferências; pactuação no SUS Comissão Intergestores Tripartite (CIT); Comissão Intergestores Bipartite (CIB); CONASS (Conselho Nacional de Secretários de Saúde); COSEMS (Conselho de Secretarias Municipais de Saúde); CONASEMS (Conselho Nacional de Secretários Municpais de Saúde) - Leitura obrigatória: UGÁ, MA; PORTO, S.M. Financiamento e alocação de recursos em saúde no Brasil. IN: GIOVANELLA, L (Org.) Política e Sistema de Saúde no Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz, Atividade prática Atividade Prática 3 Sistema de Informação Gerencial e Avaliação no SUS A turma será dividida em dois grupos, A e B, que se alternarão nas atividades abaixo nos horário de 14h às 16h e 16h15 ás 18h. - Turma A Laboratório de informática- Discussão dos principais sistemas de informação do SUS como subsídios à gestão. * Busca de informações em saúde, utilizando-se o Datasus (CNES, SIS-PPI, SIA/SIH, SIAB, etc); realizar análise dos indicadores de saúde de um município selecionado pelo docente. 14/11-12ª Kenia 21/11-13ª Kenia - Financiamento da política e do sistema de saúde: responsabilidades por níveis de governo, fontes de receita, fundos de saúde, transferências intergovernamentais, custeio e gastos dos serviços de saúde - Financiamento da política e do sistema de saúde: responsabilidades - Turma B - Orientações sobre elaboração do seminário de linhas de cuidado. - Aula dialogada e grupo de discussão: Financiamento da política e do sistema de saúde no Brasil: o quanto e o como são gastos os recursos da saúde? - Continuidade da aula dialogada e grupo de discussão: Financiamento da política e do sistema de saúde no Brasil: o quanto e o como são gastos os recursos da saúde? 4

5 por níveis de governo, fontes de receita, fundos de saúde, transferências intergovernament ais, custeio e gastos dos serviços de saúde 28/11-14ª Atividade prática Atividade prática 4: Visita técnica aos serviços de controle e regulação em saúde Objetivo: Reconhecimento dos diversos setores de regulação do SUS (central de marcação de consultas; autorização de AIH e procedimentos de alta complexidade; etc. Conversa com gerentes e profissionais dos setores. Foco na relação com os demais serviços da rede e no acesso do paciente aos serviços. 05/12-15ª 12/12-16ª Atividade prática - Atividade prática 5: Serviço de urgência e emergência Atividade: Reconhecimento da dinâmica do serviço de saúde. Conversas com o usuário para identificar as diversas formas com que ele acessa o serviço de saúde. - Leitura obrigatória: OLIVEIRA, L. H., MATTOS, R.A.; SOUZA, A.I.S. Cidadãos peregrinos: os "usuários" do SUS e os significados de sua demanda a prontossocorros e hospitais no contexto de um processo de reorientação do modelo assistencial. Ciênc. saúde coletiva, v. 14, n. 5, Atividade prática - Atividade prática 6: Hospital Atividade: Reconhecimento dos diversos setores do serviço. Conversa com gerentes e profissionais dos setores. Foco no financiamento do SUS: rede de prestadores, sistemas de informações, regulação. 15/12-17ª 19/12-18ª Avaliação - Leitura obrigatória: NETO, FCB; BARBOSA, PR; SANTOS, IS. Atenção Hospitalar: evolução histórica e tendências. IN: GIOVANELLA, L (Org.) Política e Sistema de Saúde no Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz, Seminário Linhas de cuidado na atenção à saúde: a experiência dos alunos do Curso de Enfermagem * Critérios de avaliação: criatividade na apresentação; pertinência, originalidade e adequabilidade das reflexões sobre o tema proposto; consistência e qualidade das análises realizadas. Jogo do indica SUS - Instrumento de avaliação do desempenho na disciplina. - Roda de discussão e síntese das principais questões que surgiram durante o jogo - Avaliação da disciplina 5

6 7- Campos de Estágio: Previsão de alunos: 54 - Distrito Centro Sul- Profa. Dra. Carla Aparecida Spagnol- 07 alunos - Distrito Venda Nova- Profa. Dra. Kênia Lara Silva- 06 alunos - Distrito Noroeste- Profa. Dra. Marta de Oliveira Pimentel- 06 alunos - Distrito Barreiro- Profa. Dra. Isabela Cancio Veloso- 07 alunos - Distrito Nordeste- Prof. Substituto- 07 alunos - Distrito Leste- Profa. Dra. Heloisa de Carvalho Torres- 07 alunos - Distrito Pampulha- Substituto- 07 alunos - Distrito Oeste- Profa. Dra. Eliana Villa- 07 alunos 8- Carga horária dos professores: - Profa. Dra. Carla Aparecida Spagnol - Profa. Dra. Heloisa de Carvalho Torres - Profa. Dra. Marta de Oliveira Pimentel - Prof. Substituto - Profa. Dra. Eliana Villa - Profa. Dra. Kenia Lara Silva - Profa. Dra. Isabela Cancio Veloso - Prof. Substituto Disciplina: Gestão do sistema de saúde- 3º período enfermagem- obrigatória setembro 26 quarta feira 29 sábado outubro 03 quarta feira 06 sábado 10 quarta feira 17 quarta feira 20 sábado 24 quarta feira 31 quarta feira novembro 07 quarta feira 10 sábado 14 quarta feira 21 quarta feira 28 quarta feira dezembro 05 quarta feira 12 sábado 19 quarta feira 6

7 OUTRAS REFERÊNCIAS BRASIL, Ministério da Saúde. Reforma do Sistema de Atenção Hospitalar Brasileiro. (cadernos de Atenção Especializada). Brasília: 2004 BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). SUS: avanços e desafios. Brasília: Conass, 2006 (disponível em acesso em 31/01/2007); BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Para entender o pacto (Nota técnica 06/2006). Brasília: Conass, 2006 CAMPOS, GWS et all. Tratado de Saúde Coletiva (Parte IV- Política, Gestão e Atenção em Saúde).São Paulo-Rio de janeiro: Hucitec/Fiocruz, 2006 GADELHA, CAG. O complexo industrial da saúde e a necessidade de um enfoque dinâmico na economia da saúde. IN: Revista Ciência&Saúde Coletiva, v. 8, nº 2, p , 2003 MARQUES, RM e Ugá, MAD. Financiamento do SUS: trajetória, contexto e constrangimentos. In: Lima, NT et all. Saúde e Democracia: história e perspectivas do SUS. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2005 MATOS, CA. e POMPEU, JC. Onde estão os contratos? Análise da relação entre os prestadores privados de serviços de saúde e o SUS. IN: Revista Ciência&Saúde Coletiva, v. 8, nº 2, p ; MENDES, NA e MARQUES, RM. Os (des)caminhos do financiamento do SUS. IN: Revista Saúde em Debate, Rio de Janeiro, v 27, nº 65, p , set/dez 2003 PORTELA, M.C et al. Estrutura e qualidade assistencial dos prestadores de serviços hospitalares à saúde suplementar no Brasil. Revista Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.26, n.2, 2010, p (disponível on line). SANTOS, AS e MIRANDA, SMRC. A enfermagem na gestão em atenção primária à saúde. Bueri-São Paulo: Manole, Santos, F.P; MALTA, D.C; MERHY, E.E. A regulação na saúde suplementar: uma análise dos principais resultados alcançados. Revista Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janiero, v.13, n.5, 2008, p (disponível on line). SANTOS, L e ANDRADE,LO. SUS: o espaço da gestão inovada e dos consensos interfederativos: aspectos jurídicos, administrativos e financeiros. Campinas-SP: Instituto de Direito Sanitário Aplicado, ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DE SAÚDE. A Transformação da gestão de hospitais na América Latina e Caribe. Brasília:OPAS-OMS,

8 ROTEIRO 1 ORIENTAÇÕES SOBRE AS ATIVIDADES PRÁTICAS NOS SERVIÇOS DE SAÚDE E CONSTRUÇÃO DA LINHA DE CUIDADOS NA ATENÇÃO À SAÚDE 1-Objetivos: 1.1 Das atividades práticas: - Identificar a dinâmica de funcionamento dos serviços de saúde, caracterizando a trajetória do usuário nos distintos níveis de atenção do SUS de Belo Horizonte; - Reconhecer as especificidades, fluxos, redes e ações dos serviços de saúde nos diferentes níveis de atenção que compõem os distritos sanitários/sus de Belo Horizonte; - Elaborar um diário de campo acerca das visitas fundamentado na literatura 1.2- Da avaliação: - Teorizar sobre as atividades práticas desenvolvidas nos serviços de saúde a partir da construção da Linha de cuidado. - Critérios para correção do diário de campo: 2,0 pontos para a descrição do serviço (o que observaram e conversaram durante a visita) 1,0 ponto para a articulação com a teoria (textos lidos) 1,0 ponto para as impressões, críticas, sugestões. 2- A AVALIAÇÃO PARA CONSTRUÇÃO DA LINHA DE CUIDADOS NA ATENÇÃO À SAÚDE - Em cada um dos serviços do ensino prático, o grupo deverá conhecer e observar os diversos setores e a dinâmica do serviço, descrever e fazer análise crítica de cada serviço. - A partir da primeira visita na UBS, cada grupo de estágio escolherá uma das áreas para a construção da Linha de Cuidado. Inicialmente, propõe-se que a Linha de cuidados seja construída em uma das seguintes áreas: Atenção ao Idoso, Saúde da Criança, Saúde Materna, Atenção às Doenças Cardiovasculares, Atenção ao Agudo. Contudo, outras áreas poderão ser acrescentadas de acordo com a vivência nos serviços visitados. - A partir das leituras realizadas e da área escolhida, o grupo deverá observar, em todos os serviços visitados, os aspectos que compõem a Linha de cuidados definida: Disponibilidade de recursos que alimentam a Linha de cuidado. Fluxos assistenciais que permitem o caminhar do usuário na Linha Instrumentos utilizados para garantir referência aos diversos pontos da Linha (definição de fluxos regulados, ferramentas diversas, central de marcação de consultas, central de internação, uso da informática, outros). Instrumentos utilizados para garantir contra-referência. Co-responsabilização da equipe da Unidade Básica/equipe de Saúde da Família pela gestão do projeto terapêutico que será executado na linha do cuidado (como a equipe garante o acompanhamento seguro?). Instrumentos e estratégias que permitem a gestão da Linha de cuidados (Quais atores controlam recursos assistenciais e qual gerência responsável por cada processo?). Financiamento das ações na Linha de cuidados, nos seus diferentes pontos. - Discussão dos aspectos com o professor do campo, para as orientações e adaptações necessárias. 8

9 - Sistematização da construção da Linha de cuidados a partir de leituras, tanto as já realizadas, quanto outras pertinentes ao assunto e que subsidie sua análise. Esse ponto será muito importante para a avaliação do trabalho, portanto o grupo deve ficar atento ao mesmo. - Elaborar versão final do trabalho escrito, que deverá conter a análise sobre a Linha de cuidados a partir das atividades práticas e leituras realizadas de acordo com os seguintes passos: 1. Conceituar a linha de cuidados e articular a teoria com vivencia pratica para o usuário do SUS; 2. Escolher um paciente para, a partir da sua história clinica, traçar a linha de cuidados para o seu caso, baseado nas vivencias das visitas técnicas; 3. Articular o conteúdo da disciplina com o caso clinico escolhido e as vivencias das visitas técnicas; 4. Fazer análise critica sobre a linha de cuidados e o seu impacto na assistência integral ao usuário do SUS; 5. Descrever qual o impacto da linha de cuidados no trabalho do enfermeiro e suas implicações gerenciais na assistência de enfermagem; 6. O trabalho deverá ter no máximo 15 páginas e deve respeitar as normas da ABNT. - Apresentação de forma criativa no dia 15/12/2012. O grupo terá liberdade para construir a apresentação, sendo priorizada na avaliação a criatividade e o uso de recursos arte-lúdicos. OBS: Sugere-se que os grupos preparem para a exposição um fluxograma da Linha de cuidado construída. Os professores da disciplina farão observações sobre o trabalho apresentado. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: - Pertinência, originalidade e adequabilidade das análises sobre a Linha de cuidados construída; - Profundidade argumentativa, calcada nas interpretações de textos e dos cenários de prática; NOTAS: - Trabalho escrito (descritivo e reflexivo) sobre os fluxogramas analisadores e a Linha de cuidado escolhida- 15 pts - Apresentação em Seminário 15 pts 9

10 ROTEIRO 2 ORIENTAÇÃO PARA A ATIVIDADE PRÁTICA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES EM SAÚDE I - AULA: Sistemas de Informação como Instrumento de Gestão II - OBJETIVOS: Apropriar dos principais sistemas de informação do SUS como subsídios à gestão. Buscar informações em saúde, utilizando-se o DATASUS (CNES, SIS-PPI, SIA/SIH, SIAB, etc). Realizar a análise dos indicadores de saúde de um município selecionado pelo docente enfocando a definição de ações e atividades de acordo com uma linha de cuidado estabelecida nas visitas aos serviços. III - ATIVIDADES NO LABORATÓRIO - Acessar o site do Ministério da Saúde, acesse a aba Profissional e Gestor e dentro desta Sistemas e Serviços. Analise quais os Sistemas estão disponiveis para acesso - Acessar o site do DATASUS (Departamento de Informática do SUS) e buscar as informações: 1) Demográficas e sócio-econômicas do município escolhido. 2) Estatísticas vitais do municipio escolhido. 3) Epidemiológicas e de morbidade do município. 4) Rede assistencial (CNES) e pesquise a quantidade e os tipos de estabelecimentos de saúde do município. 5) Indicadores de Saúde Indicadores Municipais (Indicadores da Atenção Básica, Indicadores de Mortalidade, Indicadores de Morbidade Hospitalar). 6) Indicadores de Saúde Sala de situação Sócio-econômico Demográficos (densidade demográfica, crescimento demográfico, esperança de vida ao nascer, grau de urbanização, fecundidade, proporção de idosos). 7) Indicadores de Saúde Sala de situação - Ações em saúde Saúde da Família; Ações em Saúde CAPS; 8) Indicadores de Saúde Sala de situação - Situação de Saúde Indicadores de Morbidade específicos e Indicadores de Mortalidade específicos 9) Indicadores de Saúde Sala de situação Gestão em Saúde Indicadores de Morbidade específicos e Indicadores de Mortalidade específicos - Acessar o site do DATASUS Informações financeiras SIOPS Município - Indicadores 10