Alterações para o Preenchimento do Orçamento 2019 no SCPI8/SCPI9
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- David Sousa Madeira
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1 Alterações para o Preenchimento do Orçamento 2019 no SCPI8/SCPI9 A Secretaria do Tesouro Nacional (STN) tornou obrigatório o envio da Matriz de Saldos Contábeis (MSC) para todos os entes da federação, a partir de No arquivo da MSC será enviada a movimentação contábil mensal agregando os dados de todas as entidades do município. As orientações para geração da MSC assim como o layout do arquivo foram publicados no site da STN ( Nesse layout existem as tabelas com o Plano de Contas, Classificações de Receita, Despesa e Fontes de Recurso que serão utilizadas como padrão para o envio da MSC. De acordo com a Portaria 549, da STN, publicada no dia 07 de agosto de 2018, com o envio da Matriz, o SICONFI irá gerar automaticamente os rascunhos dos anexos do Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) e do Relatório da Gestão Fiscal (RGF), com algumas exceções (anexo 8, 10 e 12 do RREO e anexo 3 do RGF). Por ser o primeiro ano do envio da MSC para todos os municípios, esses rascunhos gerados poderão ser alterados no exercício de Porém, a tendência é que, com o tempo, os relatórios sejam gerados pelo SICONFI a partir do arquivo da MSC, sem mais alterações manuais do usuário. Como todos os municípios terão que se adaptar para a geração da MSC e as tabelas de Fonte de Recurso, Classificação de Receita e Despesa da STN serão padrão para todos os entes da federação, foram feitas algumas modificações no módulo orçamento do SCPI8 e SCPI9 visando o preenchimento dos anexos da Lei Fiscal. A seguir serão listadas as modificações e algumas orientações para o preenchimento do orçamento 2019 no sistema. 1. Classificações SCPI: Até 2018, o sistema utiliza algumas classificações específicas nas fichas de receita e despesa e nas contas bancárias, conhecidas como classificações SCPI, para o preenchimento de relatórios da educação, saúde e previdência. Essas classificações se tornaram necessárias porque o sistema atende municípios da maioria dos Estados brasileiros e as tabelas de fontes de recurso e códigos de aplicação dos Tribunais de Contas não são padronizadas. As principais classificações SCPI utilizadas pelo sistema até 2018 são ED (Educação), SD (Saúde), EF (Ensino Fundamental), EI (Ensino Infantil), FU (Fundeb Geral), FM (Fundeb Magistério), FO (Fundeb Outras Despesas), QE (Quese), PR (Previdência).
2 Essas classificações SCPI foram retiradas do sistema para Os filtros utilizados para o preenchimento dos relatórios da saúde e educação serão baseados na Fonte de Recurso da STN, publicada no layout da Matriz de Saldos Contábeis, com exceção dos relatórios específicos dos Tribunais de Contas que possuem layout próprio. Porém, a fonte da STN e a classificação funcional da despesa não são suficientes para distinguir se a despesa da Educação é referente ao Ensino Fundamental, creche ou pré-escola (informação necessária para o preenchimento do anexo 8 do RREO). Por isso foi incluída no orçamento, em casos específicos, a nova classificação SCPI: O campo para o preenchimento da Classificação SCPI será habilitado quando na ficha da despesa for digitada a função 12 e algumas subfunções específicas. Estarão disponíveis no máximo quatro opções para a escolha: Creche (Ensino Infantil), Pré-Escola (Ensino Infantil), Ensino Fundamental ou Não pertence a Ensino Infantil e Fundamental. Em alguns casos o sistema reduz as possibilidades, como, por exemplo, na subfunção 365 (Ensino Infantil) estarão disponíveis apenas as opções Creche (Ensino Infantil) e Pré-Escola (Ensino Infantil) :
3 2. Classificação MSC: A tabela de Fontes de Recurso da STN para a geração da Matriz de Saldos Contábeis apresenta códigos específicos para controle das despesas de Impostos e Transferências de Impostos da Educação e Saúde, consideradas no cumprimento do limite constitucional de ambos. São as fontes X Receitas e Impostos e Transferências e Impostos Educação e X Receitas e Impostos e Transferências e Impostos Saúde. Porém existe uma condição para o uso dessas fontes na despesa: O layout da MSC orienta que essas fontes serão utilizadas na despesa quando os entes efetuarem a vinculação dos recursos de Impostos e Transferências de Impostos da Educação e Saúde na origem, ou seja, no momento da arrecadação. Caso o ente não efetue essa vinculação na receita, deve-se utilizar a fonte X Recursos Ordinários e será utilizada a informação complementar para distinguir as receitas da Saúde e Educação computadas no cálculo do limite constitucional. Para vincular o recurso na origem, para cada Imposto ou Transferência devem ser abertas três fichas, cada uma com a Fonte de Recurso correspondente. Por exemplo, para arrecadar o IPTU Principal o município que optar por
4 separar o recurso na origem deve ter uma ficha com fonte (com no mínimo 25% do valor a arrecadar do IPTU), outra ficha com fonte (com no mínimo 15% do valor total do IPTU) e uma terceira ficha com fonte de recurso com no máximo 60% do valor a arrecadar do imposto. Para os municípios que fizerem essa opção o SCPI tem uma ferramenta que facilita o lançamento da receita. Com as fichas configuradas pode-se fazer o lançamento na ficha principal (de recurso ordinário) e o sistema dispara os lançamentos nas fichas configuradas com fonte da saúde e educação de acordo com o percentual escolhido na parametrização. Para os municípios que não optarem pela vinculação do recurso na receita, as despesas da saúde e educação que compõe o limite constitucional devem ter Fonte de Recurso X Recursos Ordinários e deve ser preenchida a classificação MSC: Sempre que for inserida uma ficha de despesa com Função 12 Educação e Fonte de Recurso STN X Recursos Ordinários será habilitado o campo da Classificação MSC. O usuário deve informar se a despesa Compõe o % da Educação ou se Não Compõe o % da Educação. O mesmo vale para as despesas da Função 10 Saúde e Fonte de Recurso STN X Recursos Ordinários. Nesse caso o usuário deve escolher entre as opções Compõe o % da Saúde ou Não Compõe o % da Saúde :
5 3. Natureza da Despesa STN (MSC): Como mencionado anteriormente, no layout da Matriz de Saldos Contábeis existe a Tabela com as Classificações Econômicas da despesa, até subelemento, que será utilizada para a geração da MSC. Porém, a STN não tornou obrigatório o uso dessa tabela para os Tribunais de Contas dos Estados. Cada TCE tem a tabela da despesa própria e, até o momento, para nenhum Estado os subelementos coincidem com o da STN. Para alguns Tribunais de Contas a tabela não coincide nem até elemento. Por essa razão, o SCPI em 2019 terá um campo para o usuário informar a Natureza da Despesa da STN que será utilizada para a geração da MSC:
6 O sistema irá fazer algumas verificações e sempre que a classificação da despesa digitada não for encontrada será necessário informar a Natureza da Despesa STN (MSC). No exemplo ilustrado, foi digitada a despesa Salário Família Ativo Pessoal Civil (para o Tribunal de Contas de SP). Na pesquisa da natureza da despesa da STN, o é Auxílio Reclusão Ativo Civil. Na tabela da STN a classificação que equivale ao do TCE de SP é a Essa informação será importante, pois nos mapeamentos dos relatórios do RREO e da RGF, publicados pela STN, as classificações utilizadas são as que estão contidas no layout da MSC. 4. Despesas com Fonte STN de Recursos de Exercícios Anteriores (2.XXX.XXXX): As fontes de Recurso de Exercícios anteriores devem ser utilizadas para a aplicação de recursos de superávit financeiro de exercícios anteriores, lembrando que o superávit não é a disponibilidade em conta, mas a parte que não está comprometida por restos a pagar ou entradas compensatórias. Em alguns casos, como nas despesas da saúde, o anexo 12 do RREO exige a informação do ano em que ocorreu o superávit financeiro. Por essa razão, sempre que for aberta uma ficha com fonte iniciando com 2, o sistema exigirá que seja informado o exercício em que ocorreu tal superávit. Além disso, a disponibilidade que fizer parte do superávit financeiro deve ser transferida para um detalhamento de conta bancária com Fonte 2 de recursos de exercícios anteriores. 5. Fontes de Recurso das Receitas de Aplicações Financeira: Na tabela de Fontes de Recurso da STN existem fontes específicas para aplicações financeiras de alguns recursos, como por exemplo a fonte X Receitas de Impostos e de Transferências de Impostos Educação Remuneração de Depósitos Bancários ou X Receitas de Impostos e de Transferências de Impostos Saúde
7 Remuneração de Depósitos Bancários. Porém, não existe a Fonte específica para os rendimentos bancários de algumas receitas, como, por exemplo, as transferências do FNDE. Nesses casos orientamos que a Fonte utilizada é a mesma do Recurso Principal. Por exemplo, nas receitas do Salário Educação a fonte de recurso é (Transferência do Salário Educação) e nas receitas de Remuneração Financeira desses recursos deve ser utilizada a mesma fonte Para a remuneração dos depósitos bancários do Fundeb a STN publicou duas fontes de Recurso: X Transferências do Fundeb Remuneração de Depósitos Bancários e X Transferências do Fundeb Complementação da União Remuneração de Depósitos Bancários. Porém, no anexo 8 do RREO, a informação do superávit financeiro é separada em Fundeb 60% ou 40%. Como as fontes de remuneração dos depósitos bancários não tem essa separação orientamos os clientes a colocarem nessas fichas as mesmas fontes do Fundeb Principal ( ou ou XX ou XX).
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