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1 Euro-Latin American Parliamentary Assembly Assemblée Parlementaire Euro-Latino Américaine Asamblea Parlamentaria Euro-Latinoamericana Assembleia Parlamentar Euro-Latino-Americana ASSEMBLEIA PARLAMENTAR EURO-LATINO-AMERICANA Comissão dos Assuntos Económicos, Financeiros e Comerciais DOCUMENTO DE TRABALHO sobre o comércio internacional como parte da solução para o problema das alterações climáticas Co-relatora da AL: Elsa Guevara (Parlamento Andino) DT\ doc AP v01-00 Tradução externa

2 O comércio internacional como parte da solução para o problema das alterações climáticas O debate sobre a relação entre o comércio e os seus efeitos para o ambiente recebeu um novo impulso graças à sensibilização crescente dos povos de todo o mundo para as consequências desastrosas das alterações climáticas: todos concordam em que as alterações climáticas constituem uma das principais ameaças ao desenvolvimento produtivo, constatação essa que revolucionou a política internacional e a legislação nacional. Desde 1992, apesar da adopção da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas e do Protocolo de Quioto (em 1997), os governos têm-se mostrado relutantes em enfrentar de uma forma séria a questão das alterações climáticas a nível mundial, com os consequentes efeitos negativos para as negociações comerciais internacionais, no contexto da relação comércio/ambiente. A ansiedade perante as possíveis repercussões de medidas de redução do impacto das alterações climáticas e a necessidade de adaptar os padrões comerciais e as regras comerciais internacionais têm obstado a que seja encontrada, no âmbito das negociações comerciais, uma base comum que permita clarificar a relação entre a política comercial e as alterações climáticas. O sistema comercial deve apoiar, e não bloquear, políticas eficazes a nível mundial que permitam fazer face às alterações climáticas, abordando frontalmente a relação mútua entre comércio e ambiente. Na Conferência Ministerial de Doha, de 2001, os ministros do Comércio iniciaram negociações sobre a relação entre as regras da OMC (Organização Mundial do Comércio) e os acordos ambientais multilaterais. Porém, infelizmente, não foi possível chegar a acordo, uma vez que os efeitos dos acordos ambientais para o sistema comercial mundial provaram ser a maior preocupação dos negociadores. Porém, agora a situação mudou com o interesse manifestado pelo Secretariado da OMC em prestar um apoio significativo aos esforços que serão necessários para combater as alterações climáticas. Por consequência, concordou em analisar possíveis soluções, como a eliminação ou a redução das barreiras comerciais que se colocam aos produtos e tecnologias que respeitam o clima. Em Abril de 1994, perto do fim do Uruguay Round, foi aprovada uma decisão ministerial sobre comércio e ambiente que criava um Comité de Comércio e Ambiente (CTE) responsável por determinar a relação entre as medidas comerciais e as medidas ambientais, a fim de promover o desenvolvimento sustentável e de formular as recomendações necessárias sobre as regras do sistema comercial multilateral, de modo a garantir que não entrem em contradição com os vários acordos sobre o ambiente e as alterações climáticas. A partir de 1995, o CTE analisou todos os aspectos das várias regras da OMC e dos acordos sobre alterações climáticas, extraindo uma série de conclusões que apresentou na Conferência Ministerial de Singapura, em Dezembro de Conclusões do Comité de Comércio e Ambiente (CTE) e situação actual do debate sobre comércio e alterações climáticas AP v /5 DT\ doc

3 Existe entre os responsáveis políticos das áreas do ambiente e do comércio um consenso alargado no sentido de que as soluções multilaterais para os problemas ambientais transfronteiriços, tanto a nível regional como mundial, são preferíveis às soluções unilaterais. O recurso a soluções unilaterais aumenta o risco de discriminação arbitrária e de proteccionismo encoberto, que podem comprometer o sistema comercial multilateral. Na "Cimeira da Terra", foi firmemente defendida a ideia de que a negociação constituía a melhor via para abordar os problemas das alterações climáticas. Na Agenda 21 da conferência, sublinhava-se a necessidade de agir com vista a evitar acções unilaterais para fazer face aos desafios ambientais fora da área de jurisdição dos países importadores, afirmando-se que as medidas ambientais que tratam de problemas transfronteiriços ou mundiais deverão, tanto quanto possível, ser baseadas num consenso internacional. Atendendo a esta necessidade de promover os acordos ambientais multilaterais, o CTE foi obrigado a estudar a melhor forma de abordar as disposições comerciais incluídas em alguns desses acordos, que abrangem medidas comerciais acordadas entre os signatários de numerosos acordos ambientais, bem como medidas adoptadas pelos Estados partes contra os países que não são partes nos acordos. Entre as medidas comerciais acordadas entre as partes, refira-se a proibição do comércio de resíduos perigosos, seja para reciclagem ou para eliminação final, entre os Estados Partes na Convenção e países terceiros, prevista na Convenção de Basileia sobre o Controlo de Movimentos Transfronteiriços de Resíduos Perigosos e sua Eliminação. Constituem exemplos de medidas contra os países que não são partes de um acordo as disposições comerciais do Protocolo de Montreal relativo às Substâncias que Empobrecem a Camada de Ozono, as da Convenção de Basileia e as da Convenção sobre Comércio Internacional de Espécies de Fauna e Flora Selvagem ameaçadas de Extinção, que convidam as partes a aplicar regras comerciais mais restritivas aos países terceiros do que aos Estados partes. Além disso, na sua análise da compatibilidade entre as disposições dos acordos ambientais multilaterais e as regras da OMC, o CTE observava que só dois dos doze acordos multilaterais em vigor sobre alterações climáticas continham disposições relacionadas com o comércio e que até à data a OMC não tinha tido conhecimento de quaisquer litígios relacionados com essas disposições comerciais. A questão que continua pendente é a da discriminação comercial contra os países que não são partes num acordo ambiental. Nas conclusões apresentadas na Conferência Ministerial de Singapura, o CTE manifestava o seu apoio a soluções multilaterais para os problemas das alterações climáticas e exortava os países membros a evitarem tomar medidas unilaterais, que teriam apenas o efeito de bloquear os esforços. Era de opinião que as restrições comerciais não são o único instrumento que pode ser utilizado no âmbito de um acordo sobre alterações climáticas, como também não são necessariamente o mais eficaz. O CTE concordava em que as regras da OMC oferecem já perspectivas válidas e alargadas de aplicação de medidas comerciais no âmbito de qualquer acordo, nomeadamente dos que abordam as questões ambientais, e que, portanto, não é necessário alterar as disposições da OMC para alargar as possibilidades de adaptação. Um outro tema abordado pela OMC é o dos subsídios ambientais, enquanto elemento estratégico de apoio à luta contra as alterações climáticas: os subsídios podem contribuir quer positiva, quer negativamente para a protecção do ambiente. Na opinião da OMC, contribuem positivamente quando tiram partido das externalidades ambientais positivas, mas DT\ doc 3/5 AP v01-00

4 negativamente quando criam tensões ambientais, tal como quando promovem a sobreutilização de certos recursos naturais. Nos círculos agrícolas e da energia, a opinião que predomina é a de que os subsídios são factores que distorcem o comércio e que, nalguns casos, estão na origem de uma degradação do ambiente. Os ecologistas sugeriram que as regras comerciais multilaterais fossem flexibilizadas no caso dos subsídios destinados a promover actividades ou tecnologias que respeitem o ambiente. No Uruguay Round foram consideradas as potencialidades positivas e negativas dos subsídios no contexto das alterações climáticas, enquanto os acordos sobre alterações climáticas e sobre subsídios e medidas compensatórias prevêem uma série de novas regras e derrogações. Os dois acordos prevêem certas derrogações para o caso dos subsídios ambientais: assim, no quadro do acordo sobre alterações climáticas, os subsídios ambientais podem ser isentos de reduções dos auxílios estatais desde que sejam satisfeitas certas condições, ao passo que, no quadro do acordo sobre subsídios, podem ser isentos de direitos compensatórios e do escrutínio dos Grupos Especiais que analisam as disparidades, mais uma vez desde que sejam satisfeitas certas condições. Noutro domínio, será necessário analisar os acordos comerciais para verificar se poderão contribuir para acelerar as alterações climáticas. Tendo em conta este aspecto, vários governos, entre eles o dos EUA, estão a sofrer uma pressão crescente das ONG no sentido de terem em consideração as implicações ambientais dos seus acordos comerciais. Os EUA e o Canadá elaboraram análises do NAFTA e do Uruguay Round, e os EUA recomendaram que os governos analisassem os acordos comerciais a nível nacional. No âmbito dos seus debates futuros, o CTE deverá estudar melhor as possibilidades de utilização dessas análises. Neste contexto, os governos estão a recorrer crescentemente aos impostos ambientais para atingirem os seus objectivos nacionais em termos de política ambiental e para ajudar a combater as alterações climáticas. As regras da OMC estabelecem como é que os governos devem cobrar esses impostos sobre os bens comercializados (aplicando os montantes em causa às importações ou deduzindo-os das exportações). Este aspecto reveste-se do maior interesse e importância para os responsáveis pelas políticas comerciais e ambientais, no contexto das propostas de agravamento da carga fiscal que incide sobre os factores de produção com impacto ambiental. A tributação das emissões de CO 2 assume especial relevância neste contexto. Decorre das regras do GATT e da jurisprudência que as taxas sobre "produtos" podem ser ajustadas nas fronteiras, mas as taxas sobre "processos" em grande medida não o podem ser. Assim, um imposto nacional sobre combustíveis pode ser aplicado com legitimidade a um combustível importado, mas um imposto sobre a energia consumida na produção de uma tonelada de aço não pode ser aplicado ao aço importado: uma vez que os impostos ambientais visam pelo menos tanto os processos como os produtos, as regras da OMC suscitaram preocupações sobre as repercussões na competitividade dos impostos ambientais com impacto nos processos que são aplicadas aos produtores a nível nacional. Efectivamente, tem-se dito muitas vezes que esta preocupação com a competitividade foi uma das razões pelas quais a Comissão decidiu renunciar à sua proposta de um imposto sobre o carbono, em O CTE sublinhou a necessidade de prosseguir o trabalho sobre a questão de determinar se as regras da OMC devem ser revistas, para serem conciliadas com os impostos ambientais. AP v /5 DT\ doc

5 Para concluir, o CTE recomendava que fosse levada a cabo uma investigação mais aprofundada sobre os possíveis benefícios ambientais do alargamento do acesso aos mercados para os países em desenvolvimento, e ainda para determinar se, e de que forma, a eliminação das restrições ao comércio (direitos aduaneiros elevados, direitos aduaneiros faseados, limites às exportações, subsídios e barreiras não pautais) poderá gerar benefícios simultaneamente para o sistema comercial multilateral e para o ambiente - ou seja, por outras palavras, a forma como o comércio poderá andar de mãos dadas com a luta contra as alterações climáticas. DT\ doc 5/5 AP v01-00

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