TREINAMENTOS ABRACAF MÓDULO 1 PIS / COFINS



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Transcrição:

TREINAMENTOS ABRACAF MÓDULO 1 PIS / COFINS Base Constitucional: PIS E COFINS PIS: Art. 149 e 239 da Constituição Federal COFINS: Art. 195 da Constituição Federal 1

COFINS Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; b) a receita ou o faturamento; c) o lucro; II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201; III - sobre a receita de concursos de prognósticos. IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.... (grifamos) PIS Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo. 2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico de que trata o caput deste artigo: I - não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação; II - incidirão também sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços; III - poderão ter alíquotas: a) ad valorem, tendo por base o faturamento, a receita bruta ou o valor da operação e, no caso de importação, o valor aduaneiro; b) específica, tendo por base a unidade de medida adotada. 3º A pessoa natural destinatária das operações de importação poderá ser equiparada a pessoa jurídica, na forma da lei. 4º A lei definirá as hipóteses em que as contribuições incidirão uma única vez. (grifamos) 2

PIS Art. 239. A arrecadação decorrente das contribuições para o Programa de Integração Social, criado pela Lei Complementar nº 7, de 7 de setembro de 1970, e para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público, criado pela Lei Complementar nº 8, de 3 de dezembro de 1970, passa, a partir da promulgação desta Constituição, a financiar, nos termos que a lei dispuser, o programa do seguro-desemprego e o abono de que trata o 3º deste artigo. 1º - Dos recursos mencionados no "caput" deste artigo, pelo menos quarenta por cento serão destinados a financiar programas de desenvolvimento econômico, através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, com critérios de remuneração que lhes preservem o valor. 2º - Os patrimônios acumulados do Programa de Integração Social e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público são preservados, mantendo-se os critérios de saque nas situações previstas nas leis específicas, com exceção da retirada por motivo de casamento, ficando vedada a distribuição da arrecadação de que trata o "caput" deste artigo, para depósito nas contas individuais dos participantes. 3º - Aos empregados que percebam de empregadores que contribuem para o Programa de Integração Social ou para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público, até dois salários mínimos de remuneração mensal, é assegurado o pagamento de um salário mínimo anual, computado neste valor o rendimento das contas individuais, no caso daqueles que já participavam dos referidos programas, até a data da promulgação desta Constituição. 4º - O financiamento do seguro-desemprego receberá uma contribuição adicional da empresa cujo índice de rotatividade da força de trabalho superar o índice médio da rotatividade do setor, na forma estabelecida por lei. (grifamos) Noções básicas sobre o princípio da não cumulatividade 3

NÃO-CUMULATIVIDADE A não-cumulatividade do tributo é efetivada pelo sistema de crédito, atribuído ao contribuinte, do valor relativo a produtos e serviços entrados no seu estabelecimento, para ser abatido do que for devido pelos produtos e serviços dele saídos, num mesmo período. NÃO-CUMULATIVIDADE O crédito nasce das operações anteriores relativas à aquisição de bens necessários e utilizáveis pelo industrial, comerciante ou prestador de serviços, direta ou indiretamente, na fabricação de produtos, compreendendo-se os insumos (matérias-primas, materiais auxiliares, de embalagem, e produtos intermediários) e bens do ativo (imobilizado) e serviços contratados, conforme regra própria de cada tributo. O débito nasce da realização de negócio jurídico, tendo por objeto produto industrializado, mercadoria, serviços ou receitas, conforme regra própria de cada tributo. 4

Cumulativo Não - Cumulatividade Não-Cumulativo NÃO-CUMULATIVIDADE Empresa A Empresa B Empresa C Vr. Compra Mercadoria 10.000 20.000 30.000 Tributo Compra (10%) 1.000 2.000 3.000 Vr. Total Pago Compra 11.000 22.000 33.000 Vr. Venda Mercadoria 20.000 30.000 40.000 Tributo Venda (10%) 2.000 3.000 4.000 Total Recebido Venda 22.000 33.000 44.000 Tributo Venda (10%) 2.000 3.000 4.000 Tributo Compra (10%) (1.000) (2.000) (3.000) Vr. tributo a Recolher 1.000 1.000 1.000 5

NÃO-CUMULATIVIDADE - PROCEDIMENTO Periodicamente, em intervalos definidos pela legislação, deve-se efetuar um confronto entre o total dos débitos x créditos, o que poderá gerar uma das seguintes operações: DÉBITOS >CRÉDITOS DÉBITOS <CRÉDITOS DÉBITOS =CRÉDITOS Haverá tributo a recolher porque as saídas geraram valor maior que as compras. Não haverá tributo a recolher porque as saídas geraram valor menor que as compras. Não haverá tributo a recolher, porque o valor das saídas é igual ao valor nas entradas. PIS E COFINS NÃO CUMULATIVOS 6

FATO GERADOR Faturamento mensal, assim entendido o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou classificação contábil. ALÍQUOTAS COFINS A alíquota que será aplicada sobre a base de cálculo será de 7,6%. PIS A alíquota que será aplicada sobre a base de cálculo será de 1,65% 7

SUSPENSÃO PIS E COFINS SUCATA A incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins fica suspensa no caso de venda de desperdícios, resíduos ou aparas de plástico, de papel ou cartão, de vidro, de ferro ou aço, de cobre, de níquel, de alumínio, de chumbo, de zinco e de estanho, classificados respectivamente nas posições 39.15, 47.07, 70.01, 72.04, 74.04, 75.03, 76.02, 78.02, 79.02 e 80.02 da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - TIPI, e demais desperdícios e resíduos metálicos do Capítulo 81 da Tipi, para pessoa jurídica que apure o imposto de renda com base no lucro real. PIS E COFINS MONOFÁSICOS As máquinas e veículos classificados nos códigos 84.29, 8432.40.00, 84.32.80.00, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5, 87.01, 87.02, 87.03, 87.04, 87.05 e 87.06, da TIPI, terão as seguintes alíquotas no monofásico: a) 2% (dois por cento) para o PIS; e b) 9,6% (nove inteiros e seis décimos por cento) para a COFINS. 8

PIS E COFINS MONOFÁSICOS No caso de vendas para comerciante atacadista ou varejista ou para consumidores das autopeças relacionadas nos Anexos I e II da Lei nº 10.485/2002. a) 2,3% (dois inteiros e três décimos por cento) para o PIS; e b) 10,8% (dez inteiros e oito décimos por cento) para a COFINS. PIS E COFINS MONOFÁSICOS No caso de venda dos produtos classificados nas posições 40.11 (pneus novos de borracha) e 40.13 (câmaras-de-ar de borracha), da TIPI. a) 2% (dois por cento) para o PIS; e b) 9,5% (nove inteiros e cinco décimos por cento) para a COFINS. 9

PIS E COFINS MONOFÁSICO DO SETOR AUTOMOTIVO - HISTÓRICO VENDA DE AUTOPEÇAS PARA AS MONTADORAS Alíquota zero de PIS e COFINS VENDA DE VEÍCULOS NOVOS PELAS MONTADORAS 1,47% para o PIS; e 6,79% para a COFINS. VENDA DE VEÍCULOS NOVOS PELAS CONCESSIONÁRIAS Alíquota zero de PIS e COFINS Vigência: 1º.11.2002 a 31.7.2004 APROVEITAMENTO DE CRÉDITOS As leis aplicáveis à COFINS (Lei nº 10.833/2003) e ao PIS (Lei nº 10.637/2002) admitem que, do montante apurado pela alíquota aplicada sobre a base de cálculo (faturamento mensal), sejam feitas determinadas deduções, para que, somente então, apure-se o valor devido a título dessas contribuições. 10

APROVEITAMENTO DE CRÉDITOS Crédito de 1,65% de PIS e 7,6% de COFINS em relação a: bens adquiridos para revenda (adquiridos); energia elétrica consumida (incorrida); aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos, pagos a pessoa jurídica, utilizado nas atividades da empresa (incorridos); APROVEITAMENTO DE CRÉDITOS Crédito de 1,65% de PIS e 7,6% de COFINS em relação a: valor das contraprestações de operações de arrendamento mercantil de pessoa jurídica, exceto de optante pelo Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte SIMPLES (incorridas); 11

APROVEITAMENTO DE CRÉDITOS Crédito de 1,65% de PIS e 7,6% de COFINS em relação a: máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo imobilizado, adquiridos ou fabricados para locação a terceiros ou para utilização na produção de bens destinados à venda ou na prestação de serviços, adquiridos a partir de 1º.5.2004 (depreciação incorrida ou imediato sobre máquinas e equipamentos novos adquiridos a partir de 1º.7.2012); APROVEITAMENTO DE CRÉDITOS Crédito de 1,65% de PIS e 7,6% de COFINS em relação a: edificações e benfeitorias em imóveis próprios ou de terceiros, utilizados nas atividades da empresa (amortização incorrida ou 1/24 sobre edificações utilizadas na produção de bens destinados à venda ou na prestação de serviços, incorporadas a partir de 1º.1.2007); 12

APROVEITAMENTO DE CRÉDITOS Crédito de 1,65% de PIS e 7,6% de COFINS em relação a: bens recebidos em devolução, cuja receita tenha sido tributada de forma não-cumulativa; armazenagem de mercadoria e frete na operação de venda, quando o ônus for suportado pelo vendedor, aplicável a partir fevereiro/04. (incorridos) APROVEITAMENTO DE CRÉDITOS Crédito de 1,65% de PIS e 7,6% de COFINS em relação a: vale-transporte, vale-refeição ou valealimentação, fardamento ou uniforme fornecidos aos empregados por pessoa jurídica que explore as atividades de prestação de serviços de limpeza, conservação e manutenção. (adquiridos) 13

APROVEITAMENTO DE CRÉDITOS Crédito de 1,65% de PIS e 7,6% de COFINS em relação a: bens e serviços, utilizados como insumo na prestação de serviços e na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda, inclusive combustíveis e lubrificantes (adquiridos) APROVEITAMENTO DE CRÉDITOS Conceito de insumos: I - utilizados na fabricação ou produção de bens destinados à venda: a) as matérias primas, os produtos intermediários, o material de embalagem e quaisquer outros bens que sofram alterações, tais como o desgaste, o dano ou a perda de propriedades físicas ou químicas, em função da ação diretamente exercida sobre o produto em fabricação, desde que não estejam incluídas no ativo imobilizado; 14

APROVEITAMENTO DE CRÉDITOS Conceito de insumos: I - utilizados na fabricação ou produção de bens destinados à venda: b) os serviços prestados por pessoa jurídica domiciliada no País, aplicados ou consumidos na produção ou fabricação do produto APROVEITAMENTO DE CRÉDITOS Conceito de insumos: II - utilizados na prestação de serviços: a) os bens aplicados ou consumidos na prestação de serviços, desde que não estejam incluídos no ativo imobilizado; e b) os serviços prestados por pessoa jurídica domiciliada no País, aplicados ou consumidos na prestação do serviço. 15

MANUTENÇÃO DO CRÉDITO As vendas efetuadas com suspensão, isenção, alíquota 0 (zero) ou não incidência da contribuição para o PIS e da COFINS não impedem a manutenção, pelo vendedor, dos créditos vinculados a essas operações VEDAÇÃO AO CRÉDITO Não dará direito a crédito o valor da aquisição de bens ou serviços não sujeitos ao pagamento da contribuição, inclusive no caso de isenção, esse último quando revendidos ou utilizados como insumo em produtos ou serviços sujeitos à alíquota 0 (zero), isentos ou não alcançados pela contribuição. 16

ESTORNO DE CRÉDITO Deverá ser estornado o crédito de PIS e COFINS relativo a bens adquiridos para revenda ou utilizados como insumos na prestação de serviços e na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda, que tenham sido furtados ou roubados, inutilizados ou deteriorados, destruídos em sinistro ou, ainda, empregados em outros produtos que tenham tido a mesma destinação. NÃO CUMULATIVIDADE PARCIAL CRÉDITOS O crédito deve ser apurado, exclusivamente, em relação aos custos, despesas e encargos vinculados as receitas não cumulativas. O valor a ser registrado como crédito deve ser determinado pelo método de: 17

NÃO CUMULATIVIDADE PARCIAL CRÉDITOS apropriação direta, inclusive, em relação aos custos, por meio de sistema de contabilidade de custos integrada e coordenada com a escrituração. (Para apuração do crédito decorrente de encargos comuns, aplica-se sobre o valor de aquisição de insumos, dos custos e das despesas, referentes ao mês de apuração, a relação percentual existente entre os custos vinculados à receita sujeita à incidência não-cumulativa e os custos totais incorridos no mês.); ou NÃO CUMULATIVIDADE PARCIAL CRÉDITOS rateio proporcional, aplicando-se aos custos, despesas e encargos comuns a relação percentual existente entre a receita bruta sujeita à incidência não-cumulativa e a receita bruta total, auferidas em cada mês. 18

NÃO CUMULATIVIDADE PARCIAL CRÉDITOS - PROPORÇÃO NÃO CUMULATIVIDADE PARCIAL CRÉDITOS - PROPORÇÃO 19

PIS/COFINS CUMULATIVO (HIPÓTESES APLICÁVEIS ÀS CONCESSIONÁRIAS) Pessoas jurídicas tributadas pelo imposto de renda com base no lucro presumido ou arbitrado; Pessoas jurídicas optantes pelo SIMPLES; As receitas decorrentes das operações de venda de veículos usados recebidos em consignação; PIS e COFINS PONTOS PARA DISCUSSÃO SETOR CONCESSIONÁRIAS 20

PIS COFINS Veículos Usados PIS: 0,65% e COFINS: 3% A pessoa jurídica que tenha como objeto social, declarado em seus atos constitutivos, a compra e venda de veículos automotores deve apurar o valor da base de cálculo nas operações de venda de veículos usados adquiridos para revenda, inclusive quando recebidos como parte do pagamento do preço de venda de veículos novos ou usados, segundo o regime aplicável às operações de consignação. PIS COFINS Veículos Usados PIS: 0,65% e COFINS: 3% Na determinação da base de cálculo será computada a diferença entre o valor pelo qual o veículo usado houver sido alienado, constante da nota fiscal de venda, e o seu custo de aquisição, constante da nota fiscal de entrada. O custo de aquisição de veículo usado é o preço ajustado entre as partes. 21

PIS COFINS Comissão Venda Direta PIS: 0% e COFINS: 0% Os valores devidos pelo fabricante ou importador nas vendas diretas ao consumidor final dos veículos classificados nas posições 87.03 e 87.04 da TIPI, por conta e ordem dos concessionários de que trata a Lei nº 6.729, de 28 de novembro de 1979 serão tributados, para fins de incidência das contribuições para o PIS/Pasep e da Cofins, à alíquota de 0% (zero por cento) pelos referidos concessionários. 22