Brasília, agosto de 2007.



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Transcrição:

Armando H. Villas-Bôas D. Cabral Avaliação e Reflexões sobre uma ação de EC - página 1 UNIVERSIDADE DE BRASILIA INSTITUTO DE PSICOLOGIA PSICOLOGIA SOCIAL, DO TRABALHO E ORGANIZACIONAL AVALIAÇÃO E REFLEXÕES SOBRE UMA AÇÃO DE EDUCAÇÃO CORPORATIVA EM EMPRESA PÚBLICA BRASILEIRA Armando Henrique Villas-Bôas Dias Cabral armandovillasboas@yahoo.com.br (61)8490.3339 PROFESSORA ORIENTADORA: Dra. Gardênia Silva Abbad Brasília, agosto de 2007.

APRESENTAÇÃO Armando H. Villas-Bôas D. Cabral Avaliação e Reflexões sobre uma ação de EC - página 2 Muito tem se difundido no país e no exterior sobre os possíveis ganhos para as empresas com a adoção de princípios do que tem se chamado Educação Corporativa (EC). Tais princípios agregam aspectos de treinamento e do desenvolvimento de pessoas com o alinhamento aos objetivos estratégicos organizacionais como um grande diferencial, um marco. No setor público os objetivos organizacionais fundem-se aos objetivos sociais gerados pela atuação da empresa. Mas ainda paira a dúvida sobre quais são os reais ganhos sociais com a adoção de praticas inovadoras de gestão. A EC vem a ser mais uma delas. Frente a isso, propomos neste trabalho a avaliação de uma ação de educação corporativa nos seus impactos no trabalho e para os resultados da organização, para futuras reflexões sobre as práticas de EC no setor público brasileiro. 1 INTRODUÇÃO É oportuno lembrar que no setor público brasileiro, tudo o que se faz é regulado por leis e normas. Assim, seguindo a atual tendência de modernização em gestão, a empresa pública estudada vem implantando seu projeto de universidade corporativa desde 2003. Em agosto de 2005 foi publicada a ordem-de-serviço que estabelece a obrigatoriedade da elaboração de um Plano Educacional de Projeto (PEP) quando os projetos internos demandem ações educacionais. A universidade corporativa da empresa organizou um método de trabalho que estivesse em consonância com as diretrizes institucionais e educacionais, para que o gerente de projeto bem conduzisse e organizasse a capacitação de sua equipe objetivamente voltada para as necessidades de seu projeto, objetivando, também, reduzir os riscos inerentes e este. Para tanto, foi desenvolvida uma ação educacional voltada para os gerentes e para os responsáveis pelas ações educacionais com o intuito de capacitá-los a fazer um planejamento educacional conforme as necessidades de seu projeto. Resumidamente podemos dizer que esta ação educacional objetiva capacitar para: a) o diagnóstico do grau de domínio dos integrantes da equipe em relação às ações, conhecimentos e habilidades requeridos para a execução do projeto; b) planejamento de quais ações educacionais poderiam suprir as necessidades apontadas no diagnóstico; c) execução de ações educacionais com objetivos e métodos adequados com o planejado; e

Armando H. Villas-Bôas D. Cabral Avaliação e Reflexões sobre uma ação de EC - página 3 d) avaliação do grau de melhora do desempenho da equipe treinada no desenvolvimento de suas atividades. A universidade corporativa auxiliou a elaboração de onze PEP s entre junho de 2006 e maio de 2007. O momento atual é adequado e oportuno para avaliar-se o atingimento, ou não, dos objetivos pretendidos com a ação educacional para planejamento de ações educacionais de projeto, proporcionando um olhar desvelador e uma reflexão sobre o fazer educação corporativa no Brasil e, em última instância, seus possíveis benefícios para a sociedade. 1.1 OBJETIVOS 1.1.1 Objetivo Geral Avaliar uma ação de educação corporativa em empresa do setor público brasileiro quanto aos seus impactos no trabalho e nos resultados para a organização. 1.1.2 Objetivos Específicos - Apresentar as características da empresa, de sua universidade corporativa e da ação educacional para capacitar ao PEP; - Mensurar a efetividade da ação educacional estudada em termos de impacto no trabalho; - Avaliar os resultados agregados à organização a partir da ação educacional voltada ao PEP; - Apresentar uma reflexão sobre as possibilidades em termos de Educação Corporativa no setor público brasileiro. 2 MÉTODO O trabalho terá objetivos exploratórios e descritivos, visando o melhor entendimento do fenômeno estudado. 2.1 Características da Organização A organização estudada é uma empresa publica brasileira, reconhecida por seu caráter fortemente técnico na área em que atua. Sediada em Brasília e com regionais em outras nove capitais, possui em torno de 5.000 servidores, destes, 3.500 na sede, e 80%, aproximadamente, da força de trabalho é masculina.

Armando H. Villas-Bôas D. Cabral Avaliação e Reflexões sobre uma ação de EC - página 4 2.2 Descrição do Curso O curso estudado é constituído de 8 horas/aula presenciais e de auxílios posteriores na forma de consultoria conforme a necessidade do demandante. Realizado nas dependências da universidade corporativa para turma de 1 até 15 alunos, o curso tem caráter eminentemente pratico, objetivando capacitar os alunos a aplicar os conteúdos sobre planejamento educacional em suas quatro etapas: diagnóstico de necessidades, planejamento de ações pertinentes, execução das ações educacionais e sua conseqüente avaliação. 2.3 Participantes O público-alvo a ser pesquisado serão os gerentes, os demais responsáveis pelas ações educacionais e integrantes das equipes, e clientes, quando identificados, dos 11 projetos efetuados entre junho de 2006 e maio de 2007. 2.4 Instrumentos Pretende-se elaborar questionários com perguntas abertas e fechadas diferenciados para cada público-alvo participante, assim como também realizar entrevistas semiestruturadas com alguns integrantes de cada público. 2.5 Procedimentos de Coleta Aplicar questionários em meio eletrônico com a opção idêntica em papel para quando for necessário. Efetuar entrevistas semi-estruturadas em pequenos grupos, segundo metodologia de grupo focal, com registro gravado e posteriormente transcrito para análise de conteúdo. 2.6 Procedimentos de Análise de dados Utilizar a estatística descritiva e inferencial para análise dos questionários. Efetuar a análise de conteúdo das entrevistas transcritas, associando os resultados de ambos, questionário e entrevista. 3 RESULTADOS ESPERADOS Esperamos perceber algum grau de efetividade da ação educacional estudada em termos de impacto no trabalho e em resultados para a organização. A ação educacional elaborada pela equipe da universidade corporativa poderá ser mensurada e termos de custo-

Armando H. Villas-Bôas D. Cabral Avaliação e Reflexões sobre uma ação de EC - página 5 benefício, uma vez que será possível confrontar-se os recursos despendidos para a sua execução e os resultados atingidos em impacto no trabalho. Também almejamos poder avaliar alguns dos resultados agregados ao cumprimento da missão da empresa, o que, conseqüentemente, representa impacto social positivo na atuação da organização. E, ainda, apresentar uma reflexão sobre vantagens e desvantagens de se adotar princípios de educação corporativa na gestão pública brasileira.

Armando H. Villas-Bôas D. Cabral Avaliação e Reflexões sobre uma ação de EC - página 6 REFERÊNCIAS Abbad, G. (2003) Aprendizagem em Ambientes Organizacionais: Uma Análise dos Problemas Conceituais, Teóricos e Metodológicos. Em: III Congresso Norte-Nordeste de Psicologia, João Pessoa Paraíba. V.1., 384-384. Abbad, G. (1999). Um Modelo Integrado de Avaliação do Impacto do Treinamento no Trabalho IMPACT. Tese de Doutorado, Universidade de Brasília, Brasília. Abbad, G.; Freitas, I.A.; Pilati, R. (2006). Contexto de trabalho, desempenho competente e necessidade de TD&E. In: Borges-Andrade, J.E., Abbad, G.S. & Mourão, L. (org.): Treinamento, desenvolvimento e educação em organizações e trabalho: fundamentos para a gestão de pessoas. Porto Alegre: Artmed, pp. 231-254. Abbad, G., Gama, A.L.G. & Borges-Andrade, J.E. (2000). Treinamento: Análise do relacionamento de avaliação nos níveis de reação, aprendizagem e impacto do treinamento no trabalho. Revista de Administração Contemporânea RAC, 4(3), 25-45. Abbad, G., Pantoja, M. J. & Pilati, R. (2001). Preditores de efeitos de treinamento: o estado da arte e o futuro necessário. Encontro da Associação Nacional dos Programas de Pós- Graduação em Administração, 25. Anais. Campinas, ANPAD, 2000. [CDROM]. Abbad, G., Pilati, R. & Pantoja, M. J. (2003). Avaliação de Treinamento: análise da literatura e agenda de pesquisa. Revista de Administração da Universidade de São Paulo, 38(3), 205-218. Alliger. G.M. & Janak, E.A. (1989). Kirkpatrick's levels of training criteria: Thirty years later. Personnel Psychology, 42, 331-342. Bartel, A.P. (1994). Productivity gains from the implementation of employee training programs. Industrial Relations, 33, pp. 411 425. Bartel, A.P. (2000). Measuring the employer s return on investment on training: Evidence from the literature. Industrial Relations, 39 (3), pp. 502 524. Birdi, K. (2000). The bigger picture: Identifying the factors influencing training effectiveness. Mimeo. Apresentado no Seminário Working to Learn. Sheffiels, UK: ESRC/ University of Sheffield. Borges-Andrade, J.E. (1982) Avaliação somativa de sistemas instrucionais: Integração de três propostas. Tecnologia Educacional, 11(46), pp. 29-39. Borges-Andrade, J.E. (2002). Desenvolvimento de medidas em avaliação de treinamento. Estudos de Psicologia, 7, pp. 31 43. Borges-Andrade, J.E. & Abbad, G. (1996). Treinamento e desenvolvimento: Reflexões sobre suas pesquisas científicas. Revista de Administração, 31(2), pp. 112 125. Borges-Andrade, J.E. (2006). Avaliação integrada e somativa em TD&E. In: Borges-Andrade, J.E., Abbad, G.S. & Mourão, L. (org.): Treinamento, desenvolvimento e educação em organizações e trabalho: fundamentos para a gestão de pessoas. Porto Alegre: Artmed, pp. 231-254. Connolly, T., Conlon, E.J. & Deutsch, S.J. (1980). Organizational effectiveness: A multipleconstituency approach. The Academy of Management Review, 5, pp. 211 217. Cook, T.D. (1997). Lessons learned in evaluation ober the past 25 years. In: Chelimsky, E. & Shadish, W.R. (Eds.), Evaluation for the 21st century: A handbook. Thousand Oaks, CA: Sag Fitzpatrick, J.L., Sanders, J.R. & Worthen, B.R. (2004). Program evaluation: Alternative approaches and practical guidelines. Boston: Pearson Education, 3rd. Ed.

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