Governança Corporativa na Saúde Suplementar João Carlos Alves da Silva Júnior Gerente-Geral de Regimes Especiais Diretoria de Normas e Habilitação das Operadoras 15 de outubro de 2013
(milhões) Beneficiários de planos de assistência à saúde 60,0 50,0 40,0 31,2 31,7 31,5 32,1 33,8 35,4 37,2 39,3 41,5 42,6 45,4 47,0 48,7 49,2 30,0 20,0 10,0 2,6 3,1 3,7 4,3 5,3 6,2 7,3 9,2 11,0 13,2 14,6 17,1 19,0 19,1 0,0 dez/00 dez/01 dez/02 dez/03 dez/04 dez/05 dez/06 dez/07 dez/08 dez/09 dez/10 dez/11 dez/12 jun/13 Assistência médica com ou sem odontologia Exclusivamente odontológico Fonte: SIB/ANS/MS 06/2013 2
Distribuição de beneficiários por tipo de contratação Coletivo empresarial 64,5% Coletivo por adesão 13,4% Não informado 1,8% Individual ou Familiar 20,2% Fonte: SIB/ANS/MS 06/2013 3
Taxa de cobertura dos planos de assistência médica por municípios Fonte: SIB/ANS/MS 06/2013 e População IBGE/2012 4
Taxa de utilização de internações e média de consultas de beneficiários de planos de assistência médica Fonte: SIB/ANS/MS 03/2013 e SIP/ANS/MS 28052013 5
Pirâmides da estrutura etária da população e dos beneficiários de planos de assistência médica Pirâmide etária da população Pirâmide etária dos beneficiários 80 anos ou mais 1,2 1,8 80 anos ou mais 1,4 2,4 70 a 79 anos 2,9 3,6 70 a 79 anos 2,8 3,9 60 a 69 anos 50 a 59 anos Homens 9,3 5,6 6,2 Mulheres 9,9 60 a 69 anos 50 a 59 anos Homens 10,2 5,5 6,4 Mulheres 10,7 40 a 49 anos 12,9 13,2 40 a 49 anos 14,2 14,2 30 a 39 anos 15,5 15,6 30 a 39 anos 19,9 20,0 20 a 29 anos 18,3 17,7 20 a 29 anos 18,9 18,5 10 a 19 anos 18,5 17,3 10 a 19 anos 12,9 11,5 0 a 9 anos (%) 15,7 14,5 (%) 0 a 9 anos (%) 14,3 12,3 (%) 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 Fonte: SIB/ANS/MS 06/2013 e População IBGE/DATASUS/2012 6
Pirâmide etária de beneficiários de planos de assistência médica por tipo de contratação 100 90 Individua l Cole tivo 80 70 Homens 60 50 Mulheres 40 30 20 10 (%) 0 1,5 1,0 0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 Fonte: SIB/ANS/MS 07/2013 e População Censo Demográfico /IBGE/2010 7
Evolução do registro de operadoras 2.400 2.000 1.600 1.200 1.967 2.002 1.990 1.380 1.458 1.456 1.747 1.646 1.381 1.345 1.574 1.302 1.522 1.486 1.242 1.197 1.375 1.168 1.267 1.214 1.181 1.171 1.117 1.092 800 672 721 719 660 627 602 567 579 553 1.117 1.087 493 479 1.044 1.006 964 943 435 427 418 407 400 441 490 505 481 469 449 415 413 408 404 389 365 362 358 356 0 mar/99 dez/00 dez/01 dez/02 dez/03 dez/04 dez/05 dez/06 dez/07 dez/08 dez/09 dez/10 dez/11 dez/12 jun/13 Mé dic o- hospita la re s Mé dic o- hospita la re s c om be ne fic iá rios Exc lusiva me nte odontológic a s Exc lusiva me nte odontológic a s c om be ne fic iá rios Fonte: CADOP/ANS/MS 06/2013 e SIB/ANS/MS 06/2013 8
Percentual de beneficiários Distribuição dos beneficiários de planos de assistência médica por operadoras 100,0% 956 90,0% 324 44.291.183 49.231.643 80,0% 180 39.372.830 70,0% 100 34.472.852 60,2% 55 29.661.900 50,1% 40,0% 15 29 24.688.858 19.683.060 31,4% 21,3% 14,5% 4 2 8 15.444.397 10.466.728 7.118.188 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 Número de operadoras Fonte: SIB/ANS/MS 06/2013 e CADOP/ANS/MS 06/2013 9
Receita de contraprestação das operadoras de planos de assistência à saúde segundo a modalidade da operadora Modalidade da operadora 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Total 42.626.301.968 52.203.968.822 60.684.481.736 65.810.267.086 74.592.665.070 84.654.622.730 95.389.628.200 Operadoras médico-hospitalares 41.716.015.955 51.121.556.961 59.507.021.234 64.468.880.292 72.913.567.916 82.610.452.407 93.099.545.680 Autogestão (1) 1.039.007.917 6.439.040.179 7.039.540.243 7.677.773.338 8.521.307.448 9.417.539.699 10.593.243.482 Cooperativa médica 16.504.999.126 18.280.347.873 21.365.500.157 23.240.775.681 26.444.407.615 30.057.613.050 33.966.639.289 Filantropia 1.244.797.769 1.935.129.376 2.215.404.985 1.563.688.720 1.797.415.107 1.963.896.031 2.137.864.728 Medicina de grupo 14.177.271.578 15.858.615.783 17.832.241.068 19.583.037.514 22.054.478.216 24.465.502.657 27.729.323.649 Seguradora especializada em saúde 8.749.939.565 8.608.423.750 11.054.334.781 12.403.605.039 14.095.959.530 16.705.900.970 18.672.474.532 Operadoras exclusivamente odontológicas 910.286.013 1.082.411.861 1.177.460.502 1.341.386.794 1.679.097.154 2.044.170.323 2.290.082.520 Cooperativa odontológica 277.509.651 323.462.368 360.835.017 402.048.363 440.766.537 485.220.578 530.180.659 Odontologia de grupo 632.776.362 758.949.493 816.625.485 939.338.431 1.238.330.617 1.558.949.745 1.759.901.861 Fontes: DIOPS/ANS/MS - 27/08/2013 e FIP - 12/2006 Nota: Dados preliminares, sujeitos à revisão. (1) As operadoras da modalidade Autogestão passaram a informar suas receitas, obrigatoriamente, a partir de 2007, com exceção daquelas por SPC (Secretaria Previdência Complementar), obrigadas a partir de 2010. As Autogestões por RH (Recursos Humanos) não são obrigadas a enviar informações financeiras. 10
Receita de contraprestação e despesa assistencial de todas as operadoras Fonte: DIOPS/ANS/MS - 27/08/2013 e FIP 12/2006 11
Operação de Planos de Saúde Fonte: DIOPS/ANS/MS - 27/08/2013 e FIP 12/2006 12
Monitoramento econômico: indutor de boas práticas de Governança Corporativa Objetivos: mitigar o risco de insolvência e promover a sustentabilidade da assistência à saúde. 13
Monitoramento econômico: indutor de boas práticas de Governança Corporativa Dinâmica do monitoramento: Priorização: risco e relevância; Avaliação dos controles internos e da qualidade das informações; Análise financeira: garantias financeiras e ativos garantidores, liquidez e solvência; Análise econômica: viabilidade operacional e administrativa; Desequilíbrios identificados devem ser tratados por alguma das ações regulatórias. 14
Monitoramento econômico: indutor de boas práticas de Governança Corporativa Ferramentas: Ações Regulatórias: Plano de Contas Padrão; Demonstrações Contábeis; DIOPS; Trabalhos de Auditoria; Visitas Técnicas; Relatórios de custódia. Autorização de Funcionamento; PLAEF; TAOEF; Direção Fiscal; Cancelamento de Registro; Liquidação Extrajudicial. 15
Regimes Especiais em curso 300 250 200 150 100 50 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Direção Fiscal Liquidação Extrajudicial Total 16
Resultados das Direções Fiscais 32% 26% Saneada Liquidação Cancelamento de Registro 42% 17
Agenda Regulatória da ANS 2013/2014 Eixo Sustentabilidade do setor. Projeto: desenvolver estudos sobre a implantação dos princípios de Governança Corporativa no setor. Celebração de Convênio de Cooperação entre a ANS e o IBGC; Criação de Grupo Técnico com a participação de entidades representativas do setor. 18
Grupo Técnico sobre Governança Corporativa Objetivos: Definir padrões mínimos de Governança Corporativa; Desenvolver mecanismos de aferição. Desafios: Porte ou modalidade? Aferição: quem e como? Norma: orientação ou imposição? Incentivos regulatórios: sim ou não? 19
Governança Corporativa em cooperativas médicas e odontológicas Desafios: Conflitos de interesses: cooperativa x cooperados; Estimular mais interesse e participação dos cooperados nas assembleias; Independência entre os membros dos conselhos de administração e fiscal: mecanismo eleitoral; Independência dos conselhos fiscais; Alcance regional x escala mínima viável. 20
Governança Corporativa na Saúde Suplementar Após implantadas, as boas práticas de Governança Corporativa precisam ser medidas, avaliadas e aperfeiçoadas para que funcionem de fato. A pior prática de Governança Corporativa é a sua utilização apenas como forma de propaganda e não como diferencial competitivo e de qualidade. A Governança Corporativa deve criar valor para todas as partes interessadas. 21
Obrigado joao.alves@ans.gov.br