UFPel, Pelotas-RS Fone (0xx53) , FAEM/ UFPel, Pelotas RS. UFPel, Pelotas RS.

Documentos relacionados
REGIÃO DE PELOTAS-RS 1. INTRODUÇÃO

INFLUÊNCIA DA TEXTURA DO SOLO SOBRE OS PARÂMETROS DOS MODELOS DE VAN GENUCHTEN E BROOCKS E COREY. Donizete dos Reis Pereira, Danilo Pereira Ribeiro

Problema de transporte

Projeto e Análise de Algoritmos Aula 2: Função de Complexidade Notação Assintótica (GPV 0.3)

Análise de Sensibilidade da Taxa de Acidente de uma Planta Industrial por Cadeias de Markov e Teoria de Perturbação Generalizada (GPT)

INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS NUMÉRICOS. Ajuste de Curvas

Número de regressores do Método DFA

2- Resolução de Sistemas Não-lineares.

ASPECTOS DE AMOSTRAGEM - Pesquisa Padrões de Vida O PLANEJAMENTO DA AMOSTRA

CAPACIDADE DE ÁGUA DISPONÍVEL DE UM SOLO CONSTRUÍDO NA ÁREA DE MINERAÇÃO DE CARVÃO DE CANDIOTA-RS, CULTIVADO COM GRAMÍNEAS

GRÁFICOS DE CONTROLE PARA X e S

Cap. 4 - Estimação por Intervalo

Condução Bidimensional em Regime Estacionário

Intervalos de confiança

Introdução ao cálculo de curto-circuito em. sistemas elétricos de potência

Matemática FUVEST ETAPA QUESTÃO 1. b) Como f(x) = = 0 + x = 1 e. Dados m e n inteiros, considere a função f definida por m

Estudando complexidade de algoritmos

MODELOS DE CURVA DE RETENÇÃO DE ÁGUA NO SOLO

UFSC ( ) Física (Amarela) 21) Resposta: 19. Comentário

ESTIMAÇÃO INTERVALAR. O intervalo aleatório [T 1,T 2 ] é chamado um intervalo de 100(1 α)% de confiança para

Matemática para Economia Les 201

A SOLUÇÃO PARTICULAR DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS

EFEITOS DO MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DA ÁGUA DISPONÍVEL DO SOLO NO CRESCIMENTO INICIAL DO CAFEEIRO CONILON

Verificação e Validação

Cálculo 2, A função implícita Abril O que é uma função na forma implícita, em geral designada por função implícita?

EVENTOS EXTREMOS DE PRECIPITAÇÃO NO ESTADO DO PARANÁ

Princípios da Dualidade para Análise por Envoltória de Dados

Prof. MSc. Fabrício Maciel Gomes. Lorena

Estudo da precipitação pluviométrica no período seco e chuvoso do município de Sete Lagoas, MG

Capítulo 4 CONDUÇÃO BI-DIMENSIONAL, REGIME PERMANENTE. ρc p. Equação de calor (k cte e sem geração, coordenadas cartesianas): $ # % y k T.

TEORES DE N, P e K EM SOLOS CULTIVADOS COM MORANGO NO MUNICÍPIO DE TURUÇU/RS. 1. INTRODUÇÃO

BM&F Câmara de Ativos Taxas de Referência e Seus Limites de Variação Para a Determinação do Túnel de Taxas do Sisbex. - Versão 3.

Equações Recorrentes

A finalidade de uma equação de regressão seria estimar valores de uma variável, com base em valores conhecidos da outra.

CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-HÍDRICA DE UM LATOSSOLO VERMELHO PERFÉRRICO SUBMETIDO A DOIS SISTEMAS DE MANEJO DO SOLO 1

CINÉTICA QUÍMICA FATORES DE INFLUÊNCIA - TEORIA

Obtemos, então, uma amostra aleatória de tamanho n de X, que representamos por X 1, X 2,..., X n.

REGULAMENTO. Selecção de fornecedores qualificados para apresentação de propostas em concursos limitados de empreitadas de construção de linhas da RNT

Manejo da Irrigação na Cultura do Pessegueiro. Manual Técnico

ESTIMATIVA DA CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NO SOLO NO ESTADO DO CEARÁ RESUMO

Câmpus Rio do Sul e Bolsistas do IFC Câmpus Rio do Sul.

Projeto de Acopladores Coaxiais de Banda Larga Modelados pelo Polinômio de Tschebyscheff

AJUSTE DAS FUNÇÕES DA RETENÇÃO DE UMIDADE PARA O LATOSSOLO AMARELO TEXTURA ARGILOSA DA AMAZÔNIA CENTRAL

Armazenamento e disponibilidade de água em Argissolo sob diferentes usos

ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D. DINIS 11º ANO DE ESCOLARIDADE DE MATEMÁTICA A Tema III Sucessões Reais

Inclusão do Efeito Corona em Modelos de Linhas de Transmissão Bifásica Utilizando a Técnica de Variáveis de Estado

F- MÉTODO DE NEWTON-RAPHSON

Índice de clorofila em variedades de cana-de-açúcar tardia, sob condições irrigadas e de sequeiro

O MÉTODO DE VARIAÇÃO DAS CONSTANTES

10 - Medidas de Variabilidade ou de Dispersão

Elaboração: Prof. Octamar Marques Resolução: Profa. Maria Antônia Gouveia

5 Modelo Proposto Para o Tratamento de Múltiplas Barras Swing

Operadores Lineares e Matrizes

Espacialização da Radiação Solar da Região do Polo de Desenvolvimento Petrolina, PE Juazeiro, BA, Submédio São Francisco

PREVISÃO EM SÉRIES TEMPORAIS COM OUTLIERS

O QUE HÁ DE ERRADO COM O MERCADO ACIONÁRIO BRASILEIRO? - COMPARAÇÃO ENTRE OS RETORNOS MÉDIOS DO IBOVESPA E DO CDI NO PERÍODO DE 1986 A 2004

Distribuições Amostrais

MÓDULO VIII. EP.01) Simplifique (100 2 ) EP.02) (Vunesp) Calcule o valor de m, sabendo que. EP.03) Encontrando o valor de

Questão 1) Substituindo valores: 1,0 ponto. Φ = 7,21 x J ou 4,5 ev. Questão 2) (a) 0,25 ponto. 0,25 ponto 0,25 ponto. (b) 0,25 ponto.

CAPÍTULO 6 - ESTIMAÇÃO E TESTES DE HIPÓTESES

1 f = 2log ( ε 3,7D + 2,51

Teorema do limite central e es/mação da proporção populacional p

Síntese de Transformadores de Quarto de Onda

A IMPORTÂNCIA DA NOÇÃO DE FUNÇÃO HOMOGÉNEA

Exercícios de Matemática Binômio de Newton

Hidráulica Geral (ESA024A)

AEP FISCAL ESTATÍSTICA

XX Congreso Latinoamericano y XVI Congreso Peruano de la Ciencia del Suelo

MEDIDAS DE COMPARAÇÃO DE MAPAS DA VARIABILIDADE ESPACIAL DO FÓSFORO GERADOS POR MÉTODOS GEOESTATÍSTICOS

AVALIAÇÃO DA TRAJETÓRIA MÉDIA DE CRESCIMENTO DE CAPRINOS EM MODELOS DE REGRESSÃO ALEATÓRIA*

2 Considerações Teóricas

1.1. Ordem e Precedência dos Cálculos 1) = Capítulo 1

TRANSPORTE DE ENERGIA DE MISTURA DE GASES PARA UM AMPLO INTERVALO DO NÚMERO DE KNUDSEN

PROGNÓSTICO DE DANOS: TÉCNICAS NUMÉRICAS PARA DETECÇÃO DE FALHAS E PREDICÃO DE VIDA ÚTIL EM ESTRUTURAS SIMPLES

ESTUDO DA SECAGEM DE BANANAS ATRAVÉS DO MODELO DE DIFUSÃO USANDO SOLUÇÕES ANALÍTICAS

CONCEITOS DE VIBRAÇÃO

Hidráulica Geral (ESA024A)

Correção da resistência à penetração para umidades de referência em solos coesos de Tabuleiros Costeiros do Estado da Bahia (1).

Lista 7.3 Optimização com Restrições de Igualdade

e, respectivamente. Os valores tabelados para a distribuição t-student dependem do número de graus de liberdade ( n 1 e

Placas. Placas e Cascas (10377/10397) 2018 Pedro V. Gamboa. Departamento de Ciências Aeroespaciais

Sumário. 2 Índice Remissivo 21

Formação dos escoamentos

Material Teórico - Módulo de ESTATÍSTICA. As Diferentes Médias. Primeiro Ano do Ensino Médio

Questão 01. 4, com a e b números reais positivos. Determine o valor de m, número real, para que a. Considere log

O Modelo de Hodgkin-Huxley

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010

CCI-22 CCI-22 DEFINIÇÃO REGRA DO RETÂNGULO FÓRMULAS DE NEWTON-COTES CCI - 22 MATEMÁTICA COMPUTACIONAL INTEGRAÇÃO NUMÉRICA.

propriedade _ elástica _ do _ meio propriedade _ inercial

binomial seria quase simétrica. Nestas condições será também melhor a aproximação pela distribuição normal.

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Manejo da água em pomares de pessegueiro

PLANILHA ELETRÔNICA PARA AUXILIO À TOMADA DE DECISÃO EM MANEJO DE IRRIGAÇÃO LOCALIZADA: APLICAÇÃO NO CULTIVO DA VIDEIRA 1

1 o SIMULADO NACIONAL AFA - SISTEMA SEI

3ª Lista de Exercícios de Programação I

CONDIÇÕES DE CONTORNO TIPO ALBEDO EM CÁLCULOS GLOBAIS DE REATORES NUCLEARES EM GEOMETRIA CARTESIANA X, Y NA FOMULAÇÃO DE ORDENADAS DISCRETAS

Espacialização da Temperatura do Ar do Polo de Desenvolvimento Petrolina, PE Juazeiro, BA, Submédio São Francisco

Transporte Iônico e o Potencial de Membrana

Trabalho executado com recursos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES. (2)

O termo "linear" significa que todas as funções definidas no modelo matemático que descreve o problema devem ser lineares, isto é, se f( x1,x2

Transcrição:

CAPACIDADE DE RETENÇÃO DE ÁGUA E PARÂMETROS DE AJUSTE DO MODELO DE VAN GENUCHTEN (1980) EM QUATRO SOLOS REPRESENTATIVOS DA REGIÃO PRODUTORA DE PÊSSEGO, PELOTAS-RS Autor(es): TAVARES, Lizadro Ciciliao; TIMM, Luís Carlos; TAVARES, Vitor Eauel Quevedo; REISSER JUNIOR, Carlos; MANKE, Gilei; LEMOS, Frederico Decker; LISBOA, Heitor; PRESTES, Rodrigo Bubolz, PAULETTO, Eloy Atoio; CUNHA, Noel Goes. Apresetador: Lizadro Ciciliao Tavares Orietador: Revisor 1: Revisor 2: Istituição: Luís Carlos Ti Atôio Lilles Tavares Machado Márcio Raos Botelho UFPel/FAEM CAPACIDADE DE RETENÇÃO DE ÁGUA E PARÂMETROS DE AJUSTE DO MODELO DE VAN GENUCHTEN (1980) EM QUATRO SOLOS REPRESENTATIVOS DA REGIÃO PRODUTORA DE PÊSSEGO, PELOTAS-RS TAVARES, Lizadro Ciciliao 1 ; TIMM, Luís Carlos 2 ; TAVARES, Vitor Eauel Quevedo 3 ; REISSER JUNIOR, Carlos 4 ; MANKE, Gilei 5 ; LEMOS, Frederico Decker 1 ; LISBOA, Heitor 1 ; PRESTES, Rodrigo Bubolz 1 ; PAULETTO, Eloy Atoio 6 ; CUNHA, Noel Goes 7. 1 Graduados e Agrooia, Bolsistas ITI - CNPq, Faculdade de Agrooia Eliseu Maciel - FAEM, UFPel, Pelotas-RS Foe (0xx53)99110216, lizadro_ciciliaotavares@yahoo.co.br. 2,3 Eg. Agrícola, Prof. Adjuto, Depto. Egeharia Rural, Faculdade de Agrooia Eliseu Maciel FAEM/ UFPel, Pelotas RS. 4 Eg. Agrícola, Pesquisador, Ebrapa Clia Teperado, Pelotas RS. 5 Eg. Agrôoo, Bolsista DTI 1E-CNPq. 6 Eg. Agrôoo, Prof. Adjuto, Depto. Solos, Faculdade de Agrooia Eliseu Maciel FAEM/ UFPel, Pelotas RS. 7 Eg. Agrôoo, Pesquisador, Ebrapa Clia Teperado, Pelotas RS. 1. INTRODUÇÃO A capacidade de reteção de água a zoa radicular de ua deteriada cultura depede, basicaete, da textura e da estrutura do solo, da profudidade efetiva deste sistea e da profudidade da caada de solo (Berardo et al., 2006). A reteção de água o solo ocorre devido a feôeos de capilaridade e adsorção, sedo que a capilaridade atua a reteção da água quado os poros estão cheios (solo úido) e a adsorção passa a predoiar a reteção à edida que os poros vão se esvaziado (Reichardt & Ti, 2004). A relação etre a eergia co que a água está retida (potecial atricial Ψ) e o coteúdo de água o solo (θ) é expressa pela curva de reteção de água o solo, que pode forecer tato o oeto quato a quatidade de água a aplicar para u aejo correto e

adequado de irrigação. A partir dela, pode-se obter, tabé, os valores de uidade correspodetes a capacidade de capo (Θ cc ) e ao poto de urcha peraete (Θ PMP ), sedo que a difereça de uidade etre Θ cc e Θ PMP é defiida coo a capacidade de água dispoível (CAD) de u solo a ua dada profudidade z. Na Metade Sul do Rio Grade do Sul, a cultura do pessegueiro te iportâcia tato do poto de vista ecoôico coo social, gerado eprego e reda aos persicultores. A técica de irrigação ve sedo utilizada ao logo dos aos se levar e cosideração critérios técicos durate o aejo da irrigação o que te provocado u desperdício de água e eergia as propriedades (Ti et al., 2007). U dos probleas está relacioado à carêcia de iforações relacioadas aos atributos físico-hídricos dos solos, ode os poares tê sido iplatados o que dificulta o estabelecieto de u aejo adequado de irrigação pelos produtores. Baseado este fato, este trabalho teve coo objetivos deteriar os valores da CAD e dos parâetros da equação de va Geuchte (1980), que é utilizada para estiar a curva de reteção de água o solo, e três diferetes tipos de solos represetativos do pólo produtivo de pêssegos de Pelotas-RS. 2. MATERIAL E MÉTODOS O experieto foi coduzido e quatro poares de pessegueiro irrigado co sistea por gotejaeto, localizados o pólo produtivo da região de Pelotas RS: Propriedade 1 (Pelotas): 31 28 186 S, 52 34 720 WO e altitude de 225 ; Propriedade 2 (Caguçu): 31 32 09,1 S, 52 40 28,5 WO e altitude de 277 ; Propriedade 3 (Jaguarão): 32º 19 07,5 S, 53º 15 57,6 WO e altitude de 17 ; Propriedade 4 (Pelotas): 31 30 44,5 S, 52 33 03,9 WO e altitude de 168,4. Os solos as propriedades fora classificados, segudo EMBRAPA (2006), coo Argissolo Verelho Distrófico típico ( solos profudos, pouco férteis e co ótias codições físicas), Cabissolo Húico Eutrófico léptico (solos rasos, férteis, pouco estruturados e pouco pereáveis), Luvissolo Háplico Órtico típico (solos pouco profudos, uito férteis e co boas codições físicas) e Argissolo Acizetado Eutrófico cabissólico (solos ediaete profudos, pouco férteis, preseça de gradiete textural o perfil e oderadaete dreados), respectivaete. E cada solo, as profudidades de 0 15 c, 15 30 c e 30 45 c, fora coletadas aostras ideforadas, ode fora deteriadas as curvas de reteção de água o solo para as tesões de 0, 10, 60, 100, 330, 1000, 3000, 5000 e 15000 c de H 2 O. A partir dos dados experietais de cada curva, foi ajustado o odelo de va Geuchte (1980) utilizado o software Soil Water Retetio Curve, versão Beta 3.0 SWRC (Dourado Neto et al., 2000). Baseado os valores do coteúdo de água a capacidade de capo (θ cc ) e o poto de urcha peraete (Θ PMP ) foi calculada a capacidade de água dispoível (CAD), e cada solo, as diferetes profudidades estudadas. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO As Tabelas 1, 2, 3 e 4 apreseta os parâetros do odelo de va Geuchte (1980) obtidos a partir dos dados experietais das curvas de reteção de água de cada solo, as diferetes faixas de profudidades, as propriedades 1, 2, 3 e 4, respectivaete. Tabela 1: Parâetros do odelo de va Geuchte (1980), para o solo Argissolo Verelho Distrófico típico (propriedade 1), as diferetes profudidades

Profudidade α (c) (c -1 ) 0-15 0,239 1,468 0,319 0,999 15-30 0,453 1,454 0,312 0,999 30-45 0,190 1,421 0,296 0,996 Tabela 2: Parâetros do odelo de va Geuchte (1980), para o solo Cabissolo Húico Eutrófico léptico (propriedade 2), as diferetes profudidades Profudidade α (c) (c -1 ) 0-15 0,198 1,243 0,195 0,955 15-30 0,206 1,173 0,147 0,868 30-45 0,017 1,436 0,303 0,930 Tabela 3: Parâetros do odelo de va Geuchte (1980), para o solo Luvissolo Háplico Órtico típico (propriedade 3), as diferetes profudidades Profudidade α (c) (c -1 ) 0-15 0,447 1,268 0,211 0,972 15-30 0,489 1,241 0,194 0,961 30-45 0,015 1,213 0,176 0,754 Tabela 4: Parâetros s do odelo de va Geuchte (1980), para o solo Argissolo Acizetado Eutrófico cabisólico (propriedade 4), as diferetes profudidades Profudidade α (c) (c -1 ) 0-15 0,202 1,396 0,283 0,999 15-30 1,372 1,139 0,122 1,000 30-45 1,372 1,129 0,122 1,000 Aalisado as Tabelas 1 a 4, verifica-se que o odelo de va Geuchte ajustou os dados experietais da curva de reteção co coeficietes variado de 0,754 (Tabela 3 Luvissolo, faixa de 30-45 c de profudidade) a 1,00 (Tabelas 1 e 4), ou seja, os dois Argissolos fora ecotrados as elhores perforaces do odelo, fato este já esperado e costatado por vários autores (Reichardt & Ti, 2004). Va Geuchte & Nielse (1985) coeta que devido a preseça de ua cotiuidade a declividade da fução de reteção proposta por va Geuchte (1980) ela te sido bastate aplicada, ao cotrário da fução proposta por Brooks e Corey, e 1964 (Alexader & Skaggs, 1986). Das tabelas

costata-se que a variação do parâetro, que está relacioado co a declividade da curva de reteção ajustada (Martiez et al., 1995), foi de 1,129 a 1,468 e houve ua tedêcia de decréscio do seu valor co a profudidade pricipalete os solos Argissolo Verelho e Luvissolo Háplico. Este fato poderia ser explicado devido ao icreeto do teor de argila co a profudidade, ou seja, devido ao fato de que solos areosos possue ua curva de reteção co declividade aior, refletido a pequea variação dos taahos dos poros, são esperados valores aiores do parâetro. Já o parâetro α variou de 0,190 a 0,453, ou seja, ão foi possível detectar ua tedêcia de coportaeto os diferetes solos e as diferetes profudidades estudadas. Este fato tabé foi observado por Martiez et al. (1995), que estudara o coportaeto deste parâetro e 26 solos. A partir dos valores de θ cc e Θ PMP fora obtidos os seguites valores de CAD a faixa de 0-45 c de profudidade: Argissolo Verelho (Pelotas) - 82,7 ; Cabissolo Húico (Caguçu) 130,6 ; Luvissolo Háplico (Jaguarão) 99,5 ; e Argissolo Acizetado (Pelotas) 101,1. Estes resultados ecotrados sugere de que a cultura do pessegueiro, a qual 80% do sistea radicular ecotra-se a faixa de 0-50 c de profudidade [Albuquerque, 1978, apud Herter (1981)], ecessitaria de solos co valores de CAD e toro de 100 para u desevolvieto se restrições hídricas. 4. CONCLUSÕES Houve tedêcia de decréscio do valor do parâetro co a profudidade, pricipalete, os solos Argissolo Verelho e Luvissolo Háplico. Já o parâetro α ão apresetou ua tedêcia de coportaeto variado de 0,190 a 0,453. O valor édio de CAD ecotrado foi de 103,48 variado de 82,7 (Argissolo Verelho) a 130,6 (Cabissolo Húico) o que sugere que a cultura do pessegueiro se desevolve se restrições hídricas e solos co valores de CAD e toro desses valores. 5. AGRADECIMENTOS Ao CNPq pelo suporte fiaceiro e pelas bolsas cocedidas. 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALEXANDER, L.; SKAGGS, R.W. Predictig usaturated coductivity fro the soil water characteristics. Trasactios of the ASAE, v.29,.1, 176-184, 1986. BERNARDO, S.; SOARES, A.A.; MANTOVANI, E.C. Maual de irrigação. 8 a ed. atualizada e apliada. Viçosa: Editora UFV, 625p. DOURADO NETO, D.; NIELSEN, D.R.; HOPMANS, J.W. et al. Software to odel soil water retetio curves (SWRC, versio 2.00). Scietia Agricola, Piracicaba, v. 57,.1, p.191-2, 2000. EMBRAPA - EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA. Cetro Nacioal de Pesquisa de Solo. Sistea Brasileiro de Classificação de Solos. Brasília: Ebrapa Solos, 2006. 306p. HERTER, F. Caracterização do potecial cliatológico para o pessegueiro (Pruus persica L. Batsch) cv. Capdeboscq o uicípio de Pelotas, RS.

Piracicaba: USP, 1981. 82 p. Dissertação (Mestrado e Agroeteorologia). Curso de Pós-Graduação e Agrooia, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, USP, 1981.Piracicaba: USP, 1981. 82 p. MARTINEZ, M. A. ; TIMM, L. C. ; MARTINS, J. H. et al. Efeito da textura do solo sobre os parâetros de algus odelos ateáticos usados para estiar a curva de reteção de água o solo. Revista Egeharia a Agricultura, Viçosa, v. 4,. 48, p. 1-9, 1995. REICHARDT, K.; TIMM, L.C. Solo, Plata e Atosfera: coceitos, processos e aplicações. São Paulo: Editora Maole, 2004. 478p. TIMM, L.C.; REISSER JUNIOR, C.; TAVARES, V.E.Q. et al. Caracterização dos étodos de irrigação o pólo produtivo de pêssego da região de Pelotas-RS. I: CONGRESSO BRASILEIRO DE AGROMETEOROLOGIA, 15., Aracaju, 2007, Aais... Aracaju: Sociedade Brasileira de Agroeteorologia, 2007. CD ROM. VAN GENUCHTEN, M. T. A closed-fro equatio for predictig the coductivity of usaturated soils. Soil Sciece Society of Aerica Joural, Madiso, v.44, p.892-898, 1980. VAN GENUCHTEN, M. T.; NIELSEN, D.R. O describig ad predictig the hydraulic properties of usaturated soils. Aales Geophysicae, v.3,.5, 615-628, 1985.