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Transcrição:

24/06/2015 ICMS Noções Básicas Apresentação: Helen Mattenhauer Fábio Martins Lopes

O que é Tributo? - Art. 3º do CTN Toda prestação pecuniária compulsória em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir que não constitua sanção de ato ilícito instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

O que é Tributo? - Art. 3º do CTN Toda prestação pecuniária / compulsória / em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir / que não constitua sanção de ato ilícito / instituída em lei / e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

Classificação dos tributos Quanto à Espécie: Imposto Taxa Contribuição de Melhoria Contribuições Empréstimo Compulsório

Classificação dos tributos Taxa: tributo vinculado à atividade estatal, e não do particular. Decorrente do poder de polícia e do serviço público específico e divisível prestado ou posto à disposição do contribuinte. Taxa: O Estado age; eu pago.

Classificação dos tributos Contribuição de Melhoria: tributo decorrente de obras públicas que valorizam bens imóveis. Contribuição de Melhoria: o Estado valoriza; eu pago.

Classificação dos tributos Contribuições: tributo destinado ao financiamento de gastos específicos, Seguridade social; Intervenção no domínio econômico; Categorias de classe.

Classificação dos tributos Empréstimo Compulsório: tributo de arrecadação vinculada à despesa que o fundamenta: Calamidade pública; Guerra; Investimento público de caráter urgente.

Classificação dos tributos Imposto: tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica relativa ao contribuinte. Imposto: Eu ajo; eu pago.

Quanto à competência impositiva Federais: Imposto de Importação (II); Imposto de Exportação (IE); Imposto de Renda (IR); Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); Imposto sobre Operações Financeiras (IOF); Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural ITR; Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF); PIS/COFINS; CSLL.

Quanto à competência impositiva Estaduais: Imposto sobre operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicações (ICMS); Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação, de quaisquer bens ou direitos(itcmd); Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).

Quanto à competência impositiva Municipais: Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN); Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana (IPTU); Imposto sobre Transmissão Inter Vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis (ITBI).

Função dos tributos Fiscal: Objetivo arrecadatório Extrafiscal: Objetivo de regulação do mercado ex.: II, IE, IPI, IOF

PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS A CF/88 traz alguns princípios básicos que devem ser observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios na instituição de qualquer tributo. A inobservância desses princípios torna a cobrança do tributo inconstitucional. Entre os princípios constitucionais tributários, podemos citar: Princípio da Legalidade ou Reserva Legal os tributos somente podem ser criados ou majorados por lei (artigo 150, I, da CF/88); Princípio da Isonomia é vedada a instituição de tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos (artigo 150, II, da CF/88);

PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS Princípio da Anterioridade os tributos não podem ser cobrados no mesmo exercício em que foram instituídos ou aumentados (artigo 150, III, b da CF/88). Exceções: Imposto de Importação (II), Imposto de Exportação (IE), Impostos sobre Produtos Industrializados (IPI), Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), Impostos extraordinários em função de guerra, CIDE Combustível e ICMS-Combustível.

PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS Princípio da Anterioridade Nonagesimal instituído pela Emenda Constitucional 42/2003, a instituição ou majoração de tributos somente produzirá efeitos após noventa dias da data da publicação da lei que os instituiu ou aumentou (artigo 150, III, C da CF/88). Exceções: Imposto de Importação (II); Imposto de Exportação (IE); Imposto sobre Operações Financeiras (IOF); Imposto de Renda (IR); Imposto Extraordinário de Guerra (IEG); Empréstimo Compulsório para Calamidade Pública ou para Guerra Externa (EC-CALA/GUE); e alterações na base de cálculo do IPTU e do IPVA.

PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS Princípio da Irretroatividade os tributos não podem ser cobrados em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentados (artigo 150, III, a, da CF/88). Princípio da Capacidade Contributiva os tributos devem ser graduados de acordo com a capacidade financeira do contribuinte (artigo 145, 1º, da CF/88) Princípio da não-cumulatividade permite ao contribuinte a compensação do valor do tributo pago com o montante cobrado nas operações anteriores. O IPI e o ICMS são tributos nãocumulativos, por exemplo (artigos 153, IV, 3º, II e 155, II, 2º, I da CF/88).

Diferenças entre: Imunidade: limitação constitucional ao poder de tributar; Isenção: dispensa legal (por meio de lei ordinária) do pagamento do tributo; Não-incidência: não há hipótese de incidência, fora do campo de incidência.

Benefícios Fiscais

Conceito- Não-incidência Não-incidência É a situação definida em lei como necessária e suficiente para evitar a obrigação tributaria. Não configura fato gerador.

Não - Incidência - Exemplos Saída de Ativo (art. 7º, XIV do RICMS/00) Remessa para conserto de bem de uso (art. 7º, IX do RICMS/00) Saída de ativo após 5 anos (art. 38, III do RIPI/10);

ICMS Isenções É a dispensa legal do pagamento do imposto. São concedidas por prazo certo ou indeterminado. Dependem da celebração de acordo entre os Estados (Convênios). Devem observar os requisitos previstos na legislação. Exemplo: Medicamentos para tratamento da Aids; Produtos hortifrutigranjeiros; e Insumos agropecuários. (Anexo I do RICMS/SP)

COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA É a habilitação constitucional outorgada à algumas pessoas para instituir, arrecadar e fiscalizar tributos. A competência tributária é limitada e a capacidade de instituir tributo é indelegável. A Constituição Federal de 1988 outorga à União, Estados, Municípios e DF instituir, arrecadar e fiscalizar os tributos (artigo 145 e seguintes).

COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA UNIÃO (art. 153 da CF) ESTADOS (art. 155 da CF) MUNICÍPIOS (156 da CF) Imposto Sobre Produtos Estrangeiros (II) Imposto de Exportação (IE) Renda e Proventos de Qualquer Natureza (IR) Produtos Industrializados (IPI) Grandes Fortunas, nos termos de Lei Complementar (IGF) Propriedade Territorial Rural (ITR) Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCMD) ICMS -Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação. IPVA- Imposto sobre a propriedade de veículos automotores Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) ITBI- Imposto sobre transmissão Inter vivos de bens imóveis ISS- Imposto sobre serviço de qualquer natureza Compete ao distrito Federal a instituição tanto dos impostos de competência dos Estados como dos Municípios (arts. 147 e 155 CF/88).

Hierarquia das Normas CF Leis Complementares, Leis Ordinárias e Medidas Provisórias Decretos Portarias, Instruções Normativas, Resoluções, Comunicados etc. 25

Distinção entre: Lei Complementar: quórum específico(maioria absoluta) Lei Ordinária: maioria simples

Requisitos para criação de tributos Hipótese de incidência descrição genérica e hipotética do fato tributado Fato gerador / imponível fato concreto Definição da Base de Cálculo e Alíquota Identificação do sujeito passivo Sujeito Ativo

Sujeito Ativo Pessoa Jurídica de Direito Público titular da competência para exigir o seu cumprimento Não confundir condição de sujeito ativo com a destinação do produto da arrecadação Pessoa Jurídica de Direito Privado função de arrecadar

Sujeito Passivo Sempre definido em Lei Sujeito Passivo direto - contribuinte Sujeito Passivo indireto - responsável Capacidade tributária independe da capacidade civil Art. 126 CTN

Alíquota É a quota, fração ou parte da grandeza contida no fato gerador Critério para atribuir ao estado uma soma de dinheiro Pode ser substituída por valor fixo

Alíquota - ICMS Princípio da Seletividade Aplica-se aqui a ideia de atendimento de necessidades humanas, como alimentação, vestuário, medicamentos, etc. O objetivo é tributar menos os produtos mais essenciais. É o percentual que aplicamos sobre a base de cálculo, para calcular o imposto devido.

Alíquota - ICMS Cada UF determina, através de Lei qual a alíquota aplicável nas operações internas. O Senado Federal determina, através de Resolução as alíquotas interestaduais.

Obrigação tributária - Relação jurídica em virtude da qual o particular (sujeito passivo) tem o dever de prestar dinheiro ao Estado (sujeito ativo), ou de fazer, não fazer ou tolerar algo no interesse da arrecadação ou fiscalização dos tributos, e o Estado tem o direito de constituir um crédito

Obrigação principal Obrigação de dar Sempre de natureza patrimonial Definida em Lei

Obrigação Acessória Sempre não patrimonial Obrigação de: - Fazer emitir nota fiscal - Não fazer merc. irregulares - Tolerar admitir o exame de livros

Lançamento Atividade administrativa vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional Constitutivo do crédito tributário

Modalidades de lançamento De Ofício todo o procedimento fica restrito ao agente público, sem qualquer participação do contribuinte. Por declaração há a participação tanto do agente público quanto do contribuinte no procedimento de lançamento. Por homologação todo o procedimento é realizado pelo contribuinte, restando para a administração pública a homologação dos atos praticados pelo sujeito passivo.

ICMS Legislação básica Art. 155, II, 2º da C.F./88 Lei Complementar nº 87/1996 Lei Estadual nº 6.374/1989 Decreto Estadual nº 45.490/2000 Resoluções, Portarias, Comunicados Convênios e Protocolos

Convênios x Protocolos Previsão; Formalização; Funções; Espécies.

ICMS Fato gerador Irrelevantes a natureza jurídica, o título jurídico, a validade jurídica dos fatos ocorridos Tributo com vários fatos geradores - Circulação de mercadorias; - Serviços de transporte interestadual e intermunicipal; - Serviços de comunicação.

Base de Cálculo Valor da operação, incluindo - Seguro, juros, descontos condicionais - Frete CIF e FOB

Base de Cálculo FOB e CIF fazem parte dos "INCOTERMS International Commercial terms são regras de caráter uniforme, plenamente reconhecidas em todo mundo e aplicáveis em contratos de compra e venda internacional, as quais, pela sua praticidade, foram adaptadas às normas internas de muitos países, inclusive o Brasil: A legislação do ICMS utiliza os termos: - CIF (Cost, Insurance and Freight - Custo, Seguro e Frete) é utilizado para denominar o preço da mercadoria com a inclusão dos valores correspondentes a frete e seguro. Também conhecido usualmente como o preço da mercadoria entregue pelo vendedor no estabelecimento do adquirente. Remetente - FOB (Free on Board - livre a bordo) para determinar o preço da mercadoria sem a inclusão do frete e seguro (que fica a cargo do comprador). Também conhecido usualmente como o preço da mercadoria a ser retirada no estabelecimento do comprador. Destinatário

Base de Cálculo Mercadorias em bonificação Valor do IPI Ativo / Uso / Consumo Montagem e instalação Operações sem valor Valor Simbólico

Base de Cálculo Frete Transferência interna Transferência interestadual Pauta fiscal Valor mínimo Cálculo do ICMS por dentro

Base de Cálculo Cálculo do imposto por dentro Art. 49 RICMS/SP Base de cálculo do ICMS = P (100 AL 100) P preço da mercadoria sem o ICMS; AL alíquota do ICMS (7%, 12%, 18% ou 25%) Exemplo: R$ 100,00 [(100 18%) 100] R$ 100,00 [ 82 100] R$ 100,00 0,82 R$ 121,95 preço de mercadoria com o ICMS embutido em sua própria base de cálculo R$ 121,95 x 18% = R$ 21,95 (valor do ICMS a ser destacado na Nota Fiscal) Quadro Resumo: Alíquota Fator para inclusão 7% / 0,93 12% / 0,88 18% / 0,82 25% / 0,75

Base de Cálculo Isenção ou Redução de base de cálculo Anexo I e II RICMS/SP. art. 8º Parágrafo Único do RICMS/SP Isenções para o Simples Nacional art. 51 do RICMS/SP Reduções da BC - Prazo determinado - Prazo indeterminado

Base de Cálculo Artigo 8º - Ficam isentas do imposto as operações e as prestações indicadas no Anexo I. Parágrafo único - As isenções previstas no Anexo I aplicam-se, também, às operações e prestações realizadas por contribuinte sujeito às normas do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional.

Base de Cálculo Artigo 51 - Fica reduzida a base de cálculo nas operações ou prestações arroladas no Anexo II, exceto na operação própria praticada por contribuinte sujeito às normas do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional, em conformidade com suas disposições

Alíquotas Internas - 7% - 12% - 18% - 25%

Alíquotas Interestaduais - 4% - Transporte aéreo Destinatário Contribuinte - 4% - Mercadorias Importadas Resolução SF 13/12-7% - Operações com contribuinte Regiões Norte, Nordeste, Centro-oeste e Estado do ES - 12% - Operações com contribuinte - Regiões Sul e Sudeste, exceto o Estado do ES

Alíquotas Diferencial de alíquota - Previsão constitucional - Empresa RPA Ajuste da carga tributária - Simples Nacional

Sujeito Ativo Estados e Distrito Federal - Competência atribuída pela C.F./88 - Distrito Federal Status de Estado

Sujeito Passivo Qualquer pessoa física ou jurídica Habitualidade ou volume que caracterize intuito comercial Importador de mercadoria

Sujeito Passivo A inscrição por si só não caracteriza uma pessoa, física ou jurídica, como contribuinte Ex: Construção Civil Responsável determinação legal

Não-cumulatividade C.F./88 Art. 155, 2º, I Compensa-se o que for devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores, pelo mesmo ou outro Estado

Não-cumulatividade Requisitos básicos - Mercadoria entrada ou serviço recebido - Operação com documento fiscal hábil - Contribuinte em situação regular perante o fisco

Não-cumulatividade Mercadorias destinadas ao ativo Material de uso e consumo Exportação Crédito acumulado distinção entre saldo credor Estorno de crédito Art. 67 do RICMS/2000

Crédito de ICMS na aquisição de Simples Nacional RPA adquire mercadoria de contribuinte optante pelo Simples Nacional Destino: Industrialização ou comercialização "Permite o aproveitamento do crédito de ICMS no valor de R$...; correspondente à alíquota de...%, nos termos do art. 23 da LC 123/2006".

Tributações especiais Suspensão Substituição tributária - Operações anteriores - Operações concomitantes - Operações subsequentes

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