Danger du language pour la liberté intelectuelle. Toute parole est un préjugé. Frédéric Nietzsche

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Transcrição:

Objetos e Gestos - Entre Vistos Interdisciplinarmente 52 4 CONCLUSÃO Danger du language pour la liberté intelectuelle. Toute parole est un préjugé. Frédéric Nietzsche A realização desse experimento trouxe significativas alterações à minha vida, a começar pela mudança na interação com o objeto fotografia. Este é um fato extremamente relevante, pois trabalho a fotografia há tantos anos, e, no meu entendimento, sempre estive atenta e sensível à realidade e às pessoas que retrato. Porém, ao longo deste processo de investigações, no qual as idéias, as revelações surgidas a cada instantâneo, a cada expressão, a cada reação fornecida pela própria matéria-prima encontradas tanto no ser humano como nos objetos fez com que uma profunda transformação na minha forma de ver as coisas. Refiro-me ao próprio paradigma que ao longo dos anos adotei para me expressar na arte da fotografia. Mas, principalmente, houve uma mudança no que diz respeito ao meu interagir com o ambiente, os objetos e as pessoas para as quais dirijo o foco de minha câmera. A seguir, discorro sobre os parâmetros em que ocorreram tais mudanças. Se numa foto vemos a figura de um homem segurando uma haste, e se essa foto foi realizada com um enquadramento fechado ou seja, focando o homem de um ângulo próximo, como o chamado plano americano 1, evitando mostrar o ambiente que o cerca o que poderíamos pensar que vemos? E o que imaginaríamos que esse homem faz que tipo de interação ele tem com a coisa haste? Estaria ele empunhando a haste de uma bandeira? Ou utilizando-se daquela haste para com ela alcançar um objeto? Aliás, ele bem poderia estar trabalhando na agricultura, utilizando uma ferramenta cuja totalidade não vemos, ou servindo à sociedade urbana ao ser um varredor 1 O plano americano enquadra a figura humana do joelho para cima.

Objetos e Gestos - Entre Vistos Interdisciplinarmente 53 de calçadas públicas. Enfim, estas são apenas algumas entre as infinitas opções de leitura para a foto que descrevemos. (Figura 66) O que nos esclarecerá quanto ao que o homem tem nas mãos e o que ele faz com o objeto haste é, basicamente: 1) ter acesso ao contexto em que ele se insere 2, e 2) a ação que o homem exerce sobre o objeto que empunha (seu gesto técnico social). Objeto é isso: a matéria que transforma (Baudrillard, 2000). É um estado de coisas que gera uma ação. Como diz a canção de José Dantas: Eu tava na peneira eu tava peneirando eu tava no namoro eu tava namorando. Uma peneira transforma a matéria. Assim como um moedor de café transforma a matéria. Na interação entre o homem e o objeto moedor ou o objeto peneira, há o gestual que a eles se liga. E este gestual também está presente na interação com os objetos celular, rádio, automóvel, computador... Se estamos menos imaginativos, menos criativos; se diminuímos nossas relações comunitárias, nossos movimentos físicos orgânicos; ou se aumentamos a cada dia o campo de nossas extensões por meio dos objetos, utilizando o toque dos dedos ou mesmo um outro membro do corpo, como o gesto para nos interligar aos outros, aos mundos de cada um, tudo é uma questão para que a consciência individual que atua na produção ou na recepção dos objetos utensílios encontre os sentidos. Uma forma ou uma idéia são preenchidas de conteúdo por meio dos conceitos que portam, da linguagem gerada pelos nomes que recebem e que expressam conceitos. Todos temos familiaridade com a linguagem gestual das pessoas que portam deficiências auditivas e/ou orais e sabemos que a linguagem que utilizam para se comunicar lhes permite discursar para o outro, lhes permite serem compreendidos e incluídos no meio social daqueles que não Figura 66: Homem empunhando uma haste 2 Embora seja impossível abarcar a totalidade da imagem do ambiente que o cerca, mesmo porque a fotografia resultante de qualquer enquadramento será sempre um recorte da realidade e, este, sempre subjetivo. Quando o enquadramento é mais aberto, incluindo um objeto por inteiro, tornase evidente ao menos uma possibilidade de uso para tal objeto, a partir do conceito que se tem dele.

Objetos e Gestos - Entre Vistos Interdisciplinarmente 54 portam tais deficiências. É o discurso traduzido por sinais. A ação do signo é remeter ao conteúdo, ao conceito. No conceito há um conjunto de conteúdos. Então gesto são formas, repletas de conceitos expressos através de uma linguagem no caso, não uma linguagem oral, mas visual. Voltando à foto do homem 3, em um contexto de enquandramento de plano mais aberto que o plano americano, é percebido que a haste que este homem segura é o cabo de um ancinho. Ele está no campo e exerce a ação do varrer. Ele está varrendo flores. (Figura 67) Figura 67: Homem varrendo o campo, com o uso do ancinho 3 As fotografias das figuras 66, 68 e 69 foram montadas em seqüência de movimento contínuo, tal qual o fez Muybridge, figura 67, no séc XIX.

Objetos e Gestos - Entre Vistos Interdisciplinarmente 55 Seja pelo fato de acompanhar a humanidade ao longo dos séculos, como demonstra a foto de MuyBridge (Figura 68) ou por estar presente em sociedades interculturais (Figura 69), o objeto vassoura (ou similar) pode ser considerado universal. Mesmo que o significado de varrer seja específico para cada sociedade, o que se varre é o que se encontra no piso, no chão, no espaço geográfico, independentemente do meio social e dos hábitos técnicos para varrer expressos nas diversificadas manifestações culturais (Figura 70). Isto poderia nos levar a pensar se determinados objetos que são absorvidos por distintas culturas e sobrevivem por mais de séculos, desde sua invenção, podem promover também gestos universais, gerando códigos e linguagenm corporal universal, conforme as imagens, que mostram as pessoas varrendo em diferentes tempos e diferentes culturas. Figura 70:. desenho varrendo o piso Edweard Muybridge Figura 68: Mulher varrendo. Figura 69:. Mulher Guarani M bya Se formos pensar assim, há infinitos gestos universais e (in)finitos objetos de uso universal. Quando esses objetos são usados, os gestos humanos que permitem tal uso são os mesmos retratados por Muybridge, pelas fotos dos índios Guarani M bya e pelas fotos na página seguinte do profissional de limpeza que participou do Ï-Corpografia (Figura 71). 4 A própria vassoura pode ser utilizada para uma dança (a dança da vassoura), para a brincadeira de um palhaço que a equilibre no queixo, na testa, nãos mãos, pelo vôo de uma bruxa pelos céus da Idade Média, entre outros gestos possíveis e diferentes daqueles realizados para varrer. Figura 71:. Homem varrendo

Objetos e Gestos - Entre Vistos Interdisciplinarmente 56 Mas, por outro lado, há objetos que, embora possam ser tratados de diferentes maneiras pelo homem 4, ensejam gestos específicos e que irão alterar substancialmente o contexto em que se inserem. Daí a atenção que sugerimos ao trabalho do designer. Ele deve desenvolver a amplitude do olhar, ou seja: deve olhar ao redor, ampliar seu foco, abrangendo o que diz respeito à possibilidade de vir alterar (conscientemente) os gestos humanos que tal objeto irá ensejar. Perceber o contexto e o universo em que seu objeto será utilizado e simultaneamente preocupar-se em que possa ser universalmente utilizado. A que profundidade do ser pode descer o gesto para que lhe traga consciência da segurança e da liberdade?, pergunta Bachelard (1993). Pensar numa resposta para essa pergunta foi o que me levou a modificar meu olhar sobre a fotografia e, com isso, a alterar meu modo de olhar para a própria vida. Isto porque não há uma, mas tantas respostas à pergunta que busquei expandir meu universo subjetivo para poder enxergar na realidade um campo cada vez maior e a cada momento diferente sobre os meus gestos, os meus objetos, os gestos do outro e tudo aquilo que nos cerca. Até concluir que o que somos é um corpo de consciência. Por favor, faça um gesto em consonância com um objeto imaginário ou real. Observe seu gesto. É um gesto técnico ou espontâneo? Por onde flui seu imaginário? Com quais conceitos sua mente preenche essa fôrma corpo: com os da razão, da emoção, da autonomia ou com os da automação? Que mensagem seu corpo quer expressar e através de que esforço ele alcançou esse objetivo de interagir para se comunicar? Em suma: você está consciente de seu gesto? Se está, espero termos contribuído para a sua reflexão.