ABINEE TEC 2005 FINANCIAMENTO E PERSPECTIVAS DO SETOR ELÉTRICO. Mario Antonio Cilento. Presidente ABRACE

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Transcrição:

ABINEE TEC 2005 FINANCIAMENTO E PERSPECTIVAS DO SETOR ELÉTRICO Mario Antonio Cilento Presidente ABRACE

ABRACE Quem Somos?

ABRACE Empresas Associadas ALUMÍNIO CLORO/SODA CIMENTO SIDERURGIA PETROQUÍMICA DIVERSOS ALCAN ALCOA BHP BILLITON CVRD VALESUL ÁLCALIS BRASKEM CARBOCLORO DOW BRASIL SOLVAY CAMARGO CORRÊA CIPLAN ITABIRA ITAMBÉ LAFARGE SOEICOM VOTORANTIM ACESITA AÇOS VILLARES BELGO-MINEIRA CSN CST GERDAU MANNESMAN USIMINAS BAYER COPESUL EXXON QUÍMICA INNOVA PETROFLEX PETROQ. UNIÃO PETROQUISA PROSINT RHODIA SHELL QUÍMICA CARAÍBA COTEMINAS ELKEM MAGNESITA NESTLÉ PÃO DE AÇÚCAR SABESP SAMARCO SANTISTA TÊXTIL PAPEL/CELULOSE VIDRO FERTILIZANTES FERRO-LIGAS GASES INDUSTRIAIS ARACRUZ INTERNAT PAPER KLABIN NORSKE-SKOG PISA SUZANO VOTORANTIM OWENS ILLINOIS NADIR FIGUEIREDO SAINT-GOBAIN BUNGE ULTRAFÉRTIL CBCC FERBASA ITALMAGNÉSIO AGA AIR LIQUIDE AIR PRODUCTS WHITE MARTINS Representam mais de 45% do consumo de óleos combustíveis 45% do consumo de energia elétrica industrial 40% do consumo de gás natural comercializado

Energia Elétrica Grandes Consumidores 57,2 Comércio, Residências e Outros 18,9 Outras Indústrias Consumo total 306.750 GWh 23,9 Grandes Consumidores de Energia 27 Alumínio 2 Pasta Grandes consumidores 73.307 GWh 3 Pelotização 6 Cloro / Soda 6 Petroquímica 6 Cimento 9 Ferro-ligas 21 Siderurgia 10 Celulose 10 Papel Fonte: Eletrobrás / 2000

Evolução do Modelo do Setor Elétrico Brasileiro

Evolução Mundial 1990 2000 Reformas no Setor Elétrico 2000 França 2001 Rússia 1999 Reino Unido NETA 1998 Alemanha Austrália Mercado Nacional 1997 Coréia do Sul 1996 Canadá Diretiva Européia NORDPOOL China 1995 Brasil Japão 1993 Austrália 1994 Colômbia 1991 Noruega 1992 Argentina México EUA EnergyPolicyAct 1990 Reino Unido Primeiro Pool 1987 Nova Zelândia 1982 - Chile

Objetivos do Grande Consumidor Ter assegurado o fornecimento de energia no longo prazo, com qualidade, a preços competitivos Preservar medidas de eficiência, como: livre acesso agências reguladoras independentes consumidores livres redução do custo do kw instalado Desoneração de tributos e encargos Condições para auto-geração Riscos distribuídos na cadeia Geração-Transmissão-Distribuição-Consumo

Considerações Gerais Os objetivos do grande consumidor independem de modelo ou governos: energia confiável e competitiva O mercado livre, tendência das reestruturações do setor no mundo, demonstra ganhos de eficiência e redução de preços O MME herdou um modelo com detalhamento e implantação incompletos e sérios problemas A implementação do atual Modelo é legítima, positiva em diversos componentes, objetivando a expansão sustentada, a segurança no fornecimento e a modicidade para todos os consumidores, que são também metas da ABRACE.

Ganhos Conquistados pelo Consumidor desde 1995 Redução do custo de geração pela entrada de capital privado; Geração implantada por auto-geradores; Ganhos de eficácia devido a uma maior liberdade de escolha de fornecedor; Viabilidade econômica e regulatória do acesso aberto à Rede Básica

Vantagens Estratégicas Modelo Atual Preservada a Livre concorrência; Poder de escolha quanto ao fornecedor; Manutenção do Ambiente Competitivo de Energia Elétrica (Bolsa?); Regras claras regendo o Mercado; Competição justa e equânime; Maior certeza na expansão da oferta.

Contratação de Energia Pontos Importantes Manutenção das relações contratuais existentes; Maior estabilidade para a oferta futura; ACR atua como estoque regulador para a expansão; As federais/estaduais permanecem praticando mix de preços disponíveis para todos consumidores através de leilão; A otimização da expansão com custos competitivos é preservada e A competição por melhores condições de fornecimento para todos os consumidores é mantida Porém..

O Problema dos Encargos Setoriais Número excessivo e superposição de encargos; Distorções de sua finalidade original; Recolhimento confuso (Quem? Como? Reajuste?); Bases de cálculo não consistentes; Descontrole total nos aumentos; Falta de metas para mitigação dos aumentos e fiscalização da correta utilização; Aplicação indevida de algumas parcelas no transporte; Aplicação incorreta para os autoprodutores;

12 10 8 Bilhões Milhões R$ A Conta dos Encargos 7,3 10,1 6 5,6 5,4 4 2 0 2001 2002 2003 2004 Fonte: Workshop Andrade & Canellas/Associações

Uma Comparação com o Mundo País * % de Tributos A carga tributária sobre o setor elétrico brasileiro é muito superior à vigente em outros países. Canadá 8,9 % EUA 8,2 % Japão 4,9 % UK 4,8 % Alemanha 13,8 % França 5,2 % * Fonte: Instituto de Estudos de Energia (Japão), 2002 Brasil (%) Impostos Encargos Total Atual 25,03 % 9,52 % 34,55 Estimado 29,02 % 9,52 % 38,54 ABSURDO Fonte: PriceWaterhouseCooper / Energy Summit 2004

Comercialização no ACR MegaLeilão de Dezembro Preços Finais no Caminho da Modicidade Redução de preços foi resultados da disputa entre geradores e da formatação tipo Leilão Reverso Referência Interessante para o Mercado Livre Não acabou com as sobras Como primeiro evento do atual Modelo - SUCESSO

Leilão de Energia Existente (Resumo) 10.000 RESUMO - Resultados dos Leilões do POOL (Energia Velha) Data Base: 31 de Março de 2005 83,13 90 9.000 76,62 80 8.000 68,37 70 Volume [MW.médio] 7.000 6.000 5.000 4.000 3.000 58,40 9.054 6.782 QTDE - MW.med PREÇO - R$/MWh 60 50 40 30 Preço [R$/MWh] 2.000 20 1.000 0 1.172 1.325 2005-08 2006-08 2007-08 2008-08 Anos lembrar Produto Negociado 10 0

Evolução e Ganhos Sistêmicos no Passado Recente

No Brasil, a partir da Lei nº 9074 de 1995: profundo processo de reestruturação do setor elétrico agressivo programa de privatizações sem regulação precipitaram-se as privatizações regulação e privatização ficaram a meio do caminho Instabilidade regulatória e incertezas: Introdução retardo nos investimentos com baixa hidrologia sobreveio o racionamento de 2001 A recuperação da qualidade de atendimento era imperativa significativo reforço na transmissão entrada de obras de geração estratégicas efeito atenuador retardo no crescimento do mercado 2001= 2004

OS NOVOS REFORÇOS NA TRANSMISSÃO 34 novas linhas de transmissão concluídas até 2004 / 2005 Linhas Licitadas Linhas Recentes

Evolução do Processo de Licitação da Transmissão Licitações no período 1999-2003 Linhas de Transmissão 1999 2000 2001 2002 2003 (Km) 758 4450 895 1878 3975 Investimentos Estimados (10 6 R$) 196 2773 314 965 3300 Fonte: ONS

Extensão do Sistema de Transmissão (Rede Básica) - km Modelo Anterior Taxa Média = 1,3 % por ano Novo Modelo Taxa Média = 5 % por ano Aumento da taxa de expansão 66954 69034 2080 70344 1310 75918 2643 81492 5574 61571 62487 916 63110 623 63971 861 2983 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 xxx = Extensão Total (Km) Aumento anual Fonte: ONS

Receita Anual da Transmissão 10 5.000 4.000 10 6 R$ 6 US$ Modelo Anterior Remuneração explícita da Transmissão, que passa a ser um Segmento de Negócio Novo Modelo 3.000 Receita de Transmissão em 2003 representa 10% da Receita Global do Setor 4.900 2.000 1.000 Tarifa de Suprimento remunera T + G 1.736 1.966 2.338 3.372 - Antes de 1999 1999-2000 2000-2001 2001-2002 2002-2003 2003-2004 Fonte: ONS

Receita Anual Permitida (RAP) Tarifa Média 4,50 Evolução da Tarifa Média da Rede Básica - Lado Carga vs. Tarifa Média das Transco's Iniciais (até 99) 4,00 Demanda NODAL (GW) 3,83 140,00 Tarifa Média das Transco's Iniciais (até 99) - R$/kW.mês 3,56 3,50 Tarifa Média - Rede Básica - R$/kW.mês 120,00 3,00 2,50 2,43 2,52 2,70 100,00 2,00 1,79 1,50 1,39 1,39 1,53 1,58 1,76 1,92 80,00 1,00 60,00 0,50 0,00 52,22 57,67 60,47 57,76 57,83 58,38 1999-2000 2000-2001 2001-2002 2002-2003 2003-2004 2004-2005 40,00

Tarifa Média da Rede Básica Break Down 9,00 Evolução da Tarifa Média da Rede Básica Break Down 8,00 Orçamento ONS/Ajuste Transco's Novas (após 99) 3,4% 7,00 Transco's Iniciais (até 99) 3,6% R$/kW.mês 6,00 5,00 4,00 3,00 5,7% 3,0% 6,5% 8,1% 16,6% 7,2% 27,8% 34,5% 42,5% 2,00 1,00 94,3% 90,5% 75,3% 65,0% 61,9% 54,1% 0,00 1999-2000 2000-2001 2001-2002 2002-2003 2003-2004 2004-2005

Constatações Gerais - Transmissão O ONS está promovendo expansões substanciais no SIN (Rede Básica) O SIN atualmente apresenta uma melhoria significativa de atendimento ento As restrições entre submercados foram reduzidas Áreas carentes estão melhores: RJ, ES, RS, MT, MS, Sul BA, etc. O número de interrupções diminuiu O sistema têm recuperado suas carências anteriores Tudo isto valeu a pena? Nos parece que sim Pontos fundamentais no futuro são: Amadurecimento do Planejamento da Transmissão pela EPE Critério econômico-financeiro para as ampliações e reforços Transparência na aprovação das futuras licitações

Fonte: ANEEL - INFRA GTD - 2020 Acréscimo Anual da Geração (1990 2002) Potência (MW) 5.000 4.500 4.000 3.500 3.000 2.500 2.000 1.500 1.000 500 0 925 1.091 908 1.173 ANEEL (dez/1997) 1.218 1.407 2.929 1.106 2.327 2.828 4.262 2.506 4.618 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 Média 90/94: 1.063 MW Média 95/99: 2.119 MW Média 00/02: 3.795 MW

Constatações Gerais - Geração A ANEEL promoveu expansões crescentes na Geração A implementação das concessões outorgadas ainda sofrem problemas: graves restrições sócio-ambientais atrasos e sobrecustos incontornáveis baixa procura por contratos no ambiente de sobra atual As térmicas apesar de estrategicamente importantes continuam com problemas: Ampliação da rede de gás que seja suficiente para todas O racionamento antecipou a entrada do parque futuro hoje com baixo uso As questões fundamentais no futuro são: Apesar do momento de sobra transitória o futuro nos espera 2009-2010 2010 já necessitam novas obras de geração

Expectativa de Investimentos em Geração no Setor

Previsão de Leilões de Venda em 2005 Leilão de Energia Velha 2008-2009 Abril 2005 Leilão de Energia Nova 2009 Inclui energia botox Julho 2005 Leilão de Energia Nova 2010 Inclui energia botox Dezembro 2005

Leilões de Energia Nova Desafios Será o Grande Teste do Atual Modelo Pela primeira vez os Investidores serão chamados a apresentar a sua disposição com relação a Oferta de geração no Atual Modelo Capital privado aparecerá? Quem? A partir de 2009 já é necessário contar com a energia nova, inclusive com os projetos que estão parados concorrendo como botox Concorrência das Térmicas disponíveis com as Hidroelétricas em construção Existirá infra-estrutura de gás se as térmicas venderem um volume significativo? As LPs dos projetos novos não imunizam contra novas compensações ambientais

Expectativa de Custo da Geração Nova US$ / MWh 70 60 50 86/9 90/9 92/97 94/99 95/0 97/02 98/0 99/0 Redução Significativa nas Expectativas dos Custos de Construção. 40 30 08/1 24 Ponto Fundamental na Competição 20 10 0 1981 1985 1987 1989 1990 1992 1993 1994 2002 Expansion Study Espera-se que a competição no Leilão de Energia Nova seja suficiente para manter esta boa tendência para todos os consumidores

Capacidade Crescente dos Autoprodutores até 2010 Incremento de Capacidade 2003-2010 Autoprodução 4156 MW 31% PIE + SP 9081 MW 69% O sistema depende fortemente do sucesso dos autoprodutores na conclusão das suas obras.

Características do Botox pch; 66; 1% hidro; 3522; 32% térmica; 7370; 67% total: 10958 MW

Características do Botox Início; 1489; 42% Hidroelétricas Operação; 1435; 41% Início; 2850,266; 39% Construção; 598; 17% Térmicas Conversão; 104,980; 1% Operação; 4415,242; 60%

Previsão feita em 2004 Investimento: cerca de US$ 2,8 bilhões Fonte: MME

Estimativa de Custo Energia Nova 60 55 50 Custo Médio [US$/MWh] 45 40 35 30 25 20 15 10 5 - - 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400 1.600 1.800 Energia Assegurada [MW.médio]

Conclusões

Conclusões - Consumidor Industrial 1. Existem problemas imediatos que devem ser resolvidos a despeito das reformas no Setor Encargos e Tarifas de Transporte Elevadas Manutenção Real do Livre Acesso Diminuir as Incertezas dos Custos Sócio-Ambientais 2. A Implementação do Atual Modelo deverá: Garantir a Preservação da Atratividade na Autoprodução Garantir uma Contratação Eficiente para o Mercado Cativo Garantir a Maturidade do Mercado Livre Blindar os Preços de Energia dos Projetos Estruturantes de Custos Extra-setoriais

Assumir os riscos do seu negócio é inerente ao empresário, o problema é quando não existem mais riscos a assumir o desastre é certo e planejado

Contatos ABRACE Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia Av. Paulista, 1479 11º Andar Fone: 0xx11-3284-4065 E:mail: info@abrace.org.br