Questões regulatórias necessárias e perspectivas para viabilização das centrais elétricas pequenas, médias e reversíveis
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1 Christiano Vieira da Silva Superintendente de Regulação dos Serviços de Geração da ANEEL Questões regulatórias necessárias e perspectivas para viabilização das centrais elétricas pequenas, médias e reversíveis São Paulo SP 21 de maio de 2018
2 ROTEIRO Outorga - ACR Leilões de compra de energia elétrica - ACL Resoluções Autorizativas (ANEEL) Implantação - Fiscalização da implantação - Situação atual na implantação de usinas Operação - Avaliação de Performance Perspectivas futuras
3 1. OUTORGA
4 A retomada do sucesso e da sustentabilidade dos leilões de geração e transmissão Panorama em 2014/2016 Planejamento Estratégico Panorama em 2017/2018 Baixa atratividade Baixa taxa de êxito (lotes vazios) Reduzido número de competidores por lote Saída de players tradicionais Baixos deságios Pequena oferta de PCHs (estoque na ANEEL) Prazos (ir)realistas de implantação Alto risco de default na entrega Imprevisibilidade/cancelamento leilões ACR Alta atratividade Elevada taxa de êxito Crescimento exponencial de proponentes Novos entrantes (nacionais e estrangeiros) Altos deságios Alta oferta de PCHs/UHEs 50 MW Prazos realistas de implantação Incentivos econômicos para antecipação Programação anual dos leilões ACR (Port. MME)
5 Avanços Regulatórios Resolução Normativa nº 672/2015 Novo regulamento para elaboração dos estudos de inventário hidrelétrico Resolução Normativa nº 673/2015 Nova definição de PCH Novo regulamento para outorga de PCH Resolução Normativa nº 765/2017 Novo regulamento para outorga de UHE de até kW, sem características de PCH Outorga nos moldes de PCH
6 Outras Ações e Aprimoramentos Regulatórios nos Leilões de Expansão da Geração Simplificação dos procedimentos de análise e aprovação de estudos e projetos de PCHS e UHEs 50 MW, com consequente aumento da oferta de empreendimentos hidrelétricos nos leilões de geração; Detalhamento da matriz de riscos socioambientais e de casos fortuitos e força maior no contrato de concessão de uso de bem público de aproveitamento hidrelétrico; Elevação da atratividade dos preços-teto das fontes nos leilões de geração, especialmente da hidrelétrica (PCH); Mudança da sistemática dos leilões de expansão da oferta de geração, que simula uma competição por lances a viva-voz, e reduz substancialmente a possibilidade de gaming por parte dos ofertantes;
7 Impacto das Novas Regras Antes 700 Projetos Básicos (7.000 MW) de PCH para serem analisados Média de 36 projetos analisados por ano Aprimoramentos Regulatórios Depois Situação Atual- Estoque Zero 505 PCH com projetos já analisados Aproximadamente 20 anos para analise de todos (se não houvesse novas demandas) MW ~ MWmédios
8 O que falta para viabilizar esses empreendimentos? Licenciamento ambiental e DRDH 405 projetos sem LA e sem DRDH (ou MW) DRS QTD. DE DRS SEM OUTORGA DRDH+LA Apenas LA Apenas DRDH Sem DRDH e LA AM BA BA/MG CE ES ES/RJ GO GO/TO MA MG MG/RJ MS MT PA PR PR/SP RJ RN RO RS SC SP TO TOTAL:
9 Indicadores para os próximos Leilões de Geração: Potencial de Projetos Habilitados Comparativo entre Projetos Habilitados e Vencedores dos Leilões de Novos Empreendimentos de Geração Leilão (Nº / Data de Realização) A-6/2017 (05/ /12/2017) A-4/2018 (01/ /04/2018) Fonte Quantidade de Projetos Potência Habilitada (MW) Garantia Física (Mwmédios) Habilitados Vencedores Habilitados Vencedores Habilitados Vencedores EOL , ,40 773,60 UHE ,71 0,00 PCH , ,78 76,53 UTE-Bio , ,60 112,50 UTE-Carv ,80 0,00 UTE-Gás , , ,30 Total EOL , ,80 58 UFV , ,40 240,50 UHE ,60 0,00 PCH ,55 344,07 17,56 CGH ,1 28,70 5,93 UTE-Bio ,8 470,30 34,5 Total
10 Resultados de Leilões de Expansão da Geração: Preços Médios por Tecnologia (R$/MWh) 234,92 (1) Leilão A-4/ ,91 (6) 212,90 (2) Leilão A-6/2017 Leilão A-4/2018 (Nº de Usinas) 197,81 (2) 145,60 (37) 108,00 (2) BIOMASSA PCH GÁS NATURAL CGH SOLAR EÓLICA
11 2. IMPLANTAÇÃO
12 Panorama Universo de Empreendimentos Monitorados Quantidade de Usinas Potência (MW) UFV; 111 UFV; 2983 EOL; 8512 UHE; 23 UTE; 116 EOL; usinas UHE; MW PCH; 2352 PCH; 154 UTE; 10471
13 Panorama Universo de Empreendimentos Monitorados Quantidade Potência ACL; 16% Obras; 31% ACL; 34% 195 Atrasado; 50% Obras; 62% Atrasado; 59% ACR; 84% Pré-obras; 69% ACR; 66% 435 Prazo; 50% Pré-obras; 38% Prazo; 41% SITUAÇÃO AMBIENTE DE CONTRATAÇÃO CRONOGRAMA SITUAÇÃO AMBIENTE DE CONTRATAÇÃO CRONOGRAMA
14 Cronograma de obras PCHs - Atrasado 136 usinas e MW - Adiantado 3 usinas e 33,98 MW - Normal 24 usinas e 317,87 MW UHEs (até 50 MW) - Atrasado 2 usinas e 82 MW - Normal 6 usinas e 155,58 MW
15 3. OPERAÇÃO
16 Metodologia atual da REN 409/2010 A REN 409/2010 estabelece critérios e procedimentos para participação de empreendimento hidrelétrico não despachado centralizadamente no MRE. A geração média considera um histórico crescente de energia gerada e tem como referência o início da operação comercial da usina (ou novo início de OC no caso de UG nova). Número de meses registrados na CCEE posteriores ao GM/GF * 100 décimo segundo mês de operação comercial (m) 24 m < 36 10% 36 m < 48 55% 48 m < 60 60% 60 m < 72 65% 72 m < 84 70% 84 m < 96 75% 96 m < % m % Em agosto de cada ano a SRG procede ao cálculo, e publica a relação das usinas que serão excluídas, que poderão retornar ou que deverão retornar ao MRE a partir de janeiro do ano seguinte.
17 Lei nº , de 17/11/2016 Art. 24. Os empreendimentos hidroelétricos não despachados centralizadamente que optarem por participar do MRE somente poderão ser excluídos do referido mecanismo por solicitação própria ou em caso de perda de outorga. Nova proposta: AP nº 024/2017 (MRA)
18 Principais propostas à AP 024/2017 Apuração apenas das indisponibilidades (metodologia de monitoramento do vertimento ou retorno da REN 266/2007); Permitir que as usinas atualmente não despachadas centralizadamente pelo ONS sejam supervisionadas pelo ONS e sejam submetidas às regras de apuração de indisponibilidades das REN 614/2014); Ponderação da garantia física pelo GSF médio do período. FID = GM/ (GFxGSF) Consideração da geração média, com expurgo da hidrologia; Aferição de parâmetros físicos previstos em projeto; Alteração do requisito máximo de 95% para 90% e definição de valores de piso para determinadas faixas de FID, ou manutenção dos requisitos atuais.
19 MP 814/2018 Art. 15. A Lei nº , de 17 de novembro de 2016, passa a vigorar com as seguintes alterações: Art. 24. Os empreendimentos hidroelétricos não despachados centralizadamente que optarem por participar do MRE somente poderão ser excluídos do referido mecanismo nas seguintes hipóteses: I perda de outorga; II não atingimento de critérios mínimos de geração, exclusivamente por motivos não hidrológicos, conforme regulamentação específica da ANEEL. 1º Os empreendimentos definidos no caput, somente poderão sair do MRE dois anos após solicitação específica. 2º Os agentes de geração serão responsáveis pelos custos e pela implantação do sistema de registro das vazões vertidas turbináveis, com objetivo de apurar as indisponibilidades não hidrológicas. (NR)
20 4. PERSPECTIVAS FUTURAS
21 Expansão contratada até 2016 Incremento anual de capacidade
22 Expansão Indicativa de Referência
23 Evolução da Capacidade Instalada por Fonte de Geração para a Expansão de Referência
24 Nova Dinâmica do Parque Gerador Hidrelétricas a fio d água Renováveis não hídricas Geração Distribuída 24
25 Consequências Variabilidade da geração Redução da controlabilidade Redução da observabilidade Aumento dos requisitos de reserva de potência operativa e de controle de frequência 25
26 Desafios Esgotamento do modelo de preços ex-ante semanal baseado em custos Introdução de mecanismos de mercado nos processos de operação Aprimoramento do sinal de preço resultante do despacho econômico Aperfeiçoamento do Mecanismo de Realocação de Energia Definição de novos produtos e serviços Qualificação\Quantificação de atributos Definição de regras de transição 26
27 C h r i s t i a n o V i e i r a d a S i l v a S u p e r i n t e n d e n t e d e Re g u l a ç ã o d o s S e r v i ç o s d e G e r a ç ã o d a A N E E L ENDEREÇO: SGAN 603 Módulos I e J - Brasília/DF CEP: TELEFONE GERAL: OUVIDORIA SETORIAL:167
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