4º CURSO SOBRE O SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO PARA A MAGISTRATURA
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- Antônio de Mendonça Miranda
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1 4º CURSO SOBRE O SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO PARA A MAGISTRATURA PERSPECTIVAS DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO A ENERGIA ELÉTRICA NO MUNDO E NO BRASIL AS OPÇÕES DE EXPANSÃO DO SISTEMA ELÉTRICO NACIONAL Altino Ventura Filho Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético Brasília, 20 de maio de 2015
2 SUMÁRIO 1) ENERGIA ELÉTRICA NO MUNDO HISTÓRICO DE 30 ANOS 1980/2010 2) ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL HISTÓRICO DE 30 ANOS 1980/2010 3) PRINCÍPIOS E OBJETIVOS DA POLÍTICA ENERGÉTICA BRASILEIRA E O PLANEJAMENTO DA EXPANSÃO DO SISTEMA ENERGÉTICO NACIONAL 4) AS OPÇÕES E A EXPANSÃO DO SISTEMA ENERGÉTICO NACIONAL 5) CONCLUSÕES
3 Tema 1 Energia Elétrica no Mundo Histórico de 30 Anos 1980/2010 3
4 % Ministério de MATRIZ DE OFERTA DE ENERGIA ELÉTRICA DO MUNDO PARTICIPAÇÃO DAS FONTES (%) PERÍODO 1980 / Oferta de Energia Elétrica (TWh) Crescimento anual médio: 3,3% Incremento 1980 / 2010 (%) Carvão Mineral Gás Natural Hidrelétrica Nuclear Petróleo Derivados Crescimento ( %) PIB: 3,1 População: 1,5 1 3 Outras Participação na Matriz Elétrica (%) Combustíveis Fósseis Energias Renováveis 22 19
5 DEMOGRAFIA, ECONOMIA E ENERGIA MUNDO - PERÍODO HISTÓRICO - 30 ANOS 1980 / 2010 CONCLUSÕES 1/2 1) Economia Mundial (PIB): Taxa de Crescimento Anual Média de 3,1%; População: 1,5%; Resultado: PIB/habitante - 1,6% ao ano. 2) Oferta de Energia Mundial: Taxa de Crescimento Anual Média de 1,9%, (inferior a da economia de 3,1%). 3) Oferta de Energia Elétrica Mundial: Taxa de Crescimento Anual Média de 3,3%, (semelhante a da economia de 3,1%).
6 DEMOGRAFIA, ECONOMIA E ENERGIA MUNDO - PERÍODO HISTÓRICO - 30 ANOS 1980 / 2010 CONCLUSÕES 2/2 4) Matriz de Oferta de Energia Mundial: Sem Grandes Variações nas Participações das Diversas Fontes Energéticas; Significativa Redução da Participação do Petróleo, de 43% para 32%; Pequena Elevação do Carvão Mineral e do Gás Natural; Grande Elevação da Nuclear, de 3% para 6%. 5) Matriz de Oferta de Energia Elétrica Mundial: Com Grandes Variações nas Participações das Diversas Fontes Energéticas; Significativa Redução da Participação do Petróleo de 20% para 5%; Grande Elevação do Gás Natural e da Nuclear. Carvão Mineral: Maior Energético na Produção de Energia Elétrica (cerca de 40% do total).
7 Tema 2 Energia Elétrica no Brasil Histórico de 30 Anos 1980/2010 7
8 % Ministério de MATRIZ DE OFERTA DE ENERGIA ELÉTRICA DO BRASIL PARTICIPAÇÃO DAS FONTES - PERÍODO 1980 / 2010 (%) 92,5 74,3 Oferta de Energia Elétrica (TWh) Crescimento anual médio: 4,7% (mundo: 3,3%) Incremento 1980/2010 (%) 6,3 0 1,95,1 5,7 0 3,72,7 0 2,7 1,91,3 0 1,5 0 0,4 Hidro Importação Biomassa Gás Natural Petróleo Derivados Crescimento (%) PIB: 2,4 Pop: 1,6 Nuclear Carvão Mineral Gás Industrial Eólica MUNDO 2010 Fóssil: 69% Renovável: 19 % Fonte: Resenha Energética MME (2011) Participação na Matriz Elétrica (%) Combustíveis Fósseis 6 11 Energias Renováveis 94 86
9 DEMOGRAFIA, ECONOMIA E ENERGIA BRASIL - PERÍODO HISTÓRICO - 30 ANOS 1980 / 2010 CONCLUSÕES 1/2 1) Economia Brasileira (PIB): Taxa de Crescimento Anual Média de 2,4%; População: 1,6%; Resultado: PIB/habitante - 0,8% ao ano. 2) Oferta de Energia Brasileira: Taxa de Crescimento Anual Média de 2,9%, (superior a da economia de 2,4%). 3) Oferta de Energia Elétrica Brasileira: Taxa de Crescimento Anual Média de 4,7%, (significativamente superior a da economia de 2,4%).
10 DEMOGRAFIA, ECONOMIA E ENERGIA BRASIL - PERÍODO HISTÓRICO - 30 ANOS 1980 / 2010 CONCLUSÕES 2/2 4) Matriz de Oferta de Energia Brasileira: Com Grandes Variações nas Participações das Diversas Fontes Energéticas; Grande Redução da Lenha e Carvão Vegetal, de 27% para 10% e do Petróleo, de 48% para 38%; Grande Elevação dos Derivados da Cana e do Gás Natural; Pequena Elevação da Hidráulica de 10% para 14%. 5) Matriz de Oferta de Energia Elétrica Brasileira: Com Grandes Variações nas Participações das Diversas Fontes Energéticas; Grande Redução da Hidroelétrica 92% para 74%; Razoável redução dos Derivados do Petróleo de 3,7% para 2,7% Grande Elevação do Gás Natural, de 0% para 5,7%, da Biomassa, de 1,9% para 5,1% e da Nuclear, de 0% para 2,7%.
11 % Ministério de ECONOMIA E OFERTA DE ENERGIA TAXAS ANUAIS MÉDIAS DE CRESCIMENTO Período 1980/ ,1 2,4 2,9 2 1,9 1 0 Mundo 1980/2010 Brasil 1980/2010 Crescimento do PIB Crescimento do Consumo de Energia
12 Ministério de % Mundo % 0 39,6 3,0 Fonte: IEA e MME/ BEN MATRIZ DE OFERTA DE ELETRICIDADE MUNDO x BRASIL (%) TWh 23,0 13,0 16,2 65,2 10,7 5,1 5,4 Carvão Gás Natural Hidro Nuclear Petróleo Outras Derivados da Cana Brasil ,3TWh (2,6% do Mundial) Renováveis: 21,2% Combustíveis Fósseis: 68,1% Renováveis : 74,6% 2,5 5,1 6,0 5,2 Carvão Gás Natural Hidro Nuclear Petróleo Outras * Derivados da Cana (*) Inclui parcela de Gás Industrial de origem Fóssíl. 0,0 Combustível Fósseis : 22,9%
13 Ministério de BRASIL AUTO SUFICIÊNCIA / IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO % Parcela de Importação da Oferta de Energia (%)
14 BRASIL MATRIZ DE OFERTA DE ENERGIA - ANO 1979 %
15 DECISÕES ESTRATÉGICAS NA DÉCADA DE ELETROBRAS Construção de Grandes e Médias Usinas Hidroelétricas 2. PETROBRAS Prospecção de Petróleo no Mar 3. PRO ÁLCOOL Acordo Nuclear com a Alemanha (oito nucleares de MW cada até 1990) 15
16 Tema 3 PRINCÍPIOS E OBJETIVOS DA POLÍTICA ENERGÉTICA BRASILEIRA E O PLANEJAMENTO DA EXPANSÃO DO SISTEMA ENERGÉTICO NACIONAL 16
17 17 PRINCÍPIOS E OBJETIVOS DA POLÍTICA ENERGÉTICA Segurança no Abastecimento Modicidade Tarifária Universalização do Atendimento Expansão ao Mínimo Custo Respeito aos Contratos Fortalecimento do Planejamento Diversificação da Matriz: Fontes Renováveis Integração Nacional e Autossuficiência Desenvolvimento Tecnológico Nacional Questões Socioambientais Integração Sulamericana Obs. Política Energética Nacional Lei / 97
18 PRINCIPAIS DESAFIOS DO SETOR ELÉTRICO (1/2) Formulação das Políticas Energéticas Expansão do Sistema Elétrico/Energético - Energia do Amanhã Financiamento do Programa de Expansão Operação do Sistema Elétrico/Energético Confiabilidade e Custos Ações das Agências Reguladoras ANEEL, ANA e ANP Comercialização da Energia Fluxo Financeiro entre os Agentes
19 PRINCIPAIS DESAFIOS DO SETOR ELÉTRICO (2/2) Desenvolvimento Tecnológico Integração Indústrias / Universidades Formação de Pessoal Ações Internacionais Integração elétrica / energética com os países vizinhos e outras ações Transição na Expansão da Hidro para Térmica e a Inserção das Fontes Renováveis Intermitentes (eólica, biomassa e solar) Usinas Hidroelétricas a Fio-d água (sem reservatórios de regularização plurianual) e a Inclusão de Usinas Reversíveis (de bombeamento) Diárias e Sazonais aspectos de planejamento, de operação e de comercialização, inclusive o balanço de ponta do SIN
20 DADOS MUNDIAIS DE ENERGIA ELÉTRICA 2000 e 2012 País Consumo Final (CF) TWh CF %aa Anos que CF dobra Ano Qtd. China ,4 7 Índia ,2 10 Coréia do Sul ,3 14 Rússia ,8 39 Brasil ,5 (*) 21(*) França ,7 100 Alemanha ,6 116 Estados Unidos ,4 174 Canadá ,3 232 (*) Com uma taxa de crescimento anual média de 4,5 %, o tempo que o Consumo Final Dobra passa para 16 anos.
21 O PLANEJAMENTO E O MONITORAMENTO DO SETOR ENERGÉTICO BRASILEIRO VISÃO ESTRATÉGICA ESTUDOS DE LONGO PRAZO (ATÉ 30 ANOS) PLANO NACIONAL DE ENERGIA MATRIZ ENERGÉTICA NACIONAL VISÃO DE PROGRAMAÇÃO ESTUDOS DE CURTO E MÉDIO PRAZOS (ATÉ 10 ANOS) PLANO DECENAL DE ENERGIA LEILÕES MONITORAMENTO VISÃO DE 1 A 3 ANOS Petróleo e Gás Energia Elétrica Transmissão Biodiesel
22 Tema 4 AS OPÇÕES E A EXPANSÃO DO SISTEMA ENERGÉTICO NACIONAL 22
23 BRASIL INDICADORES DEMOGRÁFICOS População (milhões de habitantes) 195,0 173,0 147,0 119,0 93,0 212,0 223,0 228,0 226,0 218,0 0 3,0 2,0 1,0 0,0-1, ,5 2,1 Taxa de Crescimento Anual média (%) 1,6 1,2 0,8 0,5 0,2-0,1-0,4 1970/ / / / / / / / /60 4,00 2,00 0,00-2,00 Fonte: IBGE/2013 2,6 2,8 Incremento Anual Médio (milhões de habitantes) 2,4 2,4 1,7 1,1 0,5-0,2-0,8 1970/ / / / / / / / /60
24 10 3 R$ per capita (2010) Milhões de habitantes Ministério de BRASIL DEMOGRAFIA E ECONOMIA 240 População 120 0,7% a.a ,5 milhões/ano PIB Per Capita bilhões de habitantes ,9 4,0% a.a. 27,2 PIB: 4,7% a.a Fonte: Plano Decenal 2023, IBGE, MME/SPE.
25 TWh milhões tep 500 Ministério de BRASIL OFERTA DE ENERGIA Energia ,7% a.a % Renováveis 41,0 % Fósseis 57,7 % Renováveis 42,4 % Fósseis 56, Fonte: Plano Decenal 2023, MME/SPE. 610,4 Energia Elétrica 4,3% a.a. 933, % Renováveis 87,8 % Fósseis 7,8 % Renováveis 85,6 % Fósseis 11,7
26 kwh/ per capita Tep per capita Ministério de BRASIL ENERGIA PER CAPITA ,47 Oferta de Energia per capita 3,0% a.a. 1, Mundo 1,88 USA 7,02 Austrália 5,40 Coreia do Sul 5,23 Espanha 2,72 Venezuela 2,40 Chile 1,94 (ano 2011) Consumo de Energia Elétrica bilhões de per capita habitantes Mundo ,5% a.a USA Austrália Coreia do Sul Espanha Chile Venezuela (ano 2011) Fonte: Plano Decenal 2023, IBGE, MME/SPE.
27 RECURSOS ENERGÉTICOS NACIONAIS Renováveis Não Renováveis Hidroelétrica Biomassa Eólica Solar Petróleo Gás Natural Carvão Mineral Urânio
28 SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL
29 COMPETITIVIDADE ENTRE AS PRINCIPAIS FONTES DE GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL
30 EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA [gramas de carbono equivalente / kwh] (*) LINHITO CARVÃO PETRÓLEO GÁS NATURAL SOLAR PV HIDRELETRICIDADE BIOMASSA EÓLICA NUCLEAR Fonte: IEA (2004) * Considerando as emissões em todo o ciclo de vida, desde a fabricação dos equipamentos
31 % Ministério de BRASIL MATRIZ DE OFERTA DE ENERGIA ELÉTRICA PARTICIPAÇÃO DAS FONTES (%) PERÍODO 2013 / ,769,3 Oferta de Energia Elétrica - TWh ,4; ,8 Crescimento anual médio: 4,3% 40 Crescimento (%) PIB: 3,9 População: 0, Incremento 2013 / 2023 % 11,38,1 7,6 6,6 Hidro Gás Natural Biomassa Nuclear Petróleo e Derivados 8,1 2,42,8 3,6 0,4 1,9 1,6 2,4 1,6 1,1 0,00,5 Gás Industrial Carvão Eólica Solar Combustíveis Fósseis Renováveis Brasil: ,2% ,7% Mundo: ,2% Brasil: ,4% ,6% Mundo: ,4% Fonte: Balanço Energético Nacional e Plano 2021
32 BRASIL CAPACIDADE INSTALADA 2013: 126,8 GW (86 hidro 77%) 2023: 211,4 GW (121 hidro 57%) 84,6 GW no Decênio 2013/2023 (8,46 GW/ano) Fonte GW % Hidro 36,4 41,3 Eólica 14,2 24,1 Biomassa 10,4 7,9 Solar 5,1 6,0 79,4% Gás natural 16,4 19,3 Nuclear 1,4 1,7 Petróleo 1,3 1,6 Gás Industrial 0,7 0,8 Carvão 0,3 0,4 Fonte: PDE 2023, MME/SPE Total 84,6 100,0 (13,5 GW de Autoprodutor)
33 BRASIL PDE 2023 CAPACIDADE INSTALADA DE GERAÇÃO ELÉTRICA (*) (GW) Fonte Estrutura (%) Hidro 86,0 121,0 67,9 57,2 Nuclear 2,0 3,4 1,6 1,6 Gás Natural 12,2 28,6 10,0 13,5 Carvão 3,4 3,7 2,7 1,8 Óleo 7,8 6,5 6,2 3,1 Gás Industrial 1,7 2,4 1,0 1,1 Biomassa 11,5 18,1 8,9 8,6 Eólica 2,2 22,6 1,7 10,7 Solar 0 8,1 0,004 2,4 TOTAL 126,8 211,8 100,0 100,0 (*) Incluí autoprodutor cativo (20,2 GW) e não inclui a parcela paraguaia de Itaipu.
34 BRASIL PDE 2023 EXPANSÃO DE PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS Petróleo Produção Atual (2,0 milhões bbl/dia). Produção 2023 (4,9 milhões bbl/dia). Crescimento de 9,2 % ao ano. Superávit em 2023 (1,8 milhões bbl/dia); Gás Natural Produção Atual (77,2 milhões m 3 /dia). Produção Potencial 2023 (175 milhões m 3 /dia). Crescimento de 8,5 % ao ano. Déficit em 2023 (33 milhões m 3 /dia); Etanol Produção Atual (27,6 milhões m 3 ). Produção 2023 (47,3 milhões m 3 ). Crescimento de 11,5 % ao ano. Superávit em 2023 (2,6 milhões m 3 ); Biodiesel Produção Atual (2,9 milhões m 3 ). Produção 2023 (6,0 milhões m 3 ). Crescimento de 4,7% ao ano. Percentual Mistura com Diesel Fóssil (7%).
35 BRASIL PDE 2023 INVESTIMENTOS NO SISTEMA ENERGÉTICO PERÍODO 2013 / 2023 Investimentos em Energia R$ bilhões (*) % Petróleo e Gás Natural ,0 Eletricidade ,8 Biocombustíveis 82 6,2 Total de Investimentos (**) ,0 (*) Câmbio R$ 2,34/US$ (**) Representa cerca de 2,7% do PIB e 12,9% da FBCF, ambos acumulados no período
36 % Ministério de EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA Gramas de Dióxido de Carbono Equivalente (CO 2 -eq) MUNDO mil tco 2-eq % BRASIL mil tco 2 -eq (3% do Mundo) Fonte: Banco de Dados da UNFCCC
37 Mil (CO 2 -eq)/hab. Ministério de EMISSÕES DE GAZES DE EFEITO ESTUFA / PER CAPITA Ano de Mundo 2010 Brasil 2010
38 SETOR ENERGÉTICO - EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA (*) ALGUNS PAÍSES E REGIÕES (2011) 4 3 2,4 3,2 2,4 2,6 2,9 (tco 2 - eq / tep) 2,3 2,3 2,3 2,3 2,4 2 1,5 1 0 USA AUSTRÁLIA ALEMANHA JAPÃO CHINA ÍNDIA MÉXICO VENEZUELA OECD MUNDO BRASIL (tco 2 -eq / hab) 16,9 17,4 9,1 9,3 10,0 5,9 5,4 4,0 4,5 1,4 2,1 USA AUSTRÁLIA ALEMANHA JAPÃO CHINA ÍNDIA MÉXICO VENEZUELA OECD MUNDO BRASIL Fonte: Agência Internacional de Energia (IEA) (*) Baseada na oferta de energia para consumo doméstico
39 bilhões de tep Ministério de OFERTA DE ENERGIA MUNDIAL - COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS PERÍODO 1980 / ,5 8 6,1 7,1 8, Taxa Anual Media de Crescimento 1980 / 2010 Oferta de Combustíveis Fósseis 1,4 Gás Natural 2,6 Carvão 1,4 Petróleo 0,8 Taxa Anual Media de Crescimento 2000 / 2010 Oferta de Combustíveis Fósseis 2,6 Carvão 4,3 Gás Natural 2,8 Petróleo 1,3
40 POTENCIAL HIDROELÉTRICO BRASILEIRO APROVEITÁVEL (COMPETITIVO E AMBIENTALMENTE VIÁVEL) Potencial Hidroelétrico Brasileiro: MW (4º do mundo); PLANO 2030 (de 11/2007): Considerado MW Aproveitável; Atualmente: Estima-se que Não Ultrapassará MW; Este Montante Será Aproveitado até o Quinquênio 2025/2030 (cenários econômico, energético e socioambiental futuros); Expansão da Capacidade Instalada do Brasil, a Partir Deste Quinquênio (sem novas hidroelétricas para construir): Será Majoritariamente Baseado Numa Combinação de Nuclear, Gás Natural e Carvão Mineral, Complementado Pelas Fontes Alternativas Biomassa, Eólica e Solar 40
41 BRASIL - HIDROELETRICIDADE / USINAS DE MAIOR PORTE NA REGIÃO NORTE Bacia do Madeira (7.310 MW) : Jirau (3.750 MW) e Santo Antônio (3.560 MW) - suprimento 2013/2014 Bacia do Xingu ( MW) : Belo Monte ( MW) - suprimento 2015/2017 Bacia do Tapajós (~ MW) : Alto Tapajós : Teles Pires (cinco usinas, ~3.600 MW) e Juruena (treze usinas, ~8.600 MW), totalizando MW - suprimento 2016/2018. Médio Tapajós: sete usinas (complexo São Luiz), totalizando MW suprimento 2017/2020;
42 APROVEITAMENTO DO POTENCIAL HIDROELÉTRICO DE DIVERSOS PAÍSES DO MUNDO (%) Congo Indonésia Peru Rússia China Colômbia Índia BRASIL Canadá Itália Suécia Estados Unidos Noruega Japão Alemanha França % do Potencial Tecnicamente Aproveitável Observações: Baseado em dados do World Energy Council, considerando usinas em operação e em construção, ao final de Para o Brasil, dados do Atlas de Energia Elétrica do Brasil, da ANEEL, referentes a janeiro de Os países selecionados detém 2/3 do potencial hidráulico desenvolvido do mundo. 4. O potencial tecnicamente aproveitável corresponde a cerca de 35% do potencial teórico média mundial
43 A ALTERNATIVA NUCLEAR PARA PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL Por que a Geração Nuclear, no Futuro, no Brasil? Esgotamento do Potencial Hidrelétrico Nacional, no Quinquênio 2025/2030 Competitividade da Opção Nuclear; Custo Unitário da Energia Competitivo Operação Permanente (de base); Custo do Combustível Baixo Aspectos Ambientais; Nenhuma Emissão de CO 2 (gás de efeito estufa) Desenvolvimento Tecnológico; Criação de Empregos Nobres e Qualidade da Indústria
44 A ALTERNATIVA NUCLEAR PARA PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL Histórico Angra I (década de 1970). Acordo Nuclear com a Alemanha, em 1975 (oito usinas nucleares de MW até 1990). elevado crescimento do mercado; desconhecimento do potencial hidrelétrico nacional; dúvidas sobre a transmissão a longa distância. Operação de Angra II em 2000 Conclusão de Angra III Decisão do CNPE
45 ESTUDOS E AÇÕES PARA VIABILIZAR AS PRÓXIMAS USINAS NUCLEARES APÓS ANGRA III 1/2 I) Estudos do Sítio Escolha das Áreas (trabalho de escritório) Escolha do Micro Local (trabalho de campo) II) Estudo da Tecnologia e dos Custos Tecnologia: experiência internacional com a nova geração de reatores Orçamento (custos) e Cronograma de Construção Viabilidade Econômica: custo do MWh suprido
46 ESTUDOS E AÇÕES PARA VIABILIZAR AS PRÓXIMAS USINAS NUCLEARES APÓS ANGRA III 2/2 III) Comercialização da Energia Projeto Estruturante: horizonte de operação além do leilão A-5 Competitiva com outras opões de fontes primárias para produção IV) Licenciamentos Socioambiental e Nuclear V) Participação da Iniciativa Privada na Construção e Operação das Usinas Nucleares
47 Tema 5 CONCLUSÕES 47
48 CONCLUSÕES 1 / 4 Economia Brasileira, Crescimento Estrutural de Cerca de 4% ao Ano, Inclusive no Longo Prazo 20 / 30 anos; Setor Energético, Crescimento da Ordem de 4% a 5% ao Ano, Pouco Acima do da Economia; Expansão da Capacidade Instalada em Cerca de / MW / ano, nos Próximos 10 / 20 anos; Expansão da Capacidade Instalada, nos Próximos Anos, até 2025: Prioridade para Hidroelétricas (cerca de 40 / 50%), Eólica e Bagaço de Cana-de-Açúcar (cerca de 25%) e Gás Natural (10 / 15%, dependendo da oferta/preço) e da Solar;
49 CONCLUSÕES 2 / 4 Esgotamento do Potencial Hidroelétrico Aproveitável (cerca de MW) no Quinquênio 2025 / 2030; Necessidade de Geração Térmica de Base, Com Baixo Custo do Combustível (nuclear, carvão e gás natural), Substituindo a Expansão Hidroelétrica, na Década 2020 / 2030; A Expansão da Capacidade Instalada, a Partir da Metade da Próxima Década Deverá Ser Constituída Majoritariamente (cerca de 50%), de um Misto de Nuclear, Carvão Mineral (emissão de CO 2 ) e Geração a Gás Natural, Ciclo Combinado com Elevado Rendimento (oferta/preço e outros usos), em Substituição a Hidroeletricidade;
50 CONCLUSÕES 3 / 4 Deverão Ser Intensificados os Programas das Fontes Alternativas Renováveis: Eólica, Derivados Energéticos da Cana-de-Açúcar e a Solar para Geração de Energia Elétrica; Os Programas de Eficiência Energética Continuarão Sendo Desenvolvidos com Prioridade, Considerando a Elevação dos Custos Marginais de Expansão do Sistema Gerador Nacional a Longo Prazo; Concluir os Estudos de Viabilidade das Novas Usinas Nucleares, Após Angra III, Considerando um Sítio no Nordeste e Outro no Sudeste, de Forma a Permitir uma Decisão de Implantação e Operação das Novas Usinas Nucleares, em Meados da Próxima Década;
51 CONCLUSÕES 4 / 4 Este Contexto está em Perfeita Sintonia com os Estudos Desenvolvidos no Planejamento de Longo Prazo do PLANO 2030 (concluído em 11 / 2007); Neste ano de 2014, Estão em Andamento os Estudos de Planejamento de Longo Prazo do Setor Energético, Contemplando o Horizonte até o Ano O Plano Nacional de Energia 2050, Deverá Estabelecer as Políticas para a Geração Térmica Nuclear, a Gás Natural e a Carvão Mineral, e as Demandas de Desenvolvimento Tecnológico das Diferentes Opções de Geração.
52 Muito Obrigado Altino Ventura Filho Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético MME/ Brasil spe@mme.gov.br
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