Ricardo Lima 21 de Outubro de 2009
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1 Ricardo Lima 21 de Outubro de 2009
2 Agenda Quem somos Dificuldades Encargos Setoriais PDEE
3 Quem Somos Associação de grandes grupos industriais com objetivos comuns: Defesa da disponibilidade, da qualidade e da competitividade da energia Fundada em agosto de 1984 (25 anos) 51 Associados (500 unidades de consumo) Energia Elétrica Energia Térmica C O N S U M O I N D U S T R I A L
4 Quem Somos QUÍMICA/PETRO CLORO/SODA CIMENTO SIDERURGIA PAPEL/CELULOSE VIDRO TÊXTIL FERTILIZANTES FERRO-LIGAS ALUMÍNIO MINERAÇÃO DIVERSOS GASES INDUSTRIAIS
5 Dificuldades Consumo Total no SIN Fonte: ONS MW med Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez PEN / REVISÕES 2009 VERIFICADO PMO VERIFICADO VERIFICADO
6 Dificuldades Carga dos Consumidores Livres - SIN MWmédios JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Fonte: ONS
7 Dificuldades Carga dos Consumidores Livres - SUL Carga dos Consumidores Livres - SE/CO 200 MWmédios MWmédios JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Carga dos Consumidores Livres - NE Carga dos Consumidores Livres - NORTE MWmédios MWmédios JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Fonte: ONS
8 Evolução do PLD ( ) (Fonte: CCEE) 600,00 500,00 400,00 300,00 200,00 100,00 0,00 Dificuldades Panorama do Mercado Livre out/06 jan/07 abr/07 jul/07 out/07 jan/08 abr/08 jul/08 out/08 jan/09 abr/09 jul/09 SE/CO S NE N jul/06 (R$/MWh) jan/05 abr/05 jul/05 out/05 jan/06 abr/06
9 Dificuldades Panorama do Mercado Livre Volta para o Cativo? Expectativa de Evolução das Tarifas de Energia (Fonte: Estudo ABRACE) Premissas: - Novas compras a R$ 100,00/MWh - Taxa de câmbio de jun/08 (R$ 1,60) - Expectativa de despacho térmico de acordo com o PMO de jun/08 - ESS e componentes financeiros não considerados
10 Contribuição das Empresas ABRACE para a Balança Comercial Industrial Exportações anuais US$ bilhões 30% 27% 36% 30% Balança comercial brasileira e impacto das empresas ABRACE (1) US$ bilhões, % Demanda interna suprida US$ bilhões Indústria Brasileira ABRACE Projeção da balança sem ABRACE US$ bilhões O impacto acumulado na balança comercial entre 2004 e 2007 foi de US$ 424 bilhões A balança comercial industrial sem abrace seria negativa e com tendência de se tornar ainda mais deficitária (1) Impacto na balança comercial pela existência da indústria nacional refere-se a exportações mais mercado interno (que seria atendido via importações) menos importações Fonte: informações cedidas pelas empresas ABRACE; BACEN SECEX; Análise Advisia
11 Representatividade Industrial na Arrecadação de Impostos Arrecadação Federal US$ bilhões Industrial Arrecadação Industrial Federal US$ bilhões ABRACE % 43% 33% 31% % 5% 7% 8% O setor industrial representa cerca de 1/3 de toda arrecadação Federal, firmando-se como um pilar do desenvolvimento nacional A representatividade da ABRACE na arrecadação de impostos pelo setor industrial é significativa Fonte: IBGE; informações cedidas pelas empresas ABRACE; Análise Advisia
12 Encargos Setoriais Impacto dos Encargos e Tributos ,6 Encargos e tributos +106% Parcela de encargos e tributos 48,4 X Custo livre de encargos e tributos 0
13 Encargos Setoriais Carga Tributária sobre Tarifas de Energia Elétrica (Fonte: Estudo Advisia) Encargos e tributos como parte da tarifa de energia Carga tributária na tarifa final 11,5 p.p. 51,7% 51,6% 43,9% 40,1% 38% 39% 32% Tributos 30% Carga tributária na tarifa final de energia elétrica em 2007 Brasil 51,6% Itália 23,3% Alemanha 22,0% Noruega 21,6% França 17,4% Encargos 10% 12% 14% 12% Bélgica 15,7% Espanha 9,9% Aumento da tarifa devido aos encargos e tributos Aumento de tarifa correspondente 40 p.p. 107% 107% Portugal Reino Unido 4,5% 7,9% Tributos Encargos 67% 50% 78% 57% 17% 21% 78% 81% 29% 26% A carga de tributos e encargos no setor elétrico aumentou 11,5 p.p entre 2003 e 2007, chegando a 51,6% da arrecadação das distribuidoras em 2007, o que resulta em um aumento correspondente de tarifa de 107% A carga tributária sobre a eletricidade no Brasil é bastante superior à de outros países, impactando de forma significativa o valor da tarifa final Fonte: Relatórios CVM; Eurostat; IEA; Análise Advisia
14 Explosão de Encargos Setoriais EXPLOSÃO DE ENCARGOS Reserva Global de Reversão (RGR) Conta de Consumo de Combustível (CCC) Transporte de Itaipú Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) Taxa CCEE (Cam. Comercialização EE) Encargos de Serviço do Sistema (ESS) Comp. Financ. Pela Utilização de Recursos Hídricos (CFURH) Taxa ONS TSFEE Taxa de Fisc. Conta de Desenv. Energético (CDE) ECE EAE Prog. de Incent. às Fontes Altern. (PROINFA) EER - Energia de Reserva ESS - Segurança Energética (novo uso) Fontes: A&C Abrace
15 Encargos Setoriais Encargo 2008 (R$ Milhão) CCC RGR TFSEE P&D CDE PROINFA ESS CFURH ONS* TOTAL 3.523, ,00 366, , ,00 895, , ,89 11, ,95 *Valores provisórios
16 Encargos Setoriais Redução dos Encargos Setoriais RGR Extinção imediata Tem como finalidade a constituição de fundos para cobrir gastos com reversões de concessões vinculadas ao serviço público de energia elétrica, além de prover recursos para o desenvolvimento e expansão do setor elétrico Vem sendo utilizada para o financiamento das obras do Programa Luz para Todos Aplicações redundantes com as de outros encargos setoriais Propõe-se a extinção desse encargo, por meio da redução do percentual definido para a RGR para um valor simbólico de 0,01% até a data de sua extinção, já definida em Lei. As concessões de geração que terminam entre 2012 e 2015 muito provavelmente não necessitarão de desembolsos com reversões
17 Encargos Setoriais Disponibilidade da RGR até dezembro de 2007 Milhões R$ Evolução do Saldo dos Recursos Sacados pela Eletrobras
18 Encargos Setoriais Redução dos Encargos Setoriais CDE Forma de recolhimento desvinculada das aplicações Mecanismo de arrecadação crescente sem que haja em contrapartida justificativa de planejamento da aplicação dos recursos Maior eficiência na aplicação dos recursos Maior transparência na prestação de contas à sociedade
19 Encargos Setoriais Evolução dos Valores da CDE Milhões de R$
20 Encargos Setoriais Aumento acumulado nos valores da CDE frente ao IGP-M acumulado no período 180% 160% Quota CDE IGPM acum 140% 120% 100% 80% 60% 40% 20% 0%
21 Encargos Setoriais Redução dos Encargos Setoriais ESS Mudança da forma de rateio Falta transparência nas decisões de despacho de térmicas, que nem sempre seguem a ordem de mérito, são despachadas de forma determinística e sem estarem necessariamente baseadas nos procedimentos de rede aprovados pela Aneel. Forma de rateio do encargo precisa ser revista com urgência. A resolução do CNPE aloca somente aos consumidores os custos do despacho por segurança energética, mas ela é fundamental para todos os agentes do setor elétrico (consumidores, geradores e comercializadores), uma vez que todos estão expostos aos riscos de um eventual racionamento. Propomos que seja rateada entre todos os agentes do setor.
22 Encargos Setoriais Encargo de Segurança Energética (Res. CNPE nº 08/2007) Milhões de R$ dez/07 jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08 jan/09 fev/09 mar/09 abr/09 mai/09 jun/09 jul/09 Mais de R$ 2,5 bilhões
23 Encargos Setoriais Redução dos Encargos Setoriais CCC Suporte a medidas fiscalizadoras da ANEEL e MME Ineficiência de diversas usinas do parque gerador térmico dos sistemas isolados Perdas técnicas e comerciais na distribuição da energia muito superiores à média nacional Elevado preço pago pelos combustíveis fósseis para geração de energia elétrica no Norte do país Limitação do preço pago pelos combustíveis, de forma a garantir que não seja superior aos preços de mercado Estabelecimento de mecanismos de controle da eficiência dos equipamentos de geração, de forma a reduzir o custo da CCC Garantir a conclusão da LT Tucuruí-Manaus e assegurar a imediata operação da LT Jauru (MT)-Vilhena (RO), já concluída mas sem LO Recomenda-se fortemente eliminar o subsídio por intermédio da integração dos sistemas isolados ao Sistema Interligado Nacional e do aumento da oferta de energia de fontes hídricas no Norte do país
24 Encargos Setoriais 700% Crescimento Acumulado da CCC-Isolado 600% CCC-ISOL IGPM acum IPCA acum 599% 500% 400% 382% 416% 438% 300% 370% 278% 200% 100% 0% 184% 110% 98% 107% 71% 78% 91% 69% 50% 116% 40% 38% 103% 79% 10% 76% 86% 24% 51% 62% 8% ¹ Fonte: ANEEL (1) Previsão para 2009
25 Encargos Setoriais Medida Provisória nº 466/2009 A recente MP nº 466/09 traz grande preocupação quanto ao impacto das novas diretrizes nas tarifas dos consumidores, pois passou a fazer a cobertura de custos diversos àqueles até então cobertos pela CCC, tais como: contratação de energia e potência associada geração própria encargos e impostos Estudos preliminares realizados pela ABRACE mostram que impacto da MP 466/09 trará um aumento extra de aproximadamente R$ 6 bilhões até 2013 para os consumidores, podendo ser ainda maior dependendo das emendas que sejam adicionadas e aprovadas na câmara e no senado Evolução da CCC em R$ milhões: Valores estimados da CCC antes da MP , , ,57 957,19 988,40 após a MP , , , , ,53 Parcela tributos 310,24 502,41 520,69 217,26 234,64
26 PDEE Mercado 1 único cenário com crescimento médio do PIB de 4,9% a.a. e crescimento médio do consumo de energia elétrica de 5,4% a.a. Geração Utilização do CME (Custo Marginal de Expansão) maior preço dos leilões de 2008 R$ 146,00/MWh Usinas térmicas que utilizam o ICB nos leilões Queda na participação hidrelétrica na matriz energética nacional, passando de 85% para 75% em 2017 Crescimento da participação de térmicas a óleo combustível e óleo diesel Investimento total em geração (55 GW) de R$ 142 bilhões, sendo R$ 70 bilhões em geração hidrelétrica Meio Ambiente Cenário de atraso das hidrelétricas crescimento de mais de 6 vezes nas emissões até 2017, chegando a mais de 75 milhões de toneladas de CO2
27 Obrigado!
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