Modicidade Tarifária: Um dos Principais Desafios do Setor para os Próximos Anos
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- Inês Osório Medina
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1 Modicidade Tarifária: Um dos Principais Desafios do Setor para os Próximos Anos Luiz Carlos Guimarães PRESIDENTE DA ABRADEE 9 de agosto de 2006
2 Agenda Nível Tarifário Nível de Renda Familiar Fatores que Afetam a Modicidade Tarifária Tributos e Encargos Setoriais Tendências da Tarifa de Energia Elétrica Propostas III ENASE: ABRADEE 2
3 Nível Tarifário III ENASE: ABRADEE 3
4 Nível Tarifário - Comparação Internacional Índice da tarifa média de fornecimento residencial (sem impostos) (Brasil = 100) Japão Alemanha Portugal Itália Irlanda Suíça Reino Unido Chile Peru Espanha Uruguai Equador EUA Dinamarca França México Hungria Finlândia Colômbia Grécia Brasil Nova Zelândia Eslováquia Polônia República Tcheca Canadá Noruega Venezuela Paraguai Argentina Cazaquistão Fontes: Aneel, Cier e IEA III ENASE: ABRADEE 4
5 Nível Tarifário - Comparação Internacional Países da América Latina e Caribe Tarifa Residencial (Com Impostos) Fonte: OLADE/Aneel (dez/2003) III ENASE: ABRADEE 5
6 Nível Tarifário - Comparação Internacional Índice da tarifa média de fornecimento industrial (sem impostos) (Brasil = 100) Japão Itália Irlanda Equador Colômbia Suíça Portugal Dinamarca Hungria México Alemanha Finlândia Chile Eslováquia Peru Reino Unido EUA Polônia Grécia República Tcheca Uruguai Espanha Canadá Nova Zelândia Venezuela França Brasil Noruega Paraguai Argentina Cazaquistão Fontes: Aneel, Cier e IEA III ENASE: ABRADEE 6
7 Nível Tarifário - Comparação Internacional Países da América Latina e Caribe Tarifa Industrial (Com Impostos) Fonte: OLADE/Aneel (dez/2003) III ENASE: ABRADEE 7
8 Nível Tarifário Tarifa de Baixa Renda Conta 80 kwh/mês R$ 13, passagens de ônibus = 1 pão francês por dia durante 1 mês 1/2 botijão de gás (GLP) por mês III ENASE: ABRADEE 8
9 Nível de Renda Familiar III ENASE: ABRADEE 9
10 Nível de Renda Familiar Gasto de Energia elétrica no Orçamento Familiar Percentual médio dos dispêndios em energia elétrica no orçamento das famílias Luxemburgo Holanda Grécia Suécia Reino Unido Itália Irlanda Espanha Alemanha EUA Brasil Belgica Finlândia Portugal Dinamarca França Japão Austria 0,0% 1,0% 2,0% 3,0% 4,0% 5,0% Fonte: Eurostat (países europeus), Bureau of Labor Statistics (EUA), Statistics Bureau (Japão), IBGE (Brasil). III ENASE: ABRADEE 10
11 Nível de Renda Familiar Distribuição da renda (índice de Gini) 70,0 60,0 100 = mais desigual 0 = igualdade total 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 Brasil Paraguai Colômbia Chile México Venezuela Peru N.Zelândia Equador Uruguai Bolívia EUA Reino Unido Irlanda Portugal Cazaquistão Austrália Suíça Polônia França Grécia Holanda Espanha Canadá Hungria Alemanha Itália Luxemburgo Noruega Finlândia Rep.Tcheca Bélgica Suécia Japão Dinamarca Austria Eslováquia Fonte: Banco Mundial III ENASE: ABRADEE 11
12 Fatores que afetam a Modicidade Tarifária III ENASE: ABRADEE 12
13 Fatores que Afetam a Modicidade Tarifária O nível das tarifas é determinado por um conjunto de fatores, com destaque para: Disponibilidade de Recursos Energéticos Política Ambiental Natureza e estabilidade do Marco Regulatório Disponibilidade de Capital a baixo custo Características do Mercado Qualidade e Confiabilidade do Fornecimento Eficiência Operacional dos Agentes Política Tributária e de Encargos Setoriais Política Social Fonte: Estudo elaborado pela Tendências Consultoria III ENASE: ABRADEE 13
14 Tributos e Encargos Setoriais III ENASE: ABRADEE 14
15 Composição da Conta de Energia Elétrica Brasil Tributos e Encargos: maior parcela da Conta de Luz 38,6% Fontes: CVM, Abradee (2005) III ENASE: ABRADEE 15
16 Composição da Conta de Energia Elétrica Reino Unido Tributos: 6% da Conta Geração + Transmissão: 70% da Conta Tributos 6,0% Distribuição 24,0% Transmissão 9,0% Geração 61,0% Fonte : Jamasb (2002). III ENASE: ABRADEE 16
17 Composição da Conta de Energia Elétrica Portugal Geração + Transmissão: 72% da Conta Encargos Tributos 1% 4% Distribuição 23% Geração 58% Transmissão 14% Fonte: Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (2004). III ENASE: ABRADEE 17
18 Tributos: Impacto da Nova Alíquota do PIS/Cofins Em 2005, a nova alíquota significou uma elevação de 91,8% na arrecadação do PIS/Cofins O acréscimo do PIS/Cofins representou 3% de aumento da conta PIS/Cofins Real (R$/bilhões) R$ 2,62 R$ 3,83 R$ 6,06 Variação (%) 46,2% 58,2% PIS/Cofins 3,65% (R$/bilhões) R$ 3,16 Diferença PIS/Confins Real/Alíquota de 3,65 (%) 91,8% III ENASE: ABRADEE 18
19 Tributos: Impacto da Cobrança do ICMS sobre a subvenção do Baixa-Renda Consumidor Baixa Renda 80 KWh/mês Valor atual da Conta de luz R$ 13,66 ICMS R$ 2,06 Valor da Conta de Luz acrescido do ICMS sobre subsídio R$ 15,72 Aumento para o consumidor* 15,1% (*) Caso fique determinada a cobrança do ICMS sobre a parcela do subsídio III ENASE: ABRADEE 19
20 Tendência da Reforma Tributária: Impactos da Unificação do ICMS Unificação das alíquotas do ICMS: elevação da alíquota média de 21% para 25% % -0,6-0,1 0,8 1,0 1,3 1,3 1,4 25,6 25,1 2,0 2,6 2,6 2,8 3,3 4,0 4,0 4,3 4,6 4,8 5,0 5,1 6,2 6,8 7,1 7,4 8,3 8,4 8,8 9,0 12,7 24,2 24,0 23,7 23,7 23,6 23,0 22,4 22,4 22,2 21,7 21,0 21,0 20,7 20,4 20,2 20,0 19,9 18,8 18,2 17,9 17,6 16,7 16,6 16,2 16, ,3 5 0 MT PR GO AM PA ES TO RS CE SC RJ PE BR BA MG AC AL PI DF SE SP PB MS RR RO RN AP MA -5 Ano 2002 Acréscimo com a Unificação em 25% III ENASE: ABRADEE 20
21 Tendência da Reforma Tributária: Impactos da Unificação do ICMS Elevação do ICMS para 25% representará um aumento médio de 5,3% na Conta do Consumidor 18 % AUMENTO MÉDIO DO VALOR TOTAL DA CONTA DO CONSUMIDOR 16, ,1-0,8 1,1 1,3 1,7 1,7 1,9 2,7 3,5 3,5 3,7 4,4 5,3 5,3 5,7 6,1 6,4 6,7 6,8 8,3 9,1 9,5 9,9 11,1 11,2 11,7 12,0 MT PR GO AM PA ES TO RS CE SC RJ PE BR BA MG AC AL PI DF SE SP PB MS RR RO RN AP MA III ENASE: ABRADEE 21
22 Evolução da Composição da Conta ( ) Destaque: elevação de 8 p.p. da parcela de Tributos + Encargos 4,8 p.p. 2,8 p.p. 6,0 p.p. 3,2 p.p. 1,2 p.p. 10,1 p.p. Fontes: CVM, Abradee III ENASE: ABRADEE 22
23 Evolução dos Encargos Setoriais 2002: criação de mais 2 encargos setoriais (CDE e ECE) R$ Milhões Fontes: CVM, Abradee e PWC III ENASE: ABRADEE 23
24 Variação das Parcelas da Tarifa de Energia Elétrica 1998/2005 Ganho de eficiência da distribuição foi absorvido pelos custos não-gerenciáveis (Tributos e Encargos), responsáveis pela variação da Tarifa Média acima do IGP-M Fontes: CVM, Abradee III ENASE: ABRADEE 24
25 Tendências da Tarifa de Energia Elétrica III ENASE: ABRADEE 25
26 Tendências - Tarifas de Suprimento Leilões: Custos em elevação a partir de 2005? 2015 III ENASE: ABRADEE 26
27 Tendências - Tarifas de Transmissão Entre 2000 e 2005 a expansão da transmissão (65,3%) superou a expansão do consumo (12,3%) Plano Decenal sinaliza continuidade dessa tendência 23 R$/MWh 17,1 R$/MWh R$ R$ Receita Transmissão IGPM2005 R$ ,6 R$/MWh R$ Receita Transmissão Nominal R$ R$ R$ R$ III ENASE: ABRADEE 27
28 Tendências - Tarifas de Fornecimento R$/MWh 120,00 100,00 80,00 Base: Tarifa Média 2005 = 100 Necessidade de redução da carga tributária e de subsídios Aumentos Reais % 60,00 40,00 20,00 33% 35% 0% 20% Distribuição Transmissão Geração Tributos/Encargos III ENASE: ABRADEE 28
29 Propostas para a Modicidade Tarifária III ENASE: ABRADEE 29
30 O que pode ser melhorado? 1. Revisão das Subvenções CCC Baixa Renda Universalização Energia Alternativa (Proinfa) 2. Ajustes do Modelo Distribuidoras: Obrigatoriedade de contratação de 100% da demanda Contestação Pública do Plano de Expansão (Plano Decenal) III ENASE: ABRADEE 30
31 Muito Obrigado! Luiz Carlos Guimarães PRESIDENTE ABRADEE Rio de Janeiro (Sede) Brasília Rua da Assembléia Nº 10 SCN - Quadra 02 - Bloco D - Torre A Grupo Ed. Cândido Mendes Sala Edifício Liberty Mall CEP Rio de Janeiro RJ Brasil CEP Brasilia DF Brasil Tel Fax Tel abradee@abradee.org.br Fax III ENASE: ABRADEE abradee-df@abradee.org.br 31
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