Eduardo Coral Viegas Ministério Público

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Enfrentando a crise hídrica

Transcrição:

Eduardo Coral Viegas Ministério Público ecviegas@gmail.com

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QUAL LEGISLAÇÃO DISPÕE SOBRE ÁGUAS? QUAIS SÃO OS FUNDAMENTOS DA PNRH? QUAIS OS INSTRUMENTOS DA PNRH? E O SISTEMA DA PNRH? DO QUE TRATA O PROJETO DE LEI N. 7.915/2010? QUAIS OS PONTOS DELICADOS DOS POÇOS ARTESIANOS? LGISLAÇÃO SANEAMENTO: COM O QUE DEVEMOS CUIDAR +? POÇOS ARTESIANOS TEMOS AVANÇOS À FRENTE? 10

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Código de Águas Dec. 23.643/34 Lei n. 11.445/2007 CF Lei estadual 10.350/94 Lei das Águas 9.433/97 15

O Código de Águas deve ser interpretado à luz do sistema da Constituição Federal e da Lei 9.433/97, que só admitem domínio público sobre os recursos hídricos (STJ, Resp 1184624/SP) 16

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ÁGUA: BEM PÚBLICO DE USO COMUM DO POVO DA UNIÃO E DOS ESTADOS 19

UNIÃO correntes d água em seus terrenos; que banhem mais de um Estado (Rio Mampituba); que faça limite com outro país ou o alcance (Rio Paraná) 20

ESTADOS Conclusões: Não existem águas particulares Municípios não detém água, só o serviço de saneamento. Mas é fiscal (art. 23, XI) 21

Por que houve a publicização integral em 1988? 22

A imagem lembra futebol! Vocês lembram como começou a COPA? 23

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Pois é, nem sempre as coisas dão certo Mas não é só no Brasil 25

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Por falar nisso, uma pergunta: cobra ataca coelho? Quando os sentimentos maternos estão em jogo, tudo pode acontecer! 27

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Estão listados no art. 1º da Lei n. 9.433/97: A água é um bem de domínio público A água é um recurso natural limitado Esse recurso é dotado de valor econômico Em situação de escassez, o uso prioritário é o consumo humano e a dessedentação de animais A gestão deve ser proporcional ao uso múltiplo das águas A bacia hidrográficaé a unidade territorial de implementação da PNRH e do SNGRH A gestão da água deve ser descentralizada e contar com a participação do poder público, usuários e comunidades 29

A gestão dos recursos hídricos deve levar em consideração as transformações ambientais que estão ocorrendo e que se intensificarão em razão das mudanças climáticas, relacionadas, dentre outros fatores, ao aumento da demanda por água nos seus mais diversos usos 30

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É PARA EVITAR DESPERDÍCIO PROPORCIONAR RECURSOS FINANCEIROS INCIDE NA CAPTAÇÃO E NOS LANÇAMENTOS OCORRE QUANDO É CASO DE OUTORGA A OUTORGA É DISPENSÁVEL NAS CAPTAÇÕES E LANÇAMENTOS INSIGNIFICANTES E NAS ACUMULAÇÕES DESSA NATUREZA O QUE É INSIGNIFICANTE É DEFINIDO PELO CERH NESSES CASOS, DEVE SER PEDIDA DISPENSA DE OUTORGA NO DRH 37

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70% 7% 23% Humano Industrial Agricultura 40

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A água é elemento essencial e indispensável na produção de alimentos... Uma melhor gestão da água na agricultura tem como propósitos fundamentais adaptar o setor primário ao contexto atual de necessidade da racionalização hídrica e, ao mesmo tempo, reduzir a fome no mundo 42

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O Estado do RS encontra-se em débito com a gestão dos recursos hídricos, estando distante de implantar o Sistema em sua plenitude, apesar de já transcorrido cerca de 20 anos desde a edição da Lei Estadual de Águas, especialmente no que se refere aos seus instrumentos de cobrança e à implantação das Agências 45

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Funcionamento do Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos COMITÊS DE BACIAS DE ÁGUAS ESTADUAIS PROMOVE DEBATES E ARBITRA CONFLITOS LOCAIS

Funcionamento do Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos AGÊNCIAS DE ÁGUA COMITÊS DE BACIAS DE ÁGUAS ESTADUAIS SECRETARIA EXECUTIVA DOS COMITÊS PROMOVE DEBATES E ARBITRA CONFLITOS LOCAIS

Funcionamento do Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos AGÊNCIAS DE ÁGUA COMITÊS DE BACIAS DE ÁGUAS ESTADUAIS SECRETARIA EXECUTIVA DOS COMITÊS PROMOVE DEBATES E ARBITRA CONFLITOS LOCAIS CONSELHO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS JULGA RECURSOS DECISÕES DOS CB

Funcionamento do Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos AGÊNCIAS DE ÁGUA COMITÊS DE BACIAS DE ÁGUAS ESTADUAIS SECRETARIA EXECUTIVA DOS COMITÊS PROMOVE DEBATES E ARBITRA CONFLITOS LOCAIS CONSELHO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS JULGA RECURSOS DECISÕES DOS CB DECIDE CONFLITOS EM ÚLTIMA INSTÂNCIA

Funcionamento do Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos AGÊNCIAS DE ÁGUA COMITÊS DE BACIAS DE ÁGUAS ESTADUAIS COMPOSTO POR: USUÁRIOS COMUNIDADE PODER PÚBLICO SECRETARIA EXECUTIVA DOS COMITÊS PROMOVE DEBATES E ARBITRA CONFLITOS LOCAIS MÁXIMO 50% CONSELHO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS JULGA RECURSOS DECISÕES DOS CB DECIDE CONFLITOS EM ÚLTIMA INSTÂNCIA

Funcionamento do Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos AGÊNCIAS DE ÁGUA COMITÊS DE BACIAS DE ÁGUAS ESTADUAIS COMPOSTO POR: USUÁRIOS COMUNIDADE PODER PÚBLICO SECRETARIA EXECUTIVA DOS COMITÊS PROMOVE DEBATES E ARBITRA CONFLITOS LOCAIS MÁXIMO 50% CONSELHO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS PODER PÚBLICO MAIS DE 50% JULGA RECURSOS DECISÕES DOS CB DECIDE CONFLITOS EM ÚLTIMA INSTÂNCIA

Funcionamento do Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos AGÊNCIAS DE ÁGUA COMITÊS DE BACIAS DE ÁGUAS ESTADUAIS COMPOSTO POR: USUÁRIOS COMUNIDADE PODER PÚBLICO SECRETARIA EXECUTIVA DOS COMITÊS PROMOVE DEBATES E ARBITRA CONFLITOS LOCAIS MÁXIMO 50% CONSELHO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS PODER PÚBLICO MAIS DE 50% JULGA RECURSOS DECISÕES DOS CB DECIDE CONFLITOS EM ÚLTIMA INSTÂNCIA LOGO: A GESTÃO DAS ÁGUAS É FRUTO DA PARTICIPAÇÃO CIDADÃ DEMOCRÁTICA, OU FRUTO DA VONTADE FINAL DO ESTADO?

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Poços irregulares: um problemão! 60

Quando abrir poço? Enunciado 6.2/2005 61

SAÚDE PÚBLICA POÇOS: EFEITOS AMBIENTAL ROMPE O SISTEMA DO SANEAMENTO ENRIQUECIMENTO ILÍCITO 62

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Parque de Santa Cruz do Sul Basaltos - Formação Serra Geral Arenitos - Formação Botucatu André Weissheimer de Borba, Ex-Geólogo da DAT 64

Art. 45. Ressalvadas as disposições em contrário das normas do titular, da entidade de regulação e M.A, toda edificação urbana será conectada às redes públicas de abastecimento de água e esgotamento sanitário disponíveis e sujeita ao pagamento das tarifas e de outros preços públicos decorrentes da conexão e do uso desses serviços. 65

1º - Na ausência de redes públicas de saneamento básico, serão admitidas soluções individuais de abastecimento de água e de afastamento e destinação final de esgotos, observadas as normas editadas pela entidade reguladora e pelos órgãos responsáveis pela política ambiental, sanitária e de recursos hídricos 66

A sociedade civil e o poder público devem incrementar esforços para garantir a água como bem público, tomando medidas, inclusive, para impedir a privatização do saneamento 67

POSSIBILIDADES DELEGAÇÃO A ENTE DO ESTADO EXPLORAÇÃO PELO MUNICÍPIO PRIVATIZAÇÃO 68

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Outro expediente: reclamações de que, quando faz obra, não estaria tapando os buracos! 81

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NÓS ADVERTIMOS ANTES! AGORA O CONTRATO É POR APENAS 30 ANOS ISSO SERVE DE ALERTA PARA OUTROS MUNICÍPIOS 84

Quem poderá nos defender? 85

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Promotoria Regional do Gravataí: várias manifestações pedindo reuniões, propondo auxílio e etc Provérbio africano Filme Uma Boa Mentira 89

CÓDIGO FLORESTAL ART. 67 Nos imóveis rurais que detinham, em 22 de julho de 2008, área de até 4 (quatro) módulos fiscais e que possuam remanescente de vegetação nativa em percentuais inferiores ao previsto no art. 12, a Reserva Legal será constituída com a área ocupada com a vegetação nativa existente em 22 de julho de 2008, vedadas novas conversões para uso alternativo do solo. Reserva Legal de uma árvore? 90

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Antes da criação das Agências de Bacias Hidrográficas e aprovar o Plano Estadual de Recursos Hídricos (PERH), necessária profunda reflexão sobre a necessidade de alteração dos artigos 20 e 22 da Lei nº 10.350/1994, os quais preveem que as Agências de Regiões Hidrográficas integrarão a administração indireta do Estado e que o PERH deva ser aprovado por lei, pois essa sistemática dificulta a criação das agências e a necessária atualização periódica do Plano 92

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