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Transcrição:

2004R0853 PT 06.09.2013 013.001 1 Est documnto constitui um instrumnto d documntação não vincula as instituiçõs B C1 REGULAMENTO (CE) N. o 853/2004 do PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO d 29 d Abril d 2004 qu stablc rgras spcíficas d higin aplicávis aos génros alimntícios d origm animal (JO L 139 d 30.4.2004, p. 55) Altrado por: Jornal Oficial n. página data M1 Rgulamnto (CE) n. o 2074/2005 da Comissão d 5 d Dzmbro d L 338 27 22.12.2005 2005 M2 Rgulamnto (CE) n. o 2076/2005 da Comissão d 5 d Dzmbro d L 338 83 22.12.2005 2005 M3 Rgulamnto (CE) n. o 1662/2006 da Comissão d 6 d Novmbro d L 320 1 18.11.2006 2006 M4 Rgulamnto (CE) n. o 1791/2006 do Conslho d 20 d Novmbro d L 363 1 20.12.2006 2006 M5 Rgulamnto (CE) n. o 1243/2007 da Comissão d 24 d Outubro d L 281 8 25.10.2007 2007 M6 Rgulamnto (CE) n. o 1020/2008 da Comissão d 17 d Outubro d L 277 8 18.10.2008 2008 M7 Rgulamnto (CE) n. o 219/2009 do Parlamnto Europu do Conslho L 87 109 31.3.2009 d 11 d Março d 2009 M8 Rgulamnto (CE) n. o 1161/2009 da Comissão d 30 d Novmbro d L 314 8 1.12.2009 2009 M9 Rgulamnto (UE) n. o 558/2010 da Comissão d 24 d Junho d 2010 L 159 18 25.6.2010 M10 Rgulamnto (UE) n. o 150/2011 da Comissão d 18 d Fvriro d L 46 14 19.2.2011 2011 M11 Rgulamnto (UE) n. o 1276/2011 da Comissão d 8 d Dzmbro d L 327 39 9.12.2011 2011 M12 Rgulamnto (UE) n. o 16/2012 da Comissão d 11 d janiro d 2012 L 8 29 12.1.2012 M13 Rgulamnto (UE) n. o 517/2013 do Conslho d 13 d maio d 2013 L 158 1 10.6.2013 M14 Rgulamnto (UE) n. o 786/2013 da Comissão d 16 d agosto d 2013 L 220 14 17.8.2013 Rtificado por: C1 Rtificação, JO L 226 d 25.6.2004, p. 22 (853/2004)

2004R0853 PT 06.09.2013 013.001 2 B REGULAMENTO (CE) N. o 853/2004 do PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO d 29 d Abril d 2004 qu stablc rgras spcíficas d higin aplicávis aos génros alimntícios d origm animal O PARLAMENTO EUROPEU E O CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA, Tndo m conta o Tratado qu institui a Comunidad Europia, nomadamnt, a alína b) do n. o 4 do su artigo 152. o, Tndo m conta a proposta da Comissão ( 1 ), Tndo m conta o parcr do Comité Económico Social Europu ( 2 ), Após consulta ao Comité das Rgiõs, Dlibrando nos trmos do artigo 251. o do Tratado ( 3 ), Considrando o sguint: (1) Com o Rgulamnto (CE) n. o 852/2004 ( 4 ), o Parlamnto Europu o Conslho stablcram as rgras básicas d higin a rspitar plos opradors do sctor alimntar. (2) Crtos génros alimntícios podm aprsntar riscos spcíficos para a saúd humana qu tornm ncssário o stablcimnto d rgras spcíficas d higin. É ss nomadamnt o caso dos génros alimntícios d origm animal, nos quais s têm frquntmnt constatado riscos microbiológicos químicos. (3) No âmbito da política agrícola comum, foram aprovadas muitas dirctivas dstinadas a stablcr rgras sanitárias spcíficas para a produção a colocação no mrcado dos produtos numrados no anxo I do Tratado. Essas rgras sanitárias rduziram os ntravs ao comércio dos produtos m qustão, contribuindo para a criação do mrcado intrno assgurando simultanamnt um lvado nívl d protcção da saúd pública. (4) Em matéria d saúd pública, ssas rgras contêm princípios comuns, rlacionados m particular com as rsponsabilidads dos fabricants das autoridads comptnts, com os rquisitos struturais, opracionais d higin qu dvm sr cumpridos nos stablcimntos, com os procssos d aprovação dos stablcimntos, com as condiçõs d armaznagm transport a marcação d salubridad dos produtos. (5) Esss princípios constitum uma bas comum para a produção higiénica d génros alimntícios d origm animal prmitm simplificar as dirctivas xistnts. (6) É dsjávl qu as rgras m qustão sjam ainda simplificadas através da aplicação, smpr qu adquado, das msmas rgras a todos os produtos d origm animal. ( 1 ) JO C 365 E d 19.12.2000, p. 58. ( 2 ) JO C 155 d 29.5.2001, p. 39. ( 3 ) Parcr do Parlamnto Europu d 15 d Maio d 2002 (JO C 180 E d 31.7.2003, p. 288), posição comum do Conslho d 27 d Outubro d 2003 (JO C 48 E d 24.2.2004, p. 23), posição do Parlamnto Europu d 30 d Março d 2004 (ainda não publicada no Jornal Oficial) dcisão do Conslho d 16 d Abril d 2004.. ( 4 ) Vr página 3 do prsnt Jornal Oficial.

2004R0853 PT 06.09.2013 013.001 3 (7) O rquisito do Rgulamnto (CE) n. o 852/2004, plo qual os opradors do sctor alimntar qu ralizm qualqur fas da produção, transformação distribuição d alimntos dpois da produção primária das opraçõs associadas dvm criar, aplicar mantr procssos basados nos princípios da anális dos prigos do controlo dos pontos críticos (HACCP) também prmit a simplificação. (8) Em conjunto, sts lmntos justificam a rformulação das rgras spcíficas d higin qu constam das actuais dirctivas. (9) A rformulação das rfridas rgras tm ssncialmnt por objctivo assgurar um lvado nívl d protcção do consumidor nomadamnt m matéria d sgurança dos génros alimntícios sujitando todas as mprsas do sctor alimntar da União Europia às msmas rgras, garantir o corrcto funcionamnto do mrcado intrno dos produtos d origm animal, contribuindo dsta forma para atingir os objctivos da política agrícola comum. (10) Há qu mantr, s ncssário para garantir a protcção do consumidor, rforçar as rgras pormnorizadas d higin aplicávis aos produtos d origm animal. (11) As rgras comunitárias não dvrão aplicar-s à produção primária para uso doméstico privado, nm à prparação, manusamnto ou armaznagm d génros alimntícios para consumo doméstico privado. Todavia, no caso do forncimnto dircto d pqunas quantidads d produtos da produção primária ou d crtos tipos d carn plo oprador da mprsa do sctor alimntar qu os produz ao consumidor final ou a um stablcimnto local d comércio rtalhista, é adquado protgr a saúd pública através da lgislação nacional, m spcial dvido à rlação strita ntr o produtor o consumidor. (12) Os rquisitos do Rgulamnto (CE) n. o 852/2004, m gral, bastam para garantir a sgurança dos génros alimntícios nos stablcimntos d comércio rtalhista qu implicam a vnda ou o forncimnto d génros alimntícios d origm animal dirctamnt ao consumidor final. O prsnt rgulamnto dv aplicar- -s, d um modo gral, ao comércio rtalhista (isto é, quando um stablcimnto rtalhista xcuta opraçõs tndo m vista o forncimnto d génros alimntícios d origm animal a outro stablcimnto). Todavia, com xcpção dos rquisitos spcíficos m matéria d tmpratura fixados no prsnt rgulamnto, os rquisitos do Rgulamnto (CE) n. o 852/2004 dvm bastar para as actividads grossistas qu consistm xclusivamnt na armaznagm ou no transport. (13) Os Estados-Mmbros dvm dispor d podr discricionário para alargar ou limitar a aplicação dos rquisitos do prsnt rgulamnto ao comércio rtalhista, no âmbito da lgislação nacional. No ntanto, a aplicação dsts rquisitos só podrá sr limitada s os Estados-Mmbros considrarm qu os rquisitos do Rgulamnto (CE) n. o 852/2004 são suficints para alcançar os objctivos d higin dos génros alimntícios quando o forncimnto d génros alimntícios d origm animal d um stablcimnto d comércio rtalhista a outro stablcimnto constituir uma actividad marginal, localizada rstrita. Ess forncimnto dv, portanto, rprsntar apnas uma pquna part da actividad do stablcimnto; os stablcimntos por l forncidos dvm situar-s na sua proximidad imdiata; o forncimnto dv dizr rspito apnas a crtos tipos d produtos ou stablcimntos.

2004R0853 PT 06.09.2013 013.001 4 (14) Nos trmos do artigo 10. o do Tratado, os Estados-Mmbros dvm tomar todas as mdidas adquadas para garantir qu os opradors das mprsas do sctor alimntar cumpram as obrigaçõs prvistas no prsnt rgulamnto. (15) A rastrabilidad dos génros alimntícios constitui um lmnto ssncial para garantir a sgurança dos alimntos. Além d cumprirm as rgras grais prvistas no Rgulamnto (CE) n. o 178/2002 ( 1 ), os opradors das mprsas do sctor alimntar rsponsávis por stablcimntos sujitos a aprovação nos trmos do prsnt rgulamnto dvm assgurar qu todos os produtos d origm animal por si colocados no mrcado ostntm uma marca d salubridad ou uma marca d idntificação. (16) Os génros alimntícios importados na Comunidad dvm satisfazr os rquisitos grais prvistos no Rgulamnto (CE) n. o 178/2002 ou cumprir rgras quivalnts às rgras comunitárias. O prsnt rgulamnto dfin rgras spcíficas d higin para os génros alimntícios d origm animal importados na Comunidad. (17) A aprovação do prsnt rgulamnto não dvrá rduzir o nívl d protcção proporcionado plas garantias adicionais acordadas para a Finlândia para a Suécia aquando da sua adsão à Comunidad confirmadas nas Dcisõs 94/968/CE ( 2 ), 95/50/CE ( 3 ), 95/160/CE ( 4 ), 95/161/CE ( 5 ), 95/168/CE ( 6 ), 95/409/CE ( 7 ), 95/410/CE ( 8 ) 95/411/CE ( 9 ) da Comissão. Dvrá proporcionar um procdimnto para a concssão d garantias, durant um príodo transitório, a qualqur Estado-Mmbro qu possua, para o génro alimntício d origm animal m qustão, um programa d controlo nacional aprovado quivalnt aos aprovados para a Finlândia para a Suécia. O Rgulamnto (CE) n. o 2160/2003 do Parlamnto Europu do Conslho, d 17 d Novmbro d 2003, rlativo ao controlo d salmonlas outros agnts zoonóticos spcíficos d origm alimntar ( 10 ) prvê um procdimnto smlhant no qu rspita aos animais vivos aos ovos para incubação. (18) É adquado qu os rquisitos struturais d higin stablcidos no prsnt rgulamnto sjam aplicávis a todos os tipos d stablcimntos, incluindo as pqunas mprsas os matadouros móvis. ( 1 ) Rgulamnto (CE) n. o 178/2002 do Parlamnto Europu do Conslho, d 28 d Janiro d 2002, qu dtrmina os princípios normas grais da lgislação alimntar, cria a Autoridad Europia para a Sgurança dos Alimntos stablc procdimntos m matéria d sgurança dos génros alimntícios (JO L 31 d 1.2.2002, p. 1). Rgulamnto altrado plo Rgulamnto (CE) n. o 1642/2003 (JO L 245 d 29.9.2003, p. 4). ( 2 ) JO L 371 d 31.12.1994, p. 36. ( 3 ) JO L 53 d 9.3.1995, p. 31. ( 4 ) JO L 105 d 9.5.1995, p. 40. ( 5 ) JO L 105 d 9.5.1995, p. 44. ( 6 ) JO L 109 d 16.5.1995, p. 44. ( 7 ) JO L 243 d 11.10.1995, p. 21. ( 8 ) JO L 243 d 11.10.1995, p. 25. ( 9 ) JO L 243 d 11.10.1995, p. 29. ( 10 ) JO L 325 d 12.12.2003, p. 1.

2004R0853 PT 06.09.2013 013.001 5 (19) É convnint usar d flxibilidad para prmitir a continuação da utilização d métodos tradicionais nas difrnts fass da produção, transformação ou distribuição dos génros alimntícios, m rlação aos rquisitos struturais aplicávis aos stablcimntos. A flxibilidad é particularmnt important para as rgiõs sujitas a condicionalismos gográficos spciais, incluindo as rgiõs ultrapriféricas a qu s rfr o n. o 2 do artigo 299. o do Tratado. A flxibilidad não dv, no ntanto, compromtr os objctivos d higin dos génros alimntícios. Além disso, uma vz qu todos os génros alimntícios produzidos d acordo com as rgras d higin podrão, rgra gral, circular livrmnt m toda a Comunidad, o procsso qu prmit aos Estados- -Mmbros xrcr ssa flxibilidad dv sr totalmnt transparnt, dvndo, smpr qu ncssário para rsolvr qualqur difrndo, prvr a possibilidad d discussão a nívl do Comité Prmannt da Cadia Alimntar da Saúd Animal, instituído plo Rgulamnto (CE) n. o 178/2002, bm como d coordnação adopção d mdidas adquadas por part da Comissão. (20) A dfinição d «carn sparada mcanicamnt» dv sr uma dfinição gnérica qu abranja todos os métodos d sparação mcânica. A rápida volução tcnológica nst domínio aconslha uma dfinição flxívl. Os rquisitos técnicos aplicávis à carn sparada mcanicamnt dvm, todavia, difrir m função d uma anális d risco dos produtos rsultant d métodos difrnts. (21) Existm intracçõs ntr os opradors das mprsas do sctor alimntar, incluindo os do sctor dos alimntos para animais, ligaçõs ntr as procupaçõs m matéria d saúd animal, bm- -star dos animais saúd pública m todas as fass da produção, transformação distribuição, o qu xig uma comunicação adquada ntr os divrsos intrvnints ao longo da cadia alimntar, dsd a produção primária até à comrcialização. (22) A fim d assgurar uma inspcção adquada da caça slvagm colocada no mrcado da Comunidad, os cadávrs d animais caçados as suas víscras dvm sr aprsntados para inspcção oficial post mortm num stablcimnto d manipulação d caça. Contudo, para prsrvar crtas tradiçõs cingéticas sm prjudicar a sgurança dos alimntos, convém prvr a formação dos caçadors qu colocam caça slvagm no mrcado para consumo humano, por forma a prmitir-lhs procdr a um xam inicial da caça slvagm in loco. Nstas circunstâncias, não é ncssário xigir aos caçadors com ssa formação qu ntrgum todas as víscras ao stablcimnto d manusamnto d caça para xam post mortm, s aquls, tndo procdido ao xam inicial, não tivrm dtctado anomalias ou riscos. Dvrá, porém, sr possívl fixar rgras mais rigorosas nos Estados-Mmbros, para atndr a riscos spcíficos. (23) O prsnt rgulamnto dv stablcr critérios para o lit cru nquanto não form adoptados novos rquisitos para a sua colocação no mrcado. Esss critérios dvm corrspondr a valors d dsncadamnto, o qu implica qu, s sss valors form xcdidos, os opradors das mprsas do sctor alimntar dvrão tomar mdidas corrctivas notificar as autoridads comptnts. Os critérios m qustão não dvm traduzir-s m valors máximos a partir dos quais o lit cru não possa sr colocado no

2004R0853 PT 06.09.2013 013.001 6 mrcado. Tal implica qu, m dtrminadas circunstâncias, o lit cru qu não satisfaça plnamnt os critérios podrá sr utilizado m sgurança para o consumo humano, s form tomadas mdidas apropriadas. No qu s rfr ao lit cru ou nata crua dstinados ao consumo humano dircto, dvr-s-á prmitir qu cada Estado-Mmbro mantnha ou stablça mdidas sanitárias apropriadas para assgurar a conscução dos objctivos do prsnt rgulamnto no su trritório. (24) É adquado qu o critério para o lit cru utilizado para o fabrico d produtos láctos sja três vzs suprior ao critério para o lit cru rcolhido na xploração. O critério para o lit utilizado no fabrico d produtos láctos transformados é um valor absoluto, ao passo qu o critério para o lit cru rcolhido na xploração é uma média. A conformidad com os rquisitos d tmpratura stablcidos no prsnt rgulamnto não impd a prolifração bactriana durant o transport a armaznagm. (25) A prsnt rformulação prmit rvogar as rgras d higin m vigor. É ss o objctivo da Dirctiva 2004/41/CE do Parlamnto Europu do Conslho, d 21 d Abril d 2004, qu rvoga crtas dirctivas rlativas à higin dos génros alimntícios às rgras sanitárias aplicávis à produção à comrcialização d dtrminados produtos d origm animal dstinados ao consumo humano ( 1 ). (26) Por outro lado, as rgras do prsnt rgulamnto rlativas aos ovos substitum as da Dcisão 94/371/CE do Conslho, d 20 d Junho d 1994, qu stablc condiçõs spcíficas d saúd pública para a comrcialização d crtos tipos d ovos ( 2 ) qu, com a rvogação do anxo II da Dirctiva 92/118/CEE ( 3 ), dixam d s justificar. (27) A lgislação comunitária sobr higin dos génros alimntícios dv basar-s m parcrs cintíficos. Para tanto smpr qu ncssário, dv sr consultada a Autoridad Europia para a Sgurança dos Alimntos. (28) Para tomar m considração o progrsso cintífico técnico, dv-s assgurar uma coopração strita ficaz ntr a Comissão os Estados-Mmbros no âmbito do Comité Prmannt da Cadia Alimntar da Saúd Animal. (29) Os rquisitos do prsnt rgulamnto não srão aplicávis nquanto todas as parts da nova lgislação sobr a higin dos génros alimntícios não tnham ntrado m vigor. Convém igualmnt prvr qu dcorra, plo mnos, 18 mss ntr a ntrada m vigor a aplicação da nova rgulamntação, a fim d dar tmpo às indústrias afctadas para s adaptarm. ( 1 ) JO L 157 d 30.4.2004. ( 2 ) JO L 168 d 2.7.1994, p. 34. ( 3 ) Dirctiva 92/118/CEE do Conslho, d 17 d Dzmbro d 1992, qu dfin as condiçõs sanitárias d polícia sanitária qu rgm o comércio as importaçõs na Comunidad d produtos não sujitos, no qu rspita às rfridas condiçõs, às rgulamntaçõs comunitárias spcíficas rfridas no capítulo I do anxo A da Dirctiva 89/662/CEE, no qu rspita aos agnts patogénicos, da Dirctiva 90/425/CEE (JO L 62 d 15.3.1993, p. 49). Dirctiva com a última rdacção qu lh foi dada plo Rgulamnto (CE) n. o 445/2004 da Comissão (JO L 72 d 11.3.2004, p. 60).

2004R0853 PT 06.09.2013 013.001 7 (30) As mdidas ncssárias à xcução do prsnt rgulamnto srão aprovadas nos trmos da Dcisão 1999/468/CE do Conslho, d 28 d Junho d 1999, qu fixa as rgras d xrcício das comptências d xcução atribuídas à Comissão ( 1 ), ADOPTARAM O PRESENTE REGULAMENTO: CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1. o Âmbito d aplicação 1. O prsnt rgulamnto stablc rgras spcíficas para os opradors das mprsas do sctor alimntar no qu s rfr à higin dos génros alimntícios d origm animal. Estas rgras complmntam as prvistas no Rgulamnto (CE) n. o 852/2004 são aplicávis aos produtos d origm animal transformados não transformados. 2. Salvo indicação xprssa m contrário, o prsnt rgulamnto não é aplicávl aos génros alimntícios qu contnham simultanamnt produtos transformados d origm animal vgtal. Todavia, os produtos transformados d origm animal utilizados na prparação dsss génros alimntícios dvm sr obtidos manipulados d acordo com os rquisitos do prsnt rgulamnto. 3. O prsnt rgulamnto não é aplicávl: a) À produção primária dstinada a uso doméstico privado; b) À prparação, manipulação armaznagm domésticas d génros alimntícios para consumo privado; c) Ao forncimnto dircto, plo produtor, d pqunas quantidads d produtos primários ao consumidor final ou a stablcimntos d comércio rtalhista qu abastçam dirctamnt o consumidor final; d) Ao forncimnto dircto, plo produtor, d pqunas quantidads d carn d avs d capoira d lagomorfos abatidos na xploração, ao consumidor final ou a stablcimntos d comércio rtalhista qu abastçam dirctamnt o consumidor final com sta carn frsca; ) A caçadors qu fornçam pqunas quantidads d caça ou d carn d caça slvagm dirctamnt ao consumidor final ou a stablcimntos d comércio rtalhista qu abastçam dirctamnt o consumidor final. 4. Os Estados-Mmbros dvm stablcr, ao abrigo do dirito nacional, rgras qu rgulm as actividads as pssoas rfridas nas alínas c), d) ) do n. o 3. Essas rgras nacionais dvm assgurar o cumprimnto dos objctivos do prsnt rgulamnto. 5. a) Salvo indicação xprssa m contrário, o prsnt rgulamnto não é aplicávl ao comércio rtalhista. ( 1 ) JO L 184 d 17.7.1999, p. 23 (rctificação no JO L 269 d 19.10.1999, p. 45).

2004R0853 PT 06.09.2013 013.001 8 b) Todavia, o prsnt rgulamnto é aplicávl ao comércio rtalhista quando as opraçõs s dstinarm ao forncimnto d génros alimntícios d origm animal a outro stablcimnto, xcpto s: i) ssas opraçõs consistirm xclusivamnt na armaznagm ou no transport, aplicando-s nst caso, os rquisitos spcíficos d tmpratura rfridos no anxo III, ou ii) o forncimnto d génros alimntícios d origm animal a partir d um stablcimnto d comércio rtalhista s fizr apnas a outro stablcimnto d comércio rtalhista, sgundo a lgislação nacional, consistir numa actividad marginal, localizada rstrita. c) Os Estados-Mmbros podm adoptar mdidas nacionais para aplicar os rquisitos do prsnt rgulamnto a stablcimntos d comércio rtalhista situados no su trritório, aos quais o rgulamnto não sria aplicávl nos trmos das alínas a) ou b). 6. O prsnt rgulamnto é aplicávl sm prjuízo: a) Das rgras d saúd pública animal aplicávis, incluindo rgras mais rigorosas rlativas à prvnção, controlo rradicação d crtas ncfalopatias spongiforms transmissívis; b) Das normas rlativas ao bm-star dos animais; c) Dos rquisitos rlativos à idntificação dos animais à rastrabilidad dos produtos d origm animal. Artigo 2. o Dfiniçõs Para fitos do prsnt rgulamnto são aplicávis as sguints dfiniçõs: 1. As dfiniçõs prvistas no Rgulamnto (CE) n. o 178/2002; 2. As dfiniçõs prvistas no Rgulamnto (CE) n. o 852/2004; 3. As dfiniçõs prvistas no anxo I; 4. As dfiniçõs técnicas prvistas nos anxos II III. CAPÍTULO II OBRIGAÇÕES DOS OPERADORES DAS EMPRESAS DO SECTOR ALIMENTAR Artigo 3. o Obrigaçõs grais 1. Os opradors das mprsas do sctor alimntar dvm dar cumprimnto às disposiçõs prtinnts dos anxos II III.

2004R0853 PT 06.09.2013 013.001 9 2. M7 Os opradors das mprsas do sctor alimntar não podm utilizar nnhuma substância além d água potávl ou, quando o Rgulamnto (CE) n. o 852/2004 ou o prsnt rgulamnto prmitam a sua utilização, água limpa para rmovrm qualqur vntual contaminação da suprfíci dos produtos d origm animal, xcpto s a utilização dssa substância tivr sido aprovada pla Comissão. Essas mdidas, qu têm por objcto altrar lmntos não ssnciais do prsnt rgulamnto, compltando-o, são aprovadas plo procdimnto d rgulamntação com controlo a qu s rfr o n. o 3 do artigo 12. o Os opradors do sctor alimntar dvm igualmnt obsrvar todas as condiçõs d utilização qu possam sr aprovadas sgundo o msmo procdimnto. A utilização d uma substância aprovada não afcta a obrigação d o oprador do sctor alimntar cumprir os rquisitos do prsnt rgulamnto. Artigo 4. o Rgisto aprovação d stablcimntos 1. Os opradors das mprsas do sctor alimntar só podm colocar no mrcado produtos d origm animal fabricados na Comunidad qu tnham sido prparados manipulados xclusivamnt m stablcimntos qu: a) Cumpram os rquisitos aplicávis do Rgulamnto (CE) n. o 852/2004, dos anxos II III do prsnt rgulamnto outros rquisitos prtinnts da lgislação rlativa aos génros alimntícios; b) Tnham sido rgistados pla autoridad comptnt ou por la aprovados, quando rqurido nos trmos do n. o 2. 2. Sm prjuízo do n. o 3 do artigo 6. o do Rgulamnto (CE) n. o 852/2004, os stablcimntos qu manipulam os produtos d origm animal para os quais o anxo III stablc rquisitos, só podrão oprar s a autoridad comptnt os tivr aprovado nos trmos do n. o 3, com xcpção dos stablcimntos qu fctum apnas: a) Produção primária; b) Opraçõs d transport; c) Armaznamnto d produtos qu não xijam condiçõs d armaznagm a tmpratura controlada; ou d) Opraçõs d comércio rtalhista difrnts daqulas a qu s aplica o prsnt rgulamnto nos trmos da alína b) do n. o 5 do artigo 1. o 3. Um stablcimnto sujito a aprovação nos trmos do n. o 2 só pod funcionar s, nos trmos do Rgulamnto (CE) n. o 854/2004 do Parlamnto Europu do Conslho, d 29 d Abril d 2004, qu stablc as rgras d xcução dos controlos oficiais d produtos d origm animal dstinados ao consumo humano ( 1 ), a autoridad comptnt tivr concdido ao stablcimnto: a) Autorização d funcionamnto, após uma visita ao local; ou b) Uma autorização condicional. ( 1 ) Vr página 83 do prsnt Jornal Oficial.

2004R0853 PT 06.09.2013 013.001 10 4. Os opradors das mprsas do sctor alimntar dvm cooprar com as autoridads comptnts nos trmos do Rgulamnto (CE) n. o 854/2004. Em spcial, os opradors do sctor alimntar dvm garantir qu um stablcimnto dix d oprar s a autoridad comptnt rtirar a sua autorização, ou, m caso d autorização condicional, s a não prorrogar ou não concdr a autorização dfinitiva. 5. O prsnt artigo não impd um stablcimnto d colocar génros alimntícios no mrcado ntr a data d aplicação do prsnt rgulamnto a da primira inspcção pla ntidad comptnt, s o stablcimnto: a) Estivr sujito a aprovação nos trmos do n. o 2, imdiatamnt ants da aplicação do prsnt rgulamnto, já stivr a colocar no mrcado génros alimntícios d origm animal nos trmos da lgislação comunitária; ou b) Prtncr à catgoria d stablcimntos qu não s ncontravam sujitos a xigências d aprovação ants da ntrada m aplicação do prsnt rgulamnto. Artigo 5. o Marca d salubridad d idntificação 1. Os opradors das mprsas do sctor alimntar não podm colocar no mrcado produtos d origm animal manipulados num stablcimnto sujito a aprovação nos trmos do n. o 2 do artigo 4. o a mnos qu sts dtnham: a) Uma marca d salubridad aplicada nos trmos do Rgulamnto (CE) n. o 854/2004; ou b) Uma marca d idntificação aplicada nos trmos da scção I, do anxo II do prsnt rgulamnto, quando aqul rgulamnto não prvja a aplicação d uma marca d salubridad. 2. Os opradors das mprsas do sctor alimntar só podm aplicar marcas d idntificação a produtos d origm animal s sts tivrm sido fabricados nos trmos do prsnt rgulamnto m stablcimntos qu cumpram os rquisitos do artigo 4. o 3. Os opradors das mprsas do sctor alimntar não podm rmovr da carn uma marca d salubridad aplicada nos trmos do Rgulamnto (CE) n. o 854/2004, xcpto s a cortarm ou procssarm d outra forma. Artigo 6. o Produtos d origm animal d fora da Comunidad 1. Os opradors das mprsas do sctor alimntar qu importm produtos d origm animal provnints d paíss trciros dvm assgurar qu a importação só s ralizará s: a) O país trciro d xpdição constar d uma lista, laborada nos trmos do artigo 11. o do Rgulamnto (CE) n. o 854/2004, dos paíss trciros a partir dos quais é autorizada a importação dos produtos m causa;

2004R0853 PT 06.09.2013 013.001 11 b) i) O stablcimnto d xpdição, no qual sss produtos tnham sido obtidos ou prparados, constar d uma lista, laborada nos trmos do artigo 12. o do Rgulamnto (CE) n. o 854/2004, dos stablcimntos a partir dos quais é autorizada a importação dos produtos m causa, s aplicávl; ii) No caso da carn frsca, da carn picada, dos prparados d carn dos produtos cárnos da carn sparada mcanicamnt, os produtos tivrm sido fabricados a partir d carn obtida m matadouros instalaçõs d dsmancha qu constm d listas laboradas actualizadas nos trmos do artigo 12. o do Rgulamnto (CE) n. o 854/2004 ou m stablcimntos comunitários aprovados; iii) No caso dos moluscos bivalvs quinodrms, tunicados gastrópods marinhos vivos, a ára d produção constar d uma lista laborada nos trmos do artigo 13. o do rfrido rgulamnto, s aplicávl; c) Os produtos cumprirm: i) Os rquisitos do prsnt rgulamnto, incluindo os rquisitos do artigo 5. o sobr marcas d salubridad idntificação; ii) Os rquisitos do Rgulamnto (CE) n. o 852/2004; iii) Quaisqur condiçõs m matéria d importação prvistas na lgislação comunitária qu rgula os controlos da importação d produtos d origm animal; d) Form cumpridos os rquisitos do artigo14. o do Rgulamnto (CE) n. o 854/2004 m matéria d crtificados d documntação, s aplicávl. 2. Em drrogação do n. o 1, a importação d produtos da psca pod igualmnt fctuar-s d acordo com os procdimntos spciais stablcidos no artigo 15. o do Rgulamnto (CE) n. o 854/2004. 3. Os opradors das mprsas do sctor alimntar qu importm produtos d origm animal dvm assgurar qu: a) Os produtos stjam disponívis para controlo aquando da importação nos trmos da Dirctiva 97/78/CE ( 1 ); b) A importação cumpra os rquisitos da Dirctiva 2002/99/CE ( 2 ); c) As opraçõs sob o su controlo, após a importação, sjam fctuadas sgundo os rquisitos do anxo III. ( 1 ) Dirctiva 97/78/CE do Conslho, d 18 d Dzmbro d 1997, qu fixa os princípios rlativos à organização dos controlos vtrinários dos produtos provnints d paíss trciros introduzidos na Comunidad (JO L 24 d 30.1.1998, p. 9). Dirctiva altrada plo Acto d Adsão d 2003. ( 2 ) Dirctiva 2002/99/CE do Conslho, d 16 d Dzmbro d 2002, qu stablc rgras d polícia sanitária aplicávis à produção, transformação, distribuição introdução d produtos d origm animal dstinados ao consumo humano (JO L 18 d 23.1.2003, p. 11).

2004R0853 PT 06.09.2013 013.001 12 4. Os opradors das mprsas do sctor alimntar qu importm produtos d origm vgtal produtos transformados d origm animal dvm assgurar qu os produtos transformados d origm animal incluídos nsss génros alimntícios cumprm os rquisitos dos n. os 1 a 3. Dvm podr dmonstrar qu o fizram [dsignadamnt, através d documntação ou crtificação adquadas, não ncssariamnt no formato spcificado na alína d) do n. o 1]. CAPÍTULO III COMÉRCIO Artigo 7. o Documntação 1. Smpr qu tal lhs sja solicitado nos trmos dos anxos II ou III, os opradors das mprsas do sctor alimntar dvm assgurar qu as rmssas d produtos d origm animal sjam acompanhadas por crtificados ou outros documntos. 2. Sgundo o procdimnto prvisto no n. o 2 do artigo 12. o : a) Podm sr criados modlos d documntos; b) Pod sr prvista a utilização d documntos lctrónicos. Artigo 8. o Garantias spciais 1. As rgras prvistas no n. o 2 m rlação às salmonlas dvm sr aplicadas plos opradors das mprsas do sctor alimntar qu prtndam colocar os sguints génros alimntícios d origm animal nos mrcados da Suécia da Finlândia: a) Carn d bovino d suíno, incluindo a carn picada mas xcluindo os prparados d carn a carn sparada mcanicamnt; b) Carn d avs d capoira das sguints spécis: galinha, pru, pintada, pato ganso, incluindo a carn picada mas xcluindo os prparados d carn a carn sparada mcanicamnt; c) Ovos. 2. a) No caso da carn d bovino d suíno da carn d avs d capoira, as amostras d rmssas dvm tr sido colhidas no stablcimnto d nvio sujitas a análiss microbiológicas com rsultados ngativos, nos trmos da lgislação comunitária. b) No caso dos ovos, os cntros d mbalagm dvm dar garantias d qu as rmssas são originárias d bandos qu tnham sido sujitos a análiss microbiológicas com rsultados ngativos, nos trmos da lgislação comunitária.

2004R0853 PT 06.09.2013 013.001 13 c) No caso da carn d bovino d suíno, não têm d sr fctuadas as análiss prvistas na alína a) para as rmssas dstinadas a um stablcimnto para fitos d pasturização, strilização, ou outro tratamnto com fitos smlhants. No caso dos ovos, não têm d sr fctuadas as análiss prvistas na alína b) para as rmssas dstinadas ao fabrico d produtos transformados através d um procsso qu garanta a liminação da salmonla. d) Não têm d sr fctuadas as análiss rfridas nas alínas a) b) para os génros alimntícios provnints d um stablcimnto qu stja sujito a um programa d controlo rconhcido, rlativamnt aos génros alimntícios d origm animal m causa sgundo o procdimnto prvisto no n. o 2 do artigo 12. o, como sndo quivalnt ao aprovado para a Suécia para a Finlândia. ) No caso das carns d bovino, d suíno d avs d capoira, os génros alimntícios dvm sr acompanhados por um documnto comrcial ou um crtificado conform com um modlo prvisto na lgislação comunitária, qu dclar qu: i) Os controlos prvistos na alína a) foram ralizados com rsultados ngativos; ou ii) A carn s dstina a um dos tratamntos mncionados na alína c); ou iii) A carn provém d um stablcimnto abrangido pla alína d). f) No caso dos ovos, as rmssas dvm sr acompanhadas por um crtificado qu dclar qu as análiss mncionadas na alína b) foram ralizadas com rsultados ngativos, ou qu os ovos s dstinam a sr utilizados da forma rfrida na alína c). M7 3. a) A Comissão pod actualizar os rquisitos prvistos nos n. os 1 2 para tr m conta, dsignadamnt as altraçõs nos programas d controlo dos Estados-Mmbros ou a dfinição d critérios microbiológicos nos trmos do Rgulamnto (CE) n. o 852/2004. Essas mdidas, qu têm por objcto altrar lmntos não ssnciais do prsnt rgulamnto, nomadamnt compltando-o, são aprovadas plo procdimnto d rgulamntação com controlo a qu s rfr o n. o 3 do artigo 12. o ; b) Plo procdimnto d rgulamntação a qu s rfr o n. o 2 do artigo 12. o, as rgras prvistas no n. o 2 do prsnt artigo m rlação a qualqur dos génros alimntícios mncionados no n. o 1 do prsnt artigo podm sr total ou parcialmnt stndidas a qualqur Estado-Mmbro ou a qualqur rgião d um Estado-Mmbro qu possua um programa d controlo rconhcido como quivalnt ao aprovado para a Suécia para a Finlândia rlativamnt aos génros alimntícios d origm animal m causa.

2004R0853 PT 06.09.2013 013.001 14 4. Para fitos do prsnt artigo, ntnd-s por «programa d controlo», um programa d controlo aprovado nos trmos do Rgulamnto (CE) n. o 2160/2003. CAPÍTULO IV M7 DISPOSIÇÕES FINAIS Artigo 9. o As mdidas transitórias d alcanc gral, qu têm por objcto altrar lmntos não ssnciais do prsnt rgulamnto, nomadamnt compltando-o mdiant o aditamnto d novos lmntos não ssnciais, dsignadamnt spcificaçõs complmntars dos rquisitos prvistos no prsnt rgulamnto, são aprovadas plo procdimnto d rgulamntação com controlo a qu s rfr o n. o 3 do artigo 12. o. Podm sr aprovadas outras mdidas d xcução ou transitórias plo procdimnto d rgulamntação a qu s rfr o n. o 2 do artigo 12. o. Artigo 10. o Altração adaptação dos anxos II III 1. M7 A Comissão pod adaptar ou actualizar as disposiçõs dos anxos II III, tndo m conta: a) A laboração d códigos d boas práticas; b) A xpriência adquirida com a aplicação d sistmas basados nos princípios HACCP, nos trmos do artigo 5. o do Rgulamnto (CE) n. o 852/2004; c) A volução tcnológica as suas consquências práticas, bm como as xpctativas do consumidor rlativamnt à composição dos alimntos; d) Os parcrs cintíficos, m spcial novas avaliaçõs dos riscos; ) Os critérios microbiológicos d tmpratua rlativos aos génros alimntícios; f) As altraçõs dos padrõs d consumo. M7 Essas mdidas, qu têm por objcto altrar lmntos não ssnciais do prsnt rgulamnto, compltando-o, são aprovadas plo procdimnto d rgulamntação com controlo a qu s rfr o n. o 3 do artigo 12. o. 2. A Comissão pod concdr drrogaçõs ao disposto nos anxos II III, dsd qu não afctm o cumprimnto dos objctivos do prsnt rgulamnto. Essas mdidas, qu têm por objcto altrar lmntos não ssnciais do prsnt rgulamnto, são aprovadas plo procdimnto d rgulamntação com controlo a qu s rfr o n. o 3 do artigo 12. o. 3. Dsd qu não compromtam a concrtização dos objctivos do prsnt rgulamnto, os Estados-Mmbros podm adoptar mdidas nacionais para adaptar os rquisitos prvistos no anxo III, nos trmos dos n. os 4 a 8 do prsnt artigo.

2004R0853 PT 06.09.2013 013.001 15 4. a) As mdidas nacionais a qu s rfr o n. o 3 dvm tr por objcto: i) Prmitir qu continum a sr utilizados métodos tradicionais m qualqur das fass da produção, transformação ou distribuição dos génros alimntícios; ou ii) Dar rsposta às ncssidads das mprsas do sctor alimntar situadas m rgiõs sujitas a condicionalismos gográficos spciais. b) Noutras circunstâncias, srão aplicávis apnas à construção, concpção quipamnto dos stablcimntos. 5. Qualqur Estado-Mmbro qu prtnda adoptar mdidas nacionais, tal como rfrido no n. o 4, dv notificar do facto a Comissão os rstants Estados-Mmbros. Da notificação dv constar: a) Uma dscrição pormnorizada dos rquisitos qu o Estado-Mmbro considr qu dvm sr adaptados a naturza da adaptação prtndida; b) Uma dscrição dos génros alimntícios dos stablcimntos m causa; c) A xplicação das razõs da adaptação, incluindo, s prtinnt, um rsumo da anális d riscos fctuada quaisqur mdidas a tomar para garantir qu a adaptação não compromta os objctivos do prsnt rgulamnto; d) Qualqur outra informação prtinnt. 6. Os rstants Estados-Mmbros dispõm d um prazo d três mss a contar da rcpção da notificação rfrida no n. o 5 para nviar comntários scritos à Comissão. No caso das adaptaçõs rfridas na alína b) do n. o 4, ss prazo srá aumntado para quatro mss, a pdido d qualqur Estado-Mmbro. A Comissão pod consultar os Estados-Mmbros no âmbito do comité prvisto no n. o 1 do artigo 12. o, dvndo fazê-lo smpr qu rcba comntários d um ou vários Estados-Mmbros. A Comissão pod dcidir, sgundo o procdimnto rfrido no n. o 2 do artigo 12. o, s as mdidas prvistas podm sr postas m prática, s ncssário após as dvidas altraçõs. Quando adquado, a Comissão pod propor mdidas grais d acordo com os n. os 1 ou 2 do prsnt artigo. 7. Um Estado-Mmbro só pod adoptar mdidas nacionais d adaptação dos rquisitos do anxo III: a) Em cumprimnto d uma dcisão adoptada nos trmos do n. o 6; b) S, um mês após o trmo do prazo prvisto no n. o 6, a Comissão não tivr informado os Estados-Mmbros d qu rcbu quaisqur comntários scritos ou d qu tnciona propor a adopção d uma dcisão nos trmos do n. o 6; ou c) Nos trmos do n. o 8.

2004R0853 PT 06.09.2013 013.001 16 8. Um Estado-Mmbro pod, por sua própria iniciativa no rspito das disposiçõs grais do Tratado, mantr ou stablcr rgras nacionais qu: a) Proíbam ou rstrinjam a colocação no mrcado, no su trritório, d lit cru ou nata crua dstinados ao consumo humano dircto; ou b) Prmitam a utilização, com a autorização da autoridad comptnt, do lit cru qu não satisfaça os critérios prvistos na scção IX do anxo III, no qu diz rspito à contagm m placas contagm d células somáticas, para o fabrico d quijos com um príodo d maturação d plo mnos 60 dias, d produtos láctos obtidos m rlação com a produção dsss quijos, dsd qu tal não prjudiqu a ralização dos objctivos do prsnt rgulamnto. Artigo 11. o Dcisõs spcíficas M7 Sm prjuízo da aplicabilidad gral do artigo 9. o do n. o 1 do artigo 10. o, podm sr aprovadas mdidas d xcução plo procdimnto d rgulamntação a qu s rfr o n. o 2 do artigo 12. o altraçõs dos anxos II ou III, qu consistam m mdidas qu tnham por objcto altrar lmntos não ssnciais do prsnt rgulamnto, plo procdimnto d rgulamntação com controlo a qu s rfr o n. o 3 do artigo 12. o, no sntido d: 1. Prvr rgras para o transport d carn não rfrigrada; 2. Espcificar, a rspito d carn sparada mcanicamnt, o tor d cálcio qu não é significativamnt suprior ao da carn picada; 3. Establcr outros tratamntos qu possam sr aplicados, num stablcimnto d transformação, a moluscos bivalvs vivos d áras d produção d class B ou C qu não tnham sido sujitos a dpuração ou afinação; 4. Espcificar métodos d tst rconhcidos para as biotoxinas marinhas; 5. Establcr normas sanitárias adicionais para moluscos bivalvs vivos, m coopração com o laboratório comunitário d rfrência comptnt, incluindo: a) Os valors-limit os métodos d anális para outras biotoxinas marinhas; b) As técnicas para a psquisa d vírus normas virológicas; c) Os planos d amostragm os métodos tolrâncias analíticas a aplicar para vrificação da obsrvância das normas sanitárias; 6. Establcr normas ou controlos sanitários, smpr qu xistam dados cintíficos qu indiqum a sua ncssidad para a protcção da saúd pública;

2004R0853 PT 06.09.2013 013.001 17 7. Tornar o âmbito do capítulo IX da scção VII do anxo III xtnsivo a outros moluscos bivalvs vivos para além dos pctinídos; 8. Espcificar critérios para dtrminar quando os dados pidmiológicos indicam qu um psquiro não rprsnta um risco sanitário quanto à prsnça d parasitas, por consguint, quando a autoridad comptnt podrá autorizar os opradors das mprsas do sctor alimntar a não conglar produtos da psca nos trmos da part D do capítulo III da scção VIII do anxo III; 9. Establcr critérios d frscura limits m rlação à histamina ao azoto básico volátil total para os produtos da psca; 10. Prmitir a utilização d lit cru qu não satisfaça os critérios prvistos na scção IX do anxo III, m rlação à contagm m placas à contagm d células somáticas para o fabrico d crtos produtos láctos; 11. Sm prjuízo da Dirctiva 96/23/CE ( 1 ), fixar um valor máximo prmitido para o total combinado dos rsíduos d todas as substâncias antibióticas no lit cru; 12. Aprovar procssos quivalnts para a produção d glatina ou d colagénio. Artigo 12. o Comité 1. A Comissão é assistida plo Comité Prmannt da Cadia Alimntar da Saúd Animal. 2. Smpr qu s faça rfrência ao prsnt númro, são aplicávis os artigos 5. o 7. o da Dcisão 1999/468/CE, tndo-s m conta o disposto no su artigo 8. o O prazo prvisto no n. o 6 do artigo 5. o da Dcisão 1999/468/CE é d três mss. M7 3. Smpr qu s faça rfrência ao prsnt númro, são aplicávis os n. os 1 a 4 do artigo 5. o -A o artigo 7. o da Dcisão 1999/468/CE, tndo-s m conta o disposto no su artigo 8. o. Artigo 13. o Consulta à Autoridad Europia para a Sgurança dos Alimntos A Comissão dv consultar a Autoridad Europia para a Sgurança dos Alimntos sobr qualqur qustão qu s nquadr no âmbito do prsnt rgulamnto qu possa tr fitos significativos no domínio da saúd pública, m spcial, ants d tornar a scção III do anxo III xtnsiva a outras spécis animais. ( 1 ) Dirctiva 96/23/CE do Conslho, d 29 d Abril d 1996, rlativa às mdidas d controlo a aplicar a crtas substâncias aos sus rsíduos nos animais vivos rspctivos produtos (JO L 125 d 23.5.1996, p. 10). Dirctiva altrada plo Rgulamnto (CE) n. o 806/2003 (JO L 122 d 16.5.2003, p. 1).

2004R0853 PT 06.09.2013 013.001 18 Artigo 14. o Rlatório ao Parlamnto Europu ao Conslho 1. A Comissão dv aprsntar ao Parlamnto Europu ao Conslho um rlatório sobr a xpriência adquirida com a aplicação do prsnt rgulamnto, até 20 d Maio d 2009. 2. S for caso disso, a Comissão acompanhará o rlatório d propostas adquadas. Artigo 15. o O prsnt rgulamnto ntra m vigor no vigésimo dia sguint ao da sua publicação no Jornal Oficial da União Europia. O prsnt rgulamnto é aplicávl 18 mss após a data d ntrada m vigor dos sguints actos: a) Rgulamnto (CE) n. o 852/2004; b) Rgulamnto (CE) n. o 854/2004; c) Dirctiva 2004/41/CE. No ntanto, o rgulamnto não é aplicávl ants d 1 d Janiro d 2006. O prsnt rgulamnto é obrigatório m todos os sus lmntos dirctamnt aplicávl m todos os Estados-Mmbros.

2004R0853 PT 06.09.2013 013.001 19 ANEXO I DEFINIÇÕES Para fitos do prsnt rgulamnto, ntnd-s por: 1. CARNE 1.1. Carn: as parts comstívis dos animais rfridos nos pontos 1.2 a 1.8, incluindo o sangu. 1.2. Ungulados domésticos: bovinos (incluindo as spécis Bubalus Bison), suínos, ovinos caprinos domésticos, solípds domésticos. 1.3. Avs d capoira: avs d criação, incluindo as avs qu não são considradas domésticas mas qu são criadas como tal, com xcpção das ratits. 1.4. Lagomorfos: colhos, lbrs rodors. 1.5. Caça slvagm: ungulados lagomorfos slvagns, bm como outros mamífros trrstrs slvagns qu são caçados para consumo humano são considrados caça slvagm ao abrigo da li aplicávl no Estado-Mmbro m causa, incluindo os mamífros qu vivm m trritório vdado m condiçõs d librdad smlhants às da caça slvagm, avs slvagns qu são caçadas para consumo humano. 1.6. Caça d criação: ratits d criação outros mamífros trrstrs d criação, para além dos rfridos no ponto 1.2. 1.7. Caça miúda slvagm: avs d caça slvagns lagomorfos qu vivam m librdad. 1.8. Caça grossa slvagm: mamífros slvagns trrstrs qu vivam m librdad qu não s ncontrm abrangidos pla dfinição d caça miúda slvagm. 1.9. Carcaça: corpo d um animal dpois do abat da prparação. 1.10. Carn frsca: carn não submtida a qualqur procsso d prsrvação qu não a rfrigração, a conglação ou a ultraconglação, incluindo carn mbalada m vácuo ou m atmosfra controlada. 1.11. Miudzas: carn frsca qu não a da carcaça, incluindo víscras sangu. 1.12. Víscras: órgãos das cavidads torácica, abdominal pélvica, bm como a traquia o sófago, no caso das avs, o papo. 1.13. Carn picada: carn dsossada qu foi picada qu contém mnos d 1 % d sal. 1.14. Carn sparada mcanicamnt ou «CSM»: produto obtido pla rmoção da carn dos ossos carnudos dpois da dsmancha ou d carcaças d avs d capoira, utilizando mios mcânicos qu provoqum a prda ou a altração da strutura das fibras musculars. 1.15. Prparados d carn: carn frsca, incluindo carn qu tnha sido rduzida a fragmntos, a qu foram adicionados outros génros alimntícios, condimntos ou aditivos ou qu foi submtida a um procssamnto insuficint para altrar a strutura das suas fibras musculars liminar assim as caractrísticas d carn frsca. 1.16. Matadouro: stablcimnto para abat prparação d animais cuja carn s dstina ao consumo humano.

2004R0853 PT 06.09.2013 013.001 20 1.17. Sala d dsmancha: stablcimnto utilizado para dsossar /ou dsmanchar carn. 1.18. Establcimnto d manusamnto d caça: qualqur stablcimnto m qu a caça a carn obtida após a caça são prparadas com vista à sua colocação no mrcado. 2. MOLUSCOS BIVALVES VIVOS 2.1. Moluscos bivalvs: moluscos lamlibrânquios qu s alimntam por filtração. 2.2. Biotoxinas marinhas: substâncias tóxicas acumuladas plos moluscos bivalvs, m spcial por s alimntarm d plâncton qu contém toxinas. 2.3. Acabamnto: armaznagm d moluscos bivalvs vivos provnints d zonas da class A m áras d produção, cntros d dpuração ou cntros d xpdição m tanqus ou quaisqur outras instalaçõs qu contêm água do mar limpa ou m áras naturais, com vista a rmovr a aria, lama ou lodo, a prsrvar ou mlhorar as caractrísticas organolépticas, a garantir as boas condiçõs d vitalidad ants do acondicionamnto ou da mbalagm. 2.4. Produtor: qualqur pssoa singular ou colctiva qu apanha, por quaisqur mios, moluscos bivalvs vivos numa zona d colhita, para fitos d manusamnto colocação no mrcado. 2.5. Zona d produção: qualqur part d trritório marinho, lagunar ou stuarino qu contém bancos naturais d moluscos bivalvs ou áras utilizadas para a cultura d moluscos bivalvs, m qu os moluscos bivalvs vivos são colhidos. 2.6. Zona d afinação: qualqur part d trritório marinho, lagunar ou stuarino, claramnt dlimitada por bóias, posts ou quaisqur outros mios fixos utilizada xclusivamnt para a dpuração natural d moluscos bivalvs vivos. 2.7. Cntro d xpdição: stablcimnto trrstr ou flutuant rsrvado à rcpção, ao acabamnto, à lavagm, à limpza, à calibragm, ao acondicionamnto à mbalagm d moluscos bivalvs vivos próprios para consumo humano. 2.8. Cntro d dpuração: stablcimnto qu dispõ d tanqus alimntados por água do mar limpa, nos quais os moluscos bivalvs vivos são colocados durant o tmpo ncssário para rduzir a contaminação d forma a torná-los próprios para consumo humano. 2.9. Afinação: transfrência d moluscos bivalvs vivos para zonas marinhas, lagunars ou stuarinas durant o tmpo ncssário para a liminação dos contaminants. Esta opração não inclui a opração spcífica d transfrência dos moluscos bivalvs para zonas mais adquadas para o su postrior crscimnto ou ngorda. 3. PRODUTOS DA PESCA 3.1. Produtos da psca: todos os animais marinhos ou d água doc (com xcpção dos moluscos bivalvs, quinodrms, tunicados gastrópods marinhos vivos d todos os mamífros, réptis rãs), slvagns ou d cultura, incluindo todas as formas, parts produtos comstívis dsss animais. 3.2. Navio-fábrica: navio a bordo do qual os produtos da psca são submtidos a uma ou mais das sguints opraçõs, sguidas d acondicionamnto ou d mbalagm, s ncssário, rfrigração ou conglação: filtagm, cort, sfola, dscasqu, picagm ou transformação. 3.3. Navio conglador: navio a bordo do qual é fctuada a conglação dos produtos da psca, s for caso disso após uma prparação como a sangria, o dscabçamnto, a viscração a rmoção das barbatanas, sndo ssas opraçõs sguidas d acondicionamnto ou d mbalagm smpr qu ncssário.

2004R0853 PT 06.09.2013 013.001 21 3.4. Produto da psca sparado mcanicamnt: qualqur produto obtido por rmoção da carn dos produtos da psca por mios mcânicos qu provoqum a prda ou a altração da sua strutura. 3.5. Produtos da psca frscos: produtos da psca não transformados, intiros ou prparados, incluindo os produtos mbalados no vácuo ou m atmosfra altrada, qu não tnham sofrido qualqur tratamnto dstinado à sua consrvação, xcpto a rfrigração. 3.6. Produtos da psca prparados: produtos da psca não transformados qu foram submtidos a uma opração qu altrou a sua intgridad anatómica, tal como a viscração, o dscabçamnto, o cort, a filtagm ou a picagm. 4. LEITE 4.1. Lit cru: o lit produzido pla scrção da glândula mamária d animais d criação, não aqucido a uma tmpratura suprior a 40 C nm submtido a um tratamnto d fito quivalnt. 4.2. Exploração d produção d lit: o stablcimnto ond são mantidos um ou mais animais d criação tndo m vista a produção d lit dstinado à colocação no mrcado como génro alimntício. 5. OVOS 5.1. Ovos: os ovos com a sua casca com xcpção dos partidos, incubados ou cozinhados provnints d avs d criação próprios para consumo humano dircto ou para a prparação d ovoprodutos. 5.2. Ovos líquidos: o contúdo não transformado dos ovos após rmoção da casca. 5.3. Ovos fndidos: os ovos com a casca danificada, com as mmbranas intactas. 5.4. Cntro d mbalagm: o stablcimnto m qu os ovos são calibrados por qualidad pso. 6. COXAS DE RÃ E CARACÓIS 6.1. Coxas d rã: parts postriors do corpo sccionado transvrsalmnt por trás dos mmbros antriors, viscradas sfoladas, d animais da spéci Rana (família Ranida). 6.2. Caracóis: gastrópods trrstrs das spécis Hlix pomatia Linné, Hlix asprsa Mullr, Hlix lucorum spécis da família Achatinida. 7. PRODUTOS TRANSFORMADOS 7.1. Produtos à bas d carn: produtos transformados rsultants da transformação da carn ou da ultrior transformação dsss produtos transformados, d tal modo qu a suprfíci d cort à vista prmita constatar o dsaparcimnto das caractrísticas da carn frsca. 7.2. Produtos láctos: os produtos transformados rsultants da transformação d lit cru ou d outra transformação dsss msmos produtos. 7.3. Ovoprodutos: os produtos transformados rsultants da transformação dos ovos ou d vários componnts ou misturas d ovos ou ainda d outra transformação dsss msmos produtos. 7.4. Produtos da psca transformados: os produtos transformados rsultants da transformação d produtos da psca ou da subsqunt transformação dsss produtos transformados.

2004R0853 PT 06.09.2013 013.001 22 7.5. Gorduras animais fundidas: gorduras obtidas por fusão da carn, incluindo os ossos, dstinadas ao consumo humano. 7.6. Torrsmos: rsíduos proticos da fusão, após sparação parcial da gordura da água. 7.7. Glatina: protínas naturais solúvis, coaguladas ou não, obtidas pla hidrólis parcial do colagénio produzido a partir d ossos, couros pls tndõs nrvos d animais. 7.8. Colagénio: o produto à bas d protínas produzido a partir d ossos, couros pls tndõs d animais fabricado m conformidad com os rquisitos prtinnts do prsnt rgulamnto. 7.9. Estômagos, bxigas intstinos tratados: stômagos, bxigas intstinos submtidos a um tratamnto como a salga, o aqucimnto ou a scagm após a sua xtracção limpza. 8. OUTRAS DEFINIÇÕES 8.1. Produtos d origm animal: génros alimntícios d origm animal, incluindo o ml o sangu, moluscos bivalvs vivos, quinodrms vivos, tunicados vivos gastrópods marinhos vivos dstinados ao consumo humano, outros animais dstinados a srm prparados para srm ntrgus vivos ao consumidor final. 8.2. Mrcado grossista: uma mprsa do sctor alimntar qu inclui várias unidads sparadas qu partilham scçõs instalaçõs comuns ond são vndidos génros alimntícios a opradors das mprsas do sctor alimntar.

2004R0853 PT 06.09.2013 013.001 23 ANEXO II REQUISITOS APLICÁVEIS A VÁRIOS PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL SECÇÃO I: MARCA DE IDENTIFICAÇÃO Smpr qu xigido m conformidad com os artigos 5. o ou 6. o, sm prjuízo do disposto no anxo III, os opradors das mprsas do sctor alimntar dvm assgurar qu os produtos d origm animal possum uma marca d idntificação aposta m conformidad com as disposiçõs sguints. M6 M3 M6 A. APOSIÇÃO DA MARCA DE IDENTIFICAÇÃO 1. A marca d idntificação dv sr aposta ants d o produto dixar o stablcimnto d produção. 2. Todavia, quando a mbalagm /ou o acondicionamnto do produto tivrm sido rmovidos ou quando st tivr sido sujito a subsqunt transformação noutro stablcimnto, uma nova marca trá d lh sr aposta. Nsss casos, a nova marca dvrá indicar o númro d aprovação do stablcimnto m qu sjam fctuadas ssas opraçõs. 3. Não é ncssária uma marca d idntificação para as mbalagns d ovos s for aplicado um código do cntro d mbalagm m conformidad com a part A do anxo XIV do Rgulamnto (CE) n. o 1234/2007 ( 1 ). 4. Em conformidad com o disposto no artigo 18. o do Rgulamnto (CE) n. o 178/2002, os opradors das mprsas do sctor alimntar dvm dispor d sistmas d procdimntos para idntificar os opradors das mprsas do sctor alimntar d qu rcbram ou a qum ntrgaram produtos d origm animal. B. FORMA DA MARCA DE IDENTIFICAÇÃO 5. A marca dv sr lgívl indlévl ostntar caractrs facilmnt dcifrávis; dv sr claramnt visívl para as autoridads comptnts. 6. A marca dv indicar o nom do país m qu s situa o stablcimnto, por xtnso ou sob a forma d um código d duas ltras m conformidad com a norma ISO rlvant. M13 M2 M6 Todavia, no caso dos Estados-Mmbros, sts códigos são BE, BG, CZ, DK, DE, EE, GR, ES, FR, HR, IE, IT, CY, LV, LT, LU, HU, MT, NL, AT, PL, PT, SI, SK, FI, RO, SE UK. 7. A marca dv indicar o númro d aprovação do stablcimnto. S um stablcimnto produzir tanto alimntos aos quais s apliqu o prsnt rgulamnto, como alimntos aos quais o msmo não sja aplicávl, o oprador da mprsa do sctor alimntar podrá aplicar a msma marca d idntificação a ambos os tipos d alimntos. 8. M13 Quando aplicada num stablcimnto situado na Comunidad, a marca dv sr d forma oval incluir a abrviatura CE, EC, EF, EG, EK, EO, EY, ES, EÜ, EK, EB, EZ ou WE. Essas abrviaturas não dvm sr incluídas nas marcas aplicadas m produtos importados para a Comunidad d stablcimntos situados fora da Comunidad. ( 1 ) JO L 299 d 16.11.2007, p. 1.