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Leite Materno O leite materno é um alimento ideal para o bebê, pois possui todos os nutrientes necessários ao desenvolvimento físico e intelectual. Amamentar reduz o risco de câncer de mama e ovário; protege o bebê contra doenças. Alguns dos motivos mais frequentes da mãe não conseguir alimentar seu filho são: técnica inadequada em amamentar, ansiedade materna, falta de orientação durante a gestação, estresse da mãe e da família, falta de apoio e influências negativas das pessoas próximas. Apesar das campanhas de incentivo à amamentação, o índice de desmame precoce continua alto. Embora próximo a 100% das crianças mamem no peito nos primeiros dias de vida, quando completam dois meses, menos de 10% continuam recebendo, exclusivamente, o leite materno. Recomenda-se o aleitamento exclusivo, sem água, chá ou suco até o 6º mês de vida e, a partir daí, deve ser feita a introdução de alimentos sólidos, mantendo o leite materno até os dois anos. Durante as mamadas, a mãe deve deixar a criança esvaziar um seio primeiro, pois o leite que fica no final da mamada é rico em gordura e, consequentemente, tem mais calorias, além de favorecer a absorção das vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K). A indicação do uso de outro tipo de leite deve ficar a cargo do pediatra e somente depois de esgotadas todas as possibilidades de amamentar. 3
Educação Alimentar Há uma tendência natural na criança, a partir de 2 anos de idade, para selecionar os alimentos, rejeitando uns e mostrando preferência por outros. Mesmo que a criança não aceite determinado alimento, o mesmo deverá ser apresentado periodicamente na refeição, pois o hábito de visualizá-lo, com frequência, irá despertar a curiosidade de experimentá-lo. Para a eficácia desse trabalho de educação alimentar, não se devem substituir os alimentos ou as refeições. Aos poucos devemos tornar a alimentação da criança o mais próximo possível do hábito alimentar da família. A base de todo o desenvolvimento psicomotor e intelectual está na alimentação adequada, principalmente nos dois primeiros anos de vida. É importante que a criança pequena coma os alimentos corretos. Porém, ainda mais importante é fazê-la gostar da comida, ter prazer em estar à mesa, saber quando tem fome e quando está satisfeita. É assim que começam, na infância, os padrões saudáveis que devem durar toda uma vida. 4
Alimentação de 0 a 2 anos As primeiras experiências do ser humano estão intimamente relacionadas com a alimentação. Quando o bebê suga o seio materno recebe, além do alimento, afeto, calor e segurança. O ambiente da refeição tem que ser o mais tranquilo possível. Os alimentos devem ser ingeridos devagar e com calma. A hora da refeição deve ser um momento agradável e de prazer. Quanto mais variada a alimentação da criança, menor o risco dela desenvolver carência. Além disso, será uma pessoa com bons hábitos alimentares. Devemos lembrar que o importante não é comer todo o volume que está no prato, mas o volume que a satisfaça. Isso varia de acordo com a capacidade do estômago de cada um. Não existe um padrão rígido de esquema alimentar. O que existe são determinadas normas a serem cumpridas. Dessa maneira, cada pediatra segue uma orientação alimentar para seu cliente, não significando com isso que não há outras orientações alimentares adequadas. 5
1º ao 6º mês Recomenda-se dar ao bebê a mamada na hora que ele solicita, pois é a hora em que tem fome, e não na hora marcada. Logo ele estará condicionado a reclamar o alimento nas horas certas, liberando a mãe para suas múltiplas obrigações nos intervalos. É comum ouvir delas: Meu filho é um reloginho. Horários das refeições: de 3 em 3 horas. Números de refeições: 6 (seis). Tipos de refeições: leite materno, de 3 em 3 horas. A quantidade da ingesta pode variar de acordo com o clima. Quanto mais quente, maior a necessidade de líquidos; logo, o bebê solicita mais o leite materno, assim como quando está mais frio, o corpo pede caloria, por isso os bebês também mamam mais. Estações favoráveis para uma rotina perfeita: primavera e outono. A mãe precisa estar bem nutrida para gerar a produção láctea de que o filho necessita. Uma lactante consome mais calorias do que uma gestante. No entanto, algumas mães se privam de comer porque querem voltar logo ao seu peso. Em consequência a esse ato, a produção de leite cai vertiginosamente, fazendo com que o bebê não ganhe peso e o pediatra se vê na responsabilidade de prescrever um leite complementar. Muitas vezes com essa conduta o bebê desmama precocemente, por conta da facilidade de ingesta do leite artificial. OBSERVAÇÃO Pode ser feito um esquema paralelo ao aleitamento exclusivo, caso o bebê tenha que ingressar na creche com 4 meses. O aporte de vitaminas é preciso ser aumentado em virtude do bebê estar em contato com outras crianças. Por isso começamos com o suco de fruta. Caso a mãe consiga ordenhar o leite materno, poderemos oferecê-lo ao bebê durante a permanência dele na creche escola. 6
4º mês Desjejum: Leite materno Colação: Suco de frutas (laranja lima, maçã, pera, mamão, pêssego) Cada fruta deverá ser testada isoladamente. Volume: de 80 a 120ml Almoço: Sopa de legumes, usando apenas 1 legume de cada grupo. (Refogar a sopa com azeite extra virgem ou óleo de milho com um pouco de cebola e alho, usar pouquíssimo sal ou nenhum) Grupo A (5% de carboidrato): são os folhosos em geral (agrião, espinafre, bertalha e couve) + chuchu, abobrinha e nabo Grupo B (15% de carboidrato): cenoura, beterraba, tomate e abóbora Grupo C (30% de carboidrato): são os tubérculos em geral (batata inglesa, batata baroa, batata doce, inhame, aipim e cará) Observação: as folhas ainda não estão liberadas. Consistência: peneirada Volume: de 150 a 200ml * Pode ser oferecida uma porção de 30g de frutas de sobremesa. Lanche: Papa de frutas (considerar as funções das frutas) Frutas laxativas (soltam o intestino) laranja lima, mamão e ameixa Frutas constipante (prendem o intestino) banana e maçã Volume: de 100 a 150ml Jantar: Leite materno ou leite complementar Ceia: Idem OBSERVAÇÃO Com 4 meses e meio deve ser introduzido o caldo da carne, frango ou rã, assim como o caldo dos folhosos, sempre um de cada vez. 7
5º e 6º mês Desjejum: Leite materno e ou leite complementar Colação: Suco de frutas (todas as frutas da estação, bem docinhas) Volume: de 120 a 130ml Almoço: Sopa de legumes (usando apenas 1 legume de cada grupo) com a porção proteica mais os folhosos para aumentar o aporte de ferro. Consistência: Peneirada Volume: de 200 a 250ml Sobremesa: 50g de frutas da estação Lanche: Preparações lácteas enriquecidas com frutas Frutas laxativas (soltam o intestino) laranja lima, mamão e ameixa Frutas constipante (prendem o intestino) banana e maçã OBSERVAÇÃO Para aumentar o valor calórico sem aumentar ao volume pode ser acrescentar um farináceo. Volume: de 150 a 200ml Jantar: Idem ao almoço. Ceia: Leite materno e ou leite complementar 8
7º a 9º mês Desjejum: Leite materno e ou leite complementar Colação: Suco de frutas da estação pode acrescentar legumes como cenoura e beterraba. Volume:150ml Almoço: Sopa de legumes (usando apenas 1 legume de cada grupo) com a porção proteica mais os folhosos para aumentar o aporte de ferro. Volume: 300ml. Sobremesa: 50g de frutas da estação Lanche: preparações lácteas enriquecidas com frutas e ou farináceos Volume: de 250ml OBSERVAÇÃO Já pode ser oferecido biscoito maisena após a preparação do lanche para estimular a mastigação. Jantar: Idem ao almoço, sem as leguminosas (feijões) Ceia: Leite materno e/ou leite complementar 9
10º mês em diante Desjejum: Leite materno e ou leite complementar enriquecido com frutas e cereais Colação: Suco de frutas. Todas as frutas já estão liberadas. Volume: 150ml Almoço: O prato deve conter os 4 grupos de alimentos (quanto mais colorido maior será o teor de vitaminas e sais minerais) Arroz papa 50g Feijão processado 100ml Guarnição a base de legumes e ou folhosos 50g Uma porção proteica 30g Sobremesa: 50g de frutas da estação. Consistência: abrandada Lanche: Preparações lácteas enriquecidas com frutas e/ou cereais Volume: de 250ml Continuar oferecendo biscoito ou pão para condicionar a criança para a próxima etapa. OBSERVAÇÃO Jantar: Idem ao almoço Ceia: Leite materno e/ou leite complementar enriquecido com fruta e/ ou cereais. 10
1 a 2 anos O esquema alimentar deve ser praticamente o mesmo que ficou estabelecido para o final do 1º ano, com alguns acréscimos. Com a evolução da dentição da criança, é importante modificar a consistência dos alimentos mais sólidos, para incentivá-la ao hábito da mastigação. Os alimentos devem ser variados e dispostos no prato separadamente, de modo a atrair a criança, observando-se a cor, o aroma, a forma e a consistência. Desjejum: leite materno e/ou leite complementar enriquecido com frutas e cereais Colação: suco de frutas. Volume: 150ml Almoço: o prato deve conter os 4 grupos de alimentos.(quanto mais colorido maior será o teor de vitaminas e sais minerais) Arroz papa 40g Feijão 100ml Guarnição a base de legumes e/ou folhosos 40g Uma porção proteica 30g Sobremesa: 50g de frutas da estação. Consistência: Pedacinhos OBSERVAÇÃO O valor calórico é menor para as crianças maiores de 1 ano. Lanche: Suco de frutas naturais com complemento a base de carboidratos (bolos de frutas ou legumes, pães diversos e biscoitos sem recheios) Jantar: Idem ao almoço Ceia: Leite materno e/ou leite complementar enriquecido com fruta e ou cereais. 11
Serviço de nutrição na creche A alimentação adequada cria bons hábitos e contribui para a eficiência física e intelectual. O trabalho integrado casa e creche são importantes para criarmos bons hábitos, pois esta é a fase ideal. Os cardápios são elaborados para atender às necessidades básicas nutricionais promotoras do crescimento e desenvolvimento das crianças. Um cardápio variado permite que elas conheçam diversos sabores, consistências, combinações, temperaturas, cores etc. A quantidade de alimentos é uma constante preocupação dos pais, mas ela varia conforme a aceitação das crianças. Algumas repetem enquanto outras comem um volume pequeno e ficam satisfeitas. O consumo calórico está diretamente proporcional ao gasto energético, mas para a criança comer bem ela precisa estar com fome e vontade de comer. 12
De tudo, ficam três fatores importantes: a certeza de que estamos sempre começando; a certeza de que é preciso continuar e a certeza de que podemos ser interrompidos, antes de terminarmos. Fazer da interrupção um caminho novo; da quebra, um passo de dança; do medo, uma escada; do sonho, uma ponte; da procura, um encontro! 13
Há sempre um CEL perto de você BARRA DA TIJUCA Rua Jornalista Henrique Cordeiro, 200 Tel.:3433-6900 ILHA DO GOVERNADOR Rua Bocaiuva, 61 Jardim Guanabara Tel.: 2463-1422 / 2463-9845 JARDIM BOTÂNICO Rua Lopes Quintas, 537 Tel.: 3205-9200 Rua Maria Angélica, 294 / 310 Tel.: 2536-3500 NORTE SHOPPING Avenida Dom Hélder Câmara, 5.332 Loja 3.412 - Piso G e Cobertura Del Castilho Tel.: 2599-5800 2266-3660 www.cel.com.br