Controladoria-Geral da União Ouvidoria-Geral da União PARECER. Recurso contra decisão denegatória ao pedido de acesso à informação



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caput do art. 16 da Lei nº /2011; Súmula nº 1/2015 CMRI:

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Transcrição:

Controladoria-Geral da União Ouvidoria-Geral da União PARECER Referência: 25820.005586/20-07 Assunto: Restrição de acesso: Ementa: Órgão ou entidade recorrido (a): Recorrente: Recurso contra decisão denegatória ao pedido de acesso à informação Não há restrição de acesso Relação de consumo formato inadequado trabalho adicional - Recurso conhecido e desprovido. Agência Nacional de Saúde Suplementar ANS V.S.P Senhor Ouvidor-Geral da União, 1. O presente parecer trata de solicitação de acesso à informação pública, com base na Lei nº 12.527/2011, conforme resumo descritivo abaixo apresentado: RELATÓRIO Data Teor Cidadão solicita à ANS: - Número total de beneficiários de cada operadora de plano de saúde que passou por processo de portabilidade especial ou extraordinária em 2012 à época do início do processo de portabilidade - Número de beneficiários de cada operadora de plano de saúde que passou portabilidade especial ou extraordinária em 2012 que efetivamente Pedido 19/09/20 foram incluídos nas carteiras de outros planos de saúde (tive- ram a portabilidade efetivada) - Número total de beneficiários de cada operadora de plano de saúde que passou por processo de portabilidade especial ou extraordinária em 20 à época do início do processo de portabilidade - Número de beneficiários de cada operadora de plano de saúde que passou portabilidade especial ou extraordinária em 20 que efetivamente foram incluídos nas carteiras de outros planos de saúde. Obs: São 23 operadoras de saúde, conforme anexado nos autos. 21

Resposta Inicial Superior 21/10/20 28/10/20 Em resposta, o Serviço de Atendimento ao Cidadão da ANS informa que os dados relativos às portabilidades especial ou extraordinária (anos de 2012 e 20) importam em análise de dados que atualmente não são consolidados nos bancos de informações da ANS, e diante disso, seriam exigidos trabalhos adicionais de interpretação ou consolidação de dados. informações, ou serviço de produção ou tratamento de dados que não seja de competência do órgão ou entidade O requerente reitera pedido, alegando o seguinte: É pouco crível que a ANS desconheça, ao estabelecer o regime de portabilidade em uma operadora de plano de saúde, qual é o número de beneficiários que ela possui, e quantos deles conseguiram efetivar a portabilidade. Assim, parece-me abusivo o uso do inciso III do art.. Caso a ANS mantenha a interpretação de que cabe o inciso III do art., basta que me forneça a listagem de beneficiários das operadoras que tiveram decretação de regime de portabilidade especial ou extraordinária e a listagem daqueles que tiveram efetivada a portabilidade para outra operadora, excluídos apenas os dados sigilosos relativos aos beneficiários, cf. parágrafo 2º do inciso VII do art. 7º (grifos nossos) Resposta do Superior Máxima 04/11/20 11/11/20 informo que a solicitação dos dados relativos às portabilidades especial ou extraordinária - dos anos 2012 e 20, bem como, a listagem de beneficiários das operadoras que tiveram decretação de regime de portabilidade especial ou extraordinária, assim como a listagem daqueles que tiveram efetivada a portabilidade para outra operadora, resultam na análise de dados que atualmente não são consolidados nos bancos de informações da ANS. A ANS disponibiliza no site www.ans.gov.br, materiais de pesquisa, sobre o perfil do setor, permitindo vários tipos de consultas sobre beneficiários, operadoras, planos privados de saúde e acesso a diversos sistemas de informações da Saúde Suplementar. Diante do exposto, fundamentado na Lei 12.527/2012, regulamentada pelo Decreto nº 7.724/2012, não será possível nesta oportunidade fornecer a informação solicitada, ratifico a resposta formulada em 1ª instância Recorro novamente por entender que o inciso III do art. está sendo utilizado de forma abusiva. Qual é o trabalho de consolidação necessário ao envio da listagem completa de beneficiários de operadoras de saúde que tiveram a portabilidade especial ou extraordinária decretada e a listagem daqueles que tiveram efetivada a portabilidade para outra operadora, excluídos apenas os dados sigilosos relativos aos beneficiários, cf. parágrafo 2º do inciso VII do art. 7º? Ressalto ainda que em nenhum momento a ANS 22

Resposta do Máxima CGU 18/11/20 27/11/20 negou ter a informação. Tampouco a ANS explicou, no caso de possuir a informação, de que forma ela está acondicionada, de modo a justificar a aplicação do inciso III do art. e impedir acesso a ela por qualquer cidadão, como busca garantir o espírito da lei de acesso à informação. 1.Primeiramente informo que os dados solicitados, relativos aos beneficiários participantes de planos de operadoras em portabilidade especial ou extraordinária (anos de 2012 e 20), atualmente não são consolidados nos bancos de informações da ANS. 2. A Lei n 12.527/2012 (Lei de Acesso à Informação), regulamentada pelo Decreto nº 7.724/2012, estabelece, em seu art. 17, que caso a informação esteja disponível ao público em formato impresso, eletrônico ou em outro meio de acesso universal, o órgão ou entidade deverá orientar o requerente quanto ao local e modo para consultar, obter ou reproduzir a informação. Nesse sentido, informo que a ANS disponibiliza no site www.ans.gov.br, materiais de pesquisa sobre o perfil do setor, permitindo vários tipos de consultas sobre beneficiários, operadoras, planos privados de saúde e acesso a diversos sistemas de informações da Saúde Suplementar. 3. O mesmo Decreto regulamentador, no inciso III, art., dispõe que não serão atendidos pedidos de acesso à informação que exijam trabalhos adicionais de análise, interpretação ou consolidação de dados e informações, ou serviço de produção ou tratamento de dados que não seja de competência do órgão ou entidade. Diante do exposto, fundamentado na Lei 12.527/2012, regulamentada pelo Decreto nº 7.724/2012, indefiro o presente recurso e ratifico as respostas formuladas anteriormente. O cidadão recorre à CGU com os argumentos já apresentados em recursos anteriores Análise É o relatório. 2. Registre-se que o Recurso foi apresentado perante a CGU de forma tempestiva e recebido na esteira do disposto no caput e 1º do art. 16 da Lei nº 12.527/2012, bem como em respeito ao prazo de 10 (dez) dias previsto no art. 23 do Decreto nº 7724/2012, in verbis: Lei nº 12.527/2012 23

Art. 16. Negado o acesso a informação pelos órgãos ou entidades do Poder Executivo Federal, o requerente poderá recorrer à Controladoria-Geral da União, que deliberará no prazo de 5 (cinco) dias se: (...) 1o O recurso previsto neste artigo somente poderá ser dirigido à Controladoria Geral da União depois de submetido à apreciação de pelo menos uma autoridade hierarquicamente superior àquela que exarou a decisão impugnada, que deliberará no prazo de 5 (cinco) dias. Decreto nº 7724/2012 Art. 23. Desprovido o recurso de que trata o parágrafo único do art. 21 ou infrutífera a reclamação de que trata o art. 22, poderá o requerente apresentar recurso no prazo de dez dias, contado da ciência da decisão, à Controladoria-Geral da União, que deverá se manifestar no prazo de cinco dias, contado do recebimento do recurso. 3. Da análise de mérito, observa-se que a questão central do pedido inicial é quanto ao acesso do quantitativo de beneficiários de cada operadora de plano de saúde que passou por processo de portabilidade especial ou extraordinária em 2012 e 20, bem como os que efetivamente foram incluídos nas carteiras de outros planos de saúde (efetiva portabilidade) no mesmo período. 4. A Agência Nacional de Saúde Suplementar, em resposta, esclarece ao cidadão que os dados relativos às portabilidades especial ou extraordinária (anos de 2012 e 20) importam em análise de dados que atualmente não são consolidados nos bancos de informações da ANS, e diante disso, seriam exigidos trabalhos adicionais de interpretação ou consolidação dos mesmos. 5. Nesse sentido, a ANS orienta o requerente quanto ao local e modo para consultar, obter ou reproduzir a informação, indicando o endereço eletrônico www.ans.gov.br, o qual permite vários tipos de consultas sobre beneficiários, operadoras, planos privados de saúde e acessos a diversos sistemas de informações da Saúde Suplementar. 6. Insatisfeito, o requerente alega ser pouco provável a Autarquia não ter os dados de forma consolidada. Diante dessa justificativa, o cidadão declina-se quanto à forma de disponibilização das informações, solicitando apenas os nomes dos beneficiários atinentes aos seus questionamentos, resguardando as informações de caráter sigiloso de terceiros. 7. Em resposta, a Agência Reguladora manteve o entendimento de que a disponibilização das informações acarretaria em trabalho adicional ao setor responsável por esses dados. 24

8. Diante dos argumentos, é importante registar que para as unidades organizacionais da ANS processar esses dados, independente de disponibilizar o quantitativo dos beneficiários ou apenas os nomes dos mesmos, conforme sugerido pelo requerente, acarretaria um trabalho adicional de análise e consolidação, devido à necessidade de tarjar todas as informações pessoais pertinentes a cada pessoa, ainda que a informação já estivesse produzida. Nesse caso concreto, as unidades organizacionais da ANS não dispõem das informações tal como solicitadas e seria necessário destacar um ou mais servidores para realizarem a extração e análise de dados de forma a obter a informação requerida, interrompendo sua rotina de trabalho. 9. Ainda, O inciso III do art. do Decreto nº 7724/2012 prevê que o órgão/entidade estará dispensado de responder a um pedido que exija trabalhos adicionais de análise, interpretação ou consolidação de dados e informações, ou serviço de produção ou tratamento de dados que não seja de competência do órgão ou entidade. Importa observar que, embora unidas no mesmo inciso, trata-se de duas situações distintas: a) trabalhos adicionais de análise, interpretação ou consolidação de dados e informações; b) serviço de produção ou tratamento de dados que não seja de competência do órgão ou entidade. 10. Aqui, trata-se apenas da primeira parte (item a), uma vez que a segunda é pressuposto para que o pedido seja conhecido pelo órgão, devendo preceder a qualquer análise de pedido recebido no âmbito da Lei de Acesso a Informação. 11. Assim, refere-se à situação em que os dados de fato existem, mas precisam ser reorganizados de modo a criar uma informação nova. Ou seja, os dados não estão estruturados da forma que o cidadão solicitou, ou o banco de dados não possui uma consulta que cruze as informações do modo requerido. 12. Nesse sentido, o parágrafo único do mencionado artigo impõe à Entidade que, caso esta tenha conhecimento, indique o local onde se encontram as informações a partir das quais o requerente poderá realizar a interpretação, consolidação ou tratamento de dados. 25

. Isto posto, resta claro que a ANP não cerceou o direito do cidadão à informação, uma vez que a Instituição indicou ao cidadão o respectivo endereço eletrônico como fonte de pesquisa para as suas informações solicitadas. Conclusão 14. De todo o exposto, opina-se pelo conhecimento e desprovimento do recurso, uma vez o fornecimento das informações solicitadas à Agência Nacional de Saúde Suplementar exigem trabalhos adicionais de análise, de interpretação e de consolidação de dados. KAMILLA JABRAYAN SCHMIDT Analista de Finanças e Controle D E C I S Ã O No exercício das atribuições a mim conferidas pela Portaria n. 1.567 da Controladoria-Geral da União, de 22 de agosto de 20, adoto, como fundamento deste ato, o parecer acima, para decidir pelo conhecimento e desprovimento do recurso interposto, nos termos do art. 23 do referido Decreto, no âmbito do pedido de informação nº 25820.005586/20-07, direcionado à Agência Nacional de Saúde Suplementar ANS. JOSÉ EDUARDO ROMÃO Ouvidor-Geralda União 26

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Controladoria-Geral da União Folha de Assinaturas Documento: PARECER nº 964 de 02/04/2014 Referência: PROCESSO nº 25820.005586/20-07 Assunto: Acesso à informação Signatário(s): JOSE EDUARDO ELIAS ROMAO Ouvidor Assinado Digitalmente em 02/04/2014 Relação de Despachos: para apreciação KAMILLA JABRAYAN SCHMIDT ANALISTA DE FINANCAS E CONTROLE Assinado Digitalmente em 11/03/2014 Este despacho foi expedido eletronicamente pelo SGI. O código para verificação da autenticidade deste documento é: 707d385a_8d11ca8eafac0a5