PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO E GESTÃO DE CAIXA Aula 2: Planejamento Orçamentário Empresarial. Autor: Rosilene Cristina Lazarim

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PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO E GESTÃO DE CAIXA Aula 2: Planejamento Orçamentário Empresarial Autor: Rosilene Cristina Lazarim

AULA 2: PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO EMPRESARIAL Seção 1 Autor: Rosilene Cristina Lazarim

SUMÁRIO A apresentação está dividida em: 1) Elaboração do orçamento das vendas.

OBJETIVO DA DISCIPLINA E DAS AULAS Esta disciplina tem o intuito de transferir ao aluno conhecimento suficiente para entender como nasce o orçamento empresarial e como a empresa deve alimentá-lo. Entender a importância do planejamento orçamentário das organizações e sua necessidade de existência.

RESUMO DO CONTEÚDO Elaboração do orçamento das vendas; Elaboração do orçamento da produção; Elaboração do orçamento de despesas de vendas e administrativas.

ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO DE VENDAS Introdução; A Influência das metas no perfil da organização; As metas podem basear-se em: Conceituação de mão-de-obra; Custo direto de fabricação; Custo indireto de fabricação; Despreparo das empresas na realização do planejamento orçamentário; Complexidade dos custos.

ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO DE VENDAS O orçamento de vendas pode ser considerado o orçamento inicial dentro de uma organização, pois é através das suas previsões de receitas que os demais orçamentos são realizados.

ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO DE VENDAS Para orçar vendas, o profissional deve ser bem informado em relação às situações em que a empresa se encontra e também ao meio em que a empresa se relaciona. Questões econômicas e políticas devem ser levadas em consideração. Fonte: Clipart Microsoft, 2003

A INFLUÊNCIA DAS METAS NO PERFIL DA ORGANIZAÇÃO As metas sugeridas no orçamento de vendas afetam o restante da organização, pois a conquista de novos clientes, a inserção de mais produtos no mercado e ganhos na negociação tornam as empresas com perfis mais competitivos. Fonte: Clipart Microsoft, 2003.

AS METAS PODEM ESTAR BASEADAS EM: O vendedor deve conhecer o perfil de seus clientes, saber suas preferências, entender suas necessidades. Fonte: Clipart Microsoft, 2003.

AS METAS PODEM ESTAR BASEADAS EM: Considerações regionais: clima, demografia, cultura. Fonte: Clipart Microsoft, 2003.

AS METAS PODEM ESTAR BASEADAS EM: Adaptar as diferenças regionais às regras da economia, indústria, novos clientes, concorrentes e limites da capacidade produtiva. Fonte: Clipart Microsoft, 2003.

CONCEITUAÇÃO DA MÃO-DE-OBRA Mesmo que a conceituação de mão-de-obra varie de empresa para empresa, a maioria traz os seguintes conceitos, segundo Horngren, Datar e Foster ( 2004):

CONCEITUAÇÃO DA MÃO-DE-OBRA Mão-de-obra direta (MOD) é aquela que pode ser apropriada aos produtos individualmente. Esta mão-de-obra tem relação direta com o produto fabricado. Fonte: Clipart Microsoft, 2003.

CONCEITUAÇÃO DA MÃO-DE-OBRA Mão-de-obra indireta (MOI) não está diretamente relacionada ao produto, mas compõe o custo de fabricação. Por exemplo: gerente de área, que trabalha para mais que uma linha de produção, ou um auxiliar de serviços gerais. Fonte: Clipart Microsoft ano 2003

CUSTO DIRETO DE FABRICAÇÃO (CD) Os custos diretos compreendem aqueles custos que estão diretamente ligados ao produto. É possível considerar esses itens como custos diretos através de uma medida de consumo. Segundo Eliseu Martins (2008), podem ser:

CUSTO DIRETO DE FABRICAÇÃO (CD) Quilogramas de materiais consumidos, embalagens utilizadas, horas de mão-de-obra utilizadas e até quantidade de força consumida.

CUSTO INDIRETO DE FABRICAÇÃO (CIF) Os custos indiretos têm influência também sobre os custos dos produtos fabricados. Porém, segundo Eliseu Martins, não oferecem condição de uma medida objetiva e qualquer tentativa de alocação tem de ser feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrária.

RESUMINDO CD Os custos diretos são aqueles que, com facilidade e objetividade, relacionam-se com os produtos que originaram seus custos.

RESUMINDO CIF Os custos indiretos necessitam de uma forma de rateio para serem alocados aos produtos. Porém, qualquer método utilizado não trará a objetividade necessária.

DESPREPARO DAS EMPRESAS NA REALIZAÇÃO DO PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO Muitas vezes, empresas despreparadas orçam de maneira inadequada por não valorizarem as fases do processo que fornecem os resultados para o planejamento orçamentário.

COMPLEXIDADE DE CUSTOS Devido às diversas exigências para identificar os custos de maneira ideal, muitas empresas se aventuram a aprender com seu próprio cenário e com o seu pessoal a encontrar os melhores métodos de custeio para seu ramo de atividade.

COMPLEXIDADE DE CUSTOS Em alguns casos, serviços especializados são a melhor opção para a correta abordagem dos custos. Existem consultorias específicas em métodos de custeio, levando em consideração as necessidades do planejamento orçamentário.

AULA 2: PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO EMPRESARIAL Seção 2 Autor: Rosilene Cristina Lazarim

ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO DA PRODUÇÃO Introdução; Balanço patrimonial; Case Elite;\ Previsão de vendas; Diagnóstico da consultoria; Previsão de estoques; A surpresa do presidente; O controle do negócio; Irregularidades; Orçamento de produção; Quantidade de material por unidade.

CASE ELITE Resultados insatisfatórios encontrados no balanço patrimonial e no demonstrativo de resultados fizeram com que o presidente da Cia. Elite procurasse uma empresa especializada. Fonte: Clipart Microsoft, 2003

CASE ELITE DIAGNÓSTICO Diagnóstico da consultoria Expert Consultoria Fonte: Clipart Microsoft, 2003.

CASE ELITE A SURPRESA DO PRESIDENTE O presidente achou desnecessário, pelo tamanho e porte da empresa Fonte: Clipart Microsoft, 2003.

CASE ELITE O CONTROLE DO NEGÓCIO A consultoria aponta que o controle do negócio é indispensável em qualquer empresa. Expert Consultoria

CASE ELITE IRREGULARIDADES A consultoria verificou irregularidades em relação ao excesso de produção, excesso de pedidos e cancelamento de outros pedidos por não poder atender de maneira satisfatória, o que gerou um fraco desempenho na organização. Fonte: Clipart Microsoft, 2003.

CASE ELITE APROVAÇÃO DO PLANEJAMENTO Diante de todos os argumentos apresentados, o presidente aprovou o início do planejamento orçamentário. Fonte: Clipart Microsoft ano 2003

CASE ELITE APROVAÇÃO DO PLANEJAMENTO O balanço patrimonial foi o primeiro relatório requerido pela consultoria e, diante dele, é possível verificar a quantidade de estoques até o momento, as contas a receber, o total de contas a pagar e também o saldo das disponibilidades. Observe com maiores detalhes o quadro 01, a seguir:

QUADRO 01: BALANÇO PATRIMONIAL BALANÇO PATRIMONIAL EM 31/12/2010 ATIVO PASSIVO Circulante Circulante Caixa 13.000,00 Duplicatas a pagar 25.500,00 Duplicatas a receber 26.500,00 Contas a pagar 9.700,00 Estoques: Impostos a pagar 2.040,00 Matéria-prima 4.300,00 Produtos em elaboração 6.180,00 Produtos acabados 27.000,00 Impostos a recuperar 3.000,00 Não-circulante Imobilizado Patrimônio líquido Máquinas e equipamentos 110.000,00 Capital social 100.000,00 (-) Depreciação acumulada (24.500,00) Lucros acumulados 28.240,00 Total do ativo 165.480,00 Total do passivo 165.480,00

QUADRO 01: BALANÇO PATRIMONIAL Diante do acompanhamento de períodos anteriores, de conversas com o departamento de vendas, e tendo as metas esperadas pela corporação, a consultoria determina então a projeção de vendas por trimestre, bem como o valor unitário de vendas. Acompanhe as projeções no quadro 02:

QUADRO 02: PREVISÃO DE VENDAS Produto 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre Total Ano Preço venda Travesseiro baixo 4.500 8.500 12.500 4.000 29.500 7,00 Travesseiro alto 3.000 3.500 6.500 1.500 14.500 12,00

QUADRO 02: PREVISÃO DE VENDAS A partir desses dados, surge o primeiro relatório trimestral de apoio ao planejamento, trazendo o total de vendas em reais de cada produto.

QUADRO 03: RELATÓRIO I ORÇAMENTO DE VENDAS CIA. ELITE Unidades de produtos Preço 20X01 20X1 20X1 20X1 20X1 Unitário 1º.Trimestre 2º.Trimestre 3º.Trimestre 4º.Trimestre Ano Travesseiro 4.500 8.500 12.500 4.000 29.500 Baixo Tavesseiro Alto 3.000 3.500 6.500 1.500 14.500 Em reais R$ Travesseiro Baixo R$ 7,00 R$ 31.500,00 R$ 59.500,00 R$ 87.500,00 R$ 28.000,00 R$ 206.500,00 Travesseiro Alto R$ 12,00 R$ 36.000,00 R$ 42.000,00 R$ 78.000,00 R$ 18.000,00 R$ 174.000,00 Vendas Totais R$ 67.500,00 R$ 101.500,00 R$ 165.500,00 R$ 46.000,00 R$ 380.500,00 4.500 travesseiros baixos x $7,00 = $31.500 3.000 travesseiros altos x $12,00 = $36.000

QUADRO 03: RELATÓRIO I ORÇAMENTO DE VENDAS CIA. ELITE A empresa apresenta uma política de estoques, portanto as informações do estoque serão utilizadas para organizar as previsões de unidades a serem vendidas, as unidades de estoque disponíveis e as planejadas podem ser vistas no quadro 04.

QUADRO 04: ESTOQUES INICIAIS E FINAIS Estoque de produtos acabados Travesseiro Baixo Travesseiro Alto Inicial 2.000 unidades 2.000 unidades Final 4.000 unidades 1.000 unidades

QUADRO 05: RELATÓRIO II ORÇAMENTO DA PRODUÇÃO COMPANHIA ELITE Em unidades de Produto 20X1 20X1 20X1 20X1 20X1 Travesseiro Baixo 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre Ano Estoque Final Desejado 2.125 3.125 1.000 4.000 4.000 De Produtos Acabados + Vendas previstas 4.500 8.500 12.500 4.000 29.500 Total de travesseiros necessário 6.625 11.625 13.500 8.000 33.500 -Estoque Inicial de Produtos Acabados 2.000 2.125 3.125 1.000 2.000 Produção Necessária de Travesseiro Baixo Travesseiro Alto 4.625 9.500 10.375 7.000 31.500 Estoque Final Desejado 875 1.625 375 1.000 1.000 De Produtos Acabados + Vendas previstas 3.000 3.500 6.500 1.500 14.500 Total de travesseiros necessário 3.875 5.125 6.875 2.500 15.500 - Estoque Inicial de Produtos Acabados 2.000 875 1.625 375 2.000 Produção Necessária de Travesseiro Alto 1.875 4.250 5.250 2.125 13.500 Através das quantidades iniciais de estoque + as vendas previstas e o saldo de estoque desejado, é possível saber a quantidade a ser produzida.

Através das previsões de vendas juntamente com as informações de estoques iniciais e estoques finais, o relatório aponta quantas são as unidades a serem produzidas para as duas categorias de travesseiros apresentadas. Sabendo as quantidades a serem produzidas, é possível calcular a quantidade de materiais a serem utilizados. Acompanhe o quadro 06.

QUADRO 06: QUANTIDADE DE MATERIAL POR UNIDADE DO PRODUTO MATERIAL UNIDADEM DE MEDIDA QUANTIDADE DE MATERIAL POR UNIDADE DE PRODUTO Travesseiro Baixo Travesseiro Alto Tecido Metro 3 3 Botão Peça 0 2 Espuma Metro 2 4

AULA 2: PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO EMPRESARIAL Seção 3 Autor: Rosilene Cristina Lazarim

SUMÁRIO A apresentação está dividida em: 1) Elaboração do orçamento de despesas de vendas e administrativas.

ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO DE DESPESAS DE VENDAS E ADMINISTRATIVAS Orçamento do consumo de matéria-prima; Matéria-prima em estoque; Custo unitário da matéria-prima; Orçamento de compras de matéria-prima; Orçamento da mão-de-obra direta; Orçamento dos custos indiretos de fabricação; Taxa CIF.

PLANO DE NEGÓCIOS E SUA ABRANGÊNCIA Orçamento do estoque de matéria-prima; Custo unitário do produto acabado; Orçamento do estoque final de produtos acabados; Orçamento do custo dos produtos vendidos; Orçamento de despesas operacionais.

O relatório vai ganhando robustez a cada dado inserido. Acompanhe o relatório 03.

RELATÓRIO III COMPANHIA ELITE ORÇAMENTO DE CONSUMO DE MATERIA PRIMA Produção em Unidades Unidade de 20X1 20X1 20X1 20X1 de Produto (vide Rel.Orç.Produção) Material 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre Travesseiro Baixo 4.625 9.500 10.375 7.000 Travesseiro Alto 1.875 4.250 5.250 2.125 1. Material "Tecido" - metros Unidade de material por Unidades de Produto: metros Travesseiro Baixo 3 13.875 28.500 31.125 21.000 Travesseiro Alto 3 5.625 12.750 15.750 6.375 Consumo Total 19.500 41.250 46.875 27.375 2.Material "Botão" - peças Unidade de material por Unidades de Produto: peças Travesseiro Alto 2 3.750 8.500 10.500 4.250 Consumo Total 3.750 8.500 10.500 4.250 3. Material "Espuma" - metros Unidade de material por Unidade de Produto: metros Travesseiro Baixo 2 9.250 19.000 20.750 14.000 Travesseiro Alto 4 7.500 17.000 21.000 8.500 Consumo Total 16.750 36.000 41.750 22.500

Para saber qual o custo dos materiais diretos, é necessário saber a quantidade utilizada desses materiais.

QUADRO 08: MATÉRIA-PRIMA EM ESTOQUE ESTOQUE DE MATÉRIA-PRIMA TECIDO BOTÃO ESPUMA Inicial 4.000 unidades 1.000 unidades 3.000 unidades Final 3.200 unidades 1.200 unidades 2.600 unidades

O custo unitário dos materiais multiplicado pela quantidade utilizada gera o custo total de materiais.

QUADRO 09: CUSTO UNITÁRIO DE MP MATERIAL VALOR UNITÁRIO Tecido 0.25 Botão 0.50 Espuma 1.20

QUADRO 10: RELATÓRIO IV ORÇAMENTO DE COMPRAS DE MATÉRIAS-PRIMAS 1.Material Tecido 20X1 20X1 20X1 20X1 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre Estoque Final Desejado 8.250 9.375 5.475 3.200 + Consumo de Material (RelatórioIII) 19.500 41.250 46.875 27.375 - Estoque Inicial 4.000 8.250 9.375 5.475 Compras Necessárias em Unidades 23.750 42.375 42.975 25.100 Preço Unitário R$ R$ 0,25 R$ 0,25 R$ 0,25 R$ 0,25 Total Compras Tecido em R$ R$ 5.937,50 R$ 10.593,75 R$ 10.743,75 R$ 6.275,00 2.Material Botão Estoque Final Desejado 1.700 2.100 850 1.200 + Consumo de Material (RelatórioIII) 3.750 8.500 10.500 4.250

Para encontrar o custo direto total, é preciso encontrar então o custo da mão-de-obra direta. Segue um exemplo de cálculo da mão-de-obra.

Lembrando que, no exemplo da Cia. Elite, nos cálculos trimestrais, basta multiplicar a quantidade de horas pelo trimestre. Func. 1 Func. 2 Salário 500,00 350,00 Encargos 300,00 150,00 Benefícios 200,00 100,00 13º/férias 1.000,00 600,00 Func.1 = 220 horas Func.2 = 200 horas 420 horas Exemplo cálculo taxa salário 2 funcionários no Departamento de Corte Cálculo Salário/hora R$ 1.600,00 = 3,81/h tx salário 420 h p/departamento

QUADRO 11: MÃO-DE-OBRA DIRETA DEPARTAMENTO UNIDADES DE HORAS POR TAXA DE SALÁRIO PRODUÇÃO POR UNIDADE DE DEPARTAMENTAL HORA PRODUTO T.Baixo T.Alto T.Baixo T.Alto Corte 10 5 0.1 0.2 R $ 2.50 Montagem 2.5 2 0.4 0.5 R $ 2.70 0.5 0.7

QUADRO 12: RELATÓRIO V: ORÇAMENTO DE MÃO-DE- OBRA DIRETA CIA ELITE 20X1 20X1 20X1 20X1 20X1 1º 2º 3º 4º Total Trimestre Trimestre Trimestre Trimestre Ano A Unidades em Produção (rel II) Produção de Travesseiro Baixo 4.625 9.500 10.375 7.000 31.500 Produção de Travesseiro Alto 1.875 4.250 5.250 2.125 13.500 B Horas em Produção Depto. De Corte Tempo de Travesseiro Baixo 0,10 462,50 950,00 1.037,50 700,00 3.150,00 Tempo de Travesseiro Alto 0,20 375,00 850,00 1.050,00 425,00 2.700,00 Total de tempo utilizado do departamento de corte * 837,50 1.800,00 2.087,50 1.125,00 5.850,00 Depto. De Montagem Tempo de Travesseiro Baixo 0,40 1.850,00 3.800,00 4.150,00 2.800,00 12.600,00 Tempo de Travesseiro Alto 0,50 937,50 2.125,00 2.625,00 1.062,50 6.750,00 Total de tempo utilizado do departamento Montagem ** 2.787,50 5.925,00 6.775,00 3.862,50 19.350,00 Total de tempo da mão de obra direta 3.625,00 7.725,00 8.862,50 4.987,50 25.200,00 C Custo de M.O.D. em Produção Total de Horas Depto.Corte * 837,50 1.800,00 2.087,50 1.125,00 5.850,00 Taxa de Salário/hora R$ 2,50 R$ 2,50 R$ 2,50 R$ 2,50 R$ 2,50 Custo Total MOD Depto.Corte R$ 2.093,75 R$ 4.500,00 R$ 5.218,75 R$ 2.812,50 R$ 14.625,00 Total de Horas Depto.Montagem ** 2.787,50 5.925,00 6.775,00 3.862,50 19.350,00 Taxa de Salário/hora R$ 2,70 R$ 2,70 R$ 2,70 R$ 2,70 R$ 2,70 Custo Total MOD Depto.Montagem CUSTO TOTAL DE MÃO DE OBRA DIRETA R$ 7.526,25 R$ 15.997,50 R$ 18.292,50 R$ 10.428,75 R$ 52.245,00 R$ 9.620,00 R$ 20.497,50 R$ 23.511,25 R$ 13.241,25 R$ 66.870,00

QUADRO 13: RELATÓRIO DE ORÇAMENTO DE CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO As taxas CIF e de depreciação foram atribuídas a título de suposição, e estão obedecendo a uma divisão trimestral distribuída igualmente. 20X1 20X1 20X1 20X1 20X1 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre Ano CIF R$ 12.125,00 R$ 12.125,00 R$ 12.125,00 R$ 12.125,00 R$ 48.500,00 Depreciação R$ 2.750,00 R$ 2.750,00 R$ 2.750,00 R$ 2.750,00 R$ 11.000,00 Total dos CIF R$ 14.875,00 R$ 14.875,00 R$ 14.875,00 R$ 14.875,00 R$ 59.500,00

QUADRO 14: TAXA CIF Apropriação do CIF Corte Montagem Total CIF R$ 13.812,50 R$ 45.687,50 R$ 59.500,00 Total de Horas MOD (Relat. V) 5.850 19.350 25.200 Taxa CIF R$ 2,361111 R$ 2,361111 R$ 2,361111

QUADRO 16: RELATÓRIO VII ORÇAMENTO DO ESTOQUE DE MATÉRIA-PRIMA CIA. ELITE MATERIAL A Em Unidades Tecido Botão Espuma Estoque Inicial (1-1-20X1) 4.000 1.000 3.000 + Compras (Relatório IV) 134.200 27.200 116.600 - Consumo de Matéria Prima (Rel. III) 135.000 27.000 117.000 Estoque Final (31-12-20X1) 3.200 1.200 2.600 B Custo Unitário R$ 0,25 R$ 0,50 R$ 1,20 C Valor Total do Estoque Final R$ R$ 800,00 R$ 600,00 R$ 3.120,00 Total Geral R$ R$ 4.520,00

QUADRO 17: CUSTO UNITÁRIO DO PRODUTO ACABADO CÁLCULO DO CUSTO UNITÁRIO DO PRODUTO ACABADO 1 2 1 2 4 Custo Unit. Quantid ade 1 x 2 Total Custo Unit. Quanti dade 1 x 2 Total Matéria Prima Tecido, metro R$ 0,25 3 R$ 0,75 R$ 0,25 3 R$ 0,75 Matéria Prima Botão, peça R$ 0,50 R$ 0,50 2 R$ 1,00 Matéria Prima Espuma, metro R$ 1,20 2 R$ 2,40 R$ 1,20 4 R$ 4,80 Total de Matéria Prima R$ 3,15 R$ 6,55 Mão de Obra Direta Corte, salário/hora R$ 2,50 0,10 R$ 0,25 R$ 2,50 0,20 R$ 0,50 Montagem, salário/hora R$ 2,70 0,40 R$ 1,08 R$ 2,70 0,50 R$ 1,35 Total de Mão de Obra Direta R$ 1,33 R$ 1,85 Custos Indiretos de Fabricação Travesseiro Baixo Travesseiro Alto Componente Custo Unitário Componente Custo Unitário Corte, salário/hora R$ 2,36 0,10 R$ 0,24 R$ 2,36 0,20 R$ 0,47 Montagem, salário/hora R$ 2,36 0,40 R$ 0,94 R$ 2,36 0,50 R$ 1,18 Total dos Custos Indiretos de Fabricação (CIF) R$ 1,18 R$ 1,65 TOTAL CUSTOS DE FABRICAÇÃO R$ 5,66 R$ 10,05

QUADRO 18: RELATÓRIO VIII ORÇAMENTO DO ESTOQUE FINAL DE PRODUTOS ACABADOS A Unidades Travesseiro Baixo Produto Travesseiro Alto Total Estoque Inicial (1-1-20X1) 2.000,00 2.000,00 + Produção necessária (Relatório II) 31.500,00 13.500,00 (-) Produtos Vendidos (Relatório I) 29.500,00 14.500,00 = Estoques Final (31-12-20X1) 4.000,00 1.000,00 B Custo Unitário do Produto Acabado R$ 5,66 R$ 10,05 C Valor Total do Estoque Final R$ 22.640,00 R$ 10.050,00 R$ 32.690,00

QUADRO 19: RELATÓRIO IX ORÇAMENTO DO CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS CIA. ELITE Estoque Inicial de Matéria Prima (1-1-20X1) R$ 4.300,00 + Compras de Matéria Prima (Relatório IV) R$ 187.070,00 = Matéria Prima Disponível para Produção R$ 191.370,00 (-) Estoque Final de Matéria Prima (31-12-20X1)(Rel VII) R$ 4.520,00 = Custo da Matéria Prima Consumida R$ 186.850,00 + Custo da Mão de Obra Direta (Rel V) R$ 66.870,00 + Custos Indiretos de Fabricação (Rel VI) R$ 59.500,00 = Total dos Custos Incorridos na Fabricação R$ 313.220,00 + Estoque Inicial Prod. Em Elaboração R$ 6.180,00 = Custo dos Produtos Em Elaboração R$ 319.400,00 (-) Estoque Final dos Produtos em Fabricação R$ 6.180,00 = Custo dos Produtos Fabricados R$ 313.220,00 (+) Estoque Inicial de Produtos Acabados R$ 27.000,00 = Custo dos Produtos Disponíveis para Venda R$ 340.220,00 (-) Estoque Final de Produtos Acabados R$ 32.690,00 CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS - CPV R$ 307.530,00

Ao encontrar o custo dos produtos vendidos, a empresa já tem condições de avaliar seus processos e tomar decisões de mudanças, caso seja necessário.

QUADRO 21: RELATÓRIO X ORÇAMENTO DE DESPESAS OPERACIONAIS CIA. ELITE Despesas de Vendas: Salário pessoal de vendas R$ 9.000,00 Marketing R$ 2.000,00 Fretes R$ 3.500,00 Despesas Administrativas: Total R$ 14.500,00 Salário pessoal adm R$ 18.500,00 Telefone R$ 1.500,00 Material de escritório R$ 500,00 Total R$ 20.500,00 Total das Despesas Operacionais R$ 35.000,00 Valor para pagamento por Trimestre R$ 8.750,00

As despesas administrativas também devem entrar no planejamento orçamentário. Porém, elas apresentam pouca variação de um período para outro; mesmo assim, devem ser acompanhadas, para que abusos não surjam, vindo a prejudicar o andamento do orçamento.

REFERÊNCIAS GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. 3º ed. São Paulo: Harbra, 1987. GROPPELLI, A. A.; NIKBAKHT, Ehsan. Administração Financeira. Tradução de André Olimpio Mosselman Du Chenoy Castro. 3º edição. São Paulo: Saraiva, 1998. HANSEN, Don R.; MOWEN, Maryanne M. Gestão de Custos: contabilidade e controle. Tradução de Robert Brian Taylor. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001. HORNGREN, Charles T., FOSTER, George, DATAR, Srikant M. Contabilidade de Custos. 9ª ed. Tradução de José Luiz Paravato. Rio de Janeiro: LTC, 1997.

REFERÊNCIAS MOREIRA, José Carlos. Orçamento Empresarial: manual de elaboração. 4º edição. São Paulo: Atlas, 1992. PADOVEZE, Clóvis L. Contabilidade Gerencial: um enfoque em sistema de informação contábil. 3º edição. São Paulo: Atlas, 2000. SANVICENTE, Antônio Zoratto; SANTOS, Celso da Costa. Orçamento na Administração de Empresas: planejamento e controle. São Paulo: Atlas, 1995.

PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO E GESTÃO DE CAIXA Aula 2: Planejamento Orçamentário Empresarial