VARIAÇÃO TÉRMICA E TEMPERATURA DO SOLO E PLANTA EM DIFERENTES SISTEMAS DE CULTIVO DE ALFACE DE PRIMAVERA/VERÃO.

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Transcrição:

VARIAÇÃO TÉRMICA E TEMPERATURA DO SOLO E PLANTA EM DIFERENTES SISTEMAS DE CULTIVO DE ALFACE DE PRIMAVERA/VERÃO. Luiz Fernndo Fvrto, Rogerio Crvlho Gurçoni, An Pul Siqueir, Jcimr Luis de Souz. Instituto Cpixb de Pesquis, Assistênci Técnic e Extensão Rurl (INCAPER), Centro Regionl de Desenvolvimento Rurl Centro Serrno, Rodovi BR 262, Km 94, CEP 29.278-000, Domingos Mrtins-ES, lffvrto@gmil.com, rogerio.gurconi@gmil.com, nposiqueir@gmil.com, jcimrsouz@yhoo.com.br. Resumo - O clim é um ftor que influenci produção de hortliçs. Em lgums regiões no verão, lt pluviosidde e lt tempertur interferem n qulidde e produção ds hortliçs e crim condições fvoráveis pr o precimento de doençs. Dess form, é importnte o estudo de ftores mbientis como tempertur e umidde reltiv do r nos diferentes sistems de cultivo pr crcterizr o efeito destes ftores sobre o cultivo d cultur. Objetivou-se vlir vrição térmic diári, umidde reltiv do r e tempertur do solo e plnt em diferentes sistems de cultivo de lfce de primver/verão. Os experimentos form montdos seguindo um esquem de prcels subdividids com três sistems de cultivo ns prcels, em cmpo berto com mulching, no túnel bixo com mulching e convencionl no cmpo berto sem mulching e três cultivres de lfce ns subprcels, totlizndo nove trtmentos, dispostos em delinemento de blocos o cso com qutro repetições. Os meses de cultivo form setembro/outubro. O cultivo de lfce em túnel bixo presentou menor vrição térmic diári, com conservção do clor e redução d umidde reltiv do r no período noturno.a tempertur do solo não foi influencid pelos diferentes sistems de cultivo. O sistem de cultivo de lfce em mulching preto umento tempertur d plnt em 4 ºC comprdo o sistem convencionl. Plvrs-chve: Lctuc stiv L. umidde reltiv do r. Túnel bixo. Áre do Conhecimento: Engenhri Agronômic Introdução O clim é um ftor que influenci produção de hortliçs. Em lgums regiões no verão, lt pluviosidde e lt tempertur interferem n qulidde e produção ds hortliçs e crim condições fvoráveis pr o precimento de doençs. Por outro ldo, o frio e os ventos, do inverno cbm prolongndo o ciclo desss culturs (GOTO; TIVELLI, 1998). Devido su origem, s cultivres de lfce crescem e se desenvolvem bem em temperturs mens, tendo como ftores limitntes os dnos cusdos às folhs pelos ventos frios e pels geds. Já no verão, os ftores limitntes são s chuvs convectivs, de curt durção e de lt intensidde, elevd densidde de fluxo de rdição solr incidente e s lts temperturs do r, que fvorecem o pendomento precoce ds plnts e o cúmulo de látex ns folhs (FILGUEIRA, 13). Além disso, dd s crcterístics climátics ds principis regiões produtors d cultur, com temperturs elevds e lt pluviosidde no verão e temperturs mens e elevd umidde reltiv no inverno, com mior prte dos cultivos feitos em cmpo berto tem sido frequente incidênci de doençs n cultur. Em consequênci, com redução n produtividde e perd de qulidde do produto comercilizdo, lém do problem de resíduos de grotóxicos, devido o seu uso busivo pr o controle de prgs e doençs. Pr minimizr esses problems, um lterntiv seri o uso d técnic de cultivo d lfce sob túneis bixos. Além de sus estruturs serem de porte menor em relção às estufs e os túneis ltos, são de menor custo e de fácil construção, possibilitm proteção ds plnts às chuvs e os ventos e ind proporcionm mbiente com mior som térmic diurn, imprescindível n estção fri (ROBLEDO; MARTIN, 1981). O uso d técnic result em gnho n precocidde e n qulidde de produção d cultur d lfce (STRECK et l. 07). XXI Encontro Ltino Americno de Inicição Científic, XVII Encontro Ltino Americno de Pós-Grdução e VII Encontro de Inicição à Docênci Universidde do Vle do Príb. 1

Dess form, é importnte o estudo de ftores mbientis como tempertur e umidde reltiv do r nos diferentes sistems de cultivo pr crcterizr o efeito destes ftores sobre o cultivo d cultur. Objetivou-se vlir vrição térmic diári, umidde reltiv do r e tempertur do solo e plnt em diferentes sistems de cultivo de lfce de primver/verão. Metodologi O trblho foi relizdo n região serrn do Estdo do Espírito Snto, nos municípios de Domingos Mrtins e Mrechl Florino, com intuito de representr dus ltitudes distints. Em Domingos Mrtins os experimentos form montdos n Fzend Experimentl Mendes d Fonsec, pertencente o INCAPER, um ltitude de 90 m. Est região present tempertur médi ds máxims nos meses mis quentes entre 26,7 e 27,8 C e médi ds mínims nos meses mis frios entre 8, e 9,4 C, com precipitção médi nul de 1800 mm (ESPÍRITO SANTO, 1999). Em Mrechl Florino os experimentos form conduzidos em propriedde rurl situd n loclidde de Prju, um ltitude de 700 m cim do nível do mr, que present precipitção médi nul é de 00 mm. Est região possui tempertur médi ds máxims nos meses mis quentes entre,7 e 28,2 C e médi ds mínims nos meses mis frios de 17,2 (ESPÍRITO SANTO, 1999). Os experimentos form montdos seguindo um esquem de prcels subdividids com três sistems de cultivo ns prcels, sendo ssim considerdos: em cmpo berto com mulching, no túnel bixo com mulching e convencionl no cmpo berto sem mulching e três cultivres de lfce ns subprcels, totlizndo nove trtmentos, dispostos em delinemento de blocos o cso com qutro repetições. Os meses de cultivo form setembro/outubro. Form utilizds s cultivres Vnd, Lucy Brown e Regin. As muds form dquirids de empress produtors de muds idônes presentes n região, sendo trnsplntds com três cinco folhs definitivs. As prcels experimentis form composts por 1,2 m de lrgur e 3 m de comprimento, sendo utilizds qutro linhs de plnts por prcel espçds de 0, m e 0, m entre plnts, totlizndo plnts por prcel. Form considerds úteis s plnts ds fileirs centris, sendo descrtds dus plnts no início no finl de cd fileir. O prepro do solo foi relizdo medinte o revolvimento com enxd rottiv, com plicção de dubção químic e orgânico conforme os resultdos d nálise de solo. Após o prepro, os cnteiros form cobertos com filme de polietileno preto de micr, perfurdo no espçmento predefinido pr cultur. Após o trnsplnte, ns prcels que receberm os trtmentos com mbiente protegido, form construídos os túneis bixos sustentdos por rcos de PVC e cobertos com filme de polietileno trnsprentes de bix densidde (0 micrs). O sistem de irrigção utilizdo foi do tipo loclizd por gotejmento, sendo utilizdos qutro tubos gotejdores por prcel, de modo tender cd um ds fileirs de plnts. Pr vlição d vrição térmic diári e umidde reltiv form utilizdos em cd sistem de cultivo termoigrômetros com dtlogger justdos pr leitur dos prâmetros tempertur e umidde reltiv do r cd hor do di durnte o ciclo d lfce. Tis equipmentos form brigdos n prte centrl dos cnteiros, sob um ntepro de mdeir, posiciondo à 0, m do nível do solo. A tempertur foli foi determind nos diferentes mbientes de cultivo com o uxílio de um termômetro infrvermelho, em folhs completmente expndids, em seis plnts n áre útil d prcel nos horários de 8:00 e 13:00 hors. A tempertur do solo foi monitord nos diferentes mbientes de cultivo, em qutro repetições, nos horários de 8:00 e 13:00 hors dirimente durnte o ciclo d cultur, por meio de termômetros de solo tipo espeto, com hste de 0, m, inserido um profundidde de 0,0 m no solo, gurdndo estbilizção pr leitur. Os vlores médios de tempertur do solo e d plnt form submetidos nálise de vriânci e teste Tukey % de probbilidde de erro. Resultdos XXI Encontro Ltino Americno de Inicição Científic, XVII Encontro Ltino Americno de Pós-Grdução e VII Encontro de Inicição à Docênci Universidde do Vle do Príb. 2

00:00:00 00::00 01:00:00 01::00 02:00:00 02::00 03:00:00 03::00 04:00:00 04::00 0:00:00 0::00 06:00:00 06::00 07:00:00 07::00 08:00:00 08::00 09:00:00 09::00 :00:00 ::00 11:00:00 11::00 12:00:00 12::00 13:00:00 13::00 14:00:00 14::00 :00:00 ::00 16:00:00 16::00 17:00:00 17::00 18:00:00 18::00 19:00:00 19::00 :00:00 ::00 21:00:00 21::00 22:00:00 22::00 23:00:00 23::00 Tempertur (ºC) Umidde reltiv (%) 00:00:00 00::00 01:00:00 01::00 02:00:00 02::00 03:00:00 03::00 04:00:00 04::00 0:00:00 0::00 06:00:00 06::00 07:00:00 07::00 08:00:00 08::00 09:00:00 09::00 :00:00 ::00 11:00:00 11::00 12:00:00 12::00 13:00:00 13::00 14:00:00 14::00 :00:00 ::00 16:00:00 16::00 17:00:00 17::00 18:00:00 18::00 19:00:00 19::00 :00:00 ::00 21:00:00 21::00 22:00:00 22::00 23:00:00 23::00 Tempertur (ºC) Umidde reltiv (%) N Figur 1 encontrm-se presentdo os resultdos d vrição diári d tempertur e umidde reltiv do r nos diferentes sistems de cultivo d lfce em dus locliddes. Observ-se que prtir ds : hors ocorre o umento d tempertur e redução d umidde reltiv do r em todos os sistems, té às 12:00 hors, qundo contece inversão ds curvs e tempertur começ diminuir e umidde reltiv umentr té estbilizção por volt ds 21:00 hors. Entretnto, not-se que no mbiente de túnel bixo n loclidde de Domingos Mrtins (Figur 1B) ocorre ntecipção no umento d tempertur, pssndo pr às :00 hors, e incremento mis rápido, comprdo os outros sistems, chegndo próximo os 28 ºC às 7:00, enqunto os outros sistems ind estvm em 26, ºC, no mesmo horário. Not-se tmbém menor mplitude térmic e de umidde reltiv do r no mbiente de túnel bixo, com conservção d tempertur e menor umidde reltiv do r durnte o período noturno. Figur 1 Vrição diári d tempertur e umidde reltiv do r em diferentes sistems de cultivo de lfce de primver/verão em Mrechl Florino (A) e Domingos Mrtins (B). A Convencionl Tempertur Mulching Tempertur Túnel Tempertur Convencionl Umidde Mulching Umidde Túnel Umidde 0 90 80 70 60 0 B Horário Convencionl Tempertur Mulching Tempertur Túnel Tempertur Convencionl Umidde Mulching Umidde Túnel Umidde 0 90 80 70 60 0 Horário Fonte: o utor. Pr tempertur do solo (Figur 2A) observ-se que não houve diferenç significtiv entre os sistems de cultivo, ns diferentes locliddes, ficndo em médi 22, e 32,8 ºC, respectivmente, pr s temperturs mínim e máxim, n loclidde de Mrechl Florino. Já em Domingos Mrtins, s temperturs mínim e máxim ficrm em médi 23,1 e,4 ºC, respectivmente. XXI Encontro Ltino Americno de Inicição Científic, XVII Encontro Ltino Americno de Pós-Grdução e VII Encontro de Inicição à Docênci Universidde do Vle do Príb. 3

Tempertur (ºC) Tempertur (ºC) No cso d tempertur d plnt (Figur 2B) observ-se diferenç significtiv entre os mbientes de cultivo pens pr tempertur máxim n loclidde de Domingos Mrtins, com o sistem de cultivo sobre o mulching presentndo mior tempertur (37, ºC), fto explicdo pel colorção do mulching utilizdo. Figur 2 Médis ds temperturs máxims e mínims do solo (A) e de plnts de lfce (B) em diferentes sistems de cultivo de primver/verão em Mrechl Florino e Domingos Mrtins. Brrs seguids pels mesms letrs minúsculs não presentrm diferenç significtivs entre sistems de cultivo dentro de cd loclidde. A B c b 0 M. Florino D. Mrtins M. Florino D. Mrtins 0 M. Florino D. Mrtins M. Florino D. Mrtins Tempertur Mínim Tempertur Máxim Tempertur Mínim Tempertur Máxim Túnel Mulching Convencionl Túnel Mulching Convencionl Fonte: o utor. Discussão Embor o comportmento d tempertur durnte o di ser semelhnte entre um loclidde e outr (Figur 1), not-se que os vlores de máxim e mínim presentrm diferençs, possivelmente devido diferenç de ltitude, com vlores de mínim e máxim, respectivmente, de 18 e 34 ºC pr Mrechl Florino (700 m) e, 16 e 32, ºC pr Domingos Mrtins (90 m). Esss temperturs são desfvoráveis o cultivo de hortliçs folhoss como lfce, pois vrição ótim pr cultur é de 4 27 C (PUIATTI; FINGER, 0). A bix dptção d lfce à tempertur tem impedido cultur de expressr todo o potencil genético, fetndo o desenvolvimento ds folhs, comprometendo produção (SILVA et l., 00). A menor vrição térmic observd pr o cultivo em túnel bixo deve-se crcteristic de mior conservção do clor durnte o período noturno, conforme observdo por Silv et l. (03) que vlindo vrição térmic em diferentes estufs, notrm que melhor retenção de clor conteceu com cobert de filme leitoso de 0 micrs de espessur, semelhnte o utilizndo no presente trblho. É importnte observr que, embor ocorr mior conservção de clor no período noturno no cultivo em túnel bixo, no período diurno not-se que s temperturs dos diferentes mbiente prticmente igulm-se, provvelmente pelo mnejo dotdo no túnel bixo, com bertur dos mesmos às 8:00 e fechmento às 16:00 hors, que grnte mesm circulção de r nos diferentes sistems de cultivo. Qunto à tempertur do solo, resslt-se que não significânci entre os diferentes sistems de cultivo pode estr relciond umidde do mesmo, pois, segundo Crneiro et l. (14) umidde é de sum importânci, pois presenç de águ fet o fluxo de clor no solo, ou sej, presenç de umidde no solo modific mplitude de tempertur o nível de superfície por ocsião d evporção. Em termos de tempertur d plnt, not-se que est é mis relciond tempertur do solo, ddo o porte reduzido d plnt, seu ponto de crescimento present-se próximo o solo, dest form, XXI Encontro Ltino Americno de Inicição Científic, XVII Encontro Ltino Americno de Pós-Grdução e VII Encontro de Inicição à Docênci Universidde do Vle do Príb. 4

tempertur do solo correlcion-se mis com tempertur d plnt do que tempertur do r (WIEN, 1997). Conclusão O cultivo de lfce em túnel bixo presentou menor vrição térmic diári, com conservção do clor e redução d umidde reltiv do r no período noturno. A tempertur do solo não foi influencid pelos diferentes sistems de cultivo. O sistem de cultivo de lfce em mulching preto umento tempertur d plnt em 4 ºC comprdo o sistem convencionl. Agrdecimentos À Fundção de Ampro à Pesquis e Inovção do Espírito Snto FAPES pelo poio finnceiro. À Prefeitur Municipl de Mrechl Florino pel prceri n condução dos trblhos. Referêncis CARNEIRO, R.G.; MOURA, M.A.L.; SILVA, V.P.R.; SILVA JÚNIOR, R.S.; ANDRADE, A.M.D.; SANTOS, A.B. Vribilidde d tempertur do solo em função d liteir em frgmento remnescente d Mt Atlântic. Revist Brsileir Engenhri Agrícol e Ambientl, v.1, p. 99-8, 14. ESPÍRITO SANTO (Estdo). Zons nturis do espírito snto: um regionlizção do estdo, ds microrregiões e dos municípios/ Secretri de Estdo do Plnejmento. Vitóri: SEPLAN, 1 p.,1999. FILGUEIRA, F. A. R. Novo mnul de olericultur: grotecnologi modern n produção e comercilizção de hortliçs. 3. ed. rev. mpl. Viços: UFV, 13. 421 p. il. GOTO, R.; TIVELLI, S.W. Produção de hortliçs em mbiente protegido: condições subtropicis. In: TIVELLI, S.W. Mnejo do mbiente em cultivo protegido. São Pulo: UNESP, 1998, p.-. PUIATTI, M.; FINGER, F.L. Ftores climáticos. In: FONTES, P.C.R. Olericultur teori e prátic. 1.ed. Rio Brnco: Suprem, v.1, p.17-38, 0. ROBLEDO, F. de P.; MARTIN, L.V. Apliccion de los plsticos en l gricultur. Mdrid: Mundil- Prens, 1981, 3p. SILVA, E.T.; BYLLARDT, L.V.B.; GOMES, S.; WOLF, G.D. Comportmento d tempertur do r sob condições de cultivo em mbiente protegido. Revist Acdêmic: ciêncis gráris e mbientis, v.1, n.1, p. 1-4, 03. SILVA, V.F.; BEZERRA NETO, F.; NEGREIROS, M.Z.; PEDROSA, J.F. Comportmento de cultivres de lfce em diferentes espçmentos sob tempertur e luminosidde elevds. Horticultur Brsileir, v.18, n.3 p.183-187, 00. STRECK, L. SCHNEIDER, F.M.; BURIOL, G.A.; LUZZA, J.; SANDRI, M.A. Sistem de produção de lfce em mbiente prcilmente modificdo por túneis bixos. Ciênci Rurl, v.37, n.3, 07. XXI Encontro Ltino Americno de Inicição Científic, XVII Encontro Ltino Americno de Pós-Grdução e VII Encontro de Inicição à Docênci Universidde do Vle do Príb.