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Transcrição:

jan-09 jun-09 nov-09 abr-10 set-10 fev-11 jul-11 dez-11 mai-12 out-12 mar-13 ago-13 jan-14 jun-14 nov-14 abr-15 set-15 fev-16 jul-16 dez-16 mai-17 out-17 RESENHA SEMANAL E PERSPECTIVAS No Brasil, os ajustes finais do ciclo de queda de juros continuam em aberto. Nos EUA, Jerome Powell será o novo presidente do Federal Reserve a partir do próximo ano. No Brasil, o Banco Central (BC) optou por preservar alguma liberdade quanto aos ajustes finais do atual ciclo de flexibilização monetária. De acordo com a ata da última reunião do Copom, em que o ritmo de queda da taxa de juros foi alterado de 100 pontos base (p.b.) para 75 p.b., a economia prossegue em recuperação gradual e, dada a elevada ociosidade, o quadro de inflação continua favorável. Em termos de projeções, a partir das hipóteses de mercado (câmbio e juros), os números do comitê para o IPCA situam-se em 3,3% (2017), 4,3% (2018) e 4,2% (2019). Neste contexto, os membros do BC avaliam que a política monetária continuará estimulativa (taxa de juros abaixo de seu nível neutro). Quanto à próxima reunião, levando em conta o atual estágio do ciclo, os membros do Copom consideram adequada a redução moderada no ritmo de flexibilização desde que a conjuntura evolua conforme o esperado. Sobre os passos seguintes à próxima reunião, contudo, o comitê decidiu evitar qualquer sinalização, preservando assim graus de liberdade frente a novas informações do cenário. Nossa expectativa é que o atual ciclo de queda de juros se encerre em dezembro próximo, com a taxa Selic em 7,00% a.a. Isto porque, em nossa avaliação, os indicadores de atividade e de inflação já atingiram seus pisos e devem prosseguir em gradual aceleração daqui em diante. 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 13.75 Brasil - Taxa SELIC (% a.a) 12.00 7.25 11.00 13.25 14.25 12.25 7.50 7.00 Fonte: BCB, BRAM O mercado de trabalho doméstico prossegue em recuperação lenta e baseada no aumento da informalidade. Segundo o IBGE, a taxa de desemprego foi de 12,4% em setembro, resultado em linha 1

Mar-05 Nov-05 Jul-06 Mar-07 Nov-07 Jul-08 Mar-09 Nov-09 Jul-10 Mar-11 Nov-11 Jul-12 Mar-13 Nov-13 Jul-14 Mar-15 Nov-15 Jul-16 Mar-17 com o esperado e acima do observado no mesmo mês do ano passado (11,8%). Após ajuste sazonal, o indicador exibiu estabilidade na margem (12,5%), vindo do pico de 13,2% em abril. Na comparação com o mesmo mês de 2016, o número de desocupados (13,1 milhões) aumentou em 7,8%, ao passo que o de empregados (91,3 milhões) cresceu em 1,6%. Esta expansão do emprego, ainda assim, tem se baseado na informalidade. O contingente de trabalhadores sem carteira de trabalho (10,9 milhões ) teve aumento de 6,2%, assim como os trabalhadores por conta própria (22,9 milhões, com crescimento de 4,8%), ao passo que o número de trabalhadores com vínculo formal (33,3 milhões) exibiu queda de 2,4% no mesmo período. Quanto aos dados salariais, estes continuam em trajetória positiva; o rendimento médio real foi de R$ 2.115 em setembro (alta interanual de 2,4%) e a massa de rendimentos, por sua vez, somou R$ 188,1 bilhões no mês (+3,9%). Considerando a expansão monetária já implementada, avaliamos que o mercado de trabalho prosseguirá em trajetória positiva nos próximos trimestres, colaborando para sustentar o agregado de consumo no PIB e consolidando também o cenário de retomada gradual da economia doméstica. 14 13 12 11 10 9 8 7 6 original Brasil - Taxa desemprego (PNADC) (original e dessazonalizada - % PEA) dessazonalizada 12.5 Fonte: IBGE, BRAM Por fim, ainda no Brasil, a despeito da acomodação mostrada pela atividade industrial em setembro, avaliamos que a sua tendência continua positiva. A produção industrial teve expansão de 0,2% em setembro frente a agosto, após ajuste sazonal, resultado abaixo da mediana das projeções (+0,6%). Dentre as quatro categorias pesquisadas, duas tiveram crescimento no mês (bens intermediários e bens duráveis), ao passo que as demais (bens de capital e bens semi/não duráveis) mostraram trajetória inversa. Na abertura por ramos industriais, um terço dos 24 ramos pesquisados teve crescimento na margem, com destaque positivo para petróleo, produtos alimentícios e veículos, ao passo que os segmentos de farmacêuticos e perfumaria foram os destaques negativos nesta base de comparação. Em que pese a acomodação exibida no mês de setembro, a produção industrial encerrou o terceiro trimestre com expansão de 0,9% frente aos três meses anteriores, taxa próxima da observada no 2T17 (+1,1%) e que se mostra compatível, em nossa avaliação, com crescimento da ordem de +0,1%/+0,2% para o PIB do 3T17. 2

jan/13 abr/13 jul/13 out/13 jan/14 abr/14 jul/14 out/14 jan/15 abr/15 jul/15 out/15 jan/16 abr/16 jul/16 out/16 jan/17 abr/17 jul/17 out/17 mar-13 jun-13 set-13 dez-13 mar-14 jun-14 set-14 dez-14 mar-15 jun-15 set-15 dez-15 mar-16 jun-16 set-16 dez-16 mar-17 jun-17 set-17 Reiteramos nossa visão de que a economia brasileira se encontra em trajetória de gradual retomada. Nossas projeções para o PIB são de +0,6% e +2,6% neste ano e do próximo, respectivamente. Em linha com esta trajetória, o índice de confiança da indústria (ICI) da FGV exibiu o quarto crescimento mensal consecutivo em outubro, quando alcançou 95,4 pontos (o maior nível desde abril de 2014), exibindo melhoras nos componentes de situação atual e de expectativas. 3 2 1 0-1 -2-3 0.2 2.1 Brasil - Produção Industrial variação trimestral (%) - com ajuste sazonal -1.0-1.4 0.0-2.2-0.1-1.0-2.5-2.3 1.4-0.8-0.5 1.4 1.1 0.9-4 -3.1-2.9-3.6 110 105 100 95 90 85 80 75 70 Brasil - Índice de Confiança da Indústria Indústria de Transformação ICI Situação Atual Expectativas média histórica Fonte: IBGE, FGV, BRAM Nos EUA, o novo presidente do FED é revelado e os dados de geração de vagas retornam a sua tendência positiva. A partir de fevereiro do próximo ano, o FED será presidido por Jerome Powell, conforme decisão do atual presidente norte-americano, Donald Trump. Em nossa avaliação, o perfil da autoridade monetária não se modificará de maneira substancial, de tal forma que o comportamento do binômio atividade-inflação continuará crucial para os próximos passos da política monetária. Nesta linha, em sua última reunião, o Fed decidiu, por unanimidade, pela manutenção da taxa básica de juros entre 1,00% e 1,25% ao ano (em linha com o esperado). No comunicado após a decisão, o comitê melhorou a 3

ago-10 jan-11 jun-11 nov-11 abr-12 set-12 fev-13 jul-13 dez-13 mai-14 out-14 mar-15 ago-15 jan-16 jun-16 nov-16 abr-17 set-17 sua avaliação sobre o crescimento econômico e o mercado de trabalho, admitindo, por outro lado, que as leituras de inflação continuam baixas. Em termos de forward guidance, nada substancial foi modificado, de tal forma que mantemos nossa expectativa de alta de 0,25 p.p. na taxa dos Fed funds em dezembro, seguida por três aumentos adicionais ao longo do próximo ano. Em linha com este cenário, a economia do país gerou 261 mil vagas em outubro, resultado inferior ao consenso de mercado (+313 mil). Apesar da frustração da expectativa de geração de vagas, a revisão líquida adicionou 90 mil vagas nos resultados de setembro e agosto, o que compensou o resultado inferior desse mês. Este resultado, entretanto, representou uma normalização frente ao observado no mês anterior, quando houve forte impacto adverso das condições climáticas (furacões Irma e Harvey). Quanto à taxa de desemprego, esta passou de 4,2% para 4,1% entre setembro e outubro, contando também com mudança na taxa de participação, de 63,1% para 62,7% no mesmo período. A taxa de desemprego de longo prazo teve forte queda e passou de 8,3% para 7,9%, entre setembro e outubro. Essa redução deveu-se a diminuição dos trabalhadores em empregos de período parcial, que passaram para trabalhos em tempo integral. Esse é um indicador acompanhado com atenção pelo FED e reforça a expectativa de alta de juros em dezembro. EUA - Criação de vagas mil vagas 400 300 200 262 346 358 286 258 329 312 344 297 291 261 216 210 162 100 0-100 -200 Mensal Média Móvel 3 meses Fonte: BC, BRAM Na Europa, a atividade econômica continua em expansão, ao passo que a inflação exibiu novo declínio e prossegue abaixo da meta oficial. O PIB da área do Euro registrou expansão de 0,6% no terceiro trimestre, após crescimento de 0,7% no trimestre anterior e superando o consenso de mercado (+0,5%). Em adição, a taxa de desemprego diminuiu novamente em setembro, ao atingir 8,9%, o menor patamar desde janeiro de 2009. Os desempregados totalizaram 14,5 milhões de pessoas no mês, apresentando queda de 1,5 milhão na comparação anual. Quanto ao detalhamento regional, as menores taxas foram observadas na República Tcheca (2,7%) e na Alemanha (3,6%), ao passo que as maiores foram observadas na Grécia (21,0%) e na Espanha (16,7%). Ainda assim, as pressões inflacionárias na região continuam bastante contidas. O CPI total desacelerou para 1,4% em outubro, abaixo do esperado (1,5%) e contando com menores variações nos grupos de energia, serviços e bens industriais. A inflação de alimentos, por 4

outro lado, aumentou de 1,9% para 2,4% entre setembro e outubro. Quando consideramos o núcleo do CPI, este desacelerou de 1,1% para 0,9% no mesmo período. Em ambos os casos, os indicadores permanecem aquém da meta inflacionária de 2,0% perseguida pelo Banco Central Europeu (BCE). Em resumo, as leituras mais favoráveis de atividade conjugadas com baixas pressões de inflação corroboram o cenário de continuidade do Quantitative Easing (QE) na região, mas em ritmo cada vez menor, conforme já sinalizado pelo BCE recentemente. Na China, os dados de PMI referentes a outubro frustraram as expectativas e apontam para alguma moderação da atividade econômica neste último trimestre. O PMI oficial da indústria cedeu para 51,6 pontos em outubro, resultado abaixo do consenso (52) e exibindo arrefecimento em seus principais componentes. Em especial, os subíndices de novas encomendas (52,9), produção (53,4), novas encomendas para exportação (50,1) e preços de insumos (63,4) todos exibiram quedas na margem, apesar de ainda se situarem em território expansionista (acima de 50 pontos). Na abertura por tamanho de empresas, todas mostraram quedas, com destaque para as pequenas (49,0) e médias (49,8). Quanto ao PMI não manufatureiro, este cedeu para 54,3 pontos em outubro (de 55,4 no mês anterior), contando com recuo tanto no PMI de construção (61,1 para 58,5) como no de demais serviços (54,4 para 53,5). Em nossa avaliação, esta dinâmica dos PMIs em outubro aponta para alguma moderação da atividade econômica neste último trimestre. Projetamos variações de 6,6% para o PIB do 4T17 e de 6,8% para o PIB deste ano como um todo. Avaliamos que a economia do país prosseguirá em desaceleração, como reflexo do menor impulso vindo dos investimentos e também do mercado imobiliário, juntamente com o aperto de juros (interbancário) praticado ao longo do último ano e da ampliação das restrições ambientais sobre as empresas. Na próxima semana, no Brasil, destaque para o IPCA referente a outubro. Projetamos 0,51% para este indicador. Além disso, serão divulgados os dados de produção e vendas de veículos no mesmo mês. Nos Estados Unidos, teremos apenas os dados de vendas e estoques no atacado referentes a setembro. Na Zona do Euro, o PMI composto de outubro será destaque, assim como as vendas varejistas em setembro. Na China, foco para os dados de comércio exterior, inflação ao consumidor (CPI) e ao produtor (PPI), todos referentes a outubro. 5

21-out-16 10-nov-16 30-nov-16 20-dez-16 09-jan-17 29-jan-17 18-fev-17 10-mar-17 30-mar-17 19-abr-17 09-mai-17 29-mai-17 18-jun-17 08-jul-17 28-jul-17 17-ago-17 06-set-17 26-set-17 16-out-17 21-out-16 10-nov-16 30-nov-16 20-dez-16 09-jan-17 29-jan-17 18-fev-17 10-mar-17 30-mar-17 19-abr-17 09-mai-17 29-mai-17 18-jun-17 08-jul-17 28-jul-17 17-ago-17 06-set-17 26-set-17 16-out-17 3.45 3.35 3.25 3.15 3.05 3.48 3.35 3.11 Taxa de Câmbio (BRL/USD) 3.38 3.29 3,19 3.10 3.09 3.30 12.50 12.00 11.50 11.00 10.50 10.00 9.50 9.00 8.50 8.00 12.42 12.34 Taxa de Juros (DI 2021) 11.11 9,8 11.39 8,94 9.59 9.37 8.83 MERCADO DOMÉSTICO Nível 3-nov Semana Mês Ano Real (R$/US$) 1 3.30 2.1% 1.2% 1.5% CDS Brasil 5 anos 173.51-0.35 2.22-107.25 Taxa DI Jan 2019 (%) 9.37 0.27 0.11-1.97 Taxa DI Jan 2025 (%) 10.44 0.35 0.15-1.23 Taxa NTN-B 2019 (%) 2.88 0.08 0.02-3.00 Taxa NTN-B 2050 (%) 5.35 0.11 0.03-0.50 Ibovespa 2 73,776-2.90% -0.07% 22.50% IBX 2 30,526-2.94% -0.21% 23.15% Moedas¹ Commodities Cotação Cotação 3-nov Semana Mês Ano 3-nov Semana Mês Ano Dólar (Índice DXY) 95.0 0.1% 0.2% -7.1% CRB (US$) 431.7 0.8% 0.7% 2.0% Euro (USD/EUR) 1.2 0.0% 0.1% -10.4% CRB (R$) 1,409.8 1.8% 0.7% 9.9% Libra (USD/GBP) 1.3 0.41% 1.3% -5.9% Petróleo BRENT (US$/bbl.) 61.2 2.0% 1.2% 3.3% Iene - Japão (JPY/USD) 114.3 0.57% 0.1% -2.3% Minério de Ferro 59.9-0.3% 0.9% -24.1% Renminbi - China (CNY/USD) 6.6-0.17% 0.6% -4.4% Ouro (US$) 1,269.0-0.3% -0.4% 10.6% Peso Chileno (CLP/USD) 634.5-0.18% -0.1% -5.4% Soja (US$/bu.) 987.5 0.1% -0.4% -6.4% Peso Mexicano (MXN/USD) 19.2 0.15% 0.5% -7.5% Milho (US$/bu.) 347.8-0.3% -0.1% -11.6% Peso Colombiano (COP/USD) 3,053.1 1.4% -0.4% 1.7% Trigo (US$/bu.) 424.3-0.7% 1.5% -11.6% Sol Peruano (PEN/USD) 3.2 0.0% -0.1% -3.3% Açúcar (US$/bu.) 14.4-1.6% -1.4% -28.7% Juros Bolsas² Cotação Cotação 3-nov Semana Mês Ano 3-nov Semana Mês Ano Libor USD 3m (%) 1.39 1.13 0.66 0.39 S&P 500 Index 2,585.5 0.17% 0.24% 15.48% Libor EUR 3m (%) -0.33 0.20 0.00-0.01 VIX 9.2-0.57-0.97-4.81 Título 10 anos EUA (%) 2.34-6.30-2.90-0.10 Bolsas Europeias (MSCI) 133.4 0.39% -0.41% 8.90% Título 10 anos Alemanha (%) 0.36-1.90-0.90 0.16 Bolsas LATAM (MSCI) 2,798.1-1.88% 0.06% 19.54% Nikkei 225 (Japão) 22,539.1 2.41% 0.53% 17.92% Dados atualizados às 14:30 Shangai (China) 3,531.2-1.32% -0.71% 8.67% (1) Variações negativas significam valorização em relação ao dólar (2) Índices acionários medidos em moeda local MERCADOS INTERNACIONAIS 6

CALENDÁRIO E PROJEÇÕES Data Evento País Período BRAM Consenso Anterior 6/11 até 10/11 - Produção de Veículos Brasil Out -- -- 236944.00 - Venda de Veículos Brasil Out -- -- 199211.00 - Balança Comercial Mensal China Out -- $38.00b $28.50b Segunda 6-nov 05:00 IPC-Fipe (M/M) Brasil Out -- -- 0.02% 07:00 PMI Serviços Z. Euro Out -- -- 54.90 07:00 PMI Composto Z. Euro Out -- -- 55.90 08:00 PPI (M/M) Z. Euro Set -- -- 0.30% Terça 7-nov 08:00 Vendas no Varejo (M/M) Z. Euro Set -- -- -0.50% Quarta 8-nov 08:00 IGP-DI (M/M) Brasil Out -- -- 0.62% 23:30 Preços ao Consumidor - CPI (A/A) China Out -- 1.80% 1.60% 23:30 Preços ao Produtor - PPI (A/A) China Out -- 6.60% 6.90% Quinta 9-nov 11:30 Novos Pedidos Seguro-Desemprego (Jobless Claims) EUA -- -- -- -- 13:00 Vendas no Atacado (M/M) EUA Set -- -- 1.70% 13:00 Estoques no Atacado (M/M) EUA Set -- -- 0.30% Sexta 10-nov 09:00 IPCA (M/M) Brasil Out -- 0.45% 0.16% Projeções Macroeconômicas - BRAM 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 PIB (% ao ano) 1.9% 3.0% 0.5% -3.8% -3.6% 0.6% 2.6% Taxa de Inflação - IPCA (% a.a.) 5.8% 5.9% 6.4% 10.7% 6.3% 3.1% 4.1% Taxa de Inflação - IGP-M (% a.a.) 7.8% 5.5% 3.7% 10.5% 7.2% -0.9% 4.9% Taxa Selic (final do ano) 7.25% 10.00% 11.25% 14.25% 13.75% 7.00% 7.50% CDI Acumulado no ano 8.41% 8.06% 10.82% 13.26% 14.19% 9.83% 7.04% R$/US$ média do ano 1.95 2.16 2.35 3.33 3.48 3.18 3.31 R$/US$ final do ano 2.04 2.34 2.66 3.90 3.26 3.20 3.40 cambial no ano 8.9% 14.6% 13.4% 47.0% -16.5% -1.8% 6.3% Exportações (US$ bilhões) 242.6 242.0 225.1 191.1 185.2 212.3 193.0 Importações (US$ bilhões) 223.2 239.7 229.2 171.4 137.6 144.7 143.4 Balança Comercial (US$ bilhões) 19.4 2.3-4.1 19.7 47.7 67.5 49.6 Balanço em Conta-Corrente (US$ bilhões) -54.2-81.2-104.0-58.9-23.6-5.5-27.5 Balanço em Conta-Corrente (% do PIB) -2.2% -3.4% -4.4% -3.3% -1.3% -0.3% -1.4% Superávit Primário (% PIB) 2.23 1.77-0.59-1.88-2.49-2.40-2.10 Dívida Líquida (% PIB) 32.19 30.50 32.59 36.19 45.91 50.59 55.01 Dívida Bruta (% PIB) 53.67 51.54 56.28 66.52 69.49 75.64 79.82 7

MARCELO CIRNE DE TOLEDO Economista Chefe marcelotoledo@bram.bradesco.com.br DANIEL XAVIER FRANCISCO daniel.francisco@bram.bradesco.com.br DANILO OLIVEIRA IMBIMBO danilo.imbimbo@bram.bradesco.com.br HUGO RIBAS DA COSTA hugo.costa@bram.bradesco.com.br JOSE LUCIANO DA SILVA COSTA lucianocosta@bram.bradesco.com.br MARIANNE KOMORI GEHRINGER marianne.e.komori@bram.bradesco.com.br THIAGO NEVES PEREIRA thiago.pereira@bram.bradesco.com.br Tel.: 3847-9171 economia@bram.bradesco.com.br Material produzido em 03/11/2017 às 15h00 Outras edições estão disponíveis no Site: www.bradescoasset.com.br, As opiniões, estimativas e previsões apresentadas neste relatório constituem o nosso julgamento e estão sujeitas a mudanças sem aviso prévio, assim como as perspectivas para os mercados financeiros, que são baseadas nas condições atuais de mercado. Acreditamos que as informações apresentadas aqui são confiáveis, mas não garantimos a sua exatidão e informamos que podem estar apresentadas de maneira resumida. Este material não tem intenção de ser uma oferta ou solicitação de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro. BRAM - Bradesco Asset Management é a empresa responsável pela atividade de administração de recursos de terceiros do Banco Bradesco S.A. BRAM - Bradesco Asset Management - Todos os direitos reservados. 8