Boletim da Conjuntura Imobiliária JULHO 2017

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Transcrição:

Boletim da Conjuntura Imobiliária JULHO 2017 Amostra: maio de 2017 Capa: Fotógrafo:

Sumário Introdução... 4 Visão do Presidente... 5 Economia... 6 1.1. Cenário Nacional... 7 1.1.1. Consumidor... 7 1.1.2. Indústria... 7 1.1.3. Construção Civil... 9 1.1.4. Serviços... 10 1.1.5. Taxa de desocupação... 10 1.2. Distrito Federal... 11 1.2.1. Volume de Vendas do Varejo... 11 1.2.2. Construção Civil... 12 Índices de Preços... 13 2.1. IGP-M (FGV)... 13 2.2. IGP-DI (FGV)... 13 2.3. IPC (FIPE)... 14 2.4. IPCA (IBGE)... 14 2.5. INCC (FGV)... 14 O Sistema Financeiro Nacional... 15 3.1. Base Monetária... 15 3.2. Operações de Crédito... 15 3.3. Distribuição Setorial de Crédito... 16 Conjuntura Imobiliária... 18 4.1. Setor Financeiro Habitacional. 19 4.2. Índices Econômicos... 20 4.3. Rentabilidade... 23 4.3.1. Rentabilidade Residencial 23 4.3.2. Rentabilidade Comercial.. 26 4.4. Conceitos... 29 4.4.1. Poupança... 29 4.4.2. Ibovespa, IBrX-50 e IGC.. 29 4.4.3. IMOB... 29 4.4.4. Índices de Rentabilidade Imobiliária... 29 Oferta de Imóveis - DF... 30 5.1. Comercialização... 32 5.1.1. Imóveis residenciais à venda... 33 5.1.2. Imóveis comerciais à venda... 37 5.2. Locação... 39 5.2.1. Imóveis residenciais para locação... 40 5.2.2. Imóveis comerciais para locação... 44 Séries Históricas... 46 6.1. Residencial... 46 6.1.1. Venda... 46 6.1.2. Locação... 48 6.2. Comercial... 49 6.2.1. Venda... 49 6.2.2. Locação... 50 Índice Imobiliário SECOVI-DF... 52 7.1. Comercialização... 52 7.2. Locação... 53 Conclusão... 54 Informações Técnicas... 54 Contato... 55 Equipe Técnica... 56 Contato... 56 Boletim da Conjuntura Imobiliária 3

Sindicato da Habitação do Distrito Federal - SECOVIDF Introdução O estudo realizado neste boletim tem objetivo de ser um insumo para pesquisa e análise da conjuntura do mercado imobiliário no Distrito Federal. Espera-se que estudantes, imobiliárias, corretores, pesquisadores, investidores e interessados na compra, venda ou aluguel de imóveis possam extrair deste estudo empírico informações que lhes sejam úteis. Em razão disto, é acrescentada à análise dos dados um perfil macroeconômico do país e da região, apresentando na primeira parte do trabalho dados da atividade econômica, dos índices de preços e do sistema financeiro nacional. Em seguida, encontram-se índices acerca do mercado imobiliário em geral e da oferta de imóveis no Distrito Federal, em que podem ser encontrados o volume de ofertas, preços por metro quadrado bem como valores medianos dos imóveis contemplados por tipo e região. Por fim, obtém-se uma análise de séries históricas, promovendo comparações temporais. Esta análise é feita graças à consolidação da base de dados, o que permite apresentar índices com segurança estatística. Aos interessados apenas nas informações chave, há a versão mais sucinta e comercial deste estudo imobiliário, também realizada pela Econsult em parceria com o SECOVI/DF, distribuída virtualmente no portal do sindicato (www.secovidf.com.br). 4 Julho de 2017 - amostra 05/2017

Visão do Presidente Boletim da Conjuntura Imobiliária 5

Sindicato da Habitação do Distrito Federal - SECOVIDF Economia Em sua última reunião, nos dias 30 e 31 de maio, o Comitê de Política Monetária (Copom) e fixou a taxa Selic - taxa básica de juros - em 10,25% a.a. Essa alteração consistiu no segundo corte consecutivo de 1 (um) ponto percentual. Contudo, de acordo com o Copom, o aumento recente das incertezas no processo de reformas da economia brasileira deve tornar o ritmo de flexibilização monetária mais moderado a curto prazo. As expectativas de mercado para a inflação (IPCA), apuradas pelo Relatório Focus, do Banco Central, encontram-se em 3,71% para o ano de 2017, e em 4,37%. Já a taxa de câmbio (R$/US$) é esperada em 3,30 para o fim de 2017 e em 3,40 para o fim de 2018. 6 Julho de 2017 - amostra 05/2017

1.1. Cenário Nacional 1.1.1. Consumidor Após o recuo de 3,1 pontos, o Índice de Confiança no Consumidor (ICC) apresentou crescimento de 2 pontos, encerrando maio com 84,2 pontos. Segundo o IBRE/FGV, o aumento do índice pode ser explicado pela melhora das expectativas com relação à situação financeira das famílias e o ímpeto da compra. Os juros nominais em queda e a inflação mais baixa influenciam positivamente os consumidores, nesse quesito. A percepção dos consumidores quanto à situação atual permaneceu relativamente estável, enquanto houve melhora na expectativa em relação ao futuro, segundo o IBRE. Índice de Confiança do Consumidor 95 90 85 80 75 70 65 85,3 84,2 81,8 82,2 79,3 77,9 73,1 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 1.1.2. Indústria Fonte: FGV; Elaboração: Econsult. (Índice dessazonalizado) Seguindo o crescimento observado desde fevereiro, o Índice de Confiança da Indústria (ICI), feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (IBRE/FGV), apresentou crescimento de 1,1 ponto, chegando a 92,3 pontos no mês de maio. A variação mensal foi positiva e de 1,21%, enquanto a variação de 12 meses registrou 17%. Segundo o IBRE/FGV, o cenário indica insatisfação do setor com o momento presente e manutenção de elevados níveis de ociosidade. Porém há expectativas positivas de aceleração da produção no curto prazo.. Boletim da Conjuntura Imobiliária 7

Sindicato da Habitação do Distrito Federal - SECOVIDF Índice de Confiança da Indústria 94 92 90 88 86 84 82 80 92,3 90,7 91,2 89 87,8 84,8 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 Fonte: FGV; Elaboração: Econsult. (Índice dessazonalizado) Já o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI), mantevese em 74,7%, não apresentando variação mensal. Acerca da variação em relação ao mesmo período do ano anterior, a mesma foi de 1,22%. Nivel de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) 80% 78% 76% 74,6% 74,3% 74,4% 74,7% 74,7% 74% 72,5% 72% 70% dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 Fonte: FGV; Elaboração: Econsult. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice de Produção Industrial Mensal de Produção Física (PIM PF) apresentou alta, 0,60%, no mês de abril. Já a variação em 12 meses, foi de queda de 4,5%, frente ao mesmo mês do ano anterior, pior resultado dentre os últimos três meses. 8 Julho de 2017 - amostra 05/2017

abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 Produção Industrial Mensal 4,00% 2,00% 0,00% -2,00% -4,00% -6,00% 0,10% 0,0% 1,10% 0,50% 0,10% 0,20% -1,10% -3,80% 2,30% -0,10% 0,10% -1,80% 0,60% Fonte: IBGE; Elaboração: Econsult 1.1.3. Construção Civil O desempenho da indústria da construção, disponibilizado pela CNI, apresentou queda de 1,8 ponto no mês de abril, em relação ao último mês, que foi de 44,5 pontos. O índice reflete a atividade e o número de empregados neste setor. Os resultados ainda são negativos, dado que, neste índice, valores abaixo de 50 indicam queda da atividade, ou do número de empregados na indústria da construção, em comparação com março. Em abril, o desempenho da indústria da construção, apresentou decrescimento mensal de 2,70% frente ao mês anterior. Assim, o índice atingiu 43,3 pontos, segundo maior valor dos últimos 12 meses. Nível de atividade (Indústria da Construção) 50 45 40 35 36,4 40,1 41,2 42,3 41,8 41,5 40 39,3 37,9 39,3 40,3 44,5 43,3 30 Fonte: Confederação Nacional da Indústria (CNI); Elaboração: Econsult. Boletim da Conjuntura Imobiliária 9

Sindicato da Habitação do Distrito Federal - SECOVIDF 1.1.4. Serviços O Índice de Confiança de Serviços (ICS) teve alta de 0,59% no mês de maio, recuperando-se da queda de 1,1% de abril, que atingiu 84,2 pontos, interrompendo a sequência de crescimentos consecutivos. A variação anual foi de 20% no mês de maio. Segundo o IBRE/FGV, os indicadores estão em melhora gradual, e confirmam a tendência de confiança das empresas de serviços que vendo sendo observada ao longo dos cinco primeiros meses do ano. Contudo, os resultados do mês não captam inteiramente os possíveis efeitos sobre o humor empresarial decorrentes do recrudescimento da incerteza no campo político, segundo a FGV/IBRE. Índice de Confiança de Serviços 90 87 84 81 78 75 72 85,3 84,2 84,7 80,4 80,9 76,3 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 Fonte: FGV; Elaboração: Econsult. (Índice dessazonalizado) 1.1.5. Taxa de desocupação A Taxa de Desocupação, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o valor de 13,6%, demonstrando uma estabilidade nas últimas três coletas da taxa, porém contrastando cos crescimentos do índice tidos desde outubro. A variação em relação ao mesmo período do ano anterior foi de 21%, quando a taxa de desocupação representava 11,20% das pessoas na força de trabalho da economia. 10 Julho de 2017 - amostra 05/2017

mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 Taxa de Desocupação (%) 11,20 11,20 11,30 11,60 11,80 11,80 11,80 11,90 12,00 12,60 13,2 13,7 13,6 Fonte: IBGE; Elaboração: Econsult. 1.2. Distrito Federal 1.2.1. Volume de Vendas do Varejo De acordo com o IBGE, o Volume de Vendas no Varejo do Distrito Federal atingiu 77,5 pontos, registrando a terceira que consecutiva no ano. O índice, mostrado no gráfico a seguir, filtra as sazonalidades das vendas no varejo. Assim, tem-se que há uma queda real dos desempenhos em 2017, excetuando-se o crescimento Ao contrário do resultado nacional, o índice de para o Distrito Federal apresentou queda, quando comparado ao resultado de março. O Distrito Federal foi uma das 11 Unidades Federativas que apresentaram baixas em abril, além da queda ter sido influenciada pelos setores de Eletrodomésticos e Tecidos, Vestuários e Calçados. 110 105 100 95 90 85 80 75 70 65 Índice do Volume de Vendas do Varejo 91 77,5 Distrito Federal Brasil Fonte: IBGE; Elaboração: Econsult. (Índice dessazonalizado); Base: 2014 = 100 Boletim da Conjuntura Imobiliária 11

Sindicato da Habitação do Distrito Federal - SECOVIDF 1.2.2. Construção Civil O Custo Unitário Básico de uma obra para o Distrito Federal (CUB/m²) atingiu em maio o valor de R$ 1.223,35, muito similar ao valor registrado no mês anterior. Dessa forma, houve variação mensal se repetiu, sendo de apenas - 0,02%. A variação em relação ao mesmo mês do ano anterior foi de 6,48%. Custo Unitário Básico/m² - DF R$1.240 R$1.220 R$1.219,89 R$1.221,21 R$1.223,81 R$1.223,56 R$1.223,35 R$1.200 R$1.187,61 R$1.180 R$1.160 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 Fonte: Sinduscon DF; Elaboração: Econsult. 12 Julho de 2017 - amostra 05/2017

Índices de Preços 0,70% 0,40% 0,10% -0,20% -0,50% -0,80% -1,10% -1,40% Índices de Preços - Variação Mensal IGP - M IGP - DI IPC - FIPE IPCA INCC Abril -1,10% -1,24% 0,61% 0,14% -0,02% Maio -0,93% -0,51% -0,05% 0,31% 0,63% Fonte:IBRE/FGV, IBGE e FIPE. Elaboração: Econsult. 2.1. IGP-M (FGV) A FGV calcula mensalmente o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP- M). Para a sua montagem, utilizam-se o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e o Índice Nacional de Custo da Construção de Mercado (INCC- M). Maio apresentou variação de - 0,93% no IGP-M total, variação 0,17% inferior ao mês passado. Assim como no mês de abril, essa queda no IGP-M foi notável, sendo também influenciada pela baixa do IPA, um dos componentes do índice. Essa baixa consiste em uma variação negativa de 1,56% no mês de maio. O INCC, por sua vez, teve variação de 0,13%. Além disso, o IPC apresentou crescimento de 0,29% se comparado ao mês anterior. 2.2. IGP-DI (FGV) O Índice Geral de Preços de Disponibilidade Interna (IGP-DI) é calculado mensalmente a partir do IPA, do IPC e do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC). O IGP-DI de maio variou -0,51, sexta queda consecutiva Essa variação é reflexo da variação negativa de 1,10% do IPA, índice que representa 60% do peso do índice. O IPC, por sua vez, variou 0,52%. Por fim, o INCC registrou novamente crescimento de 0,63%. desde janeiro. Boletim da Conjuntura Imobiliária 13

Sindicato da Habitação do Distrito Federal - SECOVIDF 2.3. IPC (FIPE) A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) calcula mensalmente o Índice de Preços ao Consumidor, baseado nas famílias com renda entre 1 e 20 salários mínimos. No mês de maio, a variação do IPC-FIPE foi de -0,05%, valor 0,66% inferior ao do mês de abril. Esta é a segunda queda deste indicador desde janeiro. 2.4. IPCA (IBGE) O IBGE mensura o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) com base na população com renda entre 1 e 40 salários mínimos. A coleta dos dados é feita entre o dia 1º e o dia 30 do mês de referência. A variação do IPCA em maio foi de 0,31%, representando crescimento, quando se observar o valor de 0,16% 2.5. INCC (FGV) O Índice Nacional de Custos de Construção (INCC) é mensurado a partir de análises de Materiais, Equipamentos e Serviços e também de Mão de Obra, para Distribuição Interna, ou seja, leva em conta apenas variações de preços que afetam diretamente as atividades econômicas localizadas no território brasileiro. Em maio, o INCC apresentou crescimento de 0,99%, voltando a registrado em abril. Apesar deste crescimento do índice oficial de inflação, o resultado ainda é o mais baixo para o mês de maio desde o ano de 2007. Junto a esse aumento, a categoria de Habitação no Distrito Federal apresentou crescimento no valor dos preços em 0,99% frente ao mês anterior. variação positiva delineada pelos meses anteriores. Nas categorias internas do indicador, denotou-se que Materiais, Equipamentos e Serviços manteve seus preços constantes, segundo o índice. Além disso, a categoria de Mão de Obra apresentou crescimento de 1,16% frente ao mês anterior. 14 Julho de 2017 - amostra 05/2017

O Sistema Financeiro Nacional 3.1. Base Monetária No mês de maio, houve variação de -0,06% da base monetária. Em relação à variação de 12 meses, esta apresentou variação positiva de 4,06%, 0,51 ponto percentual a menos do que no mês anterior, sendo o segundo maior valor dos últimos 6 meses. Houve assim, uma queda de R$ 248,20 bilhões para R$ 248,05 bilhões, resultando em uma redução de 150 milhões na base monetária do Brasil, valor semelhante ao observado em março. Base Monetária 275 265 255 245 235 265, 37 260, 397 251,57 248,04 248,20 248,05 225 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 Valores em bilhões de Reais (R$). Fonte: BCB, Indicadores Econômicos; Elaboração: Econsult. Base Monetária: passivo monetário do Banco Central, também conhecido como emissão primária de moeda. Inclui o total de cédulas e moedas em circulação e os recursos da conta nacional Reservas Bancárias. É a principal variável de política monetária, refletindo o resultado líquido de todas as operações ativas e passivas do Banco Central. Os valores divulgados são calculados a partir da média dos saldos nos dias úteis do mês. 3.2. Operações de Crédito Em abril, como se pode observar no gráfico abaixo, com base em dados do Banco Central do Brasil, houve outra queda consecutiva do volume total de crédito ofertado em relação ao PIB, representando uma variação de -1,02%, finalizando o mês em 48,40%, menor valor da série em mais de um ano. Na série analisada, apenas o mês de fevereiro Boletim da Conjuntura Imobiliária 15

Sindicato da Habitação do Distrito Federal - SECOVIDF apresentou crescimento, logo retomado no mês seguinte por um movimento de retorno ao decrescimento. 53% Volume Total de Crédito/PIB 52% 50% 49% 50,8% 50,3% 49,5% 49,3% 48,70% 48,90% 48,60% 48,40% 47% 46% set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 Fonte: BCB, Indicadores Econômicos; Elaboração: Econsult. 3.3. Distribuição Setorial de Crédito Retomando a tendência observada antes do mês de março, a oferta de crédito sofreu, para a maioria dos setores analisados, queda. O Setor Habitacional foi o único setor analisado que apresentou variação positiva, finalizando o mês com variação de 0,66%, 0,38 ponto percentual a mais do que em março. Os setores de Indústria, Serviços e Comércio apresentaram novamente queda em abril, sendo estas de -0,70%, - 1,00% e -1,10%, respectivamente. Diferente do observado no mês anterior, as variações foram notáveis, resultando em um pior cenário dos setores, que apresentara variações negativas em 5 dos 6 setores analisados. Acerca da variação em 12 meses, o Setor Habitacional também foi o único a apresentar crescimento, registrando um aumento de 5,59%, 0,40 ponto percentual a mais que o mês anterior. A indústria, o setor público e o comércio apresentaram as menores variações em 12 meses, de -9,00%, - 9,50% e -8,60%, respectivamente. O setor privado e o setor de serviços apresentaram variações negativas de -1,50% e -4,20%, respectivamente. Embora tenham apresentado variações negativas, estas foram menores do que as observadas no mês anterior, de -2,10% e -7,10%, respectivamente. 16 Julho de 2017 - amostra 05/2017

Variação na Oferta de Crédito Comércio Serviços Setor Privado Setor Público Indústria -1,10% -1,00% -0,20% -0,40% -0,70% Setor Habitacional 5,59% 0,66% -4% -3% -2% -1% 0% 1% 2% 3% 4% 5% 6% Em 12 meses Abril Fonte: BCB, indicadores econômicos; Elaboração: Econsult. Boletim da Conjuntura Imobiliária 17

Sindicato da Habitação do Distrito Federal - SECOVIDF Conjuntura Imobiliária 18 Julho de 2017 - amostra 05/2017

4.1. Setor Financeiro Habitacional O volume de crédito do setor habitacional pelo PIB total manteve-se, pela terceira vez consecutiva, a mesma porcentagem, de 9,67%. O mês de abril apresentou, em termos absolutos, um total de R$ 613.749,00 de crédito no setor habitacional, representando um aumento de R$ 2.527,00 em relação ao mês de março. Já o volume de crédito do setor habitacional pelo crédito total da economia voltou a crescer após dois meses, mantendo-se no mesmo nível e finalizando o mês de abril em 19,98%, 0,11 ponto percentual a mais do que no mês anterior. A variação mensal do total de crédito do setor habitacional foi positiva, de 0,38%, 0,10 ponto percentual superior à observada em março. Já a variação em 12 meses foi de 5,41%, 0,22 ponto percentual superior à variação anterior. Este foi o primeiro crescimento em 12 meses da variação mensal. A variação de abril do ano anterior foi de 0,17%. No que diz respeito ao total de crédito oferecido ao setor habitacional, 11,19% destina-se a pessoa jurídica 88,91% a pessoa física. Nota-se um aumento da porcentagem de pessoa física, 0,10 ponto percentual a mais do que no mês anterior. Volume de Crédito do Setor Habitacional / Crédito Total 20,50% 19,00% 17,50% 16,00% 14,50% 13,00% 19,30% 19,35% 19,50% 19,75% 19,86% 19,87% 19,98% out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 Fonte: BCB, indicadores econômicos; Elaboração: Econsult. Boletim da Conjuntura Imobiliária 19

Sindicato da Habitação do Distrito Federal - SECOVIDF Volume de Crédito do Setor Habitacional / PIB 9,75% 9,69% 9,63% 9,57% 9,51% 9,45% 9,70% 9,67% 9,67% 9,67% 9,58% 9,61% 9,62% out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 Fonte: BCB, indicadores econômicos; Elaboração: Econsul t. 4.2. Índices Econômicos No mês de maio, houve quedas em todos os índices BM&FBovespa analisados, contrariamente ao mês de abril e muito devido a instabilidades políticas ocorridas no mês de maio. O IMOB, índice imobiliário da Bovespa, apresentou maior variação negativa, de - 9,61%. O IBrX-50, índice de medida do desempenho médio das cotações dos 50 ativos de maior negociabilidade e representatividade no mercado brasileiro, obteve queda de -3,99%, a maior variação negativa observada nos últimos 6 meses. O Índice de Ações com Governança Corporativa (IGC) variou - 2,90%, após o crescimento observado no mês anterior. No que diz respeito às moedas, ambas tiveram variações positivas. O Euro finalizou o mês de maio valendo R$ 3,63 e o Dólar valendo R$ 3,22. Já a poupança registrou rendimento de 0,58% a.m., 0,08 ponto percentual superior à registrada no mês de abril. O CDB registrou rendimento de 0,42%, valor semelhante ao observado em março (0,43%). A rentabilidade de abril foi de 0,29%. 20 Julho de 2017 - amostra 05/2017

Desempenho dos Índices 4,79% 0,58% 0,42% 1,58% -4,12% -3,99% -2,90% -9,61% Ibovespa IBrX-50 IGC IMOB Poupança¹ CDB² Dólar Euro Fonte: BCB, Bm&fBovespa, Bloomberg. Elaboração: Econsult. ¹Rendimento no 1 dia do mês; ²contratado a taxas flutuantes DI. Nos gráficos a seguir, a indicação em azul demonstra o comportamento dos índices no acumulado dos últimos 12 meses e os demonstrativos em dourado, o acumulado dos 12 meses anteriores ao analisado, ou seja, abril de 2015 a maio de 2016. Sobre a variação acumulada nos últimos 12 meses, nota-se que o índice de maior variação foi novamente o Ibovespa, com uma variação de 29,38%, assemelhando-se ao de março. O IBrX-50 também apresentou variação semelhante à de março, finalizando o mês em 28,53%. O IGC variou 24,96%, 5,60 pontos percentuais a mais do que em abril. Já o IMOB, que relaciona o mercado financeiro com as empresas do setor imobiliário, finalizou o mês com um crescimento de 17,15%, 0,40 ponto percentual a menos que no mês anterior. A Poupança e CDB apresentaram queda no acumulado em 12 meses, atingindo, respectivamente, 7,98% e 9,19%. Como dito no mês anterior, este movimento de queda é devido às mudanças realizadas pelo BACEN em relação à política econômica. No que diz respeito às variações cambiais acumuladas nos últimos 12 meses do dólar e do euro, ambas foram negativas, atingindo variações de - 10,65% e -9,75%. Foi a menor variação negativa do Euro e do Dólar desde julho de 2016. Boletim da Conjuntura Imobiliária 21

Sindicato da Habitação do Distrito Federal - SECOVIDF Índices BM&FBOVESPA (Acumulados em 12 meses) 29,38% 28,53% 24,96% 17,15% 3,61% -8,13% -9,18% -7,10% Ibovespa IBrX-50 IGC IMOB Últimos 12 meses 12 meses anteriores Fonte: BCB, Bm&fBovespa, Bloomberg. Elaboração: Econsult Índices Conservadores e Moedas (Acumulados em 12 meses) 7,98% 8,42% 13,59% 13,62% 9,19% 15,04% -10,65% -9,75% Poupança¹ CDB² Dólar Euro Últimos 12 meses 12 meses anteriores Fonte: BCB, Bm&fBovespa,Bloomberg. ¹Rendimento no 1 dia do mês; ²contratado a taxas flutuantes DI. O Índice BM&FBOVESPA Imobiliário (IMOB), tem por objetivo fornecer uma visão segmentada do mercado acionário, medindo o comportamento das ações das empresas representativas dos setores da atividade imobiliária compreendidos por construção civil, intermediação imobiliária e exploração de imóveis. Desde a variação de destaque de janeiro (de 16,50%), o índice apresentava uma queda no seu crescimento, apesar das variações positivas observadas. A variação apresentada no mês de maio foi de -9,61%, 11,59 pontos percentuais a menos do que no mês anterior. Foi a maior queda desde novembro de 2016, que obteve variação de -11,35%. 22 Julho de 2017 - amostra 05/2017

mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 20% 15% 10% 5% 0% -5% -10% -15% IMOB Fonte: BM&fBovespa; Elaboração: Econsult 4.3. Rentabilidade O índice de rentabilidade, que relaciona o retorno de preços de oferta de locação aos de comercialização, é determinado a partir de preços medianos por metro quadrado, como é possível se verificar na seção Conceitos. 4.3.1. Rentabilidade Residencial A determinação da Rentabilidade Residencial é feita com base no comportamento da rentabilidade de três localidades do Distrito Federal: Águas Claras, Brasília e Guará. As categorias que formam o perfil das localidades são quitinetes e apartamentos de 1, 2 e 3 dormitórios. Em maio, os maiores índices de rentabilidade de todas as categorias analisadas foram referentes à Águas Claras, igualando-se apenas com o Guará na categoria de Quitinete, apresentando variação de 0,44% em ambas as regiões. A maior rentabilidade observada no mês foi de 0,47%, referente à categoria de Apartamento de 1 dormitório de Águas Claras. As categorias de 2 e 3 dormitórios da região apresentaram variações de 0,40% e 0,38%, respectivamente. Brasília manteve-se com as mesmas variações que no mês anterior e também em fevereiro: 0,39% para Quitinetes e 0,37%, 0,34%, 0,31% para apartamentos de 1, 2 e 3 dormitórios, respectivamente. Na região do Guará, houve variação de 0,44% para Quitinetes e 0,34%, 0,35% e 0,31% para apartamentos de 1, 2 e 3 dormitórios. Boletim da Conjuntura Imobiliária 23

Sindicato da Habitação do Distrito Federal - SECOVIDF Quadro de série histórica - Rentabilidade Residencial Série histórica da rentabilidade residencial atualizada, segundo a nova metodologia de determinação. Região Águas Claras Brasília Guará Perfil do Imóvel Quitinete Apart. 1 dorm. Apart. 2 dorm. Apart. 3 dorm. Quitinete Apart. 1 dorm. Apart. 2 dorm. Apart. 3 dorm. Quitinete Apart. 1 dorm. Apart. 2 dorm. Apart. 3 dorm. mai/16 0,43% 0,48% 0,41% 0,38% 0,39% 0,39% 0,34% 0,31% 0,51% 0,36% 0,35% 0,34% jun/16 0,44% 0,48% 0,42% 0,37% 0,39% 0,39% 0,35% 0,30% 0,49% 0,38% 0,35% 0,33% jul/16 0,42% 0,48% 0,41% 0,38% 0,39% 0,39% 0,34% 0,30% 0,52% 0,39% 0,35% 0,32% ago/16 0,43% 0,47% 0,41% 0,37% 0,40% 0,39% 0,33% 0,30% 0,53% 0,36% 0,34% 0,34% set/16 0,43% 0,47% 0,40% 0,38% 0,39% 0,39% 0,34% 0,31% 0,52% 0,40% 0,34% 0,35% out/16 0,43% 0,47% 0,40% 0,37% 0,39% 0,39% 0,34% 0,31% 0,50% 0,38% 0,34% 0,33% nov/16 0,43% 0,47% 0,39% 0,33% 0,40% 0,36% 0,33% 0,31% 0,45% 0,36% 0,34% 0,35% dez/16 0,43% 0,47% 0,39% 0,38% 0,39% 0,35% 0,33% 0,31% 0,48% 0,34% 0,34% 0,32% jan/17 0,42% 0,46% 0,39% 0,38% 0,39% 0,38% 0,34% 0,31% 0,47% 0,32% 0,35% 0,33% fev/17 0,42% 0,46% 0,38% 0,39% 0,39% 0,37% 0,34% 0,31% 0,43% 0,34% 0,34% 0,32% mar/17 0,44% 0,45% 0,39% 0,38% 0,39% 0,38% 0,34% 0,30% 0,47% 0,34% 0,33% 0,34% abr/17 0,45% 0,45% 0,39% 0,38% 0,39% 0,37% 0,34% 0,31% 0,46% 0,35% 0,35% 0,32% mai/17 0,44% 0,47% 0,40% 0,38% 0,39% 0,37% 0,34% 0,31% 0,44% 0,34% 0,35% 0,31% Fonte: SECOVI-DF; Elaboração: Econsult. Índice de Rentabilidade Imobiliária (Residencial) 0,50% 0,45% 0,40% 0,35% 0,30% 0,25% 0,20% 0,15% 0,10% 0,05% 0,00% Quitin ete Apart. 1 dorm. Apart. 2 dorm. Apart. 3 dorm. Águas Claras 0,44% 0,47% 0,40% 0,38% Brasília 0,39% 0,37% 0,34% 0,31% Guará 0,44% 0,34% 0,35% 0,31% 24 Julho de 2017 - amostra 05/2017

mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 nov-16 dez-16 jan-17 fev-17 mar-17 abr-17 mai-17 mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 nov-16 dez-16 jan-17 fev-17 mar-17 abr-17 mai-17 mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 nov-16 dez-16 jan-17 fev-17 mar-17 abr-17 mai-17 Nos gráficos a seguir estão dispostas as séries para os Índices de Rentabilidade das regiões de Águas Claras, Brasília e Guará. Águas Claras 0,50% 0,47% 0,45% 0,42% 0,40% 0,37% 0,35% 0,32% Quitinete Apart. 1 dorm. Apart. 2 dorm. Apart. 3 dorm. Fonte: SECOVI-DF; Elaboração: Econsult. 0,42% 0,40% 0,38% 0,36% 0,34% 0,32% 0,30% 0,28% Brasília Quitinete Apart. 1 dorm. Apart. 2 dorm. Apart. 3 dorm. Fonte: SECOVI-DF; Elaboração: Econsult. 0,57% 0,54% 0,50% 0,47% 0,43% 0,40% 0,36% 0,33% 0,29% Guará Quitinete Apart. 1 dorm. Apart. 2 dorm. Apart. 3 dorm. Fonte: SECOVI-DF; Elaboração: Econsult. Boletim da Conjuntura Imobiliária 25

Sindicato da Habitação do Distrito Federal - SECOVIDF 4.3.2. Rentabilidade Comercial O cálculo da rentabilidade comercial tem como base o comportamento da rentabilidade de salas e lojas comerciais das seguintes regiões do DF: Águas Claras, Brasília, Setor de Indústria e Taguatinga. Em maio, seguindo tendência histórica, Águas Claras continuou sendo a região com maior rentabilidade em ambas as categorias de imóveis analisadas, sendo a maior variação de 0,60% para lojas. A menor variação da categoria foi novamente referente às salas do Setor de Indústria, com rentabilidade de 0,40%. No que diz respeito às salas comerciais, a maior rentabilidade encontra-se também em Águas Claras, com variação de 0,54%. O Setor de Indústria finalizou o mês com a menor rentabilidade da categoria, de 0,35% de variação. Comparando os valores de maio de 2016 com o mesmo mês no ano de 2017, notam-se movimentos amenos de aumento e queda para a maioria das categorias e regiões. A categoria lojas de Águas Claras, Brasília e Taguatinga obtiveram variação de 0,01 ponto percentual, sendo esta positiva para as duas primeiras regiões. Os maiores movimentos observados foram os da categoria de Loja do Setor de Indústria, que aumentou 0,08 ponto percentual, e o da categoria de Salas de Taguatinga, com queda de 0,13 ponto percentual, finalizando o mês de maio com variação de 0,40% e 0,49%, respectivamente. Quadro de série histórica - Comercial Série histórica da rentabilidade residencial atualizada, segundo a nova metodologia de determinação. Região Águas Claras Brasília Setor de Indústria Taguatinga Perfil do Imóvel Loja Sala Loja Sala Loja Sala Loja Sala mai/16 0,59% 0,50% 0,48% 0,43% 0,32% 0,39% 0,54% 0,62% jun/16 0,62% 0,52% 0,51% 0,43% 0,34% 0,37% 0,51% 0,58% jul/16 0,59% 0,51% 0,51% 0,43% 0,31% 0,37% 0,56% 0,54% ago/16 0,59% 0,51% 0,52% 0,44% 0,32% 0,37% 0,60% 0,55% set/16 0,60% 0,51% 0,53% 0,43% 0,41% 0,36% 0,51% 0,52% out/16 0,59% 0,49% 0,54% 0,44% 0,34% 0,35% 0,47% 0,42% nov/16 0,56% 0,47% 0,51% 0,42% 0,47% 0,37% 0,40% 0,51% dez/16 0,56% 0,49% 0,52% 0,43% 0,48% 0,35% 0,47% 0,48% jan/17 0,61% 0,50% 0,52% 0,43% 0,50% 0,34% 0,45% 0,48% fev/17 0,66% 0,50% 0,53% 0,44% 0,26% 0,34% 0,52% 0,52% mar/17 0,62% 0,51% 0,53% 0,44% 0,56% 0,34% 0,46% 0,49% abr/17 0,63% 0,53% 0,51% 0,45% 0,43% 0,35% 0,50% 0,47% mai/17 0,60% 0,54% 0,49% 0,43% 0,40% 0,35% 0,53% 0,49% Fonte: SECOVI-DF; Elaboração: Econsult. 26 Julho de 2017 - amostra 05/2017

mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 nov-16 dez-16 jan-17 fev-17 mar-17 abr-17 mai-17 Índice de Rentabilidade Imobiliária (Comercial) 0,63% 0,56% 0,49% 0,42% 0,35% 0,28% 0,21% 0,14% 0,07% 0,00% Loja Sala Águas Claras 0,60% 0,54% Brasília 0,49% 0,43% Setor de Indústria 0,40% 0,35% Taguatinga 0,53% 0,49% Fonte: SECOVI-DF; Elaboração: Econsult. Nos gráficos a seguir estão dispostas as séries para os Índices de Rentabilidade Comercial das regiões de Águas Claras, Brasília, Setor Industrial e Taguatinga. 0,68% 0,65% 0,61% 0,58% 0,54% 0,51% 0,47% 0,44% 0,40% Águas Claras Loja Sala Fonte: SECOVI-DF; Elaboração: Econsult. Boletim da Conjuntura Imobiliária 27

mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 nov-16 dez-16 jan-17 fev-17 mar-17 abr-17 mai-17 mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 nov-16 dez-16 jan-17 fev-17 mar-17 abr-17 mai-17 mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 nov-16 dez-16 jan-17 fev-17 mar-17 abr-17 mai-17 Sindicato da Habitação do Distrito Federal - SECOVIDF 0,57% 0,54% 0,51% 0,48% 0,45% 0,42% 0,39% 0,36% Brasília Loja Sala Fonte: SECOVI-DF; Elaboração: Econsult. 0,66% 0,58% 0,50% 0,42% 0,34% 0,26% 0,18% 0,10% Setor de Indústria Loja Sala Fonte: SECOVI-DF; Elaboração: Econsult. 0,64% 0,58% 0,51% 0,45% 0,38% 0,32% 0,25% Taguatinga Loja Sala Fonte: SECOVI-DF; Elaboração: Econsult. 28 Julho de 2017 - amostra 05/2017

4.4. Conceitos 4.4.1. Poupança Os valores depositados em poupança são remunerados com base na taxa referencial (TR), acrescida de juros de 0,5% ao mês, enquanto a meta da taxa Selic ao ano for superior a 8,5%, ou 70% da meta da taxa Selic ao ano, em valores mensais, nos demais casos. Os valores depositados e mantidos em depósito por prazo inferior a um mês não recebem nenhuma remuneração. 4.4.2. Ibovespa, IBrX-50 e IGC O Ibovespa é o mais importante indicador do desempenho médio das cotações do mercado de ações brasileiro. É o valor atual de uma carteira constituída em 1968. Retrata o comportamento dos principais papéis negociado na BM&FBOVESPA. O IBrX-50 é um índice que mede o retorno total de uma carteira teórica composta por 50 ações selecionadas. Apresenta a vantagem operacional de ser mais facilmente reproduzido pelo mercado. Já o IGC - Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada - tem por objetivo medir o desempenho de uma carteira hipotética composta por ações de empresas que apresentem bons níveis de governança corporativa. 4.4.3. IMOB O Índice BM&FBOVESPA Imobiliário (IMOB) tem por objetivo oferecer uma visão segmentada do mercado acionário, medindo o comportamento das ações das empresas representativas dos setores da atividade imobiliária compreendidos por construção civil, intermediação imobiliária e exploração de imóveis. 4.4.4. Índices de Rentabilidade Imobiliária Os índices de rentabilidade imobiliária foram calculados pela fórmula, atualizada em março de 2017, período cuja amostra se refere a janeiro de 2017: Preço mediano de locação, por m² Preço mediano de comercialização, por m² x 100 Esta fórmula considera o aluguel como sendo o retorno do investimento no imóvel, ou seja, sua compra. Além disso, não leva em consideração a valorização do imóvel. Boletim da Conjuntura Imobiliária 29

mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 Sindicato da Habitação do Distrito Federal - SECOVIDF Oferta de Imóveis - DF Em maio o total da amostra cresceu 4,33%, crescimento praticamente 6 vezes maior que o registrado no mês anterior. Assim sendo, a amostra atingiu um total de 57.847 imóveis. A amostra de imóveis residenciais registrou crescimento de 3,29%, chegando a 38.941 imóveis, dos quais 80,58% são imóveis à venda e 19,42% são imóveis ofertados para locação. A amostra de imóveis comerciais apresentou crescimento de 10,48%, crescimento bastante expressivo, e atingiu a quantidade de 8.906 imóveis. Estes imóveis são compostos por 38,85% de imóveis à venda e por 61,15% de imóveis ofertados para locação. Total da Amostra 60.000 58.000 56.000 54.000 52.000 50.000 48.000 46.000 44.000 42.000 57.847 52.300 52.258 52.449 51.940 55.042 55.444 54.476 51.827 49.852 50.208 48.506 48.290 Fonte: SECOVI-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. 30 Julho de 2017 - amostra 05/2017

mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 Amostra Residencial 45.000 40.000 35.000 30.000 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 39.436 36.693 37.391 35.220 33.567 33.681 33.697 33.666 34.342 31.285 32.069 31.389 32.635 10.583 11.726 11.306 11.661 11.709 11.457 10.062 10.116 10.920 9.794 10.112 9.992 9.505 Comercialização Locação Fonte: SECOVI-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. Amostra Comercial 6.000 5.500 5.000 4.500 4.000 3.500 3.000 2.500 2.000 1.500 4.240 4.501 2.398 2.506 4.128 4.333 4.618 4.380 4.284 4.202 2.583 2.663 2.533 2.637 2.839 2.349 5.217 5.204 4.951 4.646 3.119 3.045 3.033 3.110 5.446 3.460 Comercialização Locação Fonte: SECOVI-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. Boletim da Conjuntura Imobiliária 31

Sindicato da Habitação do Distrito Federal - SECOVIDF 5.1. Comercialização Tabela I - Oferta de imóveis para comercialização no DF. Tipo Ofertas Participação Residencial 38.634 91,8% Preço Mínimo Preço Mediano Preço Máximo Apart Hotel 1.055 2,5% R$ 160.000,00 R$ 340.000,00 R$ 700.000,00 Loft 50 0,1% R$ 179.000,00 R$ 395.000,00 R$ 790.000,00 Quitinete 1.753 4,2% R$ 125.000,00 R$ 220.000,00 R$ 360.000,00 Apartamento 1 dormitório 4.745 11,3% R$ 130.000,00 R$ 241.109,00 R$ 550.000,00 Apartamento 2 dormitórios 9.161 21,8% R$ 150.000,00 R$ 324.500,00 R$ 875.599,00 Apartamento 3 dormitórios 8.357 19,9% R$ 250.000,00 R$ 600.000,00 R$ 1.700.000,00 Apartamento 4 dormitórios 3.299 7,8% R$ 579.000,00 R$ 1.400.000,00 R$ 3.500.000,00 Casa 2 dormitórios 812 1,9% R$ 127.000,00 R$ 280.000,00 R$ 950.000,00 Casa 3 dormitórios 2.913 6,9% R$ 200.000,00 R$ 500.000,00 R$ 1.500.000,00 Casa 4 dormitórios 2.956 7,0% R$ 327.000,00 R$ 1.200.000,00 R$ 4.700.000,00 Casa Condomínio 2 dormitórios 301 0,7% R$ 190.000,00 R$ 400.000,00 R$ 970.000,00 Casa Condomínio 3 dormitórios 1.668 4,0% R$ 300.000,00 R$ 630.000,00 R$ 1.380.000,00 Casa Condomínio 4 dormitórios 1.564 3,7% R$ 480.000,00 R$ 980.000,00 R$ 2.650.000,00 Comercial 3.460 8,2% Loja 1.166 2,8% R$ 120.000,00 R$ 430.000,00 R$ 2.500.000,00 Sala Comercial 2.294 5,4% R$ 130.000,00 R$ 307.956,50 R$ 2.656.100,00 TOTAL 42.094 100,0% Fonte: SECOVI-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. Em maio foram registrados 42.094 imóveis, representando assim, alta de 3,93%, em relação ao total de imóveis amostrados em abril. A distribuição entre imóveis comerciais e residenciais pouco se alterou em relação ao mês anterior, sendo assim a participação dos imóveis residenciais foi de 91,8%. E a participação dos imóveis comerciais foi de 8,2%. Os preços medianos mantiveram- se, em geral estáveis em relação ao mês de abril, prevalecendo variações amenas frente as sensíveis. A variação mais relevante ocorreu na categoria de casas de 4 dormitórios onde ocorreu variação de -4%, atualmente o valor de oferta mediano nesta categoria é de aproximadamente R$ 1.200.000,00. 32 Julho de 2017 - amostra 05/2017

5.1.1. Imóveis residenciais à venda Tabela II - Preço mediano dos imóveis residenciais à venda discriminados por perfil e cidade, em R$. Cidade/Tipo Apartamento Número de dormitórios Casa Quitinete 1 2 3 4 2 3 4 Águas Claras R$ 166.500 R$ 205.000 R$ 330.000 R$ 499.000 R$ 890.000 * * * Brasília R$ 230.000 R$ 325.240 R$ 650.000 R$ 1.050.000 R$ 1.895.500 R$ 650.000 R$ 1.080.000 R$ 1.980.000 Brasília - Condomínio * * * * * R$ 450.000 R$ 790.000 R$ 1.300.000 Ceilândia R$ 112.500 R$ 120.000 R$ 219.900 R$ 275.000 * R$ 247.000 R$ 290.000 R$ 350.000 Cruzeiro R$ 265.000 R$ 370.000 R$ 370.000 R$ 390.000 * * R$ 780.000 R$ 1.050.000 Gama * R$ 172.310 R$ 209.000 R$ 270.000 * R$ 310.000 R$ 380.000 R$ 495.000 Guará R$ 150.000 R$ 210.000 R$ 315.000 R$ 510.319 R$ 1.090.000 R$ 432.500 R$ 589.050 R$ 750.000 Núcleo Bandeirante * R$ 147.500 R$ 225.000 R$ 345.000 * * R$ 590.000 R$ 650.000 Paranoá * * * * * R$ 195.000 R$ 245.000 R$ 340.000 Riacho Fundo * * * * * R$ 250.000 R$ 400.000 R$ 500.000 Samambaia * R$ 140.000 R$ 195.693 R$ 265.000 * R$ 220.000 R$ 270.000 R$ 420.000 Sobradinho R$ 127.500 R$ 115.000 R$ 235.000 R$ 390.000 * R$ 305.000 R$ 450.000 R$ 650.000 Taguatinga * R$ 157.500 R$ 216.000 R$ 290.000 R$ 860.000 R$ 360.000 R$ 530.000 R$ 790.000 Fonte: SECOVI-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. *Amostra insuficiente estatisticamente para apuração dos índices. A categoria de quitinetes não registrou, em geral, variações relevantes. A região do Cruzeiro permanece com o preço mediano mais elevado e a região da Ceilândia permanece com o valor mediano mais baixo. As variações mais sensíveis ocorreram justamente nestas duas regiões, onde registrou-se alta de 8,16% e queda de 4,26%, respectivamente. No que tange aos apartamentos, as variações foram, majoritariamente, pouco sensíveis, salvo queda de 9,8% que ocorreu na categoria apartamentos de 3 dormitórios no Núcleo Bandeirante e a alta de quase 15% ocorrida na categoria apartamentos de 4 dormitórios no Guará. Brasília permanece com os maiores valores medianos para a maioria das categorias de apartamentos. Nas categorias de casas predominaram mais variações relevantes que as encontradas nas categorias de apartamento, variações da ordem de 5% foram mais frequentes e destacaram-se as variações ocorridas nas casas de 4 dormitórios, alta de aproximadamente 10% no Cruzeiro e aproximadamente 9% em Samambaia. Boletim da Conjuntura Imobiliária 33

Sindicato da Habitação do Distrito Federal - SECOVIDF Tabela III Mediana do preço por metro quadrado dos imóveis residenciais à venda ofertados no período, discriminados por perfil e cidade, em R$. Cidade/Tipo Apartamento Casa Número de dormitórios Quitinete 1 2 3 4 2 3 4 Águas Claras R$ 5.339,08 R$ 5.473,94 R$ 5.192,31 R$ 5.070,44 R$ 5.667,34 * * * Brasília R$ 8.035,71 R$ 9.333,33 R$ 9.000,00 R$ 9.142,86 R$ 10.158,73 R$ 3.583,33 R$ 3.888,31 R$ 4.333,33 Brasília - Condomínio * * * * * R$ 1.000,00 R$ 1.906,59 R$ 2.750,00 Ceilândia R$ 4.107,14 R$ 3.888,89 R$ 3.928,57 R$ 3.707,87 * R$ 1.949,49 R$ 1.960,00 R$ 1.833,33 Cruzeiro R$ 8.275,86 R$ 7.450,98 R$ 6.724,14 R$ 6.031,75 * * R$ 6.236,11 R$ 6.190,48 Gama * * R$ 3.443,55 R$ 3.801,11 * R$ 1.381,82 R$ 1.689,66 R$ 2.037,50 Guará R$ 5.000,00 R$ 5.933,33 R$ 5.322,58 R$ 6.089,07 R$ 7.910,89 R$ 4.233,33 R$ 3.919,44 R$ 3.160,00 Núcleo Bandeirante * R$ 3.750,00 R$ 4.000,00 R$ 3.949,58 * * R$ 4.583,33 R$ 3.508,77 Paranoá * * * * * R$ 890,63 R$ 1.406,25 * Riacho Fundo * * * * * R$ 2.555,56 R$ 2.366,67 R$ 2.508,55 Samambaia * R$ 4.333,33 R$ 3.729,17 R$ 3.730,16 * R$ 1.702,38 R$ 2.000,00 R$ 2.000,00 Sobradinho R$ 3.642,86 R$ 2.941,18 R$ 3.805,97 R$ 5.000,00 * R$ 1.089,73 R$ 1.566,67 R$ 1.856,68 Taguatinga * R$ 4.375,00 R$ 3.591,75 R$ 3.737,70 R$ 4.370,17 R$ 1.917,50 R$ 2.414,29 R$ 2.664,23 Fonte: SECOVI-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. *Amostra insuficiente estatisticamente para apuração dos índices. O Cruzeiro apresentou os maiores valores medianos de m² nas categorias de quitinetes, e casas de 3 e de 4 dormitórios. Brasília deteve os maiores valores para todas as categorias referentes a apartamentos. E o Guará apresentou o valor mais alto para a categoria casas de 2 dormitórios No que tange aos apartamentos, foram denotadas poucas variações sensíveis, destacando-se a alta de 4,76% registrada nos apartamentos de 2 dormitórios localizados na Ceilândia. As quitinetes foram menos constantes e, em geral, variaram de modo mais acentuado, o destaque ocorreu na região de Sobradinho que denotou queda de aproximadamente 9%, frente ao mês anterior. As casas também registraram variações bastante incisivas como por exemplo a queda de 10,65% na categoria de 3 dormitórios do Gama. 34 Julho de 2017 - amostra 05/2017

Tabela IV Mediana do preço de venda e mediana do preço médio por metro quadrado, discriminados por tipo de imóvel em Brasília, em R$. Bairro Perfil do imóvel Valor mediano Valor/m² mediano Quitinete R$ 225.000 R$ 7.778 Apart Hotel R$ 340.000 R$ 10.000 Apartamento 1 dormitório R$ 310.000 R$ 8.697 Apartamento 2 dormitórios R$ 580.000 R$ 8.977 Asa Norte Asa Sul Sudoeste Apartamento 3 dormitórios R$ 920.000 R$ 8.655 Apartamento 4 dormitórios R$ 1.930.000 R$ 10.038 Casa 3 dormitórios R$ 1.100.000 R$ 6.700 Casa 4 dormitórios R$ 1.499.000 R$ 4.410 Loft * * Quitinete R$ 288.000 R$ 10.199 Apart Hotel R$ 450.000 R$ 9.368 Apartamento 1 dormitório R$ 447.500 R$ 10.462 Apartamento 2 dormitórios R$ 590.000 R$ 8.333 Apartamento 3 dormitórios R$ 990.000 R$ 8.354 Apartamento 4 dormitórios R$ 2.120.000 R$ 9.814 Casa 3 dormitórios R$ 1.040.000 R$ 5.500 Casa 4 dormitórios R$ 1.395.000 R$ 5.357 Loft * * Quitinete R$ 230.000 R$ 8.200 Apart Hotel * * Apartamento 1 dormitório R$ 310.000 R$ 8.315 Apartamento 2 dormitórios R$ 560.000 R$ 8.667 Apartamento 3 dormitórios R$ 1.069.500 R$ 9.844 Apartamento 4 dormitórios R$ 1.990.000 R$ 10.833 Loft R$ 510.000 R$ 8.709 Fonte: SECOVI-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. *Amostra insuficiente estatisticamente para apuração dos índices. Quanto aos imóveis discriminados por bairro em Brasília, a região Asa Sul detém o maior preço mediano de oferta absoluto da amostra na categoria de apartamentos de 4 dormitórios, R 2.120.000,00. Por sua vez, o Sudoeste deteve o maior valor mediano por m² na categoria de apartamentos de 4 dormitórios com o valor de R$ 10.833,00. Frente ao mês anterior, a região da Asa Norte registrou poucas variações sensíveis, a mais relevante ocorreu na categoria de apartamentos de 1 dormitório e para o valor mediano absoluto. A Asa Sul, apresentou mais variações relevantes, destacando-se a variação de 11,72% ocorrida no valor mediano do m² das casas de 4 dormitórios. No Sudoeste, as variações foram expressivas para os valores medianos absolutos em todas as categorias de apartamentos analisadas destacando-se Boletim da Conjuntura Imobiliária 35

Sindicato da Habitação do Distrito Federal - SECOVIDF a queda de aproximadamente 5,24% nos apartamentos de 4 dormitórios. Tabela IV Mediana do preço de venda e mediana do preço médio por metro quadrado, discriminados por tipo de imóvel em Brasília, em R$. Bairro Perfil do imóvel Valor mediano Valor/m² mediano Quitinete R$ 220.000 R$ 7.667 Apart Hotel * * Apartamento 1 dormitório R$ 400.000 R$ 8.158 Apartamento 2 dormitórios R$ 467.500 R$ 8.000 Apartamento 3 dormitórios * * Lago Norte Lago Sul Apartamento 4 dormitórios * * Casa 3 dormitórios R$ 1.322.500 R$ 6.281 Casa 4 dormitórios R$ 2.000.000 R$ 3.980 Casa Condomínio 2 dormitórios * * Casa Condomínio 3 dormitórios R$ 850.000 R$ 4.846 Casa Condomínio 4 dormitórios R$ 1.675.000 R$ 2.685 Loft R$ 480.000 R$ 8.534 Quitinete * * Apartamento 1 dormitório * * Apartamento 2 dormitórios * * Apartamento 3 dormitórios * * Apartamento 4 dormitórios * * Casa 3 dormitórios R$ 1.900.000 R$ 4.615 Casa 4 dormitórios R$ 2.600.000 R$ 4.974 Casa Condomínio 2 dormitórios R$ 475.000 R$ 1.292 Casa Condomínio 3 dormitórios R$ 799.500 R$ 2.176 Casa Condomínio 4 dormitórios R$ 1.535.000 R$ 3.419 Loft * * Fonte: SECOVI-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. *Amostra insuficiente estatisticamente para apuração dos índices. Tendo em vista a análise do perfil imobiliário do Lago Norte, percebe-se no mês de abril o principal destaque da desvalorização em 14,29% para os lofts na região. Além disso, a categoria de casas (condomínios) com 4 dormitórios 36 Julho de 2017 - amostra 05/2017

registrou variação de -5,10%. O único crescimento nos preços no Lago Norte foi registrado para os apartamentos de 1 dormitórios, em que houve variação de 1,46%. Já a região do Lago Sul apresentou também crescimentos, percebidos para casas em condomínios com 4 dormitórios, apresentando variação de 5,71%. Além disso, nota-se aumento de 18,75% para as casas em condomínios com 2 dormitórios. As outras categorias imobiliárias da região apresentaram variações negativas de menor expressividade. 5.1.2. Imóveis comerciais à venda Tabela V - Preço mediano e preço mediano por metro quadrado dos imóveis comerciais à venda ofertados no período, discriminados por perfil e cidade, em R$. Cidade Perfil do imóvel Valor mediano Valor mediano/m² Águas Claras Loja R$ 420.000 R$ 7.500 Sala Comercial R$ 225.461 R$ 6.136 Brasília Loja R$ 500.000 R$ 7.771 Sala Comercial R$ 334.000 R$ 8.636 Ceilândia Loja R$ 495.000 R$ 2.154 Cruzeiro Sala Comercial R$ 159.500 R$ 3.429 Guará Loja R$ 550.000 R$ 4.035 Sala Comercial R$ 187.500 R$ 5.435 Núcleo Bandeirante Loja R$ 399.000 R$ 2.646 Riacho Fundo Loja R$ 133.440 R$ 4.423 Samambaia Loja R$ 329.840 R$ 3.300 Sala Comercial R$ 176.220 R$ 6.050 Setor Industrial Loja R$ 370.000 R$ 8.684 Sala Comercial R$ 399.999 R$ 8.500 Sobradinho Loja R$ 195.000 R$ 2.842 Taguatinga Loja R$ 570.000 R$ 4.750 Sala Comercial R$ 178.000 R$ 4.825 Vicente Pires Loja R$ 300.000 R$ 2.667 Fonte: SECOVI-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. *Amostra insuficiente estatisticam ente para apuração dos índices. No mês de maio o principal destaque no que tange as variações de preço mediano absoluto. Ocorreu na região do Guará que apresentou variações de aproximadamente -12% tanto para categoria de lojas como para a categoria de salas comerciais. No que tange ao valor mediano por m² a região apresentou queda de 12,82% para a categoria de lojas e alta de 12,53% para a categoria de salas comerciais. Outra variação bastante relevante ocorreu nas lojas de Brasília onde houve alta de 11,11% no valor mediano absoluto. Boletim da Conjuntura Imobiliária 37

Sindicato da Habitação do Distrito Federal - SECOVIDF O maior valor mediano absoluto da categoria loja ocorreu em Taguatinga, onde foi registrado o valor de R$ 570.000,00. Já para a categoria sala comercial o maior valor ocorreu no setor industrial. Acerca dos maiores valores medianos por m², o Setor Industrial apresentou o maior valor para a categoria lojas, R$ 8.684,00, o maior valor para a categoria salas comerciais ocorreu em Brasília, onde registrou-se R$ 8.636,00. Tabela VI- Preço mediano e preço mediano por metro quadrado dos imóveis comerciais ofertados no período na cidade de Brasília, em R$. Bairro Perfil do imóvel Valor mediano Valor mediano/m² Asa Norte Asa Sul Sudoeste Lago Norte Lago Sul Loja R$ 450.000,00 R$ 6.104,65 Sala Comercial R$ 350.000,00 R$ 8.636,36 Loja R$ 917.500,00 R$ 8.995,02 Sala Comercial R$ 339.000,00 R$ 8.888,11 Loja R$ 275.000,00 R$ 7.761,90 Sala Comercial R$ 320.000,00 R$ 8.242,86 Loja R$ 350.000,00 R$ 7.743,06 Sala Comercial R$ 280.000,00 R$ 8.309,73 Loja * * Sala Comercial R$ 320.000,00 R$ 9.142,86 Fonte: SECOVI-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. *Amostra insuficiente estatisticamente para apuração dos índices. Analisando os imóveis comerciais à venda localizados nos bairros de Brasília, foi notório que em maio predominaram variações negativas frente ao mês de abril. Outro padrão bastante notável também foi o de variações mais sensíveis para a categoria de loja, e as mais amenas para a categoria de salas comerciais. A região da Asa Sul concentra os valores mais elevados da categoria loja, tanto ao analisar os valores medianos absolutos, como ao analisar os valores medianos por m², os valores apresentados pela região foram, respectivamente, R$ 917.500,00 e R$ 8.995,00. Já na categoria salas comerciais a Asa Norte registrou o maior valor mediano absoluto com R$350.000,00 e o Lago Sul o maior valor mediano por m² com R$ 9.143,00. 38 Julho de 2017 - amostra 05/2017

5.2. Locação Tabela VII- Oferta de imóveis para locação no DF. Tipo Ofertas Participação Preço Residencial 9.505 63,6% Mínimo Preço Mediano Preço Máximo Apart Hotel 462 3,09% R$ 1.200,00 R$ 2.500,00 R$ 4.200,00 Loft 16 0,11% R$ 800,00 R$ 1.800,00 R$ 2.700,00 Quitinete 2.425 16,22% R$ 470,00 R$ 850,00 R$ 1.450,00 Apartamento 1 dormitório 1.851 12,38% R$ 500,00 R$ 900,00 R$ 2.500,00 Apartamento 2 dormitórios 2.346 15,69% R$ 600,00 R$ 1.100,00 R$ 2.700,00 Apartamento 3 dormitórios 925 6,19% R$ 900,00 R$ 2.100,00 R$ 6.000,00 Apartamento 4 dormitórios 215 1,44% R$ 2.000,00 R$ 5.500,00 R$ 18.000,00 Casa 2 dormitórios 297 1,99% R$ 600,00 R$ 1.000,00 R$ 2.500,00 Casa 3 dormitórios 402 2,69% R$ 800,00 R$ 1.500,00 R$ 7.000,00 Casa 4 dormitórios 376 2,51% R$ 1.400,00 R$ 7.500,00 R$ 25.000,00 Casa Condomínio 2 dormitórios 43 0,29% R$ 750,00 R$ 1.700,00 R$ 3.350,00 Casa Condomínio 3 dormitórios 65 0,43% R$ 1.300,00 R$ 2.800,00 R$ 4.800,00 Casa Condomínio 4 dormitórios 82 0,55% R$ 1.850,00 R$ 4.840,00 R$ 18.000,00 Comercial 5.446 36,4% Loja 1.961 13,1% R$ 750,00 R$ 2.800,00 R$ 28.392,00 Sala Comercial 3.485 23,3% R$ 550,00 R$ 1.400,00 R$ 30.000,00 TOTAL 14.951 100,0% Fonte: SECOVI-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. Em maio, a amostra total de imóveis disponibilizados para locação foi de 14.951 imóveis, praticamente não havendo variação em relação ao total de imóveis apresentados no mês anterior. O número de imóveis comerciais amostrados cresceu em aproximadamente 10%, ao passo que o número de imóveis residenciais amostrados diminuiu em aproximadamente 5%. Desta forma, a participação de imóveis comerciais e residenciais no total da amostra ficou em, respectivamente, 36,4% e 63,6% Os preços medianos permaneceram constantes para muitas categorias, nas quais não houve variação em relação ao mês anterior. Apesar disso, algumas categorias apresentaram variações mais sensíveis. Dentre estas a alta de 6,38% nos apartamentos de 4 dormitórios, casas de 3 dormitórios, bem como a queda de 6,25% nas casas de 4 dormitórios chamaram atenção. A categoria casa condomínio de 3 dormitórios registrou alta de 12% na oferta de seus imóveis para locação. Boletim da Conjuntura Imobiliária 39

Sindicato da Habitação do Distrito Federal - SECOVIDF 5.2.1. Imóveis residenciais para locação Tabela VIII- Preço mediano dos imóveis residenciais ofertados no período destinados à locação, discriminados por perfil e cidade, em R$. Cidade/Tipo Apartamento Número de dormitórios Casa Quitinete 1 2 3 4 2 3 4 Águas Claras R$ 750,00 R$ 900,00 R$ 1.300,00 R$ 1.775,00 R$ 3.000,00 * * * Brasília R$ 900,00 R$ 1.300,00 R$ 2.000,00 R$ 3.200,00 R$ 7.000,00 R$ 2.500,00 R$ 4.075,00 R$ 11.000,00 Brasília - Condomínio * * * * * R$ 2.100,00 R$ 3.000,00 R$ 5.800,00 Ceilândia R$ 410,00 R$ 550,00 R$ 750,00 R$ 1.000,00 * R$ 850,00 R$ 1.000,00 R$ 1.300,00 Cruzeiro R$ 800,00 * R$ 1.400,00 R$ 1.575,00 * * * * Gama R$ 410,00 * R$ 1.100,00 R$ 1.290,00 * * R$ 1.210,00 * Guará R$ 650,00 R$ 750,00 R$ 1.100,00 R$ 1.300,00 * R$ 1.500,00 R$ 2.100,00 R$ 2.800,00 Núcleo Bandeirante R$ 450,00 R$ 550,00 R$ 800,00 * * * * * Paranoá * * * * * * * * Riacho Fundo * * * * * R$ 900,00 R$ 1.400,00 * Samambaia R$ 500,00 R$ 600,00 R$ 800,00 R$ 1.100,00 * R$ 900,00 R$ 1.100,00 * Sobradinho R$ 575,00 R$ 650,00 R$ 900,00 R$ 1.200,00 * R$ 1.050,00 R$ 1.500,00 R$ 3.400,00 Taguatinga R$ 500,00 R$ 650,00 R$ 890,00 R$ 1.075,00 * R$ 900,00 R$ 1.400,00 R$ 1.700,00 Fonte: SECOVI-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. *Amostra insuficiente estatisticamente para apuração dos índices. No mês de maio, registraram-se algumas variações de valor de oferta relevantes. Na categoria de quitinetes, houve queda de 8,89% na região da Ceilândia. Na categoria de apartamentos de 2 dormitórios, um dos destaques foi a variação de 8,33% que ocorreu em Águas Na categoria de apartamentos de 3 dormitórios destacou-se a queda apresentada pela região do Guará, de 13,33%, e também a queda registrada na região da Ceilândia, de 8,26%. A região de Brasília registrou os maiores valores medianos da amostra para todas as categorias analisadas. Claras. 40 Julho de 2017 - amostra 05/2017

Tabela IX- Preço mediano por metro quadrado do aluguel dos imóveis residenciais ofertados, discriminado por perfil e cidade, em R$. Cidade/Tipo Apartamento Casa Número de dormitórios Quitinete 1 2 3 4 2 3 4 Águas Claras R$ 24 R$ 26 R$ 21 R$ 19 R$ 22 * * * Brasília R$ 31 R$ 34 R$ 31 R$ 28 R$ 31 * R$ 17 R$ 20 Brasília - Condomínio * * * * * * R$ 17 R$ 10 Ceilândia R$ 11 R$ 16 R$ 14 R$ 15 * R$ 13 R$ 10 * Cruzeiro R$ 28 * R$ 27 R$ 23 * * * * Gama * * R$ 18 R$ 18 * * * * Guará R$ 22 R$ 20 R$ 19 R$ 19 * R$ 17 R$ 16 R$ 13 Núcleo Bandeirante R$ 16 R$ 14 R$ 13 * * * * * Paranoá * * * * * * * * Riacho Fundo * * * * * R$ 9 * * Samambaia R$ 14 R$ 15 R$ 15 R$ 15 * R$ 12 R$ 10 * Sobradinho R$ 14 R$ 16 R$ 16 R$ 13 * R$ 10 R$ 10 * Taguatinga R$ 16 R$ 17 R$ 15 R$ 14 * R$ 14 R$ 13 R$ 13 Fonte: SECOVI-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. *Amostra insuficiente estatisticamente para apuração dos índices. O mês de maio foi marcado por muitas variações significativas quanto ao valor por m² de oferta de imóveis disponíveis para locação. Na categoria de quitinetes a variação mais relevante ocorreu na Ceilândia, que registrou queda de aproximadamente 10%. Quanto as variações que se referem às categorias de apartamentos, destacaram-se as variações de 4,78% e 4,57%, que ocorreram para a categoria de apartamentos de 1 dormitório, nas regiões do Guará e de Sobradinho, respectivamente. Na categoria de apartamentos de 2 dormitórios, destacou-se a região do Guará que registrou variação de 5,25%. Na categoria de 3 dormitório não houve variação. Na categoria de 4 dormitórios houve queda de 5,67% em Águas Claras. No que tange as categorias compostas por casas, Taguatinga destacou-se mais apresentando as maiores variações para as casas de 2 e de 3 dormitórios com 7,27% e 9,82%, respectivamente.. Boletim da Conjuntura Imobiliária 41

Sindicato da Habitação do Distrito Federal - SECOVIDF Tabela X- Mediana do aluguel e mediana do aluguel médio por metro quadrado dos imóveis ofertados no período na cidade de Brasília, discriminados por tipo, em R$. Bairro Perfil do imóvel Valor mediano Valor/m² mediano Asa Norte Asa Sul Sudoeste Quitinete R$ 900 R$ 30 Apart Hotel R$ 2.500 R$ 70 Apartamento 1 dormitório R$ 1.300 R$ 33 Apartamento 2 dormitórios R$ 2.200 R$ 32 Apartamento 3 dormitórios R$ 3.000 R$ 28 Apartamento 4 dormitórios R$ 4.900 R$ 30 Quitinete R$ 1.000 R$ 36 Apart Hotel R$ 3.200 R$ 69 Apartamento 1 dormitório R$ 1.449 R$ 35 Apartamento 2 dormitórios R$ 1.950 R$ 30 Apartamento 3 dormitórios R$ 3.200 R$ 27 Apartamento 4 dormitórios R$ 6.900 R$ 31 Casa 3 dormitórios * * Casa 4 dormitórios * * Quitinete R$ 900 R$ 32 Apart Hotel * * Apartamento 1 dormitório R$ 1.100 R$ 32 Apartamento 2 dormitórios R$ 2.100 R$ 31 Apartamento 3 dormitórios R$ 3.275 R$ 33 Apartamento 4 dormitórios R$ 7.800 R$ 34 Loft * * Fonte: SECOVI-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. *Amostra insuficiente estatisticamente para apuração dos índices. No mês de maio, a região do Sudoeste foi a que apresentou mais variações de preço. E destas a mais sensível foi a de 10,7% ocorrida para os valores do medianos do m² dos apartamentos de 1 dormitório. A região da Asa Sul não registrou variação tão sensível para o valor mediano do m², mas apesentou variações relevantes para o valor mediano absoluto em algumas categorias, destas a mais incisiva foi a de quitinetes, onde houve queda de 9,09%. O valor mediano absoluto mais alto da amostra ocorreu na categoria de apartamentos de 4 dormitórios do Sudoeste, onde o valor de oferta para locação é de R$ 7.800,00. Quanto ao valor por m² o destaque ocorreu na categoria apart hotel da Asa Norte, onde o valor é de R$ 70,00. 42 Julho de 2017 - amostra 05/2017

Tabela X- Mediana do aluguel e mediana do aluguel médio por metro quadrado dos imóveis ofertados no período na cidade de Brasília, discriminados por tipo, em R$. Bairro Perfil do imóvel Valor mediano Valor/m² mediano Lago Norte Lago Sul Quitinete R$ 950 R$ 30 Apart Hotel * * Apartamento 1 dormitório R$ 1.200 R$ 31 Apartamento 2 dormitórios R$ 1.800 R$ 31 Apartamento 3 dormitórios * * Apartamento 4 dormitórios * * Casa 3 dormitórios * * Casa 4 dormitórios R$ 7.150 R$ 15 Casa Condomínio 3 dormitórios * * Casa Condomínio 4 dormitórios * * Loft R$ 1.800 R$ 33 Quitinete * * Apartamento 1 dormitório * * Apartamento 2 dormitórios * * Apartamento 3 dormitórios * * Apartamento 4 dormitórios * * Casa 3 dormitórios R$ 9.750 R$ 24 Casa 4 dormitórios R$ 13.000 R$ 22 Casa Condomínio 2 dormitórios * * Casa Condomínio 3 dormitórios * * Casa Condomínio 4 dormitórios R$ 13.500 R$ 18 Fonte: SECOVI-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. *Amostra insuficiente estatisticamente para apuração dos índices. Em maio predominaram variações amenas na região do Lago Norte, quanto aos valores medianos a maior variação dessa região ocorreu na categoria de quitinetes e foi de -4,04%. Quanto aos valores medianos por m² a variação mais relevante ocorreu para a categoria de lofts. No Lago Sul a categoria casa condomínio de 4 dormitórios apresentou variações relevantes tanto em termos de valor mediano absoluto como por m², as variações apresentadas foram de 12,5% e 8,7%, respectivamente. O valor mediano mais alto da amostra ocorreu para a categoria casa condomínio de 4 dormitórios no Lago Sul, onde o valor é de R$ 13.500, 00. O valor mediano por m² de maior destaque ocorreu no Lago Norte, na categoria loft, onde o valor é R$ 33,00. Boletim da Conjuntura Imobiliária 43

Sindicato da Habitação do Distrito Federal - SECOVIDF 5.2.2. Imóveis comerciais para locação Tabela XI - Mediana do aluguel e mediana do aluguel médio por metro quadrado dos imóveis comerciais para locação ofertados no período, discriminados por perfil e cidade, em R$. Cidade Perfil do imóvel Valor mediano Valor mediano/m² Águas Claras Brasília Ceilândia Loja R$ 2.500 R$ 45 Sala Comercial R$ 1.200 R$ 33 Loja R$ 3.200 R$ 38 Sala Comercial R$ 1.500 R$ 37 Loja R$ 2.700 R$ 20 Sala Comercial R$ 875 R$ 19 Cruzeiro Sala Comercial R$ 950 R$ 23 Gama Loja R$ 5.500 R$ 23 Guará Núcleo Bandeirante Loja R$ 2.100 R$ 22 Sala Comercial R$ 875 R$ 24 Loja R$ 2.500 R$ 20 Sala Comercial R$ 525 R$ 18 Riacho Fundo Loja R$ 1.800 R$ 22 Samambaia Setor Industrial Sobradinho Taguatinga Loja R$ 2.500 R$ 22 Sala Comercial R$ 850 R$ 25 Loja R$ 6.000 R$ 46 Sala Comercial R$ 6.000 R$ 35 Loja R$ 1.150 R$ 30 Sala Comercial R$ 1.500 R$ 20 Loja R$ 900 R$ 21 Sala Comercial R$ 2.500 R$ 25 Vicente Pires Loja R$ 800 R$ 24 Fonte: SECOVI-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. O mês de maio, no que tange aos valores medianos de oferta predominaram variações mais sensíveis em praticamente todas as regiões, de modo que não foi incomum encontrar variações da ordem de 5% a 8%. Ocorreram ainda variações mais amenas e mais incisivas. A região que se destacou foi Águas Claras, justamente por não registrar variação alguma. No que tange aos valores medianos por m² as variações foram, de modo genérico, mais amenas que as registradas pelos valores medianos absolutos. Destacando-se a queda ocorrida na região da Samambaia na categoria de lojas, a mesma registrou queda de 11,6%, além desta outra queda mais acentuada ocorreu para as lojas de Vicente Pires, queda de 8,8%. Um dado curioso é que embora Águas Claras tenha permanecido constante em valores medianos absolutos, registrou variação nos valores por m², para ambas as categorias. 44 Julho de 2017 - amostra 05/2017

Tabela XII - Mediana do aluguel e mediana do aluguel médio por metro quadrado dos imóveis comerciais ofertados no período na cidade de Brasília, em R$. Bairro Perfil do Imóvel Mediana do Aluguel Mediana do Aluguel/m2 Asa Norte Asa Sul Sudoeste Lago Norte Lago Sul e Condomínios Loja R$ 2.450 R$ 30 Sala Comercial R$ 1.550 R$ 39 Loja R$ 5.000 R$ 46 Sala Comercial R$ 1.500 R$ 36 Loja R$ 1.200 R$ 34 Sala Comercial R$ 1.995 R$ 38 Loja R$ 2.400 R$ 35 Sala Comercial R$ 1.080 R$ 32 Loja R$ 10.500 R$ 73 Sala Comercial R$ 1.980 R$ 48 Fonte: SECOVI-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. No que tange ao aluguel de imóveis comerciais nos bairros de Brasília, conforme denota a tabela XII, o maior valor encontrado para a categoria loja ocorreu na região do Lago Sul e Condomínio, seguido pela região da Asa Sul, e a terceira maior variação ocorreu na região da Asa Norte, nas três regiões citadas os valores estão em: R$ 10.500,00, R$ 5.000,00 e R$ 2.450,00, respectivamente. Quanto aos valores medianos por m², assim como ocorreu para os valores medianos absolutos, a região do Lago Sul e Condomínios detém o maior valor da amostra com R$ 73,00, a Asa Sul também aparece com o segundo maior valor com R$ 46,00. Quanto as salas comerciais o maior valor mediano, ocorreu na região do Sudoeste com R$ 1.995,00. No que tange as variações medianas por m² o maior valor da série encontra-se na região Lago Sul e Condomínios onde o valor é de R$ 48,00. Boletim da Conjuntura Imobiliária 45

Sindicato da Habitação do Distrito Federal - SECOVIDF Séries Históricas A análise de séries históricas é necessária para interpretar o comportamento dos preços dos imóveis no Distrito Federal. O método consiste na observação de imóveis residenciais e comerciais que estiveram para comercialização ou locação no mês de março, nas regiões mais representativas em questão de número de amostras. Dessa forma, por meio de dados é possível ter auxilio na tomada de decisões além de conseguir compreender as tendências do mercado imobiliário ao longo do tempo. 6.1. Residencial 6.1.1. Venda A região de Brasília comportou-se de maneira análoga ao mês anterior. Assim prevaleceram variações pouco significativas no preço de venda de imóveis residenciais, as variações mais expressivas foram as de 1,11% para as casas de 3 dormitórios e de 1,34% para as casas de 4 dormitórios. As demais categorias que apresentaram variação, o fizeram de modo ameno, com amplitude inferior a 1%. Sendo assim, as categorias de quitinetes e apartamentos de 3 dormitórios registraram variação de - 0,84% e -0,64%, respectivamente. A categoria de apartamentos de 2 dormitórios não registrou variação. O Guará, por sua vez, apresentou, em geral, variações mais expressivas que as apresentadas em Brasília. As categorias de casas de 3 dormitórios e de apartamentos de 3 dormitórios registraram variações de -3,3% e -1,98%, respectivamente. As demais categorias registraram variação mais amena ou nenhuma variação. A categoria apartamentos de 2 dormitórios apresentou alta de 0,54%, casas de 4 dormitórios registrou alta de 0,16% e a categoria de quitinetes manteve o mesmo valor registrado no mês anterior. Em Águas Claras foram registradas variações bastante amenas. Dentre as regiões analisadas, foi a mais constante, sendo sua maior variação na categoria de quitinetes, -1,13%. Nas categorias de apartamentos de 2 e de 3 dormitórios as variações foram de 0,56% e 0,2%, respectivamente. Portanto, no que tange ao valor de oferta de imóveis residenciais à venda, predominaram variações mais amenas em maio, tendo as mais intensas ocorrido no Guará.. 46 Julho de 2017 - amostra 05/2017

R$ 5.630,00 R$ 5.540,00 R$ 5.450,00 R$ 5.360,00 R$ 5.270,00 R$ 5.180,00 R$ 5.090,00 R$ 5.000,00 Águas Claras dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 Apart. 2 Dorm. Apart. 3 Dorm. Quitinetes Fonte: SECOVI-DF. Elaboração: Econsult. R$ 9.900,00 R$ 9.100,00 R$ 8.300,00 R$ 7.500,00 R$ 6.700,00 R$ 5.900,00 R$ 5.100,00 R$ 4.300,00 R$ 3.500,00 Brasília dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 Apart. 2 Dorm. Apart. 3 Dorm. Casa 3 Dorm. Casa 4 Dorm. Quitinetes Fonte: SECOVI-DF. Elaboração: Econsult. Guará R$ 6.350,00 R$ 5.850,00 R$ 5.350,00 R$ 4.850,00 R$ 4.350,00 R$ 3.850,00 R$ 3.350,00 R$ 2.850,00 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 Apart. 2 Dorm. Apart. 3 Dorm. Casa 3 Dorm. Casa 4 Dorm. Quitinetes Fonte: SECOVI-DF. Elaboração: Econsult. Boletim da Conjuntura Imobiliária 47

Sindicato da Habitação do Distrito Federal - SECOVIDF 6.1.2. Locação No que tange a locação de imóveis residenciais, em maio, Brasília não registrou comportamento similar ao apresentado nos imóveis à venda. As variações nos imóveis disponíveis para a locação foram menos amenas. A categoria de casas de 3 dormitórios registrou queda de 20,74%, mas é válido ressaltar que esta categoria vem apresentando comportamento bastante oscilatório, com frequentes movimentos de retorno, e que no mês anterior houve alta de 16,80%. As quitinetes registraram variação de -1,63% e as casas de 4 dormitórios de -0,60%. A categoria apartamentos de 3 dormitórios foi a única a registrar alta na região, com variação de 1,17%. A categoria de 2 dormitórios não registrou variação. Na região do Guará, as categorias de casas de 3 e de 4 dormitórios não registraram variação e as categorias de quitinetes, bem como de apartamentos de 3 dormitórios, registraram variações negativas da ordem 4%. Já os apartamentos de 2 dormitórios registraram variação amena, 0,98%. Na região de Águas Claras, houve queda de 1,91% na categoria de quitinetes. Os apartamentos de 2 dormitórios registraram alta de 3,45% e os apartamentos de 3 dormitórios apresentaram varação pouco notória, 0,16%. Analisando conjuntamente as 3 regiões, foi perceptível o comportamento de queda que ocorreu na categoria de quitinetes localizadas tanto em Brasília, como no Guará e em Águas Claras.. Águas Claras R$ 25,00 R$ 24,00 R$ 23,00 R$ 22,00 R$ 21,00 R$ 20,00 R$ 19,00 R$ 18,00 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 Apart. 2 Dorm. Apart. 3 Dorm. Quitinetes Fonte: SECOVI-DF. Elaboração: Econsult. 48 Julho de 2017 - amostra 05/2017

R$ 33,00 R$ 30,00 R$ 27,00 R$ 24,00 R$ 21,00 R$ 18,00 R$ 15,00 Brasília dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 Apart. 2 Dorm. Apart. 3 Dorm. Casa 3 Dorm. Casa 4 Dorm. Quitinetes Fonte: SECOVI-DF. Elaboração: Econsult. R$ 26,00 R$ 24,00 R$ 22,00 R$ 20,00 R$ 18,00 R$ 16,00 R$ 14,00 R$ 12,00 R$ 10,00 Guará dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 Apart. 2 Dorm. Apart. 3 Dorm. Casa 3 Dorm. Casa 4 Dorm. Quitinetes Fonte: SECOVI-DF. Elaboração: Econsult. 6.2. Comercial 6.2.1. Venda No que tange aos imóveis comerciais à venda, Brasília e Águas Claras registraram as menores variações da série. As variações mais significativas ocorreram na região do Guará que registrou variações da ordem de 12%. Conforme anunciado anteriormente, a região do Guará registrou alta de 12,53% na categoria de Sala Comercial. Já na categoria de Loja, a variação foi negativa em 12,82%. A categoria de Loja não registrou variação na região de Águas Claras, e nesta mesma região a categoria de Salas Comerciais apresentou variação pouco notória, de -0,08%. Em Brasília a categoria Sala Comercial não apresentou variação, Boletim da Conjuntura Imobiliária 49

Sindicato da Habitação do Distrito Federal - SECOVIDF e as Lojas registraram variação amena de 1,12%. Guará R$ 26,00 R$ 24,00 R$ 22,00 R$ 20,00 R$ 18,00 R$ 16,00 R$ 14,00 R$ 12,00 R$ 10,00 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 Apart. 2 Dorm. Apart. 3 Dorm. Casa 3 Dorm. Casa 4 Dorm. Quitinetes Fonte: SECOVI-DF. Elaboração: Econsult. R$ 9.200,00 R$ 8.300,00 R$ 7.400,00 R$ 6.500,00 R$ 5.600,00 R$ 4.700,00 R$ 3.800,00 R$ 2.900,00 Loja dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 Brasília Guará Águas Claras Fonte: SECOVI-DF. Elaboração: Econsult. 6.2.2. Locação No que remete aos imóveis comerciais disponibilizados para locação, a região do Guará foi constante, tanto para a categoria loja, como para a categoria de sala comerciais, na região não houve variação em nenhuma das duas categorias. A região de Brasília registrou variações expressivas para ambas as categorias, a categoria de lojas registrou queda de 3,17% e a categoria de salas comerciais registrou queda de 3,43%. Águas Claras registrou a única alta dos imóveis comerciais ofertados para localização, e esta alta ocorreu para a categoria de salas comerciais, porém a 50 Julho de 2017 - amostra 05/2017

variação foi amena de aproximadamente 1%. Embora tenha registrado a única alta, Águas Claras registrou, também a maior queda, tendo esta ocorrido na categoria de lojas, a queda foi de 4,38%. Sendo assim no mês de maio predominaram as quedas expressivas para os imóveis ofertados para a locação, tendo estas ocorrido para ambas as categorias em Brasília e para a categoria de lojas comerciais em Águas Claras. Sala Comercial R$ 41,00 R$ 38,00 R$ 35,00 R$ 32,00 R$ 29,00 R$ 26,00 R$ 23,00 R$ 20,00 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 Brasília Guará Águas Claras Fonte: SECOVI-DF. Elaboração: Econsult. Loja R$ 51,00 R$ 45,00 R$ 39,00 R$ 33,00 R$ 27,00 R$ 21,00 R$ 15,00 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 Brasília Guará Águas Claras Fonte: SECOVI-DF. Elaboração: Econsult. Boletim da Conjuntura Imobiliária 51

mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 Sindicato da Habitação do Distrito Federal - SECOVIDF Índice Imobiliário SECOVI-DF O Índice Imobiliário SECOVI/DF, ou Índice SECOVI, tem intuito de refletir, mês a mês, o comportamento geral dos preços dos imóveis ofertados no Distrito Federal. É visado possibilitar a análise do mercado imobiliário de forma objetiva e fornecer bases estratégicas para a formulação de expectativas sobre o desempenho desse mercado 7.1. Comercialização O índice imobiliário de comercialização teve sua primeira queda registrada nos últimos meses. A variação mensal da amostra registrou -0,823%, valor inferior ao crescimento de 0,989% do mês anterior. Já a variação acumulada no ano alcançou 3,78%, também inferior se comparado ao de 4,64% de abril. Índice Imobiliário SECOVI/DF (Comercialização) Período Índice Variação percentual no mês Variação acumulada no ano dez/16 125,054 1,02% 0,34% jan/17 126,105 0,84% 0,84% fev/17 128,417 1,83% 2,69% mar/17 129,578 0,90% 3,62% abr/17 130,860 0,99% 4,64% mai/17 129,783-0,82% 3,78% Fonte: SECOVI-DF; Elaboração: Econsult. O gráfico a seguir denota a evolução do Índice Secovi nos últimos meses, com maio registrando a primeira variação negativa dos últimos meses.a variação mensal do índice imobiliário de comercialização manteve-se crescente desde o início do ano. 134 132 130 128 126 124 122 120 123,055 Índice Imobiliário - Comercialização 129,783 Base: janeiro/2011 Fonte: SECOVI-DF; Elaboração: Econsult. 52 Julho de 2017 - amostra 05/2017

mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 7.2. Locação Maio registrou variação negativa para o índice imobiliário de locação. A variação mensal foi de -0,79% frente ao mês de abril, primeiro valor negativo desde fevereiro. A variação acumulada no ano registrada foi de 0,81%, 0,80 ponto percentual inferior ao mês anterior. Essas foram as primeiras quedas no indicador dos últimos 3 meses, período que o índice registrou valores positivos. Índice Imobiliário SECOVI/DF (Locação) Mês Índice Variação percentual no mês Variação acumulada no ano dez/16 105,049-0,69% -4,00% jan/17 104,656-0,37% -0,37% fev/17 105,623 0,92% 0,55% mar/17 106,475 0,81% 1,36% abr/17 106,742 0,25% 1,61% mai/17 105,899-0,79% 0,81% Fonte: SECOVI-DF; Elaboração: Econsult. O índice voltado à locação de maio registrou 105,899 pontos. Após alta no mês de abril, o índice registrou queda, voltando a valores próximos dos registrados em fevereiro. Índice Imobiliário - Locação 112 110 108 106 104 102 100 109,618 105,899 Base: janeiro/2011 Fonte: SECOVI-DF; Elaboração: Econsult. Boletim da Conjuntura Imobiliária 53

Sindicato da Habitação do Distrito Federal - SECOVIDF Conclusão A taxa básica de juros (SELIC) recuou em um ponto percentual, atingindo 10,25%, após a última reunião do Copom. O Índice de Confiança do Consumidor apresentou alta de 2,43%, atingindo 84,2 pontos. Já a Taxa de Desocupação do mês de fevereiro foi de 13,6%, primeiro recuo desde outubro de 2016, de 0,01 ponto percentual, em comparação com o mês de abril. Em abril, os indicadores de preço tiveram em sua maioria, variação negativa ou nula. O IGP-DI, que é o Índice Geral de Preços de Mercado apresentou a maior variação em termos percentuais, de - 1,24%. O IGP-M, por sua vez, caiu 1,09 ponto percentual. O IPCA, principal índice de inflação do país, variou 0,14%, apresentando novamente queda do índice. Acerca das cotações, a maior variação registrada foi do índice IMOB, BM&FBOVESPA Imobiliário, que apresentou queda relevante de -9,61%, refletindo uma desvalorização das ações e títulos que compõem as empresas relacionadas ao mercado imobiliário. Os demais índices apresentaram variações negativas e as variações cambiais apresentaram os menores valores desde julho de 2016. No que diz respeito à rentabilidade, Águas Claras continuou com as maiores variações residenciais. O Guará, na categoria quitinetes, se igualou à região de Águas Claras (0,44%). Águas Claras também obteve destaque para as variações comerciais, destacando-se, entretanto, a queda de 0,13 ponto percentual da categoria Sala em Taguatinga. Informações Técnicas A amostra de imóveis registrou crescimento de 4,33% no mês de maio, os imóveis comerciais foram os que registraram maior crescimento, mas os imóveis residenciais também registraram crescimento. Os imóveis residenciais à venda registraram pouca variação em seu valor mediano de oferta, já os ofertados para locação apresentaram variações mais relevantes. Os imóveis comerciais registraram variações no preço mediano mais intensas, tanto para os imóveis à venda, como para os imóveis ofertados para locação. Em relação aos imóveis residenciais especificamente, as medianas dos preços médios por m² de venda das quitinetes do Guará e de Águas Claras sofreram quedas de 9,51% e 1,58%, nessa ordem. Em termos de locação, a maior variação do preço médio foi localizada em Brasília, para casas com 3 dormitórios (-14,54%). Sobre a parte comercial, no que diz respeito às vendas, a categoria de Sala Comercial do Guará sofreu uma queda de 13,76%, após dois meses de crescimento e a de Águas Claras obteve o menor valor de venda da categoria dos últimos seis meses. O Índice SECOVI para comercialização teve sua primeira variação negativa do ano, finalizando o mês de maio com variação de -0,82%. O índice para locação também variou negativamente (-0,79%), apresentando comportamento de acomodação, após apresentar taxas de crescimento positivas nos meses anteriores. Todos os Apartamentos de locação e comercialização considerados são seminovos ou antigos, ou seja, não há nenhum lançamento presente no cálculo dos índices. Os bairros definidos na delimitação de Brasília, para conveniência da análise, foram Asa Sul, Asa Norte, Lago Sul, Lago Norte e Sudoeste. A amostragem foi feita através de levantamento de dados de imobiliárias que atuam no Distrito Federal. O total foi de 57.847 observações, de modo que os dados aqui presentes são referentes ao mês de maio do ano de 2017. 54 Julho de 2017 - amostra 05/2017

Coordenação e Execução Sindicato da Habitação do Distrito Federal - SECOVIDF PRESIDENTE Carlos Hiram Bentes David Vice-Presidente Ovídio Maia Filho 1º. Vice-Presidente Administrativo Robson Cunha Moll 1º. Vice-Presidente Financeiro Romeu Gonçalves de Carvalho Vice-Presidente Comercial Leonardo Aguiar de Vasconcelos 2º. Vice-Presidente Administrativo Marco Antônio Moura Demartini 2º. Vice-Presidente Financeiro Pedro Henrique Colares Fernandes Vice-Presidente de Comunicação e Marketing Marco Antônio Rezende Silva Vice Presidente de Preservação e Planejamento Territorial e Metropolitano do DF Flávio Vasconcelos Freitas Suplentes Esmeraldo Dall Oca; Hermes Rodrigues de Alcântara Filho; Adelmir Araújo Santana Conselho Fiscal Efetivo 1º Conselheira Maria Thereza Pereira Silva 2º Conselheiro Giordano Garcia Leão Conselho Fiscal Suplente 1º Conselheiro Gilvan João da Silva 2º Conselheiro Miguel Setembrino Emery de Carvalho 3º Conselheiro Túlio César Barbosa Siqueira 3º Conselheiro João Balduíno de Magalhães Delegados Representantes junto à FECOMÉRCIO/DF 1º Delegado 2º Delegado Carlos Hiram Bentes David Miguel Setembrino Emery de Carvalho 1º Delegado Ovídio Maia Filho Suplentes junto à FECOMÉRCIO/DF 2º Delegado Túlio César Barbosa Siqueira Contato Gerência Executiva: Isabel de Fátima Araújo Assessoria de Qualidade e Estratégia: Mauro Castro SECOVI DF Sindicato da Habitação, Setor de Diversões Sul, Bloco A, Nº 44Centro Comercial Boulevard, Salas 422/424 (61) 3321-4444/3322-2139 www.secovidf.com.br www.twitter.com/secovidf www.facebook.com/secovidf Boletim da Conjuntura Imobiliária 55

Sindicato da Habitação do Distrito Federal - SECOVIDF Equipe Técnica Econsult Consultoria Econômica Presidente Institucional Isabella Meire Lopes Brandão Diretor de Projetos Bernardo Mafra Mendes Gerente do Projeto André Vinícius Ribeiro Lima Consultores Diego Zakarewicz Viana Matteo Taverna Mayume Ninomiya Heldt Renan Donato Vilela Apoio do Departamento de Economia da Universidade de Brasília Professor Supervisor Roberto de Goes Ellery Colaboração Técnica ESTAT Consultoria Estatística www.estatconsultoria.org Equipe Técnica Alfredo Rossi Saldanha Cunha Rafael Lins da Silva Contato Econsult Consultoria Econômica Departamento de Economia da Universidade de Brasília Campus Universitário Darcy Ribeiro (61) 98230-6795 www.econsult.org.br www.facebook.com/econsult.unb 56 Julho de 2017 - amostra 05/2017