COMENTÁRIOS SOBRE A ÚLTIMA PROVA Edital 2015 (DPE/SP) 88 questões 5 Alternativas. (4h30 de prova em todas as fases)

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Transcrição:

Aula 01 e 02 Direito tributário Dia 06.03.2017 Professor: Victor Alves Advogado Tributarista. COMENTÁRIOS SOBRE A ÚLTIMA PROVA Edital 2015 (DPE/SP) 88 questões 5 Alternativas. (4h30 de prova em todas as fases) Tem que acertar ao menos 2 questões em cada matéria e no mínimo 44 questões. Infelizmente, não tem a MELHOR MATÉRIA NA 2ª FASE. b) Direito Administrativo e* * *Direito Tributário * * *; Coordenador Dr. Ricardo Cesar Franco (Voltado para Filosofia, Humanas, Proc. Penal, Proc. Civil) Grandes vitórias pela Defensoria Pública). CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DO EDITAL 1. Direito tributário. Conceito. Natureza jurídica. Fontes. Vigência, aplicação, integração e interpretação da lei tributária. 2. Tributos. Noção de tributo. Impostos. Taxa, preço público e pedágio. Contribuição de melhoria e outras contribuições. Empréstimos compulsórios. 3. Sistema tributário. Lineamentos do sistema constitucional tributário. Princípios gerais e constitucionais tributários. Competência tributária. Limitações ao poder de tributar. Espécies tributárias estaduais. 4. Obrigação tributária. Conceito. Espécies. Sujeito ativo e passivo. Solidariedade. Capacidade. Domicílio. Desoneração. 5. Fato gerador. Aspectos gerais. Classificação. Elementos. 6. Crédito tributário. Noção. Lançamento e suas modalidades. Suspensão, extinção e exclusão. Garantias e privilégios. Prescrição e decadência. Repetição do indébito. 7. Responsabilidade tributária. Responsabilidade por dívida própria e por dívida de outrem. Solidariedade e sucessão. Responsabilidade pessoal e de terceiros. Responsabilidade supletiva. 8. Administração tributária. Fiscalização. Dívida ativa. Certidões. SP, BA, ES, RS, AM, PA. Na última prova do concurso da Defensoria aplicada no ES não teve nenhuma questão direta de Direito Tributário.

SUMÁRIO 1. Direito tributário. 2. Conceito. 3. Natureza jurídica. 4. Fontes. 5. Vigência, aplicação, integração e interpretação da lei tributária. Tributos. 6. Noção de tributo. 1. DIREITO TRIBUTÁRIO Como ramo do DIREITO PÚBLICO (DIFERENÇA ENTRE PÚBLICO - VERTICALIZADA E PRIVADO - HORIZONTALIZADA) Os princípios fundamentais do regime jurídico de direito público são: a) a supremacia do interesse público sobre o interesse privado; e b) a indisponibilidade do interesse público. O Estado com Poder (Estado Manda) e explicar os contrapesos da CF e CTN, mostrando que o Estado não pode mandar tanto assim. Liberalismo Adam Smith REMISSÃO (a remissão pode ser de tributo ou de multa) ANISTIA O Chefe do Executivo (Pref. Governador e Pres.) não pode conceder em caráter particular. Art. 150, 6.º, da CF: 6.º Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição, sem prejuízo do disposto no art. 155, 2.º, XII, g.

2. CONCEITO E OBJETO Podemos definir o conceito de Direito Tributário como o conjunto de normas jurídicas que disciplinam a instituição, a arrecadação e a fiscalização de tributos. (Regina Helena Costa) 3. NATUREZA JURÍDICA Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la: I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei; II - a destinação legal do produto da sua arrecadação. IMPOSTO não é vinculado. Tributos para o CTN Art. 5º Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria. Tributos para o STF Visão Pentapartida - RE n. 146.733-9/SP (Pleno), em voto do Ministro Moreira Alves, adotou a classificação pentapartida: EMENTA: (...) De fato, a par das três modalidades de tributos (os impostos, as taxas e as contribuições de melhoria), a que se refere o art. 145, para declarar que são competentes para instituí-los a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, os arts. 148 e 149 aludem a duas outras modalidades tributárias, para cuja instituição só a União é competente: o empréstimo compulsório e as contribuições sociais, inclusive as de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas. Se a prova questionar SEGUNDO O CTN, responder que tributo são IMPOSTOS, TAXAS e CM. Se a prova questionar segundo o STF, marcar PENTAPARTIDA, Impostos, TX, CM, EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO, CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS. 4. FONTES DO DIREITO TRIBUTÁRIO

Fontes do direito são os modos pelos quais o direito se expressa. (Conceito do Prof. Rodrigo) Em tributário, Fontes são: - LEI COMPLEMENTAR. Lei complementar, em sentido formal, é a prevista nos arts. 59, II, e 69 da CR qual seja, aquela sujeita à aprovação mediante maioria absoluta nas duas Casas do Congresso Nacional e que disciplina as matérias expressa ou implicitamente indicadas pelo texto constitucional. Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de: I - emendas à Constituição; II - leis complementares; III - leis ordinárias; IV - leis delegadas; V - medidas provisórias; VI - decretos legislativos; VII - resoluções. Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis. Art. 69. As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta. Maioria Absoluta x Maioria Simples - LEI ORDINÁRIA A lei ordinária é a categoria legislativa destinada à disciplina dos assuntos em geral (art. 59, III, CR). - MEDIDA PROVISÓRIA

A medida provisória é ato normativo de caráter extraordinário, de competência do Chefe do Poder Executivo, dotado de eficácia de lei, pelo prazo de sessenta dias, prorrogável por igual período (art. 62, CR). - DECRETO LEGISLATIVO Essa espécie legislativa encontra previsão constitucional no art. 59, VI, CR. Sua importância para o Direito Tributário está no fato de que é utilizado pelo Congresso Nacional para aprovação de tratados internacionais (art. 49, I), integrando-os à ordem interna. Do mesmo modo, é empregado pelas Assembleias Legislativas Estaduais para introduzir os convênios celebrados entre os entes federados na ordem jurídica. - RESOLUÇÃO A resolução é ato normativo emanado do Poder Legislativo, com fundamento no art. 59, VII, CR. No âmbito tributário, são relevantes as resoluções do Senado Federal para a disciplina das alíquotas dos impostos estaduais: a) no ITCMD, para a fixação de alíquotas máximas (art. 155, 1º, IV, CR); b) no ICMS, para a fixação das alíquotas aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação; às operações e prestações interestaduais e de exportação; e das alíquotas mínimas nas operações internas e das alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito específico que envolva interesse de Estados (art. 155, 2º, IV e V, a e b, CR); e c) para a fixação de alíquotas mínimas do IPVA (art. 155, 6º, I, CR). - ATOS ADMINISTRATIVOS NORMATIVOS Os atos administrativos normativos também constituem fontes do Direito Tributário. A Administração Pública, no exercício do poder normativo ou regulamentar, expede atos que contêm normas destinadas a orientar os órgãos públicos quanto à interpretação e à aplicação das leis que lhes compete executar. Não é por outra razão que tal poder somente é exercível à vista de lei cuja aplicação caiba ao Poder Executivo e que lhe consigne uma certa dose de discricionariedade. Portanto, os atos administrativos normativos constituem, à evidência, atos de eficácia interna corporis, vale dizer, seus comandos são dirigidos aos agentes da Administração Pública. Há uma imensa variedade de atos administrativos normativos decretos, instruções, resoluções, portarias, ordens de serviço, avisos etc. Dentre elas, cabe destacar, no contexto ora em estudo, os decretos e as instruções. - DECRETOS Decreto é a forma de que se revestem os atos emanados dos Chefes do Poder Executivo. Regulamento, por sua vez, é a categoria de ato administrativo normativo, de competência privativa de Chefe do Poder

Executivo. Em consequência, todo regulamento é veiculado por decreto; o contrário, todavia, não procede, pois há decretos que abrigam outros conteúdos, não regulamentares, portanto. O art. 99, do CTN aduz que o conteúdo e o alcance dos decretos restringem -se aos das leis em função das quais sejam expedidos, determinados com observância das regras de interpretação estabelecidas nesta Lei. - INSTRUÇÕES As instruções, por sua vez, constituem atos administrativos normativos, de competência dos auxiliares diretos dos Chefes do Poder Executivo Ministros de Estado (arts. 84, parágrafo único, e 87, parágrafo único, II, CR) e Secretários Estaduais e Secretários Municipais. Por meio desses instrumentos, tais autoridades igualmente traçarão orientação aos órgãos públicos acerca da interpretação e da aplicação das leis tributárias que lhes couber efetuar. - JURISPRUDÊNCIA A aplicação reiterada das normas jurídicas por órgãos do Poder Judiciário constrói pensamento hábil a orientar a conduta dos jurisdicionados, bem como a influenciar a atuação dos legisladores e administradores na busca de aperfeiçoamentos e modificações que o ordenamento jurídico requer. - DOUTRINA Embora de importância sensivelmente inferior às demais fontes jurídicas, exatamente porque destituída de caráter vinculante, o papel da doutrina não pode ser ignorado. 5. VIGÊNCIA Art. 150, III, a, CR, segundo a qual é vedado às pessoas políticas cobrar tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: III - cobrar tributos:

a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado; Noventena e Anterioridade de exercício (lembrar que o estado manda, mas tem vedações). RECEITAS ORIGINÁRIAS E RECEITAS DERIVADAS Receitas derivadas: (Tributos) Receitas originárias (Contrato de locação Explora seu patrimônio), Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.