Keywords: ERP. Information Systems. Accounting. Information Technology.

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Transcrição:

Luiz Daniel Albuquerque Dias 1 José Borges da Silva Neto 2 Sheila Raquel de Moraes ³ RESUMO Chama-se a atenção para o desafio a ser enfrentado pelos contadores nos tempos atuais, que diz respeito à possibilidade de atender as necessidades informacionais das organizações para que as mesmas possam cumprir os seus objetivos, os funcionários de diferentes áreas deverão conhecer e utilizar o sistema integrado de gestão empresarial, buscando tornar eficaz a entrada, o processamento e a saída e uso das informações. Objetiva-se, aqui, investigar a respeito do ERP e seu uso nas organizações, notadamente no âmbito contábil. O tipo de pesquisa empregado neste estudo será exploratória e descritiva. Como instrumento de coleta de dados, utilizamos um questionário misto, com perguntas fechadas e abertas. Os resultados indicaram que grande parte das organizações possuem ERP, e buscam utiliza-lo de forma eficaz e por conta disto, a empresa usufrui de contribuições advindas de tais sistemas. Palavras-Chave: ERP. Sistemas de Informação. Contabilidade. Tecnologias de Informação. ABSTRACT Called attention to the challenge faced by accountants in current times, as regards the possibility to meet the informational needs of organizations to allow them to meet their goals, employees from different areas should know and use the system integrated business management, seeking to make effective input, processing and output, and use of information. The purpose is here to investigate about ERP and its use in organizations, especially in the accounting framework. The type of research used in this study is exploratory and descriptive. As an instrument of data collection, we used a mixed questionnaire with closed and open questions. The results indicated that most organizations have ERP, and seek to use it effectively and because of this, the company enjoys contributions coming from such systems. Keywords: ERP. Information Systems. Accounting. Information Technology. 1 Orientador Mestre em Controladoria e Contabilidade pela Universidade de São Paulo (USP) 2 Orientando Graduado em Contabilidade 3 Mestre em Administração e Controladoria pela UFC e professora da FAMETRO

1 INTRODUÇÃO Em todos os seguimentos da sociedade atual, a informação passou a ser elemento fundamental e flui em velocidade e quantidade inimagináveis. Do grande volume de informações disponíveis surgiu o paradoxo excesso de informação e dificuldade para acessá-la. A explosão da informação gerou barreiras ao seu acesso: o custo elevado pela sua busca, número ilimitado de fontes de informação, desconhecimento de novas ferramentas informacionais e a falta de habilidade em lidar com tais ferramentas. Nesse contexto o enterprise resource planning (ERP) com suas ferramentas assinalam-se como um fator facilitador para que o indivíduo melhor transite no universo informacional, instrumento capaz de gerir a organização das informações, e tornar eficiente a apresentação, o armazenamento, a busca, facilitando o acesso e disposição das informações, procurando assim, atender de forma satisfatória a necessidade das organizações. Portanto, é preciso que os indivíduos que fazem uso da informação e a transmitem adquiram competência para fazer uso eficiente dos sistemas integrados de gestão empresarial e principalmente a transforme em resultados desejados. Diante desses fatos, surgem questionamentos referentes ao uso do ERP nas organizações, ou seja, os ERP s estão dispostos para uso, contudo os profissionais ao acessarem conseguem utilizar de maneira adequada os mecanismos disponíveis. Este trabalho se propõe a expor sobre o ERP e indica-lo como ferramenta de gerenciamento informacional eficiente, quando bem utilizado. A implantação e uso dos ERP s visa facilitar a realização de diferentes atividades, bem como promover a recuperabilidade das informações desejadas. Diante deste cenário, surgiu o interesse do autor em analisar os efeitos contábeis do uso dos ERP s no âmbito contábil. Este estudo tornasse relevante, uma vez que tais organizações são caracterizadas pela sua mera rotina de escrituração contábil e fiscal. Isso significa dizer que

98 o profissional contábil deve estar atento aos novos paradigmas, sendo necessárias mudanças, atualização, objetividade, etc. Outro fator para a realização desta pesquisa deve-se a atualidade das discussões acerca da disposição de tais recursos tecnológicos para a realização das tarefas que condizem com o fazer do profissional contábil, que merece maiores explorações pelos meios acadêmicos. O objetivo principal para efetivação deste trabalho é investigar a respeito do ERP e seu uso nas organizações, notadamente no âmbito contábil e, especificamente: abordar um breve histórico do ERP; apresentar alguns conceitos de ERP; conhecer os aspectos relacionados a sua implantação, bem como abordar as vantagens e desvantagens embutidas ao ERP; e analisar os problemas e impactos no uso dos ERP s pelos contadores, caso existam. Desse modo, a fim de alcançar a proposta deste artigo, o mesmo possui cinco capítulos. Neste primeiro capítulo foi feita a introdução, que expôs sobre a justificativa acerca da escolha do tema, os objetivos e a metodologia utilizada. No segundo capítulo, faz-se um breve relato sobre o ERP, com apresentações a respeito de origem, conceitos e algumas colocações relevantes sobre o assunto, à luz de alguns teóricos estudados. No terceiro capítulo, apresenta-se a metodologia e, no quarto capitulo, expõem-se os resultados obtidos através da análise de relatos de contadores pesquisados sobre os problemas e impactos existentes no uso do ERP. Por fim, apresentam-se as considerações finais. 2 ENTERPRISE RESOURCE PLANNING (ERP) O excesso de informação é um problema que vêm atingindo o mundo, no Brasil, em particular, acompanhamos casos ligados à disposição exacerbada de informações e a rapidez com que as mesmas são atualizadas, tal questão vem atingindo a sociedade no todo, independente da área de conhecimento, classe social ou atuação profissional.

99 As informações estão elencadas aos diferentes procedimentos realizados nas organizações, com isso deve-se ter uma atenção voltada para a sua organização, armazenamento e recuperabilidade a fim de utiliza-las nas tomada de decisões. Neste capítulo, pretende-se abordar o pensamento que predominava sobre o Sistema Integrado de Gestão Empresarial (ERP), com destaque para sua origem, suas concepções e tipos. Os primeiros Enterprise Resource Planning (ERP) surgiram do Material Requirimente Planning MRP, mais especificamente do MRP II. Os sistemas MRP trabalhavam em módulos, que trocavam informações entre si, possuíam como objetivo principal o planejamento das solicitações de materiais, controlando assim os estoques e as solicitações de materiais para reposição (ALBERTÃO, 2001). Na década de 80 e 90 o sistema e o conceito do planejamento das necessidades de materiais expandiram e foram integradas a outras partes da empresa. Estabelece-se assim, a versão ampliada do MRP conhecida como MRP II, esse novo sistema objetivava o planejamento dos recursos de manufatura, que passou a controlar outras atividades como mão-de-obra e maquinário (RILLO, 2007). Nesse sentido, com a rede de computadores, tem-se a agilidade na troca de informações nos procedimentos empresariais e no estabelecimento da comunicação entre os diversos setores do departamento na organização. Portanto, podemos perceber que o desenvolvimento tecnológico veio ocasionar diferentes modelos no que se refere à organização, arquivamento e uso da informação. Na medida em que, as tecnologias se expandiram os sistemas passavam a vislumbrar diferentes oportunidades de gerenciamento das informações organizacionais, com isso, era comum trocarem informações estratégicas com maior facilidade. De acordo com Guskuma (1999), historicamente, pode-se afirmar que o conceito de MRP foi estendido para cobrir as mais diversas áreas funcionais da empresa, tais como Recursos Humanos, Marketing, Projetos, etc. Nessa perspectiva o surgimento do ERP representou o próximo estágio da evolução do MRP II. Com isso tem-se que o ERP surgiu na década de 90, quando se passou a visualizar a integração dos departamentos de uma organização, incorporando

100 funcionalidades de finanças, custos, vendas, recursos humanos, e outras, diminuindo assim, redundâncias encontradas nos sistemas anteriores, além de gerar um único banco de dados. Nessa perspectiva, é importante destacar que os sistemas integrados dividem-se em módulos a fim de permitir que a empresa implante apenas aquelas partes do sistema que sejam viáveis (JUNGES, 2007). Diante disso verifica-se que o ERP surge para atender as novas demandas impostas pela sociedade. De acordo com Padoveze (2010, p. 49) o sistema integrado de gestão empresarial (ERP): são sistemas que unem e integram todos os subsistemas componentes dos sistemas operacionais e dos sistemas de apoio à gestão, através de recursos da tecnologia de informação, de forma tal que todos os processos de negócios da empresa possam ser visualizados em termos de um fluxo dinâmico de informações, que perpassam todos os departamentos e funções. Guskuma (1999, p. 4) apresenta outro conceito para ERP que seria identificado como: softwares que permitem a existência de um sistema de informação unificado para todas as áreas (Finanças, RH, Marketing, Produção etc.) de uma empresa. Já Buckhout et al. (1999 apud MENDES; ESCRIVÃO FILHO, 2002, p. 279) acrescenta que, um ERP é um software de planejamento dos recursos empresariais que integra as diferentes funções da empresa para criar operações mais eficientes. Por outro lado Davenport (1998 apud MENDES; ESCRIVÃO FILHO, 2002, p. 280) diz que o ERP é um software que promete a integração das informações que fluem pela empresa. De acordo com Moraes (2004, p. 5): [ ] A sigla ERP, traduzida literalmente, significa algo como "Planejamento dos Recursos da Empresa", o que pode não refletir o que realmente um sistema ERP se propõe a fazer. Estes sistemas, também chamados no Brasil de Sistemas Integrados de Gestão Empresarial, não atuam somente no planejamento. Eles controlam e fornecem suporte a todos os processos operacionais, produtivos, administrativos e comerciais da empresa. Todas as transações realizadas pela empresa devem ser registradas, para que as consultas extraídas do sistema possam refletir ao máximo possível sua realidade operacional [ ]. A Deloitte Consulting (1998) define ERP como sendo um pacote de software de negócios que permite a uma companhia automatizar e integrar a maioria de seus

101 processos de negócio, compartilhar práticas e dados comuns através de toda a empresa e produzir a acessar informações em um ambiente de tempo real. Segundo a Tech Enciclopedya (1999), o ERP é um sistema de informações integrado que serve a todos os departamentos em uma empresa. Tendo sido desenvolvido a partir de indústrias de manufatura, o ERP implica no uso de pacotes de software ao invés de sistemas desenvolvidos internamente ou apenas exclusivo para um cliente. Portanto verifica-se que o conceito de sistema de gestão integrado é bem amplo, considerando as diversas possibilidades de sua ocorrência, uma vez que seu conceito encontra-se associado a suas funções, características, etc. É importante apresentar a estrutura de funcionamento do ERP a fim de que se tenha uma melhor compreensão do seu significado. Figura 1 estrutura de funcionamento de um ERP. Fonte <http://logisticacrm.blogspot.com.br/2013/10/estrutura-tipica-dos-sistemas-erp.html>. O conceito de sistema de gestão integrado é apresentado por diferentes autores de forma extensa, no entanto fica evidente que o ERP é um pacote de ferramenta que integra todos os setores de uma empresa, permitindo a automatização e melhoria de

102 processos de negócios, como a compra, a venda, a produção ou distribuição ao fornecer informações em tempo real de tais operações para a tomada de decisão. É importante salientar que mesmo com a oferta de inúmeros benefícios, o ERP só promoverá transformação na organização quando é amplamente conhecido e adotado. A falta de conhecimento sobre o uso adequado do ERP ocasiona incertezas e barreiras; dentre elas podemos citar alimentação do sistema com dados errados que tende a gerar informações inconsistentes, podendo levar a empresa a ter grandes prejuízos. Conforme Souza e Zwicker (2000, p. 52) a implementação de um sistema ERP pode ser definida como o processo pelo qual os módulos do sistema são colocados em funcionamento em uma empresa. Por certo a implementação do sistema de gerenciamento integrado (ERP) impactará diretamente na organização, pois corrobora com o acesso as informações, vindo beneficiar os diferentes profissionais que atuam na empresa e que se utilizam deste aparato tecnológico de forma adequada. Nessa linha de abordagem destacase que os indivíduos que atuam na organização possuem necessidades diversas, com isso evidencia-se que o sucesso da implantação do ERP estará vinculado a observância e gerenciamento dessa diversidade de interesses. Pode-se ressaltar que antes de implantar o ERP deve-se, analisar todos os aspectos possíveis, no intuito de verificar os elementos envolvidos no processo que poderão ocasionar o sucesso ou o fracasso, em seguida, tem-se o planejamento das ações que possibilitarão uma escolha acertada. Com o planejamento a empresa decidirá com maior segurança qual ERP será adquirido, uma vez que permitirá serem visualizados quais módulos lhe serão úteis, como os procedimentos dentro do diferentes setores da empresa serão viabilizados, bem como outros fatores que também deverão ser levados em consideração para que se tome a decisão correta. Tal como propõe Albertão (2001); Souza e Zwicker (2000) quando tratam de elementos a serem analisados na aquisição do ERP: custo/benefício, retorno esperado do sistema, a possibilidade de migrar dados, interface usuário/máquina, segurança, atualização e manutenção, entre outros. É fundamental destacar que vários fatores tornarão o processo de implementação complexo, uma vez que requer entender os processos da empresa como um todo exigindo modificações nos métodos de trabalho e investimentos em tecnologias.

103 De acordo com Koch et al (1999 apud PADILHA E MARINS, 2005) existem três principais formas de implementar um sistema ERP, especificadamente: (a) substituição total e conjunta (Substituição dos sistemas antigos pelo ERP); (b) estratégia de franquias (Os sistemas ERP são instalados em cada setor da empresa como independentes); (c) método slam-duk (O ERP define o planejamento de alguns processos). A esse respeito nos reportamos a Colangelo (1999) que apresenta a implementação do ERP divida em etapas, a saber: (a) Planejamento: São desenvolvidos os planos, definidos os procedimentos e mobilizados os recursos materiais e humanos para execução do projeto; (b) Desenho da solução: estabelece a visão de alto nível dos processos de negócio; (c) Construção: refere-se a configuração do sistema ERP a fim de suportar os procedimentos realizados na empresa definidos na fase de Desenho da solução; (d) Testes e Implementação: testes finais do sistema, treinamento dos usuários e da substituição dos sistemas em operação pelo sistema ERP. Para que o desempenho dos profissionais contábeis na utilização do ERP, na organização, seja de fato exercício de novas práticas eficazes, eficientes e efetivas, faz-se necessário ainda que tais profissionais observem o dia-a-dia das operações e possam indicar novas necessidades evidenciadas já com o sistema em uso, tendo em vista, que na fase de implantação, muitas vezes, não existe o conhecimento aprofundado das possibilidades de uso. Davenport (2002, p. 22) diz que as organizações poderão ser beneficiadas com os Sistemas de Gestão Empresarial (SGE), como: redução de tempo de ciclo, informações mais rápidas sobre transações, melhoria na gerência financeira, criação de estrutura para implantação de comércio eletrônico e conversão de conhecimento tático em conhecimento explícito. Realçando ainda mais esse aspecto, Gozzi et al. (2006) salienta que o processo de implantação e uso do sistema ERP reflete diretamente nos processos de negócios empresariais, impactando de maneira decisiva nas estratégias da organização e na sua capacidade competitiva.

104 Características Benefícios Problemas São pacotes comerciais Usam modelos de processo São sistemas integrados - redução de custos de informática; - foco na atividade principal da empresa; - redução de backlog de aplicações; - atualização tecnológica permanente, por conta do fornecedor. - difunde conhecimento sobre best practices; Facilita a reengenharia de processos; - impõe padrões. - redução do retrabalho e inconsistências; - redução de mão-de-obra relacionada a processos de integração de dados; - maior controle sobre a operação da empresa; - eliminação de interfaces entre sistemas isolados; - melhoria na qualidade da informação; - contribuição para a gestão integrada; - otimização global dos processos da empresa. Quadro 1 Benefícios e Problemas dos Sistemas ERP. Fonte Souza e Saccol, 2003 apud PUC-RIO. - Dependência do fornecedor; - empresa não detém o conhecimento sobre o pacote. - necessidade de adequação do pacote à empresa; - necessidade de alterar processos empresariais; - alimenta a resistência à mudança. - mudança cultural da visão da visão departamental para a de processos; - maior complexidade de gestão da implementação; - maior dificuldade na atualização do sistema, pois exige acordo entre vários departamentos. Pela sua amplitude, as vantagens do ERP excedem seus efeitos negativos; os resultados positivos advindos do ERP são efeitos da eficácia em sua elaboração e implementação. A esse respeito Donovan (1999) esclarece não é a quantidade de tecnologia da informação que superará as dificuldades geradas por estratégias e processos de negócios inadequados ou pobres em si. Para o mesmo autor grande parte dos problemas é agravada pela falta de relação entre os objetivos e as medidas de desempenho que terminam por criar sistemas de valores e crenças inexistentes. 3 PERCURSO METODOLOGICO O tipo de pesquisa empregado neste estudo será descritivo do ponto de vista de seus objetivos e, em relação à forma de abordagem do problema, será quantitativo.

105 É descritiva porque procurará descrever as características do assunto através dos dados coletados no estudo de caso, amparando-se em técnicas de análises, para o agrupamento de resultados com o intuito de resumir e apresentar os dados. A pesquisa teve como população os alunos dos cursos de especialização de área contábil na Faculdade Metropolitana de Fortaleza, situada em Fortaleza/CE. Como instrumento de coleta de dados, utilizou-se um questionário misto, com perguntas fechadas e abertas, que terá como objetivo verificar quais são as opiniões que os contadores têm em relação ao Sistema Integrado de Gestão Empresarial (ERP). Primeiramente, entrou-se em contato com o coordenador responsável pelo Curso de especialização de área contábil, a fim de solicitar a permissão para a realização da pesquisa com os contadores. Foi estabelecido o período de aplicação da pesquisa e horários mais viáveis para efetivação da observação no ambiente pesquisado. Deu-se início à pesquisa abordando os alunos dos cursos de especialização de área contábil na Faculdade Metropolitana de Fortaleza para solicitar a participação na pesquisa. Foram abordados 120 alunos, sendo entregue a mesma quantidade de questionários. Ao final, obteve-se 85 questionários, dos quais se utilizou 79 para análise, pois não apresentaram questões em branco. A partir da obtenção dos dados dos questionários, procurou-se manter a individualidade dos participantes, preservando, assim, suas identidades. Após a coleta e tabulação dos dados, foi realizada a análise do conteúdo no intuito de alcançar os objetivos propostos na pesquisa, possibilitando visualizar de forma analítica o tratamento dos dados ao tema, o uso do sistema integrado de gestão empresarial (ERP) pelos contadores. Assim, com a intenção de se atingir os objetivos deste estudo, teve-se como prisma 3 (três) categorias de análise, que se dividem ainda em 9 (nove) unidades de análise a fim de facilitar a compreensão das ideias expostas (Quadro 2). CATEGORIAS 1 Caracterização do ERP UNIDADES DE ANÁLISE 1.1 1.1 Identificação do entendimento sobre o ERP; 1.2 1.2 Utilização do ERP; 1.3 1.3 Escolha e Implantação do ERP. 2 Utilização 2.1 Adequação aos procedimentos realizados; 2.2 Conhecimento da implantação de tais sistemas; 2.3 Estratégias para uso eficaz. 3 Impactos 3.1 Contribuição no desenvolvimento da organização;

106 3.2 Impactos/efeitos que o uso do ERP causou ou poderá causar para a empresa; 3.3 Funções desejáveis e sugestões de melhorias. Quadro 2 Síntese das categorias e unidades de análise das respostas dos gestores. Fonte elaborada pelos autores (2014). 4 ANÁLISE DE DADOS E RESULTADOS A partir da tabulação dos dados oriundos das 1ª e 2ª perguntas do questionário, foram obtidos os seguintes resultados na forma de gráficos: 32% 68% sim não Gráfico 1 Contadores. Fonte dados da pesquisa (2014). 18% sim não 82% Gráfico 2 conhecimento do significado do ERP. Fonte dados da pesquisa (2014). Verificou-se que a maior parte dos pesquisados são contadores; percebe-se que os pesquisados, em sua maioria, entendem o significado do sistema integrado de gestão empresarial. Nota-se que alguns dos pesquisados apresentaram o não conhecimento do

107 significado do ERP; esse episódio pode está associado à ocorrência dos mesmos não possuírem formação que lhe permitam saber apresentar fundamentações sobre o assunto. Verifica-se através do Gráfico 3 que os investigados utilizam sistemas ERP s: 31% Conversa com colegas Reuniões com chefia 69% Gráfico 3 utilização do ERP. Fonte dados da pesquisa (2014). Entretanto acredita-se que outros elementos devem ser visualizados nesta exposição, dos quais se destacam: o comportamento dos funcionários; o objetivo, a missão, a visão e os valores da empresa; a tipologia da organização; os procedimentos realizados; e os recursos disponíveis. Sobre o ERP adotado, os contadores relataram possuir em suas empresas os seguintes sistemas: ORACLE 11 (14%), SAP 13 (16%), TOTVS 12 (15%), LOGIX 3 (4%) e outros 40 (51%). É importante destacar que os dados acima correspondem apenas aos indivíduos que relataram possuir ERP, como verificado anteriormente. Destaca-se ainda que o uso de outros sistemas predominou sobre os softwares líderes de mercado. Vale a pena destacar, em termos de comparação, que 82% do mercado são dominados por três empresas: Totvs, SAP e Oracle. Na média geral, a Totvs tem 38% do mercado, seguida pela SAP (28%) e pela Oracle (16%). Entre as grandes empresas, a SAP tem 51% de mercado, seguida pela Oracle e Totvs, ambas com 21%. Já entre as pequenas empresas, o domínio da Totvs é inegável: 53% (BARROS, 2012).

108 No que se refere às razões pelas quais as empresas optam pela implantação do ERP, foram coletadas algumas percepções, das quais se destacam: redução de custos, otimização dos processos e otimização dos processos e redução dos custos. Gráfico 4 razões para implantação do ERP. Fonte dados da pesquisa (2014). Nota-se que os pesquisados, ao apresentarem suas opiniões, cometem equívocos, tendo em vista que apresentam de maneira separada razões que são entrelaçadas quando se trata de escolha e implantação do ERP, pois, na medida em que se estabelece a otimização dos processos, reduz-se custos. Em alguns casos, julga-se a falta de conhecimento dos gestores como causa da escolha inadequada do ERP. Entretanto, pode-se verificar que os pesquisados apresentaram, em sua totalidade, o ERP como adequado aos processos. Mas, mesmo havendo satisfação quanto à utilização dos sistemas, sempre é oportuno que os profissionais envolvidos com a empresa tenham comprometimento com o que fazem a fim de modificar possíveis situações indesejadas que surgirem, devendo estar aptos a lidar com as mudanças no ambiente e, além disso, conseguir produtividade através de trabalho efetivo. Com base na 8 pergunta do questionário, foram possíveis os seguintes resultados referentes à forma como os contadores tomam conhecimento da implantação de sistemas: em conversa com colegas (28%); em reuniões com a chefia (63%); não fica sabendo de forma antecipada, apenas no momento do uso (9%).

109 Percebe-se, assim, que, quando os colaboradores são informados sobre a implantação do ERP, o sistema já foi escolhido e adquirido, não havendo, pois, possibilidade de interferência dos mesmos. No que concerne às estratégias utilizadas no uso eficaz do ERP, destacam-se: treinamentos (60%), participação em palestras e conferências (19%) e busca de informações através de leituras (21%). Sobre as contribuições advindas do ERP no desenvolvimento da organização, evidenciou-se através da questão 9 que a maior parte dos contadores julgam que o ERP contribui com o crescimento da empresa como um todo. Com isso, o sistema integrado de gestão empresarial pode ser visto como um instrumento que deve intermediar a troca de informações entre os diferentes setores, viabilizando o processo de busca, seleção, armazenamento, obtenção e uso da informação. Sendo assim, os funcionários precisam estar em sintonia com esta realidade e devem procurar se qualificar para corresponder às competências exigidas para o manuseio adequado. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS O referencial teórico trabalhado nesta pesquisa mostrou que os sistemas integrados de gerenciamento empresarial ERP são meios capazes de garantir acesso a informação desejada, acentuando assim à capacidade de agir e reagir as dificuldades relacionadas à vasta produção e circulação de informações. Nesta pesquisa, procurou-se saber a respeito do ERP e seu uso nas organizações, notadamente no âmbito contábil. Os resultados indicaram que grande parte das organizações possuem ERP e buscam utiliza-lo de forma eficaz e, por conta disto, a empresa usufrui de contribuições advindas de tais sistemas. Percebeu-se também a falta de entendimento por parte dos gestores que adquirem e implantam o ERP das razões a serem visualizadas e os aspectos que devem ser analisados.

110 Se existem instrumentos disponíveis que viabilizam a seleção e implantação, devem ser utilizados a fim de oportunizar os procedimentos e de contemplar os interesses reais da empresa como um todo. Além disso, contribui no desenvolvimento das atividades, na tomada de decisões e traz melhorias na comunicação dos funcionários. Observa-se que os gestores tendem a utilizar-se de estratégias que acarretam no uso eficaz do ERP; contudo destaca-se a necessidade dos funcionários buscarem aprimorar seus conhecimentos e desenvolver melhor as atividades. REFERÊNCIAS ALBERTÃO, Sebastião Edmar. ERP Sistemas de Gestão Empresarial: metodologia para avaliação, seleção e implantação. São Paulo: Iglu Editora, 2001. AUDY, Jorge Luis Nicolas; ANDRADE, Gilberto Keller de; CIDRAL, Alexandre. Fundamentos de Sistemas de Informação. Porto Alegre: Bookman, 2005. BARROS, Fabio. TOTVS, SAP e ORACLE dominam o mercado brasileiro de ERP. 2012. Disponível em: <http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=30134&sid=5#. U5d7xXbxso4>. Acesso em: 23 abr. 2014. BRETERNITZ, Vivaldo José. A Seleção de Sistemas ERP (Enterprise Resource Planning) para Pequenas e Médias Empresas. Revista das Faculdades de Tecnologia e de Ciências Econômicas, Contábeis e de Administração de Empresas Padre Anchieta, São Paulo, v. 5, n. 10, p. 57-71, ago. 2004. CREPALDI, Silvio Aparecido. Contabilidade Gerencial: teoria e prática. 3. Ed. São Paulo: Atlas, 2004.

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