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Transcrição:

AgRg no AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 957.245 - RJ (2007/0227082-3) RELATÓRIO O EXMO. SR. MINISTRO ALDIR PASSARINHO JUNIOR: Cargolux Airlines Internacional S/A opõe agravo regimental contra decisão com o seguinte teor (fls. 351/353): "Trata-se de agravo de instrumento interposto por Royal e Sunalliance Seguros Brasil S/A contra decisão que negou seguimento a recurso especial fundado nas alíneas 'a' e 'c' do permissivo constitucional, no qual se aponta violação aos artigos 2º, 1º da Lei de Introdução ao Código Civil, 743 a 756 do Código Civil e 2º, 3º 6º, VI 14, caput e 3º do Código de Defesa do Consumidor, além de dissídio jurisprudencial. O acórdão vergastado foi assim ementado (fl. 232): 'TRANSPORTE AÉREO INTERNACIONAL.MERCADORIA PERECIDA. AÇÃO DE REGRESSO DA SEGURADORA. DEVER DE INDENIZAR DA TRANSPORTADORA. LIMITAÇÃO DO QUANTUM. CONVENÇÃO DE VARSÓVIA E PROTOCOLO DE HAIA. Perecimento de carga importada durante transporte aéreo internacional. Contrato de seguro que garantiu à importadora ressarcimento integral pela perda da mercadoria. Sub-rogação da seguradora nos direitos do dono da carga. Ressarcimento. Enunciado n. 188 da Súmula do STF. Inexistência de relação de consumo. Inaplicabilidade do Código Consumerista e sim da Convenção de Varsóvia, com as alterações recebidas pelo Protocolo de Haia. Transporte de mercadorias consistente em modalidade de contrato cuja obrigação é de resultado, com a entrega da mercadoria, incólume, em seu destino, respondendo objetivamente o transportador pelo que com ela acontecer no curso da viagem. Art. 18 da Convenção de Varsóvia. Dever de indenizar. Limitação da responsabilidade civil do transportador. Indenização tarifada. Itens 1 e 2 do art. 22 da Convenção de Varsóvia. Não preenchimento do valor da carga no conhecimento de transporte, documento que comprova o contrato de transporte aéreo de carga, fazendo presumir, até prova em contrário, a conclusão do Documento: 4133323 - RELATÓRIO E VOTO - Site certificado Página 1 de 5

contrato, o recebimento da carga e as condições do transporte. Desinteresse da importadora em informar o valor da carga, já que seu risco estaria coberto, pois contratou o seguro justamente para obter a cobertura integral em caso de perda da carga transportada. Risco do negócio a ser suportado pela seguradora, sendo própria de seu empreendimento a álea, incluída no preço do produto e calculada pela diferença entre o prêmio pago a seus segurados e os valores cobertos pelo seguro das transportadoras aéreas. Reforma da sentença apenas para se limitar o quantum indenizatório na forma dos itens 1 e 2 do art. 22 da Convenção de Varsóvia. Provimento parcial do recurso.' Assiste razão ao agravante. A jurisprudência pacífica da Segunda Seção é no sentido de que o transportador aéreo, seja em viagem nacional ou internacional, responde (indenização integral) pela extravio de bagagens e cargas, ainda que ausente acidente aéreo, porque incidente o Código de Defesa do Consumidor, desde que o evento tenha ocorrido na sua vigência. Fica, portanto, afastada a incidência da Convenção de Varsóvia e, por via de conseqüência, a indenização tarifada. Confira-se: 'TRANSPORTE AÉREO INTERNACIONAL - EXTRAVIO DE CARGA - INDENIZAÇÃO INTEGRAL - CDC. I - A responsabilidade civil do transportador aéreo pelo extravio de bagagem ou de carga rege-se pelo Código de Defesa do Consumidor, se o evento se deu em sua vigência, afastando-se a indenização tarifada prevista na Convenção de Varsóvia. II - Não cabem embargos de divergência, quando a jurisprudência do Tribunal se firmou no mesmo sentido do acórdão embargado (Súmula 168/STJ). Não conheço dos embargos.' (EResp 269.353/SP, Rel. Min. Castro Filho, DJU 17.06.02) 'RESPONSABILIDADE CIVIL. Transporte aéreo internacional. Extravio de carga. Código de Defesa do Consumidor. Para a apuração da responsabilidade civil do transportador Documento: 4133323 - RELATÓRIO E VOTO - Site certificado Página 2 de 5

aéreo internacional pelo extravio da carga, aplica-se o disposto no Código de Defesa do Consumidor. Recurso conhecido pela divergência, mas desprovido.' (Resp 171.506/SP, Rel. Min. Ruy Rosado de Aguiar, DJU 05.03.01) 'RESPONSABILIDADE CIVIL. Transporte aéreo Internacional. Limite indenizatório. Dano moral. 1. A perda de mercadoria em transporte aéreo internacional, causada pela negligência da empresa, deve ser indenizada pelo seu valor real, não se aplicando a regra da indenização tarifada. 2. É possível a condenação pelo dano moral resultante da perda durante o transporte. Divergência superada. Recurso conhecido em parte, mas improvido.' (Resp 173.526/SP, Rel. Min. Ruy Rosado de Aguiar, DJU 27.08.01) 'RESPONSABILIDADE CIVIL. TRANSPORTE AÉREO INTERNACIONAL. EXTRAVIO DE CARGA. CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. Para a apuração da responsabilidade civil do transportador aéreo internacional pelo extravio da carga, aplica-se o disposto no Código de Defesa do Consumidor, se o evento se deu em sua vigência, afastando-se a chamada indenização tarifada. Recurso conhecido e provido.' (Resp 258.185/SP, Rel. Min. Cesar Asfor Rocha, DJU 15.10.01) 'TRANSPORTE AÉREO. EXTRAVIO DE MERCADORIAS. A indenização pelo extravio de mercadorias no transporte aéreo já não é mais limitada após o Código do Consumidor. Recurso especial não conhecido.' (Resp 76.855/SP, Rel. Min. Ari Pargendler, DJU 18.12.00) 'Transporte aéreo de mercadorias. Extravio. Indenização Documento: 4133323 - RELATÓRIO E VOTO - Site certificado Página 3 de 5

não tarifada. Súmula nº 83 da Corte. Precedentes. 1. As Turmas que compõem a Seção de Direito Privado assentaram que a indenização pelo extravio de mercadoria não está sob o regime tarifado, subordinando-se ao princípio da ampla reparação. 2. Recurso especial não conhecido.' (Resp 329.520/SP, Rel. Min. Carlos Alberto Menezes Direito, DJU 24.06.02) Ante o exposto, com base no permissivo do art. 544 3º do CPC, conheço do agravo e dou provimento ao recurso especial para restabelecer a sentença." Alega que a decisão combatida contrariou decisão recente do Colendo Supremo Tribunal Federal (2ª Turma, RE n. 297.901/RN, Relatora Ministra Ellen Gracie, 07.03.2006), na qual decidiu-se que, em transporte aéreo internacional, não se aplica o CDC e, sim, a Convenção de Varsóvia. Assevera que o conteúdo da decisão objurgada viola o disposto no art. 178 da Constituição Federal da República de 1988. Requer a reconsideração da decisão agravada. É o relatório. Documento: 4133323 - RELATÓRIO E VOTO - Site certificado Página 4 de 5

AgRg no AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 957.245 - RJ (2007/0227082-3) VOTO O EXMO. SR. MINISTRO ALDIR PASSARINHO JUNIOR (Relator): Não há o que se reparar na decisão agravada. Preliminarmente, impossível conhecer de alegada ofensa a artigo da Constituição Federal, eis que falece a competência deste Tribunal para tanto. Quanto ao mérito, a decisão do Colendo Supremo Tribunal Federal (2ª Turma, RE n. 297.901/RN, Relatora Ministra Ellen Gracie, 07.03.2006) trata da aplicação de prazo prescricional e não de indenização por ineficiência no serviço de transporte aéreo internacional prestado, matéria esta tratada nestes autos, não existindo, assim, rigorosa similitude fática entre os casos confrontados. decisão agravada. Ante o exposto, nego provimento ao agravo, ratificando os fundamentos da É como voto. Documento: 4133323 - RELATÓRIO E VOTO - Site certificado Página 5 de 5