Como adequar a sua empresa para o MDFe 3.0?
SUMÁRIO INTRODUÇÃO 1. O QUE É O MDFE? 1.1 OBJETIVO 1.2 FUNCIONALIDADES DO MDF-E 2. SOBRE A EMISSÃO: SUA EMPRESA ESTÁ OBRIGADA? 3. O QUE MUDARÁ COM A NOVA VERSÃO DO MDF-E 3.0? 3.1 PENALIDADES 4. COMO EMITIR O NOVO MDF-E 3.0? 4.1 O QUE O GLOBUS PODE AJUDAR NESTE PROCESSO? 2
INTRODUÇÃO O segmento de transporte está em crescente profissionalização. Se você é gestor de uma transportadora já deve ter percebido que em um curto intervalo de tempo diversos tipos de documentos passaram por uma transição eletrônica e que, cada vez mais, as exigências relacionadas à fiscalização aumentam, multam e geram dúvidas. Por isso, destacaremos neste material tudo o que você precisa saber sobre o MDFe, documento criado com a intenção de agrupar diversos documentos fiscais das cargas transportadas, a legislação vigente, a nova versão 3.0 e os impactos no seu negócio. % % Separamos algumas dicas no final deste material, com perguntas e respostas para facilitar o processo de emissão do MDFe na sua empresa. 3
1. O QUE É O MDFE? As exigências impostas pelos órgãos regulares exige que as empresas de transporte emitam uma série de documentos que devem acompanhar a carga durante todo o trajeto percorrido. Nas paradas para fins de fiscalizações, os agentes precisam conferir e validar todos os documentos, o que não é nada prático e demanda um gasto de tempo enorme. Por isso em 2010, o governo federal criou o Manifesto de documentos fiscais eletrônico MDFe. O Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e) é o documento emitido e armazenado eletronicamente, de existência apenas digital, para vincular os documentos fiscais transportados na unidade de carga utilizada, cuja validade jurídica é garantida pela assinatura digital do emitente e autorização de uso pelo Ambiente Autorizador.
1.1 Objetivo O principal objetivo do Manifesto é agilizar a burocracia que envolve o transporte de cargas. O MDF-e padroniza os processos com um documento eletrônico único, modelo para toda cadeia logística. Ele agiliza a fiscalização nos postos fiscais porque permite a leitura em lote de documentos fiscais e identificação da unidade de carga e outros dados referentes ao transporte. Reduzindo o tempo para fiscalização, o prazo de entrega é reduzido e os atrasos nas entregas de produtos também. 1.2 Funcionalidades do MDF-e Rastreamento da circulação física da carga; ÈIdentificação do responsável pelo transporte em todos os trechos do percurso; ÈAgrupamento de informações da carga; ÈRapidez no registro em lote de documentos fiscais que estejam em trânsito; ÈRegistro de modificações das unidades de transporte ou de carga e dos condutores; ÈRegistro do começo e fim da operação. 5
2. SOBRE A EMISSÃO: SUA EMPRESA ESTÁ OBRIGADA? Conforme estabelecido pelo Ajuste SINEF 09/2015, a partir de 04/04/2016 passam a vigorar alterações na obrigatoriedade de emissão do Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais. II - emitente de Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, modelo 55, quando ele for o responsável pelo transporte, realizado em veículos próprios ou arrendados, ou mediante contratação de transportador autônomo de cargas: a) no transporte interestadual de quaisquer bens ou mercadorias; (Redação dada à alínea pela Portaria CAT-34/16, de 08-03-2016; DOE 09-03-2016) Com isso, deverão emitir MDF-e todos os contribuintes que realizarem transporte interestadual de mercadorias acobertadas por uma única NF-e (esta era a única exceção ainda vigente). Caso o emitente se responsabilize pelo transporte, mesmo que este seja realizado por um transportador autônomo, a obrigação de emitir MDF-e passa a ser do emitente da NF-e. Antes da aplicação da nova regra, em transportes interestaduais acobertados por apenas uma NF-e, a emissão de MDF-e não era obrigatória, o que deixa vigorar com estas alterações. Na prática, a partir de 04/04/2016 a obrigatoriedade atinge todos os contribuintes de NF-e que solicitarem transportes interestaduais, independente de quem realiza o transporte e da quantidade de bens ou mercadorias transportadas. 6
3. O QUE MUDARÁ COM A NOVA VERSÃO DO MDF-E 3.0? A versão 3.0 do sistema de emissão MDFe veio para atender as especificações e critérios técnicos necessários para a integração com o sistema da SEFAZ. Essa nova versão passará a vigorar a partir do dia 02/10/2017. Você deve estar atento às informações que devem ser transmitidas em caráter obrigatório: ÈCampos de data e hora no formato UTC (Padrão NFe); ÈDados referentes a produtos perigosos que possuem código de registro ONU; ÈResponsabilidade do seguro de carga definido nos documentos relacionados ao MDFe, exceto quando transportador da própria carga; ÈInformações de interesse da ANTT, tais como: RNTRC, CIOT, Vale Pedágio, etc. Nesta versão deixará de existir a obrigatoriedade de emitir um novo MDFe caso tenha a inclusão de um novo condutor. Para atender a nova regra, foi implementada uma nova rotina de Inclusão de motorista no ERP Globus* com comunicação direta com a SEFAZ e sem a necessidade de encerrar o MDFe de origem.
3.1 Penalidades Cuidado com as multas Muitas empresas são multadas por não emitirem o manifesto corretamente. Em São Paulo, por exemplo, os veículos que não portarem a documentação fiscal, ficam sujeitos a multa de 50% do valor do frete. Já no Espírito Santo, quem não emitir o MDF-e, recebe multa de 50 VRTEs (Valor de Referência do Tesouro Estadual) o que significa uma multa equivalente ao valor de R$ 134,35 para cada documento faltante. Fica claro que a penalidade varia de acordo com a legislação de cada unidade federativa, mas, em todos os casos, a fiscalização poder e ter o veículo desacompanhado da documentação exigida multará a transportadora e o cliente da empresa. Erros de preenchimentos que poderá implicar em atuação fiscal Não emitir o MDF-e é uma grande falha, mas o preenchimento errado ou o cadastro incompleto do documento também não livra empresa de multa. Abaixo, separamos os erros mais comuns cometidos por transportadoras na emissão do MDF-e. Preenchimento do cadastro de veículos Não se esqueça de informar a placa; UF do veículo; RENAVAM; tara(kg); capacidade(kg); tipo do veículo (Reboque ou Tração); de carroceria (Aberta, Fecha da Baú, Graneleira, etc); de rodado (Truck, Cavalo Mecânico, Van, etc); de propriedade (Próprio ou Terceiro) e os dados do motorista (Nome e CPF). 8
Quantidade de emissão de MDF-e Como já falamos no começo do ebook, a empresa deve considerar todas as UF s de carregamento para quantificar o número de MDF-e a ser emitido. Além disso, não pode existir mais de um MDF-e para o mesmo estado de descarregamento, independente do número de descarregamentos realizados naquela unidade. Preenchimento da UF percurso Deve-se identificar as UF s que serão percorridas sempre que existir pelo menos uma UF entre ao local de carregamento e descarregamento. Encerramento do MDF-e Se houver MDF-e pendente de encerramento, não é possível conseguir autorização para um novo MDF-e nomes no mesmo trajeto. Documentos fiscais Se você fórum Prestador de Serviço de Transporte, inclua somente chaves de acesso de CT-e. Já se for caracterizado como Transportador de Carga Própria, inclua apenas NF-e ou chaves de acesso de NF-e (Nota Fiscal Eletrônica). 9
4. COMO EMITIR O NOVO MDF-E 3.0? É possível emitir o MDF-e direto do site da Secretaria da Fazenda gratuitamente. Para isso é importante lembrar-se de fazer o download do sistema e o manual oficial com todas as especificações necessárias. Como este sistema é bastante limitado, você ainda tem a opção de utilizar outros sistemas emissores seguros, o que facilita bastante a sua rotina de emissão, principalmente se esses sistemas integrarem todas as informações e se você precisar emitir uma grande quantidade de MDF-e por dia. Como escolher um software para auxiliar na emissão dos MDF-e? Na hora de escolher um software que auxilie neste processo, é bom ficar de olho em algumas questões: ÈImportante ter aderência à regulamentação fiscal de todo território nacional; ÈSuporte nas operações de MDF-e: Cancelamento e encerramento; 10
4.1 O que o Globus pode ajudar neste processo? O Globus é um sistema composto por cerca de 40 módulos que funcionam de maneira integrada, permitindo o fluxo de informações entre os setores, o que possibilita mais agilidade nos processos diários. O módulo de Cargas do Globus é composto por diversas funcionalidades que visam facilitar o dia a dia das transportadoras, dentre elas a emissão dos documentos necessários para transporte, tais como: NF-e, DANFE, CT-e, DACTE, MDF-e, DAMDFE, CIOT. As emissões desses documentos acontecem de forma ilimitada, o que dá total tranquilidade para que você assuma contratos de transporte sem se preocupar com limitações do sistema. QUER CONHECER MAIS SOBRE O GLOBUS? Clique aqui e agende uma demonstração gratuita! 11
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