NORMAS MAIS IMPORTANTES DA NO TRC - TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS. Dra. Lucimar Stanziola Assessora Jurídica (41)

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Lara Borges Lisboa
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1 NORMAS MAIS IMPORTANTES DA NO TRC - TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS Dra. Lucimar Stanziola Assessora Jurídica (41) JURIDICO@SETCEPAR.COM.BR Rua Almirante Gonçalves, 1966 Rebouças CEP: Fone: (41) Cel.: (41) juridico@setcepar.com.br

2 PEF PAGAMENTO ELETRÔNICO DE FRETE O PEF é o Pagamento Eletrônico de Frete devido ao terceiro pelos serviços prestados Administradoras de Meio Eletrônico de Pagamento de Frete ;

3 T A C Transportador Autônomo de Cargas Pessoa Física que tenha no transporte rodoviário de cargas a sua atividade profissional; Equiparam-se ao TAC a empresa de transporte rodoviário de cargas que possuir em sua frota até 3 (três) veículos automotores de cargas registrados no RNTRC e as cooperativas de transporte de cargas.

4 CTC Cooperativa de Transporte Rodoviário de Cargas; É uma sociedade simples que atua a prestação de serviços de transporte rodoviário de cargas, visando a defesa dos interesses comuns dos cooperados;

5 ETC Empresa de Transporte Rodoviário de Cargas; Pessoa jurídica que tenha como atividade o transporte rodoviário de cargas;

6 CIOT Código Identificador da Operação de Transporte. Quem está obrigado? Pessoa Jurídica que contratar autônomo para efetuar transportes rodoviários de cargas; Pessoa Jurídica que contratar equiparado ao autônomo* para efetuar transportes rodoviários de cargas. Equiparado: PJ com até 3 veículos.

7 TIPOS DE CIOT TAC Padrão: Cadastro de uma operação de transporte TAC Agregado: Cadastro de várias operações de transporte

8 INDICAÇÃO DO CIOT O número do CIOT deve ser indicado no MDF-e;

9 FALTA DO CIOT (penalidades) Multa: a partir de R$ 550,00 até R$10.500,00; Podendo haver o cancelamento da inscrição no RNTRC;

10 SEGURO Toda operação de transporte contará com seguro contra perda ou danos causados à carga; Quem contrata: A) contratante dos serviços B) transportador

11 DDR Carta de Dispensa de Direito de Regresso; Teve início na década de 90 para o transporte de medicamento; Obrigatório seguir o Plano de Gerenciamento de Risco da seguradora do tomador do serviço;

12 APÓLICE POR ESTIPULAÇÃO RCTR-C é obrigatório em qualquer circunstância; O embarcador não pode contratar em seu nome o seguro obrigatório de responsabilidade civil do transportador rodoviário de carga A DDR não isenta a contratação de seguro RCTR-C por parte do transportador rodoviário de carga

13 APÓLICE POR ESTIPULAÇÃO - A Apólice estipulada deve ser individual, para um único transportador. - Caso o transportador possua o seguro RCTR-C adquirido em outra seguradora, o contrato estipulado deve fazer menção explícita à existência dessa outra apólice.

14 SEGURO O transportador poderá manter mais de uma apólice do RCTR-C quando: Possuir filiais em outros Estados, cujo seguro não esteja coberto pela apólice principal. Em casos de mercadorias excluídas de cobertura pela apólice principal Quando o valor do embarque for superior ao Limite Máximo de Garantia da apólice e a seguradora recusar o risco

15 AVERBAÇÃO É o número gerado pelo sistema da SUSEP quando a transportadora vincula uma determinada mercadoria a um transporte. Este número deve ser mencionado no MDF-E;

16 AVERBAÇÃO EM CONTINGÊNCIA Como emitir o MDF-e? Em caso de contingência, o campo referente ao número de averbação do documento eletrônico deverá ser preenchido por um sequência de 99999

17 SEGURO (penalidades) Não incluir os dados da seguradora e o número de apólice do seguro contra perdas ou danos causados à carga no MDF-e: Multa de R$ 550,00.

18 PEDÁGIO X VALE PEDÁGIO

19 VALE-PEDÁGIO (Lei /01 alterado para Lei /02) Embarcador é o proprietário da carga contratante do serviço de transporte; Vale-pedágio deve ser fornecido antes do início do transporte e para cada veículo de carga; O pagamento do pedágio é de responsabilidade do embarcador.

20 VALE-PEDÁGIO Não pode ser pago em dinheiro O embarcador tem que antecipar o valepedágio (Carga Lotação)

21 CARGA LOTAÇÃO Quando existe apenas um tomador de serviço na viagem.

22 CARGA FRACIONADA Quando existe mais de um tomador de serviço na mesma viagem; Não importam quantas NF-e/CTe/MDF-e contemplem a viagem

23 Transportador é obrigada a fornecer o vale-pedágio? Sim, a transportadora que subcontratar Equipara-se a embarcador (Art. 1º, 3 da Lei /01)

24 FORMAS DE FORNECER O PEDÁGIO Cupom Pedágio Cartão Pedágio Sem Parar Via Fácil

25 VALE-PEDÁGIO NÃO COMPÕE BASE DE CÁLCULO CARGA-LOTAÇÃO O valor do valepedágio não deverá compor o valor total da prestação, pois foi antecipado pela embarcador.

26 VALE-PEDÁGIO NÃO COMPÕE BASE DE CÁLCULO CARGA LOTAÇÃO > Mencionar apenas no MDF-e em campos específicos: Todos os dados necessário a identificação do embarcador Dados referentes ao vale-pedágio CNPJ do responsável CNPJ da concessionária Valor do vale-pedágio Número de identificação do vale-pedágio

27 VALE-PEDÁGIO NÃO COMPÕE A BASE DE CÁLCULOS CARGA FRACIONADA - Não existe obrigatoriedade do embarcador antecipar o vale-pedágio - Será destacado e cobrado através de rateio no CT-e - Excluir da base de cálculo das contribuições federais e previdenciárias

28 FALTA DO VALE-PEDÁGIO OBRIGATÓRIO (penalidade) R$550,00 POR DOCUMENTO

29 MDF-e: Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais Quando deve ser emitido? Deve ser emitido para todos os transportes, EXCETO: Para transportes efetuados dentro do mesmo município e; Coletas efetuadas com ordem de coleta até o pátio da transportadora (cliente até o pátio)

30 DAMDFE Documento Auxiliar do Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais

31 MDF-e (Regras) - Um MDF-e por UF de destino - Informar UFs que o veículo transitará - Constará apenas os CT-es destinados a UF referenciada no MDF-e

32 MDF-e (Regras) - Informar cada município onde ocorrer a coleta e a entrega ; - Encerrar ao final do percurso ou quando houver: - Transbordo, Redespacho, Subcontratação, Troca de Caminhão, Troca de Conteiner ou retenção de carga pelo fisco.

33 MDF-e (Regras) Quando ocorrida quaisquer das situações no item anterior, gerar um novo MDF-e; Cancelamento somente antes do inciso da prestação no prazo de 24h

34 MDF-e (Regras) Transporte acompanhado do DAMDFE e seus respectivos DACTES, DANFES e quaisquer outros documentos exigidos (GNRE); Adoção de série distinta e escolha do transportador

35 MDF-e (problemas não encerramento) Impossibilidade de emissão de documento com a mesma placa de veículo Falta de comprovação do término da prestação de serviço.

36 MDF-e (penalidade) Falta de emissão do MDF-e: Multa de R$ 550,00 por documento - Falta de informação do CNPJ na ANTT: Multa de R$ 550,00 por documento

37 RESOLUÇÃO Nº 4.799/2015

38 EVASÃO DE FISCALIZAÇÃO Evasão de balança ou Evasão do posto de fiscalização da ANTT?

39 EVASÃO DE FISCALIZAÇÃO A Fiscalização da ANTT na balança é composta por 3 etapas: >Seletiva (automática) > Precisão (intervenção manual do agente) > Fotofuga (Automática) > PIF (Posto dfe Interceptação e Fuga)

40 BALANÇA SELETIVA

41 BALANÇA DE PRECISÃO

42 FOTOFUGA

43 PIF POSTO DE INTERCEPTAÇÃO DE FUGA

44 EVASÃO (penalidades) Evadir, obstruir ou de qualquer forma dificultar a fiscalização Multa de R$ 5.000,00 A Resolução 3.056/09 previa ainda o cancelamento do RNTRC. O art. 36, I, da Resolução 4.799/15, excluiu o cancelamento.

45 DEFESA Multa de R$ Art. 36, I, Resolução 4.799/15 - Via administrativa Se desfavorável - Judiciário

46 DEFESA NA JUSTIÇA - Requerer cópia de todo o processo administrativo. - Requer cópia das fotos Panorâmica e Frontal do PPV - Requerer cópia do sistema automático que captou a fuga - lá consta a velocidade do caminhão - Lei nº12.527/11 e Decreto Federal nº 7724/12 - Lei de Acesso a informação - obriga a ANTT fornecer cópia de documentos

47 Assessora jurídica do Setcepar; A CASA DO TRANSPORTADOR Advogada especialista em transportes; sócia do escritório Stanziola Advogados; Conselheira do Detran-PR; SUCESSO! Dra. Lucimar Stanziola foi chefe de gabinete do presidente do Tribunal de Justiça do Paraná durante mais de10 anos. juridico@setcepar.com.br juridico@stanziola.adv.br

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