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Transcrição:

PARECER Referênci a: Assunto: Restrição de acesso: Ementa: Órgão recorrido: Recorrent e: 1269.000181/201-1 Recurso contra decisão denegatória ao pedido de acesso à informação Não se aplica Pareceres Interesse pessoal A regra é a publicidade Risco à competitividade para agentes econômicos Perda do Objeto Rever normativos internos Superintendência de Seguros Privados - SUSEP M.S.M. Senhor Ouvidor-Geral da União, 1. O presente parecer trata de solicitação de acesso à informação pública com base na Lei nº 12.527/2011, conforme resumo descrito abaixo representado: RELATÓRIO Data Teor Pedido 29/01/201 Solicitamos, nos termos da LAI, o acesso à íntegra (inteiro teor) dos seguintes pareceres desta superintendência: - Parecer SUSEP/DIRAT/CGPRO/COFIR/DIRET nº 18/2012 - Parecer SUSEP/DIRAT/CGPRO/COFIR/DIRET nº 179/2012 - Parecer SUSEP/DIRAT/CGPRO/COFIR/DIRET nº 250/2012 Resposta Inicial 30/01/201 Os Pareceres SUSEP/DIRAT/CGPRO/COFIR/DIRET 18/2012, 179/2012 e 250/2012, são pareceres de exigências de planos de seguro, tratando-se, portanto, de informações relativas à aprovação de produtos, que segundo o anexo a Instrução Susep nº 61, de de julho de 2012, são classificados como reservadas. O parecer SUSEP/DIRAT/CGPRO/COFIR/DIRET 179/2012 trata ainda, de exigências da nota técnica do produto, que conforme 1º do art.20 da citada instrução, são objeto de restrição de acesso, as informações relativas às Notas Técnicas. Recurso à Autoridade Superior 05/02/201 A negativa à informação requerida, apresentada 1

Resposta do Recurso à Autoridade Superior pela SIC/SUSEP, é inaceitável pelos motivos a seguir expostos: 1 não há qualquer justificativa legal para a restrição à informação, classificada como reservada, conforme art. 23 da LAI. 2 não foi informada qual a autoridade que classificou a informação, para que seja verificada sua competência, nem mesmo a decisão de classificação, expondo os motivos e prazo da classificação como restrita, conforme determinam os art. 11, inciso II; 27, inciso III e 28 da LAI; 3 não há qualquer justificativa para a negativa da informação solicitada, que é de interesse público, consistindo direito do cidadão o acesso integral aos pareceres solicitados, de acordo com os art. 5º, inciso XXXIII e 216, 2º da CF/88 e art. 6º, I da Lei 12.527/2011. Isso posto, solicita-se novamente, nos termos da LAI, sob pena de aplicação do art. 6º, º e art. 32 do referido diploma legal, o acesso à íntegra (inteiro teor) dos seguintes pareceres desta superintendência - Parecer SUSEP/DIRAT/CGPRO/COFIR/DIRET nº 18/2012 - Parecer SUSEP/DIRAT/CGPRO/COFIR/DIRET nº 179/2012 - Parecer SUSEP/DIRAT/CGPRO/COFIR/DIRET nº 250/2012 21/02/201 Recurso à Autoridade Máxima 26/02/201 Resposta do Recurso à Autoridade Máxima 06/03/201 Recurso à CGU 11/03/201 conforme resposta do Sr. Diretor de Autorizações da SUSEP, informamos que seu recurso foi indeferido, sendo mantida a resposta anteriormente prestada. Ressaltamos que a restrição de acesso ao Parecer SUSEP/DIRAT/CGPRO/COFIR/DIRET nº 18/2012 e ao Parecer SUSEP/DIRAT/CGPRO/COFIR/DIRET nº 250/2012 encontra fundamento na Instrução SUSEP nº 61/2012, cujo anexo classificou as informações relativas à aprovação de produtos como reservadas com base no Art. 23, IV da Lei no 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação). A negativa de acesso ao Parecer SUSEP/DIRAT/CGPRO/COFIR/DIRET nº 179/2012 tem por base o Decreto nº 7.72/2012, que regulamentou a Lei de Acesso à Informação, que no 2o do Art. 5º dispõe: "Art. 5º (...) 2o. Não se sujeitam ao disposto neste Decreto as informações relativas à atividade empresarial de pessoas físicas ou jurídicas de direito privado obtidas pelo Banco Central do Brasil, pelas agências reguladoras ou por outros órgãos ou entidades no exercício de atividade de controle, regulação e supervisão da atividade econômica cuja divulgação possa representar vantagem competitiva a outros agentes econômicos". Reitero as razões de primeira instância, pois as questões não foram satisfatoriamente respondidas. conforme resposta do Sr. Chefe de Gabinete do Sr. Superintendente da SUSEP, indeferimos o presente recurso em segunda instância pelas mesmas razões já expostas na resposta ao recurso em primeira instância. Reitero as razões de primeira instância, pois as questões não foram satisfatoriamente respondidas. 2

CGU solicita esclarecimentos 28/05/201 SUSEP apresenta esclarecimentos 2/06/201 Solicita posicionamento da recorrente 30/07/201 A negativa de acesso feita pela SUSEP baseia-se na classificação em grau de reservado para os pareceres solicitados. Nesse sentido, considerando o disposto no art. 28 da Lei nº 12.527/2011 e art. 31 do Decreto nº 7.72/2012, informar a existência de Termo de Classificação de Informação (TCI) para os documentos e, em caso positivo, enviar cópia do TCI. Independentemente do TCI, é possível identificar partes dos referidos pareceres que não estariam sujeitas à restrição de acesso? Em caso positivo, de que forma a SUSEP poderia disponibilizá-las à requerente? Caso essa SUSEP tenha mantido qualquer contato com a cidadã utilizando outros canais que não o e-sic, solicito que sejam encaminhadas cópias dessas comunicações para a devida instrução de parecer. A experiência com a análise dos pedidos também levou-nos a modificar nosso entendimento sobre o atendimento a determinados tipos de informação, entre eles as relativas à aprovação de produtos. Após discussões internas, firmamos o entendimento de que se aplica a tais informações a previsão do 2o do Art. 5º do Decreto nº 7.72, de 16 de maio de 2012. São informações relativas atividade empresarial de entidades supervisionadas pela SUSEP, cuja divulgação possa representar vantagem competitiva a outros agentes econômicos. Os pareceres mencionados analisam elementos técnicos dos produtos, inclusive notas técnicas atuariais e estratégias de comercialização. 5. Assim, acabamos por rever a justificativa apresentada inicialmente para tratar o pedido em tela, mas mantivemos a posição de não se dar acesso aos pareceres.[...] Os mesmos pareceres têm sido requeridos por diversos outros cidadãos. Observamos que a motivação, via de regra, é conhecer o posicionamento da SUSEP sobre determinados aspectos do ramo de seguro denominado Seguro de Responsabilidade Civil de Administradores e Diretores - D&O. Tal posicionamento não consta dos pareceres demandados. Assim, passamos a fornecer aos requerentes os pareceres jurídicos, emitidos pela Procuradoria Federal junto à SUSEP (PF- SUSEP), sobre o assunto. Em todos estes casos, não tivemos a interposição de recursos, de modo que entendemos que conseguimos atender aos objetivos dos cidadãos ao formularem seus pedidos de acesso à informação. Estamos anexando, também, estes pareceres jurídicos, que podem ser fornecidos à recorrente. A CGU analisa o pedido de acesso NUP 1269.000181/201-1 feito por Vossa Senhoria em face da SUSEP. Após solicitação de esclarecimentos adicionais ao órgão, a SUSEP manteve a posição sobre a restrição de acesso aos pareceres objeto 3

do vosso pedido. Alternativamente, o órgão entendeu ser possível fornecer a Vossa Senhoria pareceres jurídicos emitidos pela Procuradoria Federal junto à SUSEP sobre o posicionamento do órgão sobre aspectos do ramo de Seguro de Responsabilidade Civil de Administradores e Diretores D&O. Tendo em vista disponibilidade da SUSEP e com o intuito de concluir a análise pela CGU, pergunta-se se esses pareceres jurídicos poderiam atender ao vosso pedido. Resposta da recorrente 30/07/201 Seria de grande valia a remessa dos referidos pareceres jurídicos sobre aspectos do ramo de Seguro de Responsabilidade Civil de Administradores e Diretores D&O. 2. É o relatório. ANÁLISE: 3. Registre-se que o Recurso foi apresentado perante a CGU de forma tempestiva e recebido na esteira do disposto no caput e 1º do art. 16 da Lei nº 12.527/2011, bem como em respeito ao prazo de 10 (dez) dias previsto no art. 23 do Decreto nº 7.72/2012, in verbis: Lei nº 12.527/2011 Art. 16. Negado o acesso a informação pelos órgãos ou entidades do Poder Executivo Federal, o requerente poderá recorrer à, que deliberará no prazo de 5 (cinco) dias se: (...) 1o O recurso previsto neste artigo somente poderá ser dirigido à Controladoria Geral da União depois de submetido à apreciação de pelo menos uma autoridade hierarquicamente superior àquela que exarou a decisão impugnada, que deliberará no prazo de 5 (cinco) dias. Decreto nº 7.72/2012 Art. 23. Desprovido o recurso de que trata o parágrafo único do art. 21 ou infrutífera a reclamação de que trata o art. 22, poderá o requerente apresentar recurso no prazo de dez dias, contado da ciência da decisão, à Controladoria-Geral da União, que deverá se manifestar no prazo de cinco dias, contado do recebimento do recurso.

. A SUSEP não identifica as autoridades que julgaram os recursos, deixa de observar, portanto, o que determina o Decreto nº 7.72/2012 em seu art.21, parágrafo único. 5. O pedido é objetivamente apresentado e, de início, o seu conteúdo não revela restrições aparentes. Ocorre que a característica do órgão demandado, a de ser autarquia responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro, leva a concluir que há manejo de informações do âmbito privado, particularmente de empresas que atuam nos seguimentos pela autarquia fiscalizados. Decorre daí a cautela com relação ao acesso às informações produzidas pela SUSEP, as quais podem afetar, se reveladas indiscriminadamente, a competição entre aquelas empresas. 6. Com base nessa linha é que a autarquia nega o acesso na forma solicitada pela requerente. Cita inclusive o previsto no 2º do Art. 5º do Decreto nº 7.72/2012: 2º Não se sujeitam ao disposto neste Decreto as informações relativas à atividade empresarial de pessoas físicas ou jurídicas de direito privado obtidas pelo Banco do Brasil, pelas agências reguladoras ou por outros órgãos ou entidades no exercício de atividade de controle, regulação e supervisão da atividade econômica cuja divulgação possa representar vantagem competitiva a outros agentes econômicos. 7. Alternativamente e em resposta a pedido de esclarecimentos feito pela CGU, a SUSEP predispôs-se a fornecer pareceres jurídicos sobre o seu entendimento a respeito de determinados aspectos do ramo de seguro denominado Seguro de Responsabilidade Civil de Administradores e Diretores - D&O. Na opinião da autarquia esses pareceres poderiam suprir a necessidade da demandante. Durante a instrução deste recurso, a recorrente foi consultada a respeito da possibilidade e retornou favoravelmente. Em seguida foi constatado que a SUSEP disponibilizou, à recorrente, os referidos pareceres jurídicos emitidos pela Procuradoria Federal junto àquela Superintendência, na forma de anexo à mensagem eletrônica enviada em 30/7/201. 8. Dessa forma, é preciso reconhecer a perda de objeto do recurso interposto à CGU, conforme art. 52 da Lei 9.78/99: 5

Art. 52. O órgão competente poderá declarar extinto o processo quando exaurida sua finalidade ou o objeto da decisão se tornar impossível, inútil ou prejudicado por fato superveniente. CONCLUSÃO 9. De todo o exposto, resta prejudicado o recurso pela perda do seu objeto, uma vez que o Órgão recorrido disponibilizou, durante a instrução deste recurso, informações que suprem o quanto solicitado pela recorrente. 10. Deverá a SUSEP instruir seus setores internos de forma a observar os ditames normativos, em particular a identificação das autoridades que julgam os recurso. ROMUALDO ANSELMO DOS SANTOS Analista de Finanças e Controle 6

D E C I S Ã O No exercício das atribuições a mim conferidas pela Portaria n. 1.567 da, de 22 de agosto de 2013, adoto, como fundamento deste ato, o parecer acima, para decidir pela perda do objeto do recurso interposto, nos termos do art. 23 do referido Decreto, no âmbito do pedido de informação nº 1269.000181/201-1, direcionado à Superintendência de Seguros Privados - SUSEP.. JOSÉ EDUARDO ELIAS ROMÃO Ouvidor-Geral da União 7

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Folha de Assinaturas Documento: PARECER nº 3225 de 11/08/201 Referência: PROCESSO nº 1269.000181/201-1 Assunto: Parecer sobre recurso de 3ª instância LAI Signatário(s): JOSE EDUARDO ELIAS ROMAO Ouvidor Assinado Digitalmente em 11/08/201 Este despacho foi expedido eletronicamente pelo SGI. O código para verificação da autenticidade deste documento é: 158b2a_8d1838b28a2ea53