PADRÃO TISS Troca de Informação em Saúde Suplementar DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO SETORIAL Leôncio Feitosa Diretor Jussara Macedo Gerente Geral de Integração com o SUS - GGSUS
A Visão da ANS/Diretoria de Desenvolvimento Setorial Melhorar a comparabilidade, qualidade, integridade e a utilidade da informação em saúde suplementar, a partir da integração de uma ampla variedade de fontes de informação e recursos públicos e privados em todos os níveis (local, regional, nacional e internacional) através da adoção de uma política de informação uniforme e de uso de padrões. 2
Por que padronizar a troca de informação na saúde suplementar? Uma demanda do setor: padronização das guias e relatórios de retorno, incluindo a definição de campos obrigatórios Inúmeros formatos de guias e diferentes padrões eletrônicos : elevados custos administrativos Informações sem qualidade Dificuldade para emissão de relatórios gerencias para a tomada de decisão 3
Sistemas de Informação em Saúde MS CNES SIM SINASC CIH SINAN AIH Prestador Operadora Gestor ANS CNES CNES SIB OPERADORA A SIP OPERADORA B REDE OPERADORA n SINASC CNES AUTORIZAÇÃO CONTAS SINASC CIH AMBULATORIAL SADT INTERNAÇÕES SIM SIM A S S I S T Ê N C I A CIH SINAN SINAN AIH AIH 4
Padrão TISS Padrão para troca de informações entre operadoras de planos privados de assistência à saúde e prestadores de serviços de saúde, para melhoria na qualidade do atendimento, racionalização dos custos administrativos de operadoras e prestadores e otimização dos recursos existentes 5
Padrão TISS Pilares técnicos do padrão TISS: Identificadores unívocos: beneficiários (CNS), estabelecimentos e profissionais (CNES) e registro de operadoras (REGANS) Interoperabilidade: sistemas de informação do Ministério da Saúde, sistemas de informação da ANS, guias trocadas entre as operadoras e prestadores Troca eletrônica: dados entre operadoras e prestadores XML 6
Resolução Normativa nº 114/2005 e Instrução Normativa/DIDES nº 17/2005 RN nº 114 /outubro de 2005: estabelece o padrão TISS Art 1º - Padrão obrigatório para operadoras e prestadores de serviço Art 2º - Define os padrões; Art 3º - Padrões de conteúdo e estrutura: guias e demonstrativos; Art 4º - Transações eletrônicas; Art 5º - Cronograma; Art 6º - COPISS; Art 7º - Requisição de informações pela ANS; Art 8º - Segurança e privacidade; Art 9º - Penalidades IN nº 17/2005: estrutura física do padrão Anexo I: lay-out das guias e demonstrativos Anexo II: transações eletrônicas Anexo III: XSD do XML IN nº 21/2006: estrutura física do padrão Anexo I: lay-out das guias e demonstrativos Anexo II: em andamento Anexo III: XSD do XML em andamento 7
Resolução Normativa nº 114/2005 Art. 2º : O padrão TISS é dividido em: conteúdo e estrutura: guias, demonstrativo de pagamento e legendas representação de conceitos em saúde: conjunto padronizado de terminologias, códigos e descrições utilizados comunicação : comunicação entre os sistemas de informação das operadoras e dos prestadores de serviços de saúde (transações eletrônicas) segurança e privacidade : CFM nº 1639/2002 e ANS-RN nº 21/2002 e ANS-RDC nº 64/2001; recomenda o uso do manual de Requisitos de Segurança, Conteúdo e Funcionalidades para Sistemas de Registro Eletrônico em Saúde (RES) ISO 17799 www.sbis.org.br ou www.cfm.org.br 8
Estrutura do COPISS Grupo coordenador 1ª reunião em 19/abril/2006 Grupo de padrões de conteúdo e estrutura Grupo de padrões de representações de conceitos Grupo de padrões de comunicação Grupo de padrões de segurança 9
COPISS - Composição Vinte um membros Atores representados: - Agência Nacional de Saúde Suplementar: 3 representantes - Ministério da Saúde: 1 representante - Operadoras de planos de saúde: 7 representantes - Prestadores de serviços de saúde: 7 representantes - Entidades de defesa dos consumidores: 1 representante - Inst. públicas de ensino e pesquisa: 2 representantes 10
Modificações do padrão TISS Critérios para modificações do Padrão TISS Redução de custos administrativos Aumento da eficiência, eficácia e efetividade da atenção à saúde Integração dos sistemas de informação em saúde adotados pela ANS, pelo Ministério da Saúde e órgãos relacionados com os serviços de saúde Harmonização com os padrões nacionais e internacionais, elaborados por organizações produtoras de padrão de informação em saúde 11
Como implantar o TISS? 12
O papel do governo na definição de padrões Padronização é uma prática social, econômica e política : Social: exercida tanto pelo governo quanto pelo setor privado garante a segurança, a privacidade e a qualidade dos serviços, conseqüentemente, a proteção dos consumidores. Econômica: estabelece a racionalização dos produtos; reduz riscos e custos de transação; além de promover a qualidade; aperfeiçoar as relações comerciais; e estimular a inovação. Política:construída através de consenso e de práticas democráticas, com ampla participação dos stakeholders. Portanto traz benefícios para todos os atores envolvidos: beneficiários, operadoras, prestadores e ANS/MS. 13