r I.. n t ("j,e(1,,`ril 4 1 4....... c M, J ü s J 1 ESTADO DA PARAÍBA.,.- 1, i.. \ PODER JUDICIARIO \. TRIBUNAL DE JUSTIÇA $ '.. 41.. --. 144S, ),, \*, t 1.,1 1111,11( 1 Gabinete do Desembargador Marcos Cavalcanti de Albuquerque 1 i njusrrojal 1 4.31 -W- 1.....,,,;,--,.. " Ja EL Li Acórdão APELAÇÃO CIVEL N 024 2005 002 567-5 / 001 RELATOR Jose Aurélio da Cruz Juiz convocado APELANTE Companhia Excelsior de Seguros Adv a Vanessa Cristina de Morais Ribeiro APELADO Augusto Pereira Brito, menor, representado por sua irmã e tutora Maria Caroline Pereira Brito Adv Sergio Petrônio Bezerra de Aquino EMENTA DPVAT Seguro obrigatório Acidente de trânsito Morte Indenização Apelação Civel Preliminares Coisa julgada Parte ilegitima Rejeição Impugnação ao valor da condenação Fixação em salarios minimos Impossibilidade LEI 11 482/07 alterou dispositivo da Lei 6 194/74 Procedência Parcial do Apelo - A LEI 11 482, editada em maio de 2007, alterou o disposto no I, "c" do art 3 a da LEI 6 194/74, que trata da indenização do DPVAT em caso de morte, modificando a fixação de 40 salarios minimos como indenização para o valor de R$ 13 500,00 (treze mil L quinhentos reais) - Incontroverso o nexo de causalidade entre o fato c o dano, mostra-se devido o pagamento do seguro ao, dernondante t I Vistos, relatados e discutidos estes autos acima identificados 1 Acorda a Segunda Câmara Civel do Tribunal de Justiça da Paraiba, por unanimidade, REJEITAR as preliminares No mérito, por igual votação, DAR PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO i RELATORIO Trata-se de Apelação Civel (fls 179/188) interposta por //CoPs,: anhia Excelsior de Seguros contra sentença (fls 167/175) proferida pelo Juiz de ( Direito da 2' Vara da Comarca de Monteiro, que julgou parcialmente procedente o pedido formulado na ação de cobrança, movida por Augusto Pereira Brito, condenando a Seguradora ao pagamento de 20 (vinte) salarios =imos, conforme preconização do art 11 32 da Lei n2 6 197/74, considerando que esta não foi revogada pela Lei n' 8 441/92, consoante entendimento do STJ 't. :.\.
1-1l2i51.45.X.13 fe4 LJ I,.11 APELAÇÃO CIVEL N.024.11 2005 002 567-5 / 001 Cl Cl Em sede preliminar o recorrente alega primeiramente que a decisão vergastada feriu a coisa j ulgada, arguindo a ocorrência de decisão ja transitada em julgado envolvendo as mesmas partes, pedido e causa de pedir Secundariamente, aduz carência da ação por considerar-se parte ilegitima, apontando a Congênere UNIBANCO AIO SEGUROS S/A como pólo passivo legitimo No mérito, assevera que a Seguradora é fiscalizada pela SUSEP Superitendência de Seguros Privados, com efeito, sofre forte intervenção estatal, de forma que as clausulas contratadas não são estipuladas ao livre arbitrio das seguradoras Enuncia, ainda, a impossibilidade de se vincular a indenização ao saiam minimo, fundamentando o entendimento exposado nas Leis n a 6 205/75 e 6 423/77, ressaltando que fere o inciso IV do art 7 g da Constituição Federal de 1988 Por fim, o apelante contrapõe-se a incidência da correção monetaria, a qual foi fixada a partir da ocorrencia do sinistro, requerendo que esta seja computada a partir da propositura da ação Ofertadas as contra-razões (fls 192/198), a recorrida assevera que todos os argumentos utilizados pela parte adversa já foram rechaçados na sentença, pugnando, então, por sua incolumidade e pela condenação da recorrente em 20% sobre o valor da condenação por deduzir defesa contra fato incontroverso, o que evidencia a sua litioncia de ma-fé A Procuradoria dç Justiça emitiu parecer (fls 204/207) opinando pela rejeição das prelimtnáres e *tidsprovimento do recurso É b relatório VOTO frf' PRELIMINARES Preliminarmente, o apelante requer a nulidade da sentença vergastada, por entender que ela feriu coisa julgada e por considerar-se parte ilegittma da ação Acontece que tais argumentos já foram veementemente rebatidos pelo magistrado "a quo", j a restando evidenciado que houve efetivamente um acordo celebrado entre Maria Caroline Pereira Brito e CIA EXCELSIOR DE SEGUROS, entretanto, tal celebração diz respeito a parte que cabe a Maria Caroline (herdeira da de cujus) e não s tisfaz a indenização pertencente ao seu irmão, também herdeiro, Augusto Pereira de f:rito 4, apelado Rejeito, portanto, a primeira preliminar A segunda preliminar arguida também merece ser rechaçada, pois jfr, é pacifico o entendimento no Tribunal Superior que nos casos de seguro obrigatório, À
c c -e".. 3JÃ, APELAÇÃO CÍVEL A41'.1ési N 024 2005 002 567-5 / 001 _..1 corno o DPVAT, a vitima podera ingressar com a ação de cobrança contra qualquer uma das seguradoras consorciadas, in verbis "SEGURO OBRIGATÓRIO DPVAT CONSORCIO LEGITIMIDADE DE QUALQUER SEGURADORA QUE OPERA NO SISTEMA - De acordo com a legislação em vigor, que instituiu sistema elogiavel e satisfatorio para o interesse de todas as partes envolvidas, qualquer seguradora que opera no sistema pode ser acionada para pagar o valor da indenização, assegurado seu direito de regresso PRECEDENTE RECURSO CONHECIDO E PROVIDO" STJ Resp 401418 MG- 4 9 T Rei Min Ruy Rosado de AGUIAR DJU 10 06 2002) Destarte, rejeito ambas as preliminares MÉRITO Quanto a contestação da vinculação da indenização ao saiam minimo, percebo que merece prosperar pelo seguinte motivo Ao juiz primigeno prolatar a decisão no dia 18 de abril de 2007, ainda não havia sido editada a LEI 11 482/2007, esta editada em maio de 2007, dando nova redação ao disposto no inciso I, "c" do art 32 da LEI 6 194/74, a qual foi embasadora da decisão vergastada Vejamos, então, a nova focaç rio dada pela Lei 11 482/2007 ao disposto no inciso I, "c" do art 3' da LEI 6 194/74 Art 3 2 Os danos pessoais cobertos pelo seguro estabelecido no art 2' desta _Lei compreendem as IndenizaçQes por morte, invalidez permanente e despesas de assistência médica e suplementares, nos valores que se seguem, por pessoa vitimada a) (revogada), b) (revogada), c) (revogada), I - R$ 13 500,00 (treze mil e quinhentos reais) - no caso de morte, II - ate R$ 13 500,00 (treze mil e quinhentos reais) - no caso de invalidez permanente, e III - até R$ 2 700,00 (dois mil e setecentos reais) - como reembolso 'a vitima - no caso de despesas de assistência médica e suplementares devidamente comprovadas" (NR)
O 'á.4 k 4t14,L1 ri ré 1 1..-E".1.0...o 1 np2k. -9 :i.. a=.. APELAÇÃO CÍVEL lila.. N 024 2005 002 567-5 / 001 ci a a Sendo assim, converto a indenização anteriormente fixada em salarios minimos para R$ 7 250,00 (sete mil, duzentos e cinquenta reais), correspondente a metade do predeterminado pela lei, por saber que a parte pertencente a outra herdeira, irmã do recorrido, ja foi devidamente paga No que tange a correção monetaria, vislumbro que acertadamente arbitrou o juiz "a quo", uma vez que tanto nas relações contratuais como nas extracontratuals, versando a relação sobre indenização material, a incidência devc recair a partir do efetivo prejutzo, segundo sumula 43 do STJ "Incide correção monetaria sobre a divida por ato ilícito a partir da data do efetivo prejuízo" (Sumula 43, STJ)" Ante o exposto, DOU PROVIMENTO PARCIAL AO APELO, reformando a sentença vergastada apenas no tangente a fixação da indenização, convertendo o arbitramento de 20 salanos =imos para o pagamento de R$ 7 250,00 (sete mil, duzentos e cinqüenta reais), conforme recente mudança no dispositivo legal regulador da matéria, mantendo-se o decisum nos demais termos É COMO voto Presidiu à Sessão o Exmo Desembargador Marcos Cavalcanti de Albuquerque Participaram do julgamento, além do relator, Dr José Aurélio da Cruz (Juiz convocado para substituir o Des Marcos Cavalcanti de Albuquerque), as Desembargadoras Maria de Fatima M Bezerra Cavalcanti, Maria das Neves do Egito Araujo Duda Ferreira : ' 4 1 1. ;Presente ao julgamento a Exma Dr Maria Salete de Araujo Melo Porto, Promotora de Justiça' Convocada Sala de Sessões da Segunda Câmara Cível, do Egrégio Tribunal de Justiça da Paratba, João Pessoa, 08 de abril 2008 1121;207. d. 'r n ir Rela :r I F/10 0!`\ 1
rfitillonal DE Je.ISTIVt Coordenaderia Judiciária Registrado V4;;:xtr_degt,4