4 PRIVAI)OS, DE PREVIDÊNCIA PRIVADA ABERTA E DE CAPITALIZAÇÃO -

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1 4 PRIVAI)OS, DE PREVIDÊNCIA PRIVADA ABERTA E DE CAPITALIZAÇÃO - CRSNSP 2O6 Sessão Recurso n 5762 Processo SUSEI' n / RECORRENTE: RECORRII)A: SUL AMÉRICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS - SUSEP 40 EMENTA: RECURSO ADMINISTRATIVO. I)enúncia. Seguro DPVAT. Recusa ou demora no pagamento de indenização por morte do segurado em razão de acidente. Recurso conhecido e improvido. PENALII)ADE ORIGINAL: Multa no valor de R$ BASE NORMATIVA: ]'do art. 50 da Lei n 6.194/74 ACÓRDÃO/CRSNSP N 4997/1 4. Vistos, relatados e discutidos OS presentes autos. decidem os membros do Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados, de Previdência Privada Aberta e de Capitalização, por unanimidade, negar provimento ao recurso da Sul América Companhia Nacional de Seguros, nos termos do voto do Relator. Participaram do julgamento os Conselheiros Ana Maria Meio Netto Oliveira. Claudio Carvalho Pacheco. Thompson da Gama Moret Santos, Paulo Antonio Costa de Almeida Penido, Washington Luiz Bezerra da Silva e Marcelo Augusto Camacho Rocha. Presentes o representante da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, Dr. José Eduardo de Araújo E)uartc, e a Secretária-Executiva. Senhora Theresa Christina Cunha Martins. Sala das Sessões (Ri), 6 de novembro de ANA MARIA MELO NE-T'O OLIVEIRA Presidente ) CLAUDIO CARVALHO P CHECO Ro9/' J UARDO DE ARAÚJO I)UARTE Procurador da Fazenda Nacional

2 PRIVADOS, DE PREVIDÊNCIA PRIVADA ABERTA E DE CAPITALIZAÇÃO Processo SUSEP N / Processo CRSNSP N 5762 Recorrente: Sul América Cia Nacional de seguros Recorrida: Superintendência de Seguros Privados - SUSEP Conselheiro Relator: Claudio Carvalho Pachec3 $ RELATÓRIO Senhores Conselheiros, Trata-se de Denúncia formulada em face da Sul América Cia Nacional de Seguros, em razão da recusa do pagamento de indenização de seguro DPVAT, tendo em vista o óbito do segurado, vitimado em grave acidente de trânsito, ter ocorrido em 24/11/1981. A beneficiária ajuizou ação de cobrança contra a Seguradora visando o recebimento da indenização que entende devida. Restou a Cia intimada às fis. 73, apresentando sua defesa às fis. 76, onde argumenta que após análise dos documentos enviados pela procuradora do segurado em 21/11/2001, verificou-se tratar de sinistro ocorrido antes da criação do Convênio DPVAT e que não havia sido apresentado o bilhete de seguro do veículo envolvido no acidente. * Em parecer técnico ofertado às fis. 82/83, o DEFIS/GEFIP opina pela procedência da Denúncia, uma vez que o proprietário do veículo acidentado é o Sr. Walter Alves de Almeida (terceiro), portanto a Cia não poderia exigir da beneficiária o bilhete do seguro. Ademais, apesar de condenada ao pagamento de indenização nos autos da ação judicial, deixou de providenciar o cumprimento integral da obrigação, tendo depositado parcialmente o valor que entendia correto, não apresentando o comprovante de pagamento, posicionamento igualmente seguido pela PRGER. Pelo Termo de Julgamento de fis. 92, o Chefe do Departamento de Fiscalização, julgou procedente a Denúncia, aplicando a sanção de multa pecuniária no valor de R$ 9.000,00, prevista na alínea "h", inciso II do art. 50 da Resolução CNSP n 60/2001. A Seguradora interpôs o Recurso de fis. 101/110, alegando a ocorrência da prescrição da pretensão punitiva, bem como que a reclamante já recebeu em juízo a indenização pleiteada.

3 /2 ( A douta representação da Fazenda Nacional exerce juízo positivo para o conhecimento e negativo para o provimento, consoante fis. 115/116. É o relatório. À Secretaria. Rio de Janeiro, 15 de abril de 2014 a ( 0,, L (- 3 Claudio Carvalho Pacheco Conselheiro Relator Representante da FENAPREVI 5EGER/COsç RECEBI ( fl

4 PRIVADOS, DE PREVIDÊNCIA PRIVADA ABERTA E DE CAPITALIZAÇÃO Processo SUSEP N Processo CRSNSP N 5762 Recorrente: Sul América Cia Nacional de seguros Recorrida: Superintendência de Seguros Privados - SUSEP Conselheiro Relator: Claudio Carvalho Pacheco VOTO DO RELATOR Analisando as datas e os fatos, não há como prosperar a prescrição da pretensão punitiva suscita pela Recorrente tendo em vista que, muito embora o sinistro que vitimou o segurado e gerou o direito ao recebimento do seguro DPVAT tenha ocorrido em 24/11/1981, a beneficiária recebeu uma correspondência da Sul América em 23/11/2001, exigindo que apresentasse o comprovante do bilhete Seguro DPVAT, por ter ocorrido o acidente em data anterior a da vigência do Convênio DPVAT - Resolução CNSP n106/1986. Diante da exigência, contida na citada correspondência, a beneficiária interpôs ação judicial em face da Recorrente, obtendo êxito no. Poder Judiciário. Todavia, na fase de execução, pelo não cumprimento do decisum, a patrona da beneficiária propôs a presente Denúncia em 28/01/2005, menos de 5 (cinco) anos da data do envio da correspondência datada de 23/11/2001. Isto posto, seja judicialmente ou administrativamente, não ocorreu o lapso temporal quinquenal para a incidência da prescrição da pretensão punitiva. Quanto à materialidade da infração, inegável a sua comprovação, louvando-me dos pareceres técnicos de fis. 82/83 do DEFIS/GEFIP, uma vez que o proprietário do veiculo acidentado é o Sr. Walter Alves de Almeida (terceiro), e, por conseguinte, a Recorrente não poderia exigir da beneficiária o bilhete do seguro DPVAT pago. No que tange ao pedido de concessão da atenuante com base no inciso III do ad. 53 da Resolução CNSP n 60/2001, muito embora haja notícia quanto ao depósito judicial dos valores incontroversos, e não a sua comorovacão. este só ocorreu oor forca de sentenca iudicial transitada em

5 julgado, retirando a característica da espontaneidade da correção da infração, razão pela qual entendo não fazer jus à circunstância. Diante disto e pelo contido no Processo supracitado, manifesto meu VOTO no sentido de conhecer e negar provimento ao recurso interposto pelos fundamentos expostos. Rio de Janeiro, 6 de novembro de 2014 Claudio Carval o Pacheco Conselheiro Relator Representante da FENAPREVI F F I Em3... O