Praticidade que atrapalha

Documentos relacionados
Efeito do Orthene 750 BR em Tratamento de Sementes no Controle da Lagarta Elasmopalpus lignosellus no Feijoeiro e Algodoeiro

Anais do Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão- CONPEEX (2010)

AVALIAÇÃO DE GENÓTIPOS DE AVEIA SOB DIFERENTES DENSIDADES DE SEMEADURA. Palavras chave: Produção de biomassa, bovinos de leite, plantas daninhas

Época de semeadura de cultivares de soja no Mato Grosso do Sul André Ricardo Gomes Bezerra

Palavras-chave: Anacardium occidentale, resistência varietal, praga, Anthistarcha binocularis.

ESTATÍSTICA APLICADA. 1 Introdução à Estatística. 1.1 Definição

07 AVALIAÇÃO DO EFEITO DO TRATAMENTO DE

PERDAS POR APODRECIMENTO DE FRUTOS EM LINHAGENS E CULTIVARES DE ALGODOEIRO NO OESTE DA BAHIA - SAFRA 2005/2006 1

Estratégias de Sucessão Trigo - Soja para Manutenção da Viabilidade das Culturas no Sul do Brasil

Época de semeadura de cultivares de soja no Mato Grosso do Sul

Manejo de Dichelops spp. no sistema produtivo soja-milho

ISSN Maio, Impacto do arranjo de plantas sobre a incidência, a severidade e o controle das principais doenças da soja

PRODUTIVIDADE DE ARROZ INFLUENCIADA PELA ADUBAÇÃO NITROGENADA E APLICAÇÃO DE FUNGICIDA

PRODUTIVIDADE DE MILHO E FEIJÃO EM SISTEMA INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA INTRODUÇÃO

TOXICIDADE DE REDUTOR DE CRESCIMENTO NA CULTIVAR BRS PARDELA. Posta 231, Cep , Londrina-PR. *

Susceptilidade de Variedades Copa e Porta-enxerto de Citros ao Ácaro-dafalsa-ferrugem

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

INFLUÊNCIA DO CLIMA (EL NIÑO E LA NIÑA) NO MANEJO DE DOENÇAS NA CULTURA DO ARROZ

Desafios do uso de parasitoides de ovos no MIP-Soja

CONTROLE DE PLANTAS DE MILHO VOLUNTÁRIO COM A TECNOLOGIA RR EM ÁREAS COM SAFRINHA DE SOJA COM A TECNOLOGIA RR

CAPÍTULO 5 UNIFORMIDADE E EFICIÊNCIA DA IRRIGAÇÃO 1 INTRODUÇÃO. Dep. de Eng. Rural - ESALQ/USP, CEP: , Piracicaba - SP J. A.

2º Simpósio de Integração Científica e Tecnológica do Sul Catarinense SICT-Sul ISSN

1 Distribuições Contínuas de Probabilidade

SAFRA RESULTADOS DE PESQUISA. Soja, Milho

MEDIDAS BIOMÉTRICAS DE VARIEDADES DE CANA-DE-AÇÚCAR COM CULTIVOS INTERCALARES, SOB IRRIGAÇÃO NO NORTE DE MINAS GERAIS

TECNOLOGIA INOX RESULTADOS X PERCEPÇÃO

Níveis de desfolha tolerados na cultura da soja sem a ocorrência de prejuízos à produtividade

Material Teórico - Módulo de Razões e Proporções. Proporções e Conceitos Relacionados. Sétimo Ano do Ensino Fundamental

ÁLGEBRA LINEAR Equações Lineares na Álgebra Linear EQUAÇÃO LINEAR SISTEMA LINEAR GEOMETRIA DA ESQUAÇÕES LINEARES RESOLUÇÃO DOS SISTEMAS

Cesta básica de Porto Alegre registra queda de 3,66% em fevereiro de 2016

JUNHO/2018. Sebrae Amazonas CURSOS HORÁRIO C/H VALOR. 21, 28, 05/07 e 12/07

GEORREFERENCIAMENTO DOS PONTOS DE OCUPAÇÃO URBANA DESORDENADA AO LONGO DO LITORAL SUL DE PERNAMBUCO-BRASIL

Infestação de Holopotripes fulvus em cajueiro-anão (1).

OBSERVAÇÕES DO COMPRIMENTO E NÚMERO DE FRUTOS DO PRIMEIRO CACHO DE TRÊS GENÓTIPOS DE MAMONEIRA EM SENHOR DO BONFIM, BA

Descongelamento do Sêmen Bovino

AVALIAÇÃO DA TAXA DE GERMINAÇÃO À CAMPO DA CULTURA DA MAMONA

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM

Faculdade de saúde Pública. Universidade de São Paulo HEP Epidemiologia I. Estimando Risco e Associação

16/06/2016. Integração lavoura-pecuária. 1. Introdução FORRAGICULTURA E PASTAGENS. 1. Introdução. 1. Introdução. 1. Introdução. 1.

TECNOLOGIA. INOVAÇÃO. PERFORMANCE. Centro-Sul do Brasil Macrorregiões 1, 2, 3 e REC 401

Controle de Spodoptera frugiperda (Smith, 1797) em diferentes tecnologias Bts (Bacillus thuringienses) na cultura do milho

Manejo do nitrogênio em trigo para alta produtividade e qualidade de grãos

Diogo Pinheiro Fernandes Pedrosa

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

AULA 1. 1 NÚMEROS E OPERAÇÕES 1.1 Linguagem Matemática

COMPORTAMENTO DE ALGUMAS CULTIVARES DE FIGUEIRA NA REGIÃO DE BEJA (2003)

Definição de áreas de dependência espacial em semivariogramas

COMPARAÇÃO DE MÉTODOS E PROPORÇÕES DE ÁREAS DE REFÚGIO EM DOIS HÍBRIDOS DE MILHO TRANSGÊNICO

Noções Básicas de Medidas e Algarismos Significativos

Produção de grãos de milho e atributos químicos de solo influenciados pela aplicação de escória de siderurgia em um Latossolo Amarelo distrófico

Ângulo completo (360 ) Agora, tente responder: que ângulos são iguais quando os palitos estão na posição da figura abaixo?

CRESCIMENTO MICELIAL E ESPORULAÇÃO DE RAMULARIA AREOLA EM DIFERENTES MEIOS DE CULTURA INTRODUÇÃO

Resolução Numérica de Sistemas Lineares Parte I

TÓPICOS. Equação linear. Sistema de equações lineares. Equação matricial. Soluções do sistema. Método de Gauss-Jordan. Sistemas homogéneos.

outras apostilas de Matemática, Acesse:

MANEJO DE FONTES ALTERNATIVAS DE FERTILIZANTES NITROGENADOS NA SUCESSÃO BRAQUIÁRIA-ALGODÃO EM SISTEMA PLANTIO DIRETO NO CERRADO SAFRA 2007/2008 (1)

Os números racionais. Capítulo 3

DETERMINANTES. Notação: det A = a 11. Exemplos: 1) Sendo A =, então det A = DETERMINANTE DE MATRIZES DE ORDEM 2

MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA (PROCESSO SELETIVO DE ADMISSÃO AO COLÉGIO NAVAL / PSA CN-2005) Prova : Amarela MATEMÁTICA

NO CLIMA DE PIRACICABA. RESUMO

Beauveria bassiana em associação com milho geneticamente modificado no manejo de Spodoptera frugiperda e Rhopalosiphum maidis

Produção de Cebola em Função da Aplicação de Enxofre no Solo.

NEMATOIDE DAS LESÕES RADICULARES EM SOJA: OPÇÕES PARA MANEJO CULTURAL NA ENTRES SAFRA

Palavras-chave: Gossypium hirsutum, fibra, produtividade, doenças. INTRODUÇÃO

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA RAIZ NUA E DA RAIZ PROTEGIDA NA COUVE FLOR

AVALIAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DE SEMENTES DE DIFERENTES VARIEDADES DE MAMONA

Alocação sequencial - Pilhas

PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) EXPERIMENTOS COM UM ÚNICO FATOR E A ANÁLISE DE VARIÂNCIA

DESENVOLVIMENTO DE ALTERNATIVAS DE GERENCIAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÉPTICOS. Objetivos

fundamental do cálculo. Entretanto, determinadas aplicações do Cálculo nos levam a formulações de integrais em que:

DETERMINAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE FILTRAGEM DE UM FILTRO ARTESANAL DE TELA

BATATA DOCE MINIMAMENTE PROCESSADA 1. INTRODUÇÃO

ALGEBRA LINEAR AUTOVALORES E AUTOVETORES. Prof. Ademilson

Noção intuitiva de limite

REGULARIDADES NUMÉRICAS E PROGRESSÃO ARITMÉTICA

WASTE TO ENERGY: UMA ALTERNATIVA VIÁVEL PARA O BRASIL? 01/10/2015 FIESP São Paulo/SP

Definição: uma permutação do conjunto de inteiros {1, 2,..., n} é um rearranjo destes inteiros em alguma ordem sem omissões ou repetições.

Propriedades Matemáticas

Matemática. Resolução das atividades complementares. M13 Progressões Geométricas

Resistência de populações de cenoura à queima-das-folhas com diferentes níveis de germoplasma tropical

EFEITO DE NÍVEIS CRESCENTES DE PROTEÍNA NA DIETA SOBRE O DESENVOLVIMENTO DO PEIXE ORNAMENTAL GUPPY (Poecilia reticulata)

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO COORDENAÇÃO-GERAL DE ZONEAMENTO AGROPECUÁRIO

POPULAÇÃO DE PLANTAS DE MILHO IRRIGADO POR ASPERSÃO EM SISTEMA PLANTIO DIRETO RESUMO

EQUAÇÃO DO 2 GRAU. Seu primeiro passo para a resolução de uma equação do 2 grau é saber identificar os valores de a,b e c.

Recordando produtos notáveis

Quantidade de oxigênio no sistema

Código de Conduta para Parceiros de Negócios da Loga

Física Geral e Experimental I (2011/01)

Plano Curricular Plano Curricular Plano Curricular

REDUÇÃO DO CONSUMO FOLIAR DE

{ô)~:~,~~~,~~:. :::~i~ de Soja Fones: e Telex (0432) Cx. Postal Londrina - Paraná

Universidade Federal do Rio Grande FURG. Instituto de Matemática, Estatística e Física IMEF Edital 15 - CAPES DETERMINANTES

PARTE I. LISTA PREPARATÓRIA PARA RECUPERAÇÃO FINAL MATEMÁTICA (8º ano)

Plano Curricular Plano Curricular Plano Curricular

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Ministério da Educação

NITROGÊNIO EM COBERTURA E VIA FOLIAR EM DIFERENTES ESTÁDIOS FENOLÓGICOS DO TRIGO BRS SABIÁ

INTEGRAIS DEFINIDAS. Como determinar a área da região S que está sob a curva y = f(x) e limitada pelas retas verticais x = a, x = b e pelo eixo x?

INTEGRAIS DEFINIDAS. Como determinar a área da região S que está sob a curva y = f(x) e limitada pelas retas verticais x = a, x = b e pelo eixo x?

Módulo 02. Sistemas Lineares. [Poole 58 a 85]

Transcrição:

Prticidde que trplh Estmos no início do período reprodutivo d soj e o momento pr plicções de fungicids contr ferrugem siátic se proxim. N busc por um mior prticidde no cmpo, um prátic que tem se torndo comum entre os sojicultores é mistur de fungicids pr controle d ferrugem com inseticids pr controle de percevejos. Entretnto, o uso dos inseticids n cron dos fungicids sem um vlição precis do número de percevejos n lvour tem trzido resultdos desstrosos pr o mnejo de prgs, lém de celerr o processo de seleção de populções resistentes desses insetos os inseticids utilizdos. É importnte slientr que plicção de qulquer inseticid precis ser rcionl e econômic sendo, portnto, somente justificável qundo densidde populcionl d prg estiver em níveis reconhecidmente que mecem lucrtividde d lvour. Aplicções de inseticids relizds preventivmente não trzerem bons resultdos gronômicos, umentm o custo de produção, lém de colocr em risco súde do homem e meio mbiente. Além disso, plicção de lguns grotóxicos podem umentr os problems com prgs secundáris e de difícil controle como lgrt fls-medideir, lgrts-prets e ácros. Atulmente, s infestções com percevejos que tcm s vgens d soj têm umentdo significtivmente n cultur em todo o território brsileiro, principlmente d espécie Euschistus heros conhecido populrmente como percevejo-mrrom. Isso tem ocorrido em função de um conjunto de ftores como: 1) seleção de populções de percevejos resistentes os principis inseticids utilizdos; 2) flt de disponibilidde no mercdo de inseticids com diferentes mecnismos de ção; 3) deficiêncis n plicção dos inseticids; e 4) desequilíbrio ecológico cusdo pelo uso busivo, e desordendo de inseticids de lrgo espectro de ção, logo no início do desenvolvimento d cultur, devido o bndono ds prátics de Mnejo Integrdo de Prgs (MIP). Portnto, umentr o uso de inseticids ns lvours de soj pens irá grvr esses problems menciondos. Entretnto, prticidde de proveitr mesm operção grícol pr o controle d ferrugem e dos percevejos; o receio d prg sir de controle e s lts densiddes populcionis d prg nos últimos nos têm estimuldo o produtor de soj inicir o controle de prgs mis cedo. Com isso, prátics consgrds de mnejo integrdo de prgs d soj (MIP-Soj), que form mssivmente dotds n décd de 80, form os poucos cindo em desuso. Esse uso desordendo de inseticids pens tem piordo o mnejo ds prgs e feito com que o número de plicções prticmente dobr-se nos dis de hoje. O MIP-Soj preconiz que soj tem um tolerânci nturl o tque de prgs ntes de ter su produtividde meçd. Assim, infestções de insetos são toleráveis té um determindo nível sem que hj qulquer redução econômic d produtividde. Portnto, plicção de inseticids é 1

DENSIDADE POPULACIONAL pens justificável qundo populção de prgs for igul ou superior os níveis de ção (NA), que represent hor cert do controle ser relizdo (Figur 1). Nível de ção pr lgrts 20 lgrts grndes (>1,5 cm)/metro ou 30% desfolh no vegettivo ou 15% desfolh no reprodutivo Nível de ção pr percevejos - A prtir do R3-2 percevejos ( 0,5 cm)/metro = soj pr produção de grãos 1 percevejo ( 0,5 cm)/metro = soj pr produção de sementes Aplicção de inseticids Nível de dno econômico (qundo o prejuízo ocorre) Nível de ção (qundo o controle deve ser inicido) TEMPO Figur 1. Representção do momento em que inseticids devem ser dotdos n lvour de soj, segundo progrm de MIP-Soj. Entretnto, nos últimos nos, esses níveis de ção recomenddos pel pesquis vêm tendo su confibilidde questiond, devido principlmente às grndes mudnçs que ocorrerm no sistem produtivo d soj. Entre esss mudnçs estão entrd de novs cultivres no mercdo com crcterístics como, por exemplo, tipo de crescimento indetermindo, ciclo precoce, lém d soj geneticmente modificd. Alido esss mudnçs, há tmbém prente prticidde d plicção de inseticids junto com herbicids e fungicids n tenttiv de proveitr esss operções grícols. Porém, resultdos recentes de pesquis, com lgums ds novs cultivres de soj (ciclo precoce e crescimento indetermindo), mostrm que os níveis de ção continum 2

confiáveis, indicndo o melhor momento pr o sojicultor inicir plicção de inseticids com sbedori, preservndo produtividde d lvour, ssim como o meio mbiente em que vive. Durnte sfr 2010/2011, um experimento que comprou produtividde e qulidde ds sementes pós o uso de inseticids em diferentes intensiddes de infestção de percevejos (Tbel 1) mostrou que mesmo com um menor densidde populcionl de percevejos no trtmento em que foi considerdo ¼ do nível de ção em relção os demis trtmentos vlidos (Figur 2), o mesmo não presentou nenhum gnho significtivo n produtividde (Tbel 2). Por outro ldo, esse trtmento teve certmente um mior custo econômico e mbientl, visto que form necessáris seis plicções de inseticids, enqunto no trtmento que seguiu o nível de ção preconizdo pel pesquis (2 percevejos/m), houve necessidde de somente dus plicções de inseticids (Tbel 1). Tbel 1. Distribuição ds plicções dos diferentes trtmentos (g i../h) vlidos no controle de prgs n cultur d soj. Embrp Soj, Arpongs, PR. Sfr 2010/11. (Adptdo de Bueno et l. 2011). Trtmento 1) Nível de ção de percevejos 2) ¼ do nível de ção de percevejos 3) Preventivo (plicções juntos com herbicids e fungicids) Dt ds plicções de inseticids (estádio de desenvolvimento d cultur d soj segundo YORINORI, 1996) 8.12.10 (V7) 22.12.10 (V11) 5.01.11 (R2) 11.01.11 (R3) - - - - - - Lmbd-cilotrin 3,75 Lmbd-cilotrin 3,75 Lmbd-cilotrin Lmbd-cilotrin - - 4) Testemunh - - - - Continução... Trtmento 1) Nível de ção de percevejos Dt ds plicções de inseticids (estádio de desenvolvimento d cultur d soj segundo YORINORI, 1996) 24.01.11 (R4) 29.01.11 (R5.2) 5.02.11 (R5.4) 11.02.11 (R5.5) 18.02.11 (R6) - - - 2) ¼ do nível de ção de percevejos 3) Preventivo (plicções juntos com herbicids e fungicids) 4) Testemunh - - - - - - - - - 3

Percevejos( 0,5)/metro 10 8 Nível de ção percevejos 1/4 Nível de ção percevejos Testemunh Preventivo 6 4 2 0 V7 V8 V11 R1 R2 R3 R4 R5.2 R5.4 R5.5 R6 R7 R8 Estádio d cultur Figur 2. Densidde populcionl médi de percevejos (espécies predominnte de Euschistus heros) o longo do desenvolvimento d cultur d soj pós plicção de inseticids em intensidde de infestção de percevejos. Embrp Soj, Arpongs, PR. Sfr 2010/11. Tbel 2. Produtividde e qulidde d semente de soj pós doção de diferentes mnejos no controle de prgs d cultur. Embrp Soj, Arpongs, PR. Sfr 2010/2011. (Adptdo de Bueno et l., 2011) Trtmento Produtividde Teste de Tetrzólio (%) 1 (kg h -1 ) 1 Dno Percevejos (escl 6-8) 1) Nível de ção de percevejos 3812,5 ± 96,5 4,5 ± 2,6 b 2) ¼ do nível de ção de percevejos 3992,9 ± 116,5 1,0 ± 0,4 b 3) Preventivo 3678,9 ± 76,6 4,8 ± 2,3 b 4) Testemunh 3267,2 ± 39,9 b 13,7 ± 2,2 CV (%) 4,78 30,00 1 Médis seguids pel mesm letr n colun não diferem esttisticmente entre si pelo teste de Tukey (P>0,05). Ao vlir os dnos de percevejos (escl 6-8 no teste de tetrzólio), pens testemunh presentou lto índice de dno, com 13,7% dos grãos com sementes não viáveis. Os trtmentos 1 (2 percevejos/m), 2 (0,25-0,50 percevejo/m) e 3 (preventivo) form esttisticmente iguis e resultrm em porcentgens de sementes não viáveis inferiores 6% (Tbel 2). Est intensidde de dno ind é ceit pr produção de sementes, cujos pdrões são mis exigentes em relção à produção de grãos. Assim, pode-se concluir que o controle de percevejos de form preventiv ou reduzindo-se o nível de ção recomenddo é desnecessário e errôneo, principlmente por não presentr benefícios significtivos qunto à produtividde ou qulidde d produção obtid (Tbel 2) e, ind, umentr considervelmente o número de plicções (Tbel 1). O trtmento que 4

gurdou o nível de ção recomenddo pr percevejos, lém d redução do risco mbientl, presentou um vntgem prátic fcilmente mensurável, que é o menor custo d produção. Neste contexto mostrgem, utilizndo o pno-de-btid, é principl ferrment pr compnhr o desenvolvimento populcionl de percevejos e lgrts e pr sber qundo é tingido o nível de ção pr ests prgs, ou sej, o momento mis dequdo pr serem tomds medids pr o controle dests prgs. Semelhntemente os trblhos com percevejos, vários outros estão sendo relizdos pel Embrp e seus prceiros vlindo tolerânci d plnt à desfolh. Nesses ensios foi observdo que não houve perd de produtividde qundo os níveis de ção (30% de desfolh no vegettivo ou 15% de desfolh no reprodutivo) não form ultrpssdos, mesmo com cultivres de soj de grupo de mturidde menor e crescimento indetermindo (Figur 3). Portnto, pesr de lgums vezes os níveis de ção recomenddos pel pesquis serem criticdos e considerdos ultrpssdos e que não poderim ser mis utilizdos pelo sojicultor sem mudnçs, resultdos recentes (2010 e 2011) mostrm extmente o contrário. Respeitr os níveis de ção (Figur 1) signific plicr inseticids n hor cert e é melhor mneir do sojicultor grntir bo produtividde ssocido à sustentbilidde mbientl, pois, su doção propici o uso rcionl de inseticids. 5

Produtividde (kg/h) BMX APOLO RR Não-me-toque, RS sfr 2008/2009 4000 3500 3000 2500 2000 1500 1000 b bc bc b c b d BMX APOLO RR - Porte: Médio - Grupo de mturidde: 5.5 - Ciclo: super-precoce - Crescimento: indetermindo d 500 0 Testemunh 5000 4500 4000 3500 3000 2500 2000 1500 1000 500 0 33,3% (V5) Testemunh 66,6% (V5) 16,7% - vegettivo 100% (V5) 33,3% (V8) 33,3% - vegettivo 66,6% (V8) 100% (V8) 16,7% - reprodutivo 33,3% (R2) 66,6% (R2) 33,3% - reprodutivo 100% (R2) M7639RR Morrinhos-GO sfr 2009/2010 16,7% - todo ciclo 33,3% (V5-R2) 66,6% (V5-R2) 33,3% - todo ciclo 100% (V5-R2) 100% (V5-Colheit) Intensidde de desfolh (%) em diferentes estádios de desenvolvimento M 7639 RR - Porte: lto - Grupo de mturidde: 7.6 - Ciclo: precoce - Crescimento: indetermindo Figur 3. Produção médi (±EP) 13% de umidde dos grãos pós diferentes intensiddes de desfolhs (%) relizds mnulmente. Médis seguids pel mesm letr não diferem esttisticmente entre si pelo teste de Tukey 5% de probbilidde em cd ensio (Adptdo de BUENO et l. 2010). Adeney de Freits Bueno Pesquisdor Embrp Soj 6