DERMATOFITOSES MICOSES DERMATOFITOSES DERMATOFITOSES 04/05/2017 MICOSES SUPERFICIAIS, SUBCUTÂNEAS E PROFUNDAS

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Transcrição:

MICOSES MICOSES SUPERFICIAIS, SUBCUTÂNEAS E PROFUNDAS SUPERFICIAIS: Dermatofitose Dermatomicoses: candidíase, malassezíase SUBCUTÂNEAS: micetoma, pitiose, esporotricose Profa. Juliana Peloi Vides PROFUNDAS: blastomicose, histoplasmose, aspergilose, criptococose Dermatofitose infecção de tecidos queratinizados do organismo, como unhas, garras, pêlos e extrato córneo. Microsporum Epidermophyton Trichophyton Dermatomicose - infecção fúngica dos pêlos, unhas ou pele, causada por um não dermatófito. Etiologia: Microsporum canis Microsporum gypseum Trichophyton mentagrophytes Transmissão: Pêlos ou descamações infectadas, ambiente ou fômites Incidência: M. canis: 50-70% cães 90-98% gatos 15% humanos M. gypseum e T. mentagrophytes: 10-20% cães e raros gatos ZOONOSE!!! 1

Fatores Predisponentes: Idade: (jovens/idosos) Raças: (Yorkshire ; Persas) Higidez (doenças debilitantes e imunossupressoras) Local mal ventilado, úmido Tosa, banhos freqüentes ASSINTOMÁTICOS Patogenia: Atrito do material infectado na pele esporos atingem a pele micélios reação inflamatória crescimento do fungo Infecções ectotrix: ao redor do pêlo Infecções endotrix: interior do pêlo Auto-limitante em animais sadios Sinais Clínicos - CÃES Localizada ou generalizada Alopecia numular de 1 a 5 cm de diâmetro Descamação cutânea, crostas Pêlos frágeis e quebradiços Placas eritematosas Pústulas, pápulas Ausência ou presença de prurido Foliculite e furunculose Lesão granulomatosa: placas ou nódulos eritematosos, circunscritos, úmido ou exsudativo, nodular, com ou sem trajetos drenantes = QUÉRION Onicomicose Sinais Clínicos GATOS Uma ou mais áreas irregulares ou numulares de alopecia Alopecia grave, disseminada Pêlos quebrados Com ou sem descamação Foliculite no queixo Seborreia seca ou oleosa Aspectos zoonóticos: 50% dos humanos expostos adquirem a infecção 15% das dermatofitoses humanas: M. canis de gatos Lesões: braços, couro cabeludo e tronco 2

ANAMNESE LÂMPADA DE WOOD RASPADO DE PELE CULTURA FÚNGICA BIOPSIA CUTÂNEA Lâmpada de Wood: radiação UV fluorescência amarelo-esverdeada metabólitos do triptofano produzidos pelo fungo m. canis: + em 30 a 80% dos casos aquecimento da lâmpada por 5 a 10 minutos exposição do pêlo por 3 a 5 minutos ausência: inconclusiva (produtos iodados, contaminação bacteriana) Raspado de pele: clarificação dos pêlos com hidróxido de potássio a 10 ou 20% (KOH) repouso por cerca de 30 minutos à temperatura ambiente aquecimento suave da lâmina por 15 a 20 segundos presença de hifas e conídios Cultura fúngica: Ágar Sabouraud método mais confiável único modo de identificar o dermatófito específico método da escova de dentes ou do carpete pêlo colhido das margens das lesões por avulsão lesão em evolução ou recentemente formada, que não tenha sido medicada Onicomicose: remover e descartar parte distal da unha e colher porção remanescente DERMATOFITOSE TRATAMENTO DEMODICIOSE LESÕES CIRCULARES FOLICULITE SEBORREIA 1 - REDUZIR POTENCIAL DE DISSEMINAÇÃO: Tosa generalizada ou a 6 cm da lesão Desinfecção ambiente: hipoclorito se sódio 1:10 Higiene local Tratar contactantes 3

2 - RESOLUÇÃO DAINFECÇÃO: TRATAMENTO TÓPICO: Shampoo: 1 a 2 banhos semanais Clorexidine, Enxofre, Cetoconazol, Miconazol, Sulfeto de Selênio 1 a 2,5%, Iodo povidine 2 semanas após cura clínica/ culturas negativas TRATAMENTO SISTÊMICO: Ausência de resposta ao tratamento tópico após 2 a 4 semanas Griseofulvina: 50 mg/kg/sid após refeições efeitos colaterais: Persas, Himalaias, Siameses e Abissínios Cetoconazol: 10 mg/kg/sid ou bid com alimentos contra-indicado em hepatopatas Itraconazol: 10 mg/kg/sid TRATAMENTO SISTÊMICO: 4 a 20 semanas 2 semanas a mais após cura clínica ou quando culturas negativas Tratamento sistêmico não reduz contágio associar ao tratamento tópico Onicomicoses: tratamento sistêmico por 6 a 12 meses, oniquectomia DERMATOMICOSES DERMATOMICOSES Candidíase: infecção oportunista das membranas mucosas ou da pele, provocada por espécies de Candida spp. Malassezíase: infecção causada por uma levedura saprófita, Malassezia pachydermatis, comumente encontrada na pele normal e anormal, nos condutos auditivos normais e anormais e nos sacos anais, reto e vagina de cães e gatos. 4

Sinonímia: Malasseziose, Pitirosporose, Dermatite malassézica Malassezia pachydermatis Microbiota da pele, meato acústico externo Lipofílica Fatores predisponentes: Excessiva produção de cerúmen Acúmulo de umidade nas orelhas 50% dos casos: dermatopatias (alérgicas, bacterianas, seborreia) Uso prolongado de antibióticos Uso prolongado de corticosteróides Animais adultos de qualquer idade ou raça Basset Hound, Chihuahua, Poodle, Collie, Pastor Alemão, Teckel e Cocker Spaniel Sinais clínicos: PRURIDO!!! PRURIDO!!! PRURIDO!!!! Alopecia, oleosidade, descamação, crostas, eritema, lignificação, hiperqueratose e hiperpigmentação (casos crônicos) Odor rançoso LOCALIZAÇÃO: cervical ventral, axila, virilha, períneo, face medial coxas, Otite externa : meneios cefálicos, otalgia, secreção castanha, prurido auricular Exame citológico Raspado cutâneo superficial Swab (zaragatoa) Fita adesiva (Scotch test) Impressão da lâmina Resultado: pele normal < 3-5 leveduras/campo (SWAB) Cultura fúngica Histopatológico Tratamento - Tópico Shampoos: sulfeto de selênio, cetoconazol e clorexidine 2 x por semana até cura total Lesões localizadas: nistatina, miconazol, clotrimazol, cetoconazol, clorexidine e sulfeto de selênio aplicação sid 5

Tratamento - Sistêmico Cetoconazol: 5 a 10 mg/kg/bid Itraconazol: 5 mg/kg/sid Prurido diminui em 1 semana. Resolução em 2 a 4 semanas Continuar mais 7 a 10 dias após cura clínica Manutenção crônica do tratamento: tratamentos tópicos semanais cetoconazol por via oral, uma a duas vezes por semana Sporothrix schenkii vegetações, solos, madeiras, debris orgânicos inoculação cutânea através de espinhos de roseiras, farpas de madeira, unha gatos tecido SC linfático SISTÊMICO inoculação; aspiração, ingestão Sinais clínicos: Cutânea Cutâneo-linfática Disseminada: rara por via hematógena atinge diversos tecidos e órgãos ZOONOSE Forma cutânea: lesões são circulares, com bordas elevadas, ulceradas, indolores e alopécicas nódulos firmes e múltiplos que se espalham lentamente e não respondem à terapia antimicrobiana nódulos ulcerados com trajetos drenantes aspecto verrucoso cabeça, orelhas e tronco Felinos: inoculação do microorganismo por unhas ou dentes contaminados de outro gato abscessos porferidas em brigas ulceração drenagem de exsudato purulento nódulos crostosos grandes áreas de necrose, com exposição de tecido muscular e ósseo 6

ZOONOSE!!! infecções humanas ocorrem mesmo sem lesão ou ferida penetrante anterior forma mais comum em humanos é a cutâneolinfática gatos Exame citológico: aspirados ou esfregaços diretos inflamação supurativa a piogranulomatosa, ou granulomatosa difícil encontrar o agente em exsudato de cães Biópsia: dermatite nodular a difusa, supurativa a piogranulomatosa ou granulomatosa Cultura Ágar Sabouraud Dextrose culturas negativas em cães PENSAR... MICOSE PROFUNDA CITOLOGIA TRATAMENTO Positivo Negativo 2 BIOPSIAS LESÃO CUTÂNEA SUPURATIVA OU ULCERATIVA REFRATÁRIAS AO TRATAMENTO COM ANTIBIÓTICO ESPORO- TRICOSE HISTOPATOLOGIA (C/ FORMOL 10%) CULTURA (SOL.FISIOL.) Tratamento: Cães: ITRACONAZOL solução aquosa de iodeto de sódio ou potássio a 20% 40 mg/kg/bid ou tid, com alimento iodismo: corrimento nasal e ocular, pelame seco, pele excessivamente escamosa, vômitos e depressão Gatos: solução aquosa de iodeto de potássio a 20% 20 mg/kg/sid ou bid, com alimento iodismo: semelhante aos cães + hipotermia e insuficiência cardiovascular 7

Cryptococcus neoformans gotículas e sujeiras acumuladas em poleiros de pombo imunidade do hospedeiro gatos: FIV, FELV micose profunda mais freqüente em gatos ausência de doença de base Patogenia: Inalação dos esporos (ar, solo) Vias aéreas superiores (granulomas nasais) e/ou Alvéolos pulmonares (granulomas pulmonares) e/ou Disseminação via hematógena SNC, osso, oftálmico Sinais clínicos: CÃES: 75% SNC (65% lesões oculares) 20% cutâneo (gengiva, língua, focinho...) 25% hipertermia, perda de peso, apatia... GATOS: 70% Vias aéreas superiores ( nariz de palhaço ) linfoadenomegalia satélite 40-50% cutâneo SNC, oculares Exame citológico: microorganismos leveduriformes pleomórficos (redondos a elípticos), rodeados por uma cápsula mucinosa de espessura variável, que forma um halo refrátil claro coloração com Mucicarmina de Mayer: cora a cápsula do microorganismo com a cor vermelha OBRIGADA Tratamento: Cetoconazol Itraconazol Fluconazol TRATAR POR 1 A 2 MESES APÓS A RESOLUÇÃO DA DOENÇA 8