Universidade Federal de Alagoas Mídias na Educação A EAD na Universidade Pública Brasileira Prof. Fernando Silvio C. Pimentel
Por Que Acreditar na EAD? Por que Não? Resistência ao novo? Modalidade pouco difundida (?) gerando Desconfiança quanto à qualidade? Viabilidade Acadêmica Convergências/Divergências I Breve Histórico II Preconceito? III Isso Funciona? IV - Diferenças em relação à Educação Presencial? Avanços da EAD no Brasil
EAD no Brasil No Brasil, ao contrário do que se pensa, a educação a distância não é nova nem inexpressiva. Uma gama muito vasta de experiências podem ser relatadas. Em 1922 a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, fundada por Roquete Pinto já implementava um plano sistemático de utilização educacional da radiodifusão como forma de ampliar o acesso à educação (Maltez, 2000, p. 137).
Registros da EAD no Brasil O ensino por correspondência na marinha (1939); O Instituto Universal Brasileiro (1941); O projeto Minerva (1970); O Sistema Avançado de Comunicações Interdisciplinares ou Projeto SACI (1967-1974); A Fundação Padre Anchieta (1967); A Fundação Padre Landell Moura (1967); A Televisão Educativa do Maranhão e do Ceará; A TV Cultura de São Paulo; O Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia IRDEB; O Colégio Anglo-Americano do Rio de Janeiro que oferece cursos para brasileiros que residem fora do Brasil, em 28 países; A Universidade de Brasília - UnB; O Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial SENAC O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial SENAI; A Fundação Roberto Marinho.
Open University - Grã- Bretanha 86% dos cursos de educação superior a distância classificados como de excelência pela Quality Assurance Agency for Higher Education, desde 1995. (Dilvo Ristoff, 2007)
Comparando os resultados... Um estudo realizado pelo Departamento de Educação dos Estados Unidos baseado em dados dos anos de 1996 a 2008 revelam que os alunos de cursos semipresenciais ou a distância tem, em média, melhores resultados que estudantes presenciais dos mesmos cursos. http://www.univesp.ensinosuperior.sp.gov.br/404 9/dados-revelam-desenvolvimento-da-educacaoa-distancia-no-brasil-e-na-unesp
Comparando os resultados... A Educação a Distância do Brasil condiz com resultados dos estudos americanos. Em 2010 os alunos EaD tiveram uma média de 6,7 pontos superiores aos alunos de cursos presenciais no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). http://www.univesp.ensinosuperior.sp.gov.br/404 9/dados-revelam-desenvolvimento-da-educacaoa-distancia-no-brasil-e-na-unesp
III Viabilidade Acadêmica Demanda Social: Número de pessoas sem acesso ao ensino superior público. Número de professores na rede que necessitam se graduar. Demanda Geográfica: País continental com necessidades regionais específicas. Perfil de profissional: Estudar a distância prepara o indivíduo para o autogerenciamento, autodidatismo, organização pessoal, comunicação mediática, etc. Inclusão Digital: Uso das TIC na EaD é muito mais intenso do que no modelo presencial. (Denise Abreu e Lima-UfsCar)
Geração do Nativos Digitais (Prensky, 2007) 57% das crianças já usaram computador Pesquisa aponta que a nova geração já é digital 25% das crianças de 9 anos têm celular Pesquisa ouviu mais de 2.500 crianças Revista VEJA online http://veja.abril.com.br/educacao/ Acesso em: 17 outubro 2010
Imigrantes Digitais (Prensky, 2007)
1900 E a Educação tradicional como anda? 1923
Hoje, evoluiu?
O que muda, apenas a mídia?
Quem aprende mais?
Por que (+) a EAD é um bom modelo? As pessoas aprendem de formas diferentes. As pessoas têm conhecimento de mundo distintos. As pessoas têm necessidades diferentes. As pessoas têm realidades diferentes. As pessoas têm o mesmo direito de aprender, de se desenvolver e de compartilhar com outras o que aprenderam. (Denise Abreu e Lima-UfsCar)
IV - Con-(di)-vergências Modalidade Presencial A presença é física? O aluno pode se manifestar? O aluno pode ter contato com as TIC? O aluno pode desenvolver autogerenciamento? Modalidade a Distância A presença é participação? Aluno deve se manifestar? O aluno precisa das TIC? O aluno deve desenvolver autogerenciamento? (Denise Abreu e Lima-UfsCar)
BENEFÍCIOS Incremento na oferta de vagas para o ensino público e alcance territorial maior; Expansão de possibilidades para infra-estrutura e desenvolvimento tecnológico das universidades; Aumento de oferta de capacitação dos atores envolvidos; Ampliação e desenvolvimento de pesquisa na área; (Adaptado dedenise Abreu e Lima-UfsCar)
BENEFÍCIOS Avaliação e regulação com os mesmos parâmetros; Visibilidade dos processos de ensino-aprendizagem da modalidade, pois as informações têm que estar disponíveis online, além das estruturas presenciais terem as mesmas exigências do presencial; Diretrizes Curriculares são as mesmas em todas as áreas. (Adaptado dedenise Abreu e Lima-UfsCar)
DESAFIOS Preparar a universidade para lidar com a realidade da EaD; Dotar a IPES de infra-estrutura, recursos humanos e tecnológicos; Resolver no diálogo as divergências políticas (internas e externas à universidade) que ocasionam morosidade na implementação da modalidade; Redimensionar a Avaliação e regulação com parâmetros distintos (sistemas distintos); Reorganizar a dinâmica do trabalho docente inserindo a docência na EAD em seu Plano de Trabalho; Planejar e reinventar a Universidade. (Denise Abreu e Lima-UfsCar)
PERSPECTIVAS DE AVANÇO DA EAD PÚBLICA NO BRASIL Aumento do quadro docente e técnico e Capacitação de professores, técnicos, gestores e estudantes (cursos/trocas de experiências na rede/atividades diárias na EAD); Investimento em desenvolvimento de TIC e Infra-estrutura dos país e das IES; Estruturação da Rede de Polos de Apoio Presencial; Institucionalização da EAD nas IES (ampliação e diversificação);
PERSPECTIVAS DE AVANÇO DA EAD PÚBLICA NO BRASIL Aumento da oferta de vagas na Educação Superior (+ 10 milhões?); Oferta de 20% EAD nos cursos presenciais em EAD (transição); Convergência entre as modalidades Presencial e a Distancia (Futuro);
OBRIGADO Fernando Pimentel fernando@ead.ufal.br