Controlo do volume celular

Documentos relacionados
Resoluções dos exercícios propostos

Cap. 7. Princípio dos trabalhos virtuais

Controlo do Volume Celular

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

/ d0) e economicamente (descrevendo a cadeia de causação

3. VARIÁVEIS ALEATÓRIAS

GERADORES E RECEPTORES eléctricos

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE BIOFÍSICA CARLOS CHAGAS FILHO NOTAS DE AULA - FUNDAMENTOS DE BIOFÍSICA II

Transistor de junção bipolar Sedra & Smith, 4 a edição, capítulo 4

Eletrônica III (ELO III) Prof. Victor Sonnenberg PROGRAMA

MODELOS DE REGRESSÃO PARA DADOS DE CONTAGEM. O modelo log-linear de Poisson

GERADORES E RECEPTORES. Setor 1202 Aulas 58, 59, 60 Prof. Calil. Geradores

Resolver problemas com amostragem aleatória significa gerar vários números aleatórios (amostras) e repetir operações matemáticas para cada amostra.

VENTILAÇÃO NATURAL. Tipos de Ventilação 16/05/2013. Ventilação natural: Ventilação Natural. Ventilação Forçada. Forças Naturais Envolvidas:

Deformações devidas a carregamentos verticais

Capítulo Doze Demanda Agregada numa Economia Aberta

Pág , isto é, é o número Pretende-se mostrar que x [ ] f ( x) Seja h a restrição da função f ao intervalo ],0].

TRANSITOR BIPOLAR DE JUNÇÃO (TBJ)

RI406 - Análise Macroeconômica

TENSÕES E ASSENTAMENTOS NO TERRENO

AÇÕES BÁSICAS DE CONTROLE E CONTROLADORES AUTOMÁTICOS INDUSTRIAIS

λ, para x 0. Outras Distribuições de Probabilidade Contínuas

Deformações devidas a carregamentos verticais

Análise de Circuitos com Transístores Bipolares

Matemática A Extensivo V. 6

Resoluções das atividades

RESOLUÇÃO. Revisão 03 ( ) ( ) ( ) ( ) 0,8 J= t ,3 milhões de toneladas é aproximadamente. mmc 12,20,18 = 180

CAPÍTULO 3 TÉCNICAS USADAS NA DISCRETIZAÇÃO. capítulo ver-se-á como obter um sistema digital controlado através de técnicas

3º) Equação do tipo = f ( y) dx Solução: 2. dy dx. 2 =. Integrando ambos os membros, dx. dx dx dy dx dy. vem: Ex: Resolva a equação 6x + 7 = 0.

Difusão e Resistividade. F. F. Chen Capítulo 5

estados. Os estados são influenciados por seus próprios valores passados x

, ou seja, 8, e 0 são os valores de x tais que x e, Página 120

Temática Circuitos Eléctricos Capítulo Regime Sinusoidal POTÊNCIAS INTRODUÇÃO

Aula Teórica nº 11 LEM-2006/2007

ANÁLISE DAS TENSÕES ESTADO GERAL DE TENSÃO. Tensor de Tensões. σ ij = Tensões Principais

O ENSAIO CILÍNDRICO OCO E SUAS POTENCIALIDADES EM GEOTECNIA THE HOLLOW CYLINDRICAL TEST AND ITS GEOTECHNICAL APPLICATIONS

= σ, pelo que as linhas de corrente coincidem com as l. de f. do campo (se o meio for homogéneo) e portanto ter-se-à. c E

Transmissão de Calor Condução Estacionária

Estudo de diversidade populacional: efeito da taxa de mutação

Problemas Numéricos: 1) Desde que a taxa natural de desemprego é 0.06, π = π e 2 (u 0.06), então u 0.06 = 0.5(π e π), ou u =

Módulo III Capacitores

PSI-2432: Projeto e Implementação de Filtros Digitais Projeto Proposto: Conversor de taxas de amostragem

). Quer os eixos de S quer os de S

Dinâmica das Células Excitáveis

Transistor Bipolar de Junção TBJ Cap. 4 Sedra/Smith Cap. 8 Boylestad Cap. 11 Malvino

Prof. Antonio Carlos Santos. Aula 9: Transistor como amplificador

Capítulo 7: Escoamento Interno

Exame de Matemática Página 1 de 6. obtém-se: 2 C.

TÓPICOS. ordem; grau; curvas integrais; condições iniciais e fronteira. 1. Equações Diferenciais. Conceitos Gerais.

3 O Método Híbrido dos Elementos de Contorno e sua formulação simplificada aplicados a problemas estáticos em domínio infinito e multiplamente conexo

Análise de regressão

Propagação de potenciais elétricos: O modelo do cabo

FENOMENOS DE TRANSPORTE 2 o Semestre de 2012 Prof. Maurício Fabbri 2ª SÉRIE DE EXERCÍCIOS

SAIS SOLÚVEIS E SAIS INSOLÚVEIS EM ÁGUA. São muito solúveis em água, praticamente: Todos os sais de metais alcalinos. Todos os sais de amónio ) (NH 4

Lista 9: Integrais: Indefinidas e Definidas e Suas Aplicações

03 de dezembro de Conhecimento Prévio

n = η = / 2 = 0, c

Teoria do Adensamento

TRANSMISSÃO DE CALOR II. Prof. Eduardo C. M. Loureiro, DSc.

DIFUSÃO DE ÍONS Li + EM FILMES FINOS DE ÓXIDO DE TUNGSTÊNIO

MODELOS DE REGRESSÃO PARA DADOS BINÁRIOS

Algoritmo de integração numérica - Euler: Considerando a seguinte equação diferencial:

A energia cinética de um corpo de massa m, que se desloca com velocidade de módulo v num dado referencial, é:

MODELOS CONSTITUTIVOS

MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO

MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO

1 1 2π. Área de uma Superfície de Revolução. Área de uma Superfície de Revolução

Cálculo Numérico. Integração Numérica. Prof: Reinaldo Haas

(a) Temos para uma transformação adiabática que p 1 V γ. 2 p 2 = p 1 V 2. Prova A: = 1 atm 4 1,4 6, 96 atm. p 2 = 1 atm. Prova B:

Prova Escrita de Matemática A 12. o Ano de Escolaridade Prova 635/Versões 1 e 2

EQUILÍBRIO QUÍMICO MÓDULO III. 1. Equilíbrio Químico. 2. Equilíbrio Ácido-Base. 3. Equilíbrio de Solubilidade

Classificação ( ) ( )

Mecânica dos Fluidos II Departamento de Engenharia Mecânica

Métodos Estatísticos Avançados em Epidemiologia

PAULO ROBERTO LOPES DE OLIVEIRA ANALISE NÃO LINEAR DE DEFORMAÇÃO LENTA UTILIZANDO O MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS

Cascas, Tensões e Deformações 8.1. Capítulo 8. tem a direcção normal à superfície média no ponto que estamos a considerar, os eixos dos x 2.

3 Modelagem de motores de passo

Células com Extensão Espacial: O Modelo do Cabo

Canais Iônicos. Uma animação mostrando o funcionamento da técnica de patch clamp pode ser vista em:

MATRIZES 04) (FATEC-SP) Seja A a ij uma matriz quadrada de . Nessas ordem 2 tal que

Memorize as integrais imediatas e veja como usar a técnica de substituição.

a) (0.2 v) Justifique que a sucessão é uma progressão aritmética e indique o valor da razão.

Definição de Área entre duas curvas - A área A entre região limitada pelas curvas. x onde f e g são contínuas e x g x

Teoria dos Jogos. Prof. Maurício Bugarin Eco/UnB 2014-I. Aula 7 Teoria dos Jogos Maurício Bugarin. Roteiro

3. Geometria Analítica Plana

PARTE I A) RESISTÊNCIA DEVIDA AO FLUXO DE AR COM AS SUPERFÍCIES

Proposta de Resolução do Exame Nacional de Física e Química A 11.º ano, 2011, 1.ª fase, versão 1

CIRCUITOS EM REGIME SINUSOIDAL

Desse modo, sendo E a energia de ligação de um núcleo formado por Z prótons e (A Z) nêutrons, de massa M(Z,A), pode-se escrever: E 2

FILTROS. Assim, para a frequência de corte ω c temos que quando g=1/2 ( )= 1 2 ( ) = 1 2 ( ) e quando = 1 2

Teoria dos Jogos. Prof. Maurício Bugarin

Investigação da condução de calor unidimensional e bidimensional em regime permanente

Solução da equação de Poisson 1D com coordenada generalizada

Externalidades 1 Introdução

Desse modo, podemos dizer que as forças que atuam sobre a partícula que forma o pêndulo simples são P 1, P 2 e T.

5.10 EXERCÍCIO pg. 215

1- MÉTODO ACADÊMICO E MÉTODO PRÁTICO DE CÁLCULO DE CIRCUITOS PARA TENSÕES E CORRENTES ALTERNADAS

indicando (nesse gráfico) os vectores E

Módulo II Resistores e Circuitos

Aula 16 - Circuitos RC

Transcrição:

Modlos dos Procssos Fsológcos no Homm Mao 2005 Controlo do volum clular santos_armanda@hotmal.com Armanda Santos Inês Alxo Joana Gós Rosmyr Cordro

Sumáro Modlo smpls do controlo do volum clular: - Prssão osmótca trabalho da concntração - Modlo smpls do controlo do volum clular Modlo do controlo do volum clular com part léctrca: - Movmnto d õs através da mmbrana - A ntracção dos ftos léctrcos osmótcos - As quaçõs d Hodgkn-Huxly Huxly para o potncal d acção do nrvo

Introdução Mmbrana bológca são consttuída por: bcamada fosfolpídca Fosfolípdos: moléculas anfpátcas cabças hdrofílcas (solúvs m água) caudas hdrofóbcas Mmbranas clulars: -Dlmtam o mo ntror do mo xtror; -Dlmtam compartmntos ntraclulars; -Cram uma barrra mprmávl a õs (stablcndo assm gradnts lctroquímcos no ntror da célula)

Introdução Tpos d transport através da mmbrana clular: dfusão facltada, transport actvo prmáro scundáro; Bomba sódo- potásso: Fluxo actvo (contragradnt): -Translocação d 3 + 2 + por cada molécula d ATP hdrolsada Transport mdado por bombas BOMBA +/+ Hodgkn Huxly: tora do volum clular através do studo d bombas sódo potásso no axóno ggant d lula

Nuróno-padrão padrão: -Corpo clular -Dndrts -Axóno Axóno: fbra qu s projcta para fora do corpo clular d um nuróno transmt snas grados por ss nuróno a outros Potncal d acção ou mpulso nrvoso: Altração brusca ntnsa do potncal d mmbrana (nvrsão brusca das cargas através da mmbrana plasmátca do nuróno)

Modlo smpls do controlo do Volum Clular a) Fluxo através da mmbrana: P1-P2=RQ Rsstênca ao caudal através da mmbrana Fluxo c) k- ct Boltzman P1-P2-kTc=RQ - Sntdo do fluxo da água P1-P2= ktc T- tmp. Absoluta da água C=n/V1 Assgura o mov/ d água d 2 para 1 Posmótca= P1-P2=kTc= nkt/v1 [ ] açúcar

P1-P2-kTc = RQ. Movmnto d água quando s tm açúcar dos 2 lados da mmbrana ( 1 2 1 2 P P ) T( c c ) = RQ Prssão osmótca rlatva dtrmnada pla dfrnça [ ] ntr as duas soluçõs Mstura d solutos Posmótca= soma das prssõs osmótcas parcas d cada soluto ndpndnt Solução ónca Posmótca da solução = [ + ] [ ] kt + kt Cl x: Cl dssolvdo m água [ ] concntração ndvdual d cada ão

Modlo smpls d controlo do Volum Clular Dfusão passva d õs Bomba d sódo-potásso - Rsponsávl por mantr o volum clular -Procsso d dfusão actva d õ

Equaçõs para o fluxo d sódo,potásso água para o xtror da célula f [ ] [ ] + + ) p = α ( + Concntração do ão no ntror xtror da célula f R = α ( [ ] [ ] ) p Q = T ([ ] [ ] [ ] [ ] + + ) ( H 2O) X V luxo d õs por undad d mpo Prmabldads passvas da célula rlatvamnt aos õs Taxa d movmnto d õs pla bomb Rsstênca da mmbrana clular à passagm da água Supondo qu a célula s ncontra num stado d qulíbro Fluxo d õs água nulo

[ ] [ ] + + [ ] [ ] p = α p = + α X V [ ] [ ] [ ] [ ] + + = + Dfrnças d [ ] nduzdas pla bomba V = X p α α α α Caso contráro a água ra crc atravs da mmb Concntração d soluto dntro fora da mmbrana α > α => V>0 => mmbrana + prmávl ao sódo qu o potásso V nv proporconal a p => p 0,V É ncssáro qu a bomba mantnha o volum clular rduzdo, caso contráro > turgscênca da célula consqunt ls clular V proporconal a X => Com a produção d macromoléculas, a célula crsc o su volum aumnta proporconalmnt

Movmnto dos õs através da mmbrana Estudo do comportamnto d um ão gnérco A, com vsta a aplcação do rsultado num stuação d város õs, os quas atravssam a mmbrana por dfrnts canas. Batra Condução d corrnt ónca através da mmbrana. Dfrnça d voltagm POTENCIAL DE MEMBRANA W & = W& + W& batra g A =1/ R A I A = g A mmbrana ( v E ) A concntração Condutânca da mmbrana Rlação corrnt- voltagm para um ão A: Quando v = E A, I = 0 A Z + A spéc ónca A carga postva E A T zq [ A log [ A z+ = z+ ] ] 2 1 Potncal d qulíbro

0 0 0 A ntracção dos ftos léctrcos osmótcos [ ] /[ ] )) pq [ ] /[ ] )) pq [ Cl ] /[ Cl ] )) I = g ( v ( kt / q)log( + I I Cl = = g g ( v ( kt / q)log( Cl stado d qulíbro ( v + ( kt / q) log( CONDIÇÃO DE ELECTRONEUTRALIDADE Excsso d carga muto pquno comparado com total nº cargas +/-. [ ] /[ ] )) pq [ ] /[ ] )) pq [ Cl ] /[ Cl ] )) 0 = g ( v ( kt / q) log( + 0 = g ( v ( kt / q)log( 0 = g ( v + ( kt / q) log( Cl - + [ ] + [ ] [ Cl ] N / V [ ] + [ ] + [ Cl ] [ ] [ ] [ Cl ] 0 = 0 = 5 ncógntas!!

Solução xtrna lctrcamnt nutra: [ ] + [ ] = [ Cl ] Para rsolvr quaçõs antrors: 2 [ ] /[ ] = xp( qv / kt )xp( pq / g kt ) 2 [ ] /[ ] = xp( qv / kt ) xp( pq / g kt ) β [ Cl ] /[ Cl ] xp( qv / kt) = γ 0 = β /(2γ ) γ / 2 b = γ 1 β β [ ] [ ] + + [ ] = γ β [ ] 1 + [ Cl ] = γ [ Cl ] + Equação d lctronutraldad

Usando a quação do balanço osmótco, R H Q = kt x ([ ] + [ ] + [ Cl ] + [ ] [ ] [ Cl ] ) 2O V Obtém-s: N b = 1 β V = [ Cl ] 1 β 2 β < 1 β 1 Volums fntos ras Volum aumnta até ocorrr ls clular Invstgando a dpndênca d β com p Bta tm valor mínmo ao fazr d β /dp=0 p óptmo Mnmza o volum da célula!! Funconamnto da célula!!

Volum da célula dpnd: Nº cargas ngatvas no ntror: Crscmnto clular VOLUME AUMENTA COM PRODUÇÃO MACROMOLÉCULAS COM CARGA NEGATIVA Concntraçõs óncas xtrnas: - Concntração Iõs xtrnos - nvrsamnt proporconal ao volum; Razão [+]o/[+]o - s dmnu, orgna aumnto volum clular, dvdo ao aumnto d bta; - s tndr para 0, pod ocorrr ls clular;

A Tora d Hodgkn-Huxly Huxly Canal d Potásso: - 4 portas dêntcas com funconamnto ndpndnt - probabldad d abrtura/ncrramnto dpndnts d voltagm dn dt = α n ( v)(1 n) β n ( v) n DINÂMICA DE n(t) Constant d proporconaldad Condutânca d potásso g k = g k n 4 Probabldad do canal star abrto

Canal d Sódo: - 4 portas não dêntcas, mas com funconamnto ndpndnt; Portas m Portas h -Probabldad d abrtura /ncrramnto função da voltagm v Dfr qualtatvamnt, com o aumnto d v: - portas m abrm - portas h fcham Constant d proporconaldad g = g m 3 h Condutânca do sódo Probabldad do canal star abrto

Equaçõs matmátcas: m& h& n& = α m ( v)(1 m) β m ( v) m = α ( v)(1 h) β ( v h h ) = α ( v)(1 m) β ( v h n n ) n Sja: m(t) a fracção d abrtura das portas m h(t) a fracção d abrtura das portas h n(t) a fracção d abrtura das portas n α m (v) α h (v) α n(v) β m(v) β h (v) β n (v) Constants d abrtura das portas m, h n Constants d ncrramnto das portas m, h n

Smulnk Equaçõs mplmntadas: m& = h& = n& = [ α m( v) + βm( v) ] m + α m( v) [ α ( v) + β ( v) ] h + α ( v) h h [ α ( v) + β ( v) ] n + α ( v) n n h n

Smulnk Gráfcos / Conclusõs Gráfcos dos fluxos óncos das portas m, h n, rspctvamnt; A porta m abr, facltando o fluxo ónco; A porta h mantém-s smpr fchada, mpdndo qualqur transport d õs; A porta n tm uma rsposta mas lnta, mas prmt também m a passagm ónca; A condutânca d potásso/s sso/sódo aumnta até stablzar num nívl n lvado, qu s mantém m ao longo do tmpo.

E vva a lula ggant! Th nd..