que cria a Formacão Policial (Europol) e que Agenda da Unio Europeia para Cooperacâo e revoga as Decisöes 2009/371/JAI e 2005/681/JAI ASSEMBLEIA

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Transcrição:

ASSEMBLEIA DA REPUBLICA COMISSAO DE ASSUNTOS EUROPEUS PARECER COM(2013)173 Propost de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO Agend d Unio Europei pr Coopercâo e revog s Decisöes 2009/371/JAI e 2005/681/JAI que cri Formcão Policil (Europol) e que 1

ASSEMBLEIA DA REPUBLICA COMISSAO DE ASSUNTOS EUROPEUS PARTE I - NOTA INTRODUTORIA Nos termos do rtigo 72 d Lel n. 2 43/2006, de 25 de gosto, lterd pel Lei 9n. 21/2012, de 17 de mio, que regul o compnhrnento, preciçäo e pronünci pel Assemblei d Repüblic no ârnbito do processo de construcão d União Europei, bern como d Metodologi de escrutinio ds inicitivs europeis, provd em 20 de jneiro de 2010, Comissão de Assuntos Luropeus recebeu Propost de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO que cri Agend d Uniâo Europei pr Coopercäo e Formçào Policil (Europol) e que revog s Decisöes 2009/371/JAI e 2005/681/JAI [COM(2013)173]. PARTE II CONSIDERANDOS A presente inicitiv pretende tornr o Serviço Europeu de Poilci (Europol) mis eficz n recoih, nálise e prtilh de informçoes corn os Estdos-Membros, propondo crição de um entidde responsável pel coopercäo e forrnção policil nivel d União, corn o objetivo de consolidr Iigçào entre formçäo e poio cooperçäo opercionl, sendo pr tl, propost fusäo d Acdemi Europei de Poilci (CEPOL) corn Europol. 1 Serviço Europeu de Poilci (Europol), foi crido em 1995 corn bse num convençäo entre os Estdos-Membros e entrou em funcionrnento em 1999. Em 2009 este qudro juridico foi revogdo, trvés d Deciso 2009/371/JAI do Conseiho, de 6 de Abril, corn urn objetivo duplo: por urn ldo, de substituir bse juridic d Europol por urn instrumento mis flexivel do que urn cordo internconi. Por outro do, substituir o finncirnento intergovernmentl por um subvenço proveniente do orcrnento d União, conferindo ssim Europol o esttuto de gend d UE. 2

ASSEMBLEIA DA REPUBLICA COMISSAO DE ASSUNTOS EUROPEUS Deste modo, e proposto urn novo enqudrrnento juridico pr instituiçäo de um nov Europol que substitui nterior, crid pel Decisào 2009/371/JAI do Conseiho, de 6 Conselho 3. 2 de bril ssim como pr CEPOL, crid pel Decisäo 2005/681/JAI do De notr que CEPOL e Europol tern missöes complementres, poindo CEPOL o desenvolvimento de um cultur de cooperço no dornmnio d plicçào d lei d UE trvés d forrnço. A fusão pretendid (d CEPOL e d Europol) vis tornr formçäo mis especific e linhd pels necessiddes reis de formço, tl como const no progrrn europeu de formção policil (LETS), Europei, em 27 de mrco de 2013 (COM(2013) 172). proposto pel Comissão Import referir que o qudro juridico gor em preco resultou d reflexão promovid pel Comissão, qul ssociou tods s instituiçöes e prceiros essenciis, em especil os representntes do Prlmento Europeu e do Conseiho. No âmbito dess reflexäo, sustentd por diversos estudos e reltórios, foi reconhecido o relevnte ppel que Europol tern desempenhdo no dominio d segurnc europei 5. Apesr desse 2 De 6 de Abril de 2009, que cri o Serviço Europeu de Poilci (Europol). De 20 de Setembro de 2005, que cri Acdemi Europei de Poilci (CEPOL). 4 comunlcacao DA COMISSAC AC PARLAMENTO EUROPEU, AC CONSELHO, AC COMITE ECONOMICO E SOCIAL EUROPEU E AC COMITE DAS REGIOES reltiv instituição de urn progrm europeu de formçäo policil. De cordo corn o segundo reltório nul sbre plicço d Estrtégi de Segurnç Intern d UE (COM 2013-179), A Europo! desempenh urn pope! importnte o fci!itr troc de informcães 3

ASSEMBLEIA DA REPUBLICA COMISSAO DE ASSUNTOS EUROPEUS reconhecimento form tmbém identificdos diversos dominios que crecern de meihoris pr que Europol poss cumprir eficzmente os objetivos trcdos no Progrm de Estocolmo. No que concerne CEPOL, form identificdos dois vetores que necessitvm de ser meihordos: urn reltivo estrutur e governçäo e, urn outro, respeitnte formcào em mtéri policil. Seri ssim necessário meihorr, nomedmente: I) o conhecirnento d dirnensào policil d UE rniori dos gentes policiis d UE näo dispöe de conhecirnentos que Ihes permitm cooperr de form eficz no combte tividdes crirninoss trnsncionis; ii) óre dforrncdo europel - não e cessivel todos os gentes que del necessitm, formção está direciond pr os gentes de ptente medi ou superior; iii) coordençào entre CEPOL, os Estdos-Membros e outrs gends usênci de um coordenço sistemátic sobre formcäo em consonânci corn os objetivos estrtégicos d UE neste dominio; iv) o compromisso dos Estdos-Membros corn s tividdes d CEPOL lguns Estdos-Membros não dispoem de urn nürnero suficiente de gentes tempo inteiro trbihr nos seus trnsncionis n UE medinte sistems de intercâmbio e de rmzenmento de informcães e de um vst gm de serviços de poio opercionl e de produtos nliticos. Ate o finl do terceiro trimestre de 2012, Europ01 tinh fcilitdo intercâmbio de 200 000 mensgens opercionis, tendo sido bertos quse 12 000 processos. A Europl poiou urn nümero crescente de oper coes de grnde envergdur nos Estdos-Membros trvés d prestcâo de servicos de polo opercionl e mis de 600 reltórios de nálise opercionl, As con tribuicäes dos Estdos-Membros pr Os ficheiros de nálise umentrm 40 % em termos globis no sequênci de execução ds prioriddes cordds no con texto do ciclo politico do UE e umentrm 60 % no dominio do trofico de seres humnos. No que diz respeito CEPOL é referido que em 2012, proporcionou formção quse 6 000 prticipntes em mois de 100 diferentes coes deformcão sbre vórios tems, que vào desde criminliddefinnceir e o tráfico de estupefcientes te s EIC (Equips de lnvestigção donjunts), o trôfico de seres humnos e cibercriminlidde.. 4

ASSEMBLEIA DA REPUBLICA COMiSSAO DE ASSUNTOS EUROPEUS pontos de contcto, o que debilit cpcidde d CEPOL pr coordenr forrnção, e prejudic cooperço entre CEPOL e os Estdos-Membros; v) o plnemento finnceiro dos Estdos-Membros pr s cöes de formcão. s despess opercionis, principimente pr tividdes de formção, constituem mis de metde ds despess prevists. Tern-se verificdo urn tendênci por prte dos Estdos Membros pr presentrem os seus pinos nuls demsido trde, o que tern origindo um cornpressão dos cursos num reduzido nümero de meses. 6 Por outro ido, o tui sistern que tern como objetivo ssegurr correspondênci entre s tividdes de formçäo e s necessiddes rels de divuigçào dos conhecimentos sobre os instrurnentos e poiltics d UE, present deficiêncis. Não existindo, por isso um definiço ds necessiddes de viico nivei d UE, em reição s quls s viiçoes nivei ncionl, possrn ser tids em cont o que dificuit cirrnente o pinernento ds tividdes futurs. No que diz respeito Europoi, form identificdos iguns probierns que impedem Europoi de ssumir o ppei de chrneir no intercâmbio de informçoes entre os gentes corn funçoes coercivs nos Estdos-Membros, nomedrnente: trnsrnissão insuficiente de informçöes considerds necessáris por prte dos Estdos-Mernbros Europoi; existénci de condicioniismos em mtéri de trtmento de ddos. Constt-se que crirninildde grve e orgnizd, bern corno outros tipos de criminildde tern vindo urnentr n UE, e que este fenórneno que se tornou extremrnente dinâmico e cornpiexo, constituindo um meç crescente pr 6 De 2006 2010, os Estdos-Membros (responsáveis pel formcão ministrd pel CEPOL) cncelrm ou drm 13 % dos cursos. 5

ASSEMBLEIA DA REPUBLICA COMISSAO DE ASSUNTOS EUROPEUS segurnç e prosperidde d Uniào. 7 Sendo est relidde plenmente perceciond pelos ciddãos europeus que considerm criminlidde urn ds sus principls 8. Tmbém pr UE o combte criminlidde constitul um ds sus preocupçöes grndes prioriddes. E neste contexto que se insere presente inicitiv, cujs finliddes podern ser sintetizds do seguinte modo: I) concretizr Os objetivos do Progrm de Estocolmo, tornndo Europol chrneir no intercámbio de informcöes entre s utoriddes policils dos Estdos-Membros, funcionndo como prestdor de serviços e pltform dos serviços de poilci e desenvolvendo um verddeir cultur policil europel medinte crição de progrms europeus de formção e de intercâmbio pr todos os gentes poiciis nhvel ncionl e d UE; ii) tornr Europol consonnte corn s exigêncis do Trtdo de Lisbo, nomedmente, em conformidde corn o rtigo 88. do TFUE (que estbelece que Europol deve ser regid por urn regulmento que será dotdo por codecisão). Deste modo pretende-se o controlo ds tividdes d Europol pelo Prlmento Europeu, o qul são ssocidos os prlmentos ncionis; iii) reforçr o ppel d Europol de modo permitir prestr urn polo mis brngente s utoriddes policils nos Estdos-Membros. 0 que implic reunir Europol e CEPOL 9; iv) nurn ünic gend, tendo em vist relizção de sinergis e gnhos de eficáci ssegurr urn regime sólido de protecão de ddos pr Europol, redefinindo 0 reltório sobre Estrtégi de Segurnç Intern d UE consider que um ds principls mecs noss segurnc intern é criminlidde orgnizd e os seus efeitos prejudiciis pr economi d UE, incluindo s distorcöes no mercdo interno. (COM 2013-179) Eurobrómetro 77, 2012. A fusâo d Europol e d CEPOL é, tmbém, o resultdo do cordo interinstitucionl ssindo em 2012 sobre s gends descentrlizds. A designd bordgem comum cujo objetivo é melhorr coerênci, eficáci, responsbilidde e trnsprêndi de tods s gends, nomedmente procurndo obter sinergis e fusão de gends, se dequdo. 6

ASSEMBLEIA DA REPUBLICA COMISSAO DE ASSUNTOS EUROPEUS rquitetur de trtmento dos ddos pel gend e conferindo Autoridde Europel pr Proteçäo de Ddos o controlo externo d proteçào dos ddos n posse d Europol. Os direitos ds pessos objeto de trtrnento de ddos pel Europol serim ssim reforçdos; v) Meihorr governco d Europol, medinte procur de gnhos de eficiênci e linhmento corn os principios previstos n Abordgem Comum sobre s gends descentrlizds d UE. Acresce, relçr que corn fuso d CEPOL e d Europol se pretende lcncr um plicçäo efetiv do progrm europeu de formção pr os gentes dos serviços de polici, situção que conduzir urn reforco d formçäo ds forçs policiis d UE, tornndo- mis eficiente e eficz, contribuindo dest form pr colmtr o défice de qulificçöes e conhecimentos entre os gentes policiis. Em resumo, o objetivo gerl d presente propost consiste ern meihorr eficáci opercionl ds gends no trtmento ds rneçs eficiênci segurnc resultntes e d criminlidde orgnizd grve e do terrorismo, reforçndo ind mis respost d UE e dos Estdos-Membros s redes crirninoss e os seus efeitos negtivos sobre sociedde e economi. Por ültimo, mencionr que reform d Europol propost está ssocid urn processo mis vsto de relizçäo de um Europ bert e segur que sirv e protej os seus ciddos, tl como menciondo no Progrm de Estocolmo. 10 A Comissäo e os Estdos-Membros estào representdos no conseiho de drninistrção d Europol fim de exercerem urn controlo efetivo sobre o seu funcionrnento. 7

ASSEMBLEIA DA REP1JBLICA COMSSAO DE ASSUNTOS EUROPEUS A presente inicitiv foi envid Comissão de Assuntos Constitucionis, Direitos, Liberddes e Grntis, tento o respetivo objeto, qul nlisou referid inicitiv e provou o Reltório que se subscreve e nex o presente Precer. Atents s disposiçoes d propost em nálise, cumpre suscitr s seguintes questöes: ) Do Bse JurIdic 0 fundmento juridico em que ssent presente inicitiv säo os rtigos n2s 88.2, e 87.2 do Trtdo sobre o Funcionmento d Unio Europei. b) Do PrincIpio do Subsidiriedde A presente inicitiv diz respeito urn dorninio que não é d competênci exciusiv d Uniäo Europei. No entnto, está em conformidde corn o principio d subsidiriedde, já que os objetivos dest propost sá podem ser dequdmente relizdos trvés de um ção d Unio Europei. PARTEV PARECER Em fce dos considerndos expostos e tento o Reltório d cornissäo cornpetente, Cornissäo de Assuntos Europeus é de precer que: 8

ASSEMBLEIA DA REPUBLICA COMISSAO DE ASSUNTOS EUROPEUS 1. A presente inicitiv respeit o principio d subsidiriedde, n medid em que o objetivo lcnçr será mis eficzmente tingido trvés de um çäo d Uniäo; 2. Em relcão inicitiv em nálise, o processo de escrutinio está concluldo. Plácio de S. Bento, 18 de junho de 2013 o Deputdo Autor do Precer 0 Presidente d Comissâo :-/< - (Jcinto Serrâo) (Pulo Mot Pinto) 9

ASSEMBLEIA DA REPUBLICA COMLSSAO DE ASSUNTOS EUROPEUS PARTE VI ANEXO Reltórjo d Comissäo de Assuntos Constitucionis 1 Direitos, Liberddes e Grntis. 10

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA COMISSÃO DE ASSUNTOS CONSTITUCIONAIS, DIREITOS, LIBERDADES E GARANTIAS RELATÓRIO COM (2013) 173 finl PROPOSTA DE REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO QUE CRIA A AGÊNCIA DA UNIÃO EUROPEIA PARA A COOPERAÇÃO E A FORMAÇÃO POLICIAL (Europol) E QUE REVOGA AS DECISÕES 2009!3711JA1 E 2005/681/JAI {SWD (2013) 98 finl) {SWD (2013) 99 finl) {SWD (2013) 100 finl) 1. Not preliminr Ao brigo do disposto no rtigo 7, n. 2, d Lei n. 43/2006, de 25 de Agosto, lterd pel Lei n. 2 1/2012, de 17 de Mio, reltiv o Acompnhmento, precição e pronúnci pel Assemblei d Repúblic no âmbito do processo de construção d União Europei, Comissão de Assuntos Europeus solicitou à Comissão de Assuntos Constitucionis, Direitos, Liberddes e Grntis emissão de reltório sobre COM (2013) 173 finl Propost de Regulmento do Prlmento Europeu e do Conselho que cri Agênci d União Europei pr Cooperção e Formção Policil (Europol) e que revog s Decisões 2009/3 71/JAI e 2005/68]/JAP, qul vem compnhd de três documentos de trblho dos serviços d Comissão Europei, vertidos ns SWD (2013) 98 finl, SWD (2013) 99 finl e SWD (2013) 100 finl, com vlição de impcto (consubstncid em dus prtes e nexos), à dptção do qudro jurídico do Serviço Europeu de Políci o Trtdo de Lisbo (tmbém dividido em dus prtes), e um referente os recursos necessários pr o estbelecimento de um Centro Europeu de Cibercrime, respetivmente.

Acdemi w ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA Tl reltório destin-se nlisr observânci do princípio d subsidiriedde, nos termos previstos no Protocolo n. 2 reltivo à plicção dos princípios d subsidiriedde e d proporcionlidde, nexo o Trtdo d União Europei (TUE) e o Trtdo do Funcionmento d União Europei (TFUE). II. Do objeto, conteúdo e motivção d inicitiv A COM (2013) 173 finl refere-se à Propost de Regulmento do Prlmento Europeu e do Conselho que cri Agênci d União Europei pr Cooperção e Formção Policil (Europol) e que revog s Decisões 2009/371/JAI e 2005/681/JAI. A Europol (Serviço Europeu de Políci), entrou em funcionmento em 1999, tendo como missão o poio dos serviços policiis ncionis e su cooperção mútu n prevenção e lut contr criminlidde grve e o terrorismo; à CEPOL (ou AEP Europei de Políci), crid em 2005, foi definid missão de desenvolver tividdes relcionds com formção de gentes dos serviços de políci. N Comunicção d Comissão intituld Estrtégi de Segurnç Intern d UE em Ação: cinco etps pr um Europ mis segur, foi presentdo um conjunto de ções envolvendo Europol e CEPOL, e visndo dr respost os riscos pr segurnç resultntes d criminlidde grve e do terrorismo. Entende-se que fusão d Europol e d CEPOL num únic gênci potenci importntes sinergis e gnhos de eficiênci; que combinção ds competêncis d Europol nível d cooperção policil opercionl com os conhecimentos especilizdos em formção e ensino d CEPOL, permite reforçr lços e crir sinergis entre os dois domínios. As poupnçs relizds com fusão são vlids em 17,2 M no período 2015-2020. Pr lém d importânci económic que dqui decorre, nest ltur em que os recursos ncionis e d UE são limitdos, import conclusão d vlição de 2013 d 2

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA meç d criminlidde orgnizd grve (SOCTA 2013) relizd pel Europol, no sentido de est ser um fenómeno cd vez mis grve e complexo, continundo ser um grve meç pr segurnç e prosperidde d União Europei; sendo que criminlidde é um ds cinco principis preocupções dos ciddãos d UE. O presente Regulmento prevê ssim, um qudro jurídico pr um nov Europol, que sucede e substitui Europol crid pel Decisão 2009/371/JAI do Conselho, de 6 de bril de 2009, que cri o Serviço Europeu de Políci (Europol), bem como CEPOL crid pel Decisão 2005/681/JAI do Conselho que cri Acdemi Europei de Políci (CEPOL). Destrte, revog s referids Decisões rtigo 77. do Regulmento devendo est ser considerd sucessor legl. A propost em preço define s sus finliddes e explicit form como s mesms serão lcnçds. São els: linhr Europol pels exigêncis do Trtdo de Lisbo e reforçr su responsbilizção; Europol como pltform pr o intercâmbio de informções entre s utoriddes policiis e os Estdos-Membros; novs responsbiliddes: formção e crição de centros d UE pr lutr contr crimes específicos (como o Centro Europeu d Cibercriminlidde); regime sólido de proteção de ddos; e melhorr governção. Assim, no âmbito d crição d Agênci Europei pr Cooperção e Formção Policil (Europol), que tem o objetivo de melhorr cooperção mútu entre s utoriddes policiis d União, reforçr e poir s sus ções e ssegurr um progrm europeu coerente em mtéri de formção policil (rtigo 1.0 do Regulmento), cumpre ind à Europol, poir e reforçr ção dos Estdos-Membros e su cooperção n prevenção e n lut contr os crimes grves que fetem dois ou mis Estdos, tendo em cont que criminlidde se mnifest tmbém, frequentemente, trvés ds fronteirs interns. Neste âmbito, refir-se obrigtoriedde d crição em cd Estdo-Membro de um Unidde Ncionl, onde é designdo um gente de ligção rtigos 7. e 8. do Regulmento. 1 De cordo com um inquérito recente relizdo os utilizdores d internet n UE. 3

cpítulo ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA Est nov Europol deve ind ssegurr um formção de elevd qulidde, coerente e consistente, dirigid os gentes com funções coercivs de tods s ptentes, integrd num qudro clro em conformidde com s necessiddes de formção indicds; devendo por isso, gir em consonânci com polític de formção d União em mtéri de formção policil rtigos 9. 11.0 do Regulmento. No âmbito do controlo d su tividde, pr lém d Europol ter representdos no seu conselho de dministrção, quer os Estdos-Membros, quer Comissão, deve presentr um reltório nul tods s instituições d União e os prlmentos ncionis, sobre situção de prestção de informções por cd Estdo-Membro; sendo que os prlmentos ncionis, bem como o Prlmento Europeu, podem solicitr comprênci do presidente do conselho de dministrção e do diretor executivo, pr debter mtéris reltivs à Europol 53 0 e 54. do Regulmento. rtigos Pese embor o controlo que Europol está sujeit, é-lhe ssegurd plen utonomi e independênci, sendo-lhe tribuído um orçmento próprio, finncido essencilmente por um contribuição do orçmento d União, e definids s respetivs regrs Regulmento. IX do De slientr que, tendendo à sensibilidde dos ddos que Europoi trt, que exigem um especil proteção, o Regulmento procede um cuidd regulmentção dest mtéri. definindo regrs em mtéri de confidencilidde e trtmento desss informções: rtigos 23. 28., 30. 52. do Regulmento. A COM (2013) 173 finl vem compnhd por três documentos de trblho dos serviços d Comissão Europei, respeitntes à vlição de impcto (consubstncid em dus prtes e nexos), à dptção do qudro jurídico do Serviço Europeu de Políci o Trtdo de Lisbo (tmbém dividido em dus prtes), e os recursos necessários pr o 4

Disposições ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA estbelecimento de um Centro Europeu de Cibercrime: s SWD (2013) 98 finl, SWD (2013) 99 finl e SWD (2013) 100 finl. Nestes documentos de trblho d Comissão respeitntes à vlição de impcto, verific-se que form vlids cinco ctegoris de opções: 1) mnutenção do sttus quo com implementção d formção, 2) formção nos Estdos-Membros com bse n rede d UE, 3) supressão do poio finnceiro d UE à formção, 4) A trnsferênci prcil ds funções d CEPOL pr Europol, B fusão d Europol com CEPOL, e 5) consolidr e fortlecer CEPOL. Qunto à dptção o Trtdo de Lisbo, form nlisds dus opções: 1) cenário bse/plicção do Trtdo de Lisbo, e 2) introduzir lterções legisltivs dicionis trvés do regulmento Europol. Quer vlição de impcto d Europol, quer d CEPOL, tiverm em cont dois objetivos, tendo sido exminds s diferentes opções com jud de um grupo de compnhmento interserviços, tendo em cont o seu impcto sobre segurnç, os custos (incluindo pr o orçmento ds instituições d UE) e os direitos fundmentis. A vlição de impcto esclrece que opção privilegid permitirá melhorr eficáci d Europol enqunto gênci que prest um poio lrgdo os gentes com funções coercivs n UE. A presente propost de Regulmento é compost por 79 rtigos. orgnizdos d form que se segue, e de entre os quis se frão s seguintes referêncis: Cpítulo 1 geris e objetivos d Europol (rtigos 1 3 ) o Artigo 2 - contém s definições dos termos utilizdos no Regulmento, entre s quis, Agentes com funções coercivs, que são os gentes dos serviços policiis, duneiros e de outros serviços competentes, incluindo orgnismos d União, responsáveis pel prevenção e lut contr criminlidde grve que fete dois ou mis Estdos-Membros, o terrorismo e forms de criminlidde que fete interesses comuns 5

Funções Trtmento Funções Orgnizção Relções Grntis prevê report-se estbelecendo ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA brngidos por um polític d União, bem como pel gestão de crises civis e o policimento interncionl de grndes eventos. o Artigo 3 - define os objetivos d Europol. V Cpítulo II o Artigo 4 v Cpítulo III relcionds com cooperção policil (rtigos 4 8 ) s tribuições d Europol, entre s quis se inclui o desenvolvimento de centros d União com competêncis especilizds em mtéri de lut contr determindos tipos de crime brngidos pelos objetivos d Europol, mormente, o Centro Europeu d Cibercriminlidde; e indic tmbém que Europol tu n qulidde de entidde centrl de combte à contrfção do euro. coercivs (rtigos 9 11 ) v Cpítulo IV relcionds com formção de gentes com funções d Europol (rtigo 12 22 ) o Artigo 15 - prevê doção do progrm de trblho nul e plurinul pelo conselho de dministrção d Europol. V Cpítulo V o Artigo 23 ds informções (rtigo 23 28 ) às fontes de informção com que Europol pode trblhr. o Artigos 24 e 25. - trtm ds finliddes ds tividdes de trtmento ds informções e d determinção desss finliddes. o Artigos 26 28 - referentes o cesso às informções d Europol pelos Estdos-Membros, pelo pessol dquel e pelo Eurojust e OLAF, e ind o dever de comunicção os Estdos-Membros. V Cpítulo VI com prceiros (rtigos 29 33 ) que, n medid do necessário o exercício ds sus funções, Europol pode estbelecer e mnter relções de cooperção com orgnismos d União, trt ds questões de trnsferênci de ddos pessois, e do seu trtmento consonte proveniênci dos mesmos. v Cpítulo VII em mtéri de proteção de ddos (rtigos 34 48 ) tendo por bse os princípios geris n mtéri, o régulmento trt dos 6

Controlo Disposições Disposições q. ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA diferentes níveis de extidão e de fibilidde dos ddos pessois, do trtmento de ctegoris especiis e diferentes, dos przos de rmzenmento e pgmento, d segurnç do trtmento, do direito de cesso, de retificção, pgmento e bloqueio do titulr dos ddos, d responsbilidde em mtéri de proteção de ddos, do controlo prévio, d supervisão pel utoridde ncionl de controlo e pel Autoridde Europei pr Proteção de Ddos, e d v cooperção entre est e s utoriddes ncionis. Cpítulo VIII Vis de recurso e responsbilidde (rtigo 49 52 ) disponíveis pr qulquer titulr de ddos. V Cpítulo IX V Cpítulo X Cpítulo XI V Cpítulo XII prlmentr (rtigo 53 e 54 ) Pessol (rtigo 55 58 ) finnceirs (rtigo 59 63 ) Disposições diverss (rtigo 64 72 ): tis como o esttuto v jurídico, privilégios e imuniddes, trnsprênci e lut contr frude. Cpítulo XIII v Cpítulo XIV trnsitóris (rtigo 73 76 ) Disposições finis (rtigo 77 79 ) onde se determin entrd em vigor do presente Regulmento no vigésimo di seguinte o d publicção no JOUE. D Propost de Regulmento constm ind dois nexos: v Anexo 1 list ds infrções em relção às quis Europol deve poir e reforçr ção ds utoriddes competentes dos Estdos-embros e su cooperção mútu em conformidde com o rtigo 3., n. regulmento V Anexo II 1, do presente Ctegoris de ddos pessois de titulres de ddos cujos ddos podem ser recolhidos e trtdos pr fins de controlo cruzdo, como referido no rtigo 24., n. 1 líne ). 7

Activity Justificção Activity Necessiddes ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA A presente propost é compnhd por um Fich Finnceir Legisltiv, que explicit o contexto d propost/inicitiv (denominção d propost/inicitiv, domínio(s) de intervenção brngido(s) segundo estrutur ABN/ABB 2, nturez d propost/inicitiv, objetivo(s), justificção d propost/inicitiv, durção d ção e do seu impcto finnceiro, e modlidde(s) de gestão previst(s)), s medids de gestão (disposições em mtéri de compnhmento e prestção de informções, sistems de gestão e de controlo, e medids de prevenção de frude e irregulriddes), o impcto finnceiro d propost/inicitiv (rubrics do qudro finnceiro plurinul e rubric(s) orçmentl(is) de despess envolvid(s), impcto estimdo ns despess - síntese do impcto estimdo ns despess, impcto estimdo ns dotções d gênci, impcto estimdo nos recursos humnos, comptibilidde com o tul qudro finnceiro plurinul, prticipção de terceiros no finncimento - ns receits). A Fich vem compnhd de dois nexos: Anexo 1 do EC3 pr 20 13-2019: e Anexo II do EC3. e impcto estimdo de pessol pormenorizd ds necessiddes de pessol o Bse urídic A propost de Regulmento fund-se no rtigo 88 e 87., n. 2, líne b) do Trtdo sobre o Funcionmento d União Europei (TFUE), reltivos à cooperção policil, e que estbelecem o seguinte: Artigo 87 1. A União desenvolve um cooperção policil que ssoci tods s utoriddes competentes dos Estdos-Membros, incluindo os sen iços de políci, ds lfândegs e outros sen iços responsáveis pel plicção d lei especilizdos nos domínios d prevenção ou detecção de infrcções penis e ds investigções ness mtéri. 2 ABM Bsed Mngement (gestão por ctividdes); ABB - por ctividdes). Bsed Budgeting (orçmentção 8

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA 2. Pr efeitos do n 1, o Prlmento Europeu e o Conselho, deliberndo de cordo com o processo legisltivo ordinário, podem estbelecer medids sobre:,) Recolh, rmzenmen to, trtmento, nálise e intercâmbio de informções pertinentes; b) Apoio à formção de pessol, bem como em mtéri de cooperção reltiv o intercâmbio depesso4 o equipmento e à investigção em criminlístic; c) Técnics comuns de investigção reltivs à detecção deforms grves de criminlidde orgnizd. 3. O Conselho, deliberndo de cordo com um processo legisltivo especil, pode estbelecer medids em mtéri de cooperção opercionl entre s utoriddes refrids no presente rtigo. O Conselho deliber por unnimidde, pós consult o Prlmento Europeu. Cso não hj unnimidde, um grupo de pelo menos nove Estdos-Membros pode solicitr que o projecto de medids sej submetido o Conselho Europeu. Nesse cso, fic suspenso o processo no Conselho. Após debte, e hvendo consenso, o Conselho Europeu, no przo de qutro meses contr d dt d suspensão, remete o projecto o Conselho, pr dopção. No mesmo przo, em cso de descordo, e se pelo menos nove Estdos-Membros pretenderem instituir um cooperção reforçd com bse no projecto de medids em questão, esses Estdos-Membros notificm o Prlmento Europeu, o Conselho e Comissão em conformidde. Nesse cso, consider-se que foi concedid utorizção pr proceder à cooperção reforçd referid no n 2 do rtigo 20 do Trtdo d União Europei e no n 1 do rtigo 329 do presente Trtdo, e plicm-se s disposições reltivs à cooperção reforçd. O processo especifico previsto nos segundo e terceiro prágrfos não se plic ctos que constitum um desenvolvimento do cervo de Schengen. Artigo 88 1. A Europol tem por missão poir e reforçr cção ds utoriddes policiis e dos outros serviços responsáveis pel plicção d lei dos Estdos-Membros, bem como cooperção entre esss utoriddes n prevenção ds forms grves de criminlidde que fectem dois ou mis Estdos-Membros, do terrorismo e ds forms de criminlidde lesivs de um 9

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA interesse comum que sej objecto de um polític d União, bem como no combte contr esses fenómenos. 2. O Prlmento Europeu e o Conselho, por meio de regulmentos doptdos de cordo com o processo legisltivo ordinário, determinm estrutur, o funcionmento, o domínio de cção e s funções d Europol. Asfiinções d Europol podem incluir: ) A recolh, rmzenmento, trtmento, nálise e intercâmbio ds informções trnsmitids, nomedmente, pels utoriddes dos Estdos-Membros ou de instâncis ou píses terceiros; b) A coordenção, orgnizção e relizção de investigções e de cções opercionis, conduzids em conjunto com s utoriddes competentes dos Estdos-Membros ou no âmbito de equips de investigção conjunts, eventulmente em rticulção com Eurojust. Esses regulmentos definem igulmente s modliddes de controlo ds ctividdes d Europol pelo Prlmento Europeu, controlo o qul são ssocidos os Prlmentos ncionis. 3. As cções opercionis d Europol devem ser conduzids em rticulção e com o cordo ds utoriddes do Estdo-Membro ou dos Estdos-Membros cujo território sej fectdo. A plicção de medids coercivs relev exclusivmente ds utoriddes ncionis competentes. o Princípio d subsidiriedde Pr os efeitos do disposto no rtigo 5, n. s 1 e 2, do Trtdo d União Europei (TUE) e no rtigo 69 do Trtdo sobre o Funcionmento d União Europei (TFUE), bem como no Protocolo n. 2 nexo, reltivo à plicção dos princípios d subsidiriedde e d proporcionlidde, verific-se que essencilidde dest propost de Regulmento se bsei n crição de um entidde responsável pel cooperção e formção policil o nível d União, com o objetivo de melhorr cooperção mútu entre s utoriddes policiis d União Europei, reforçr e poir s sus ções e ssegurr um progrm europeu coerente 10

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA em mtéri de formção policil. Tl requer um ção à escl d União Europei e não pode ser lcnçdo pelos Estdos-Membros isoldmente. Com efeito, tendendo à nturez trnsncionl inerente à Europol, à dimensão e os efeitos d ção, intervenção o nível d União Europei é necessári pr que se lcnce o desiderto d presente propost. Or, um ção nível ncionl não seri suficiente pr tingir este objetivo. Não é possível esperr que um ção nível dos Estdos-Membros individulmente tinj o mesmo resultdo. Dí que se conclu que propost em cus é conforme o princípio d subsidiriedde. III Conclusões Fce o exposto, Comissão de Assuntos Constitucionis, Direitos, Liberddes e Grntis conclui o seguinte: ) Que COM (2013) 173 finl Propost de Regulmento do Prlmento Europeu e do Conselho que cri Agênci d União Europei pr Cooperção e Formção Policil (Europol) e que revog s Decisões 2009/371/JAI e 2005/681/JA] não viol o princípio d subsidiriedde; b) Que o presente reltório deve ser remetido à Comissão de Assuntos Europeus. Plácio de S. Bento, 05 de junho de 2013 A Deputd Reltor O Pres ente d Comissão (Àndrií Neto) (Fernndo Nerão) 11