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PARTICIPANTES DA EMPRESA e de Sr. Wilson Watzko Diretor de Controladoria Sr. Paulo Polezi Diretor de Finanças Sr. Luís Fernando Oliveira Gerente de Exoneração de Responsabilidade As eventuais declarações que possam ser feitas durante essa teleconferência relativas à perspectiva dos negócios, às metas operacionais e financeiras e ao potencial de crescimento futuro da WEG constituem-se em meras crenças e premissas da administração da Companhia, e estão baseadas nas informações atualmente disponíveis. Estas declarações envolvem riscos e incertezas, pois se referem a eventos futuros, e, portanto, dependem de circunstâncias que podem ou não ocorrer. Investidores devem compreender que condições econômicas gerais, da indústria e outros fatores operacionais podem afetar o desempenho futuro da WEG e conduzir a resultados que diferem, materialmente, daqueles expressos em tais considerações futuras. APRESENTAÇÃO : Bom dia e bem vindos à áudio conferência da WEG sobre os resultados do Segundo Trimestre de 2014. Teleconferência de Resultados 2T14 Informamos que esta áudio conferência está sendo gravada e que neste momento todos os participantes estão conectados apenas como ouvintes. Mais tarde iniciaremos a sessão de perguntas e respostas, quando serão fornecidas novas instruções. Caso necessitem de alguma assistência durante a áudio conferência, queriam, por favor, solicitar a ajuda de um operador digitando asterisco zero. Para obter o comunicado sobre o resultado trimestral ou a apresentação que utilizaremos durante esta teleconferência por favor dirija-se à página de da WEG no endereço www.weg.net/ri. Teleconferência de Resultados 2T14 Página 2 Antes de prosseguir, gostaríamos de esclarecer que eventuais declarações que possam ser feitas durante esta áudio conferência relativas às perspectivas dos negócios, às projeções, metas operacionais e financeiras e ao potencial de crescimento futuro da WEG constituem-se em meras crenças e premissas da administração da Companhia, bem como em informações atualmente disponíveis. Estas declarações envolvem riscos, incertezas e premissas, pois se referem a eventos futuros, e, portanto, dependem de circunstâncias que podem ou não ocorrer. Investidores devem compreender que condições econômicas gerais, da indústria e outros fatores operacionais podem afetar o desempenho futuro da WEG e conduzir a resultados que diferem materialmente daqueles expressos em tais considerações futuras. Gostaríamos de lembrar que esta áudio conferência está sendo conduzida em português com tradução simultânea para o inglês. Conosco hoje em Jaraguá do Sul estão os senhores Sérgio Schwartz, Diretor Vice Presidente e de ; Wilson Watzko, Diretor de Controladoria; Paulo Polezi, Diretor de Finanças e Luís Fernando Oliveira, Gerente de da WEG. Por favor, Sr. Sérgio, pode prosseguir. Página 1

e de Bom dia a todos. É um prazer recebê-los para detalhar os resultados da WEG no segundo trimestre de 2014. Nós vamos começar com o Paulo que vai destacar alguns pontos sobre crescimento e desempenho da receita; o Wilson vai então falar sobre custos, EBITDA, capital de giro e investimentos. Nós vamos fazer isso rapidamente e então responder às perguntas. Por favor Paulo pode começar. Principais Números Resultados Trimestrais 2T14 1T14 % 2T13 % Receita Líquida de Vendas 1.821.547 1.783.543 2,1% 1.699.639 7,2% Mercado Interno 900.348 895.446 0,5% 873.354 3,1% Mercado Externo 921.198 888.097 3,7% 826.285 11,5% Mercado Externo em US$ 413.147 375.677 10,0% 399.171 3,5% Lucro Operacional Bruto 577.325 570.421 1,2% 557.996 3,5% Margem Bruta 31,7% 32,0% 32,8% Lucro Líquido 227.985 204.887 11,3% 204.968 11,2% Margem Líquida 12,5% 11,5% 12,1% EBITDA 311.500 299.643 4,0% 312.547-0,3% Margem EBITDA 17,1% 16,8% 18,4% LPA (ajuste bonificação) 0,28265 0,25403 11,3% 0,25413 11,2% Valores em R$ Mil Teleconferência de Resultados 2T14 Página 3 Sr. Paulo Polezi Diretor de Finanças Bom dia. Vamos começar então na página 3 com a tabela dos principais números do trimestre. Eu chamo a atenção de vocês para dois pontos: primeiro o crescimento da receita líquida num trimestre desafiador de 7,2% sobre o segundo trimestre de 2013 com destaque para o crescimento no mercado externo tanto em dólares quanto em reais; segundo a expansão da margem líquida que atingiu 12,5% ante de 12,1% no segundo trimestre de 2013 com a melhora do resultado financeiro. Receita Operacional Líquida Evolução Trimestral Em R$ milhões Mercado Externo Mercado Interno 1.478 48% 52% 1.700 1.758 49% 1.893 1.784 1.822 50% 52% 50% 51% 51% 50% 48% 50% 49% 1T 2T 3T 4T 1T 2T 2013 2014 Teleconferência de Resultados 2T14 Página 4 Na página 4 nós podemos ver a evolução da receita operacional líquida trimestral ao longo do último ano e meio. O crescimento do mercado interno foi de 3,1% sobre o mesmo período do ano anterior, mas com desaceleração sobre o ritmo observado no trimestre anterior. Notamos clara perda de dinamismo do crescimento dos produtos de ciclo curto seriados, que depois da desvalorização cambial têm-se tornado mais competitivos. O desempenho dos produtos de ciclo longo continuou concentrado em alguns segmentos específicos como a área de equipamentos para geração, transmissão e distribuição de energia (GTD). Já no mercado externo o crescimento foi mais forte, de 11,5% em reais ainda com um impacto positivo da desvalorização nesse trimestre. O crescimento da receita medido em dólares foi de 3,5%. Esse desempenho é resultado do nosso melhor posicionamento competitivo e da contínua expansão do portfólio produtos e aplicações. Página 2

Áreas de Negócios Participação na Receita Custos dos Produtos Vendidos 6% 5% 5% 6% 6% 13% 10% 8% 11% 7% 25% 22% 21% 21% 25% Materiais 64% Materiais 63% 2T14 2T13 55% 62% 66% 61% 62% 2T10 2T11 2T12 2T13 2T14 Equip.Industrais GTD Uso Doméstico Tintas e Vernizes Outros 9% Depreciação 4% Pessoal 23% Outros 10% Depreciação 4% Pessoal 23% Teleconferência de Resultados 2T14 Página 5 Indo para slide 5 nós temos a distribuição da receita pelas principais áreas de negócios. No gráfico podemos ver claramente a perda de dinamismo da área de motores para uso doméstico, que diminuiu de importância em relação ao ano anterior e mesmo em relação ao padrão normal para o segundo trimestre. Por outro lado é aparente a melhora nas condições para a área de negócios de GT&D com preços globais em leve mas consistente recuperação e melhora gradual da demanda por geração. A nossa expectativa é de que o setor continuará a exibir bom desempenho e que poderemos capturar esse bom desempenho graças ao nosso forte posicionamento competitivo em geração renovável. A área de equipamentos para uso industrial demonstrou desempenho dentro do padrão usual com a melhora gradual do mercado externo e a comparação favorável de taxas de câmbio compensando o desaquecimento no mercado interno. A minha parte termina aqui e eu gostaria de chamar o Wilson para continuar a apresentação. Por favor Wilson pode dar seguimento. Teleconferência de Resultados 2T14 Página 6 Sr. Wilson Watzko Diretor de Controladoria Bom dia a todos. Na página 6 apresentamos a abertura dos custos neste e no segundo trimestre de 2013. Nesse trimestre temos a interrupção de uma tendência consistente de expansão da margem bruta. No segundo trimestre de 2014 a margem bruta foi de 31,7%, 1,1% p.p. menor que no segundo trimestre de 2013 e 0,3 p.p. menor do que no trimestre anterior. As razões dessa interrupção na tendência positiva foram a dificuldade de realinhar preços de venda para refletir os custos das matérias-primas principalmente num cenário de desaquecimento; a pior diluição de custo de transformação com menor crescimento das receitas. Essa perda de margem bruta foi parcialmente compensada por ganhos de produtividade com inovações constantes em produtos e nos processos produtivos e a desoneração da folha de pagamento. Principais efeitos sobre o EBITDA 66,0 (97,3) 55,9 312,5 0,0 Aumento 312,5 de volumes & preços e mix de produtos Impacto 368,5 cambio sobre receita Custo 337,1 dos Produtos Vendidos (ex depreciação) (18,5) Despesas 318,7 de Vendas (19,9) (0,8) 13,5 Despesas 298,8 Participação 298,0 Outras 298,0 Gerais e nos Resultados despesas Administrativas 311,5 EBITDA 2T13 EBITDA 2T14 Teleconferência de Resultados 2T14 Página 7 Página 3

Na página 7 vemos as principais variações das contas componentes do EBITDA. Nesse trimestre o EBITDA ficou estável em relação ao ano anterior e a margem EBITDA atingiu 17,1%, 1,7 p.p. menor do que no segundo trimestre de 2013 e 0,3 p.p. maior do que no primeiro trimestre de 2014. Além dos efeitos já mencionados na análise da margem bruta a margem EBITDA foi também afetada pela expansão das despesas operacionais, principalmente as despesas administrativas. Neste caso o menor dinamismo do mercado interno e consequente diminuição do crescimento têm impacto mais relevante pois não propiciam adequada diluição dessas despesas. O cenário do mercado interno mostra retração da atividade industrial e temos adotado medidas adicionais de controle de custos e despesas que devem proteger as margens de deterioração adicional. A expansão adicional das margens depende, em nossa visão, da melhora gradual nos fundamentos dos nossos mercados de atuação tanto do ponto de vista de mix de produtos demandados como das condições de precificação. Capital de Giro Em % da Receita Líquida 50,0% Investimentos Expansão de Capacidade Em R$ milhões No Exterior No Brasil 56,8 61,3 63,9 61,1 64,3 6,0 11,8 15,6 13,1 8,4 50,7 49,5 48,3 48,0 55,9 1T 2T 3T 4T 1T 2T 2013 2014 Teleconferência de Resultados 2T14 Página 9 Finalmente no slide 9 temos o investimento orgânico em expansão de capacidade que somou R$ 94 milhões nesse trimestre e 158,3 milhões no primeiro semestre de 2014. Para 2014 estimamos um programa de investimentos mais robusto em expansão e modernização da capacidade produtiva, incluindo os primeiros desembolsos dos investimentos de 345 milhões de dólares ao longo dos próximos cinco anos em unidades produtivas de motores elétricos no México e na China. Nossa estimativa inicial era de que esse programa atingiria R$ 592 milhões em 2014; contudo, dada a magnitude dos investimentos parte desses desembolsos deverão acontecer somente em 2015 e o total em 2014 poderá ser menor do que aquele originalmente citado. 94,0 23,5 70,6 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% Capital de Giro Clientes Estoques Adiantamentos Fornecedores Assim nós encerramos esta rápida apresentação e eu passo novamente a palavra para o Sérgio. e de 0,0% 2T06 2T07 2T08 2T09 2T10 2T11 2T12 2T13 2T14 Teleconferência de Resultados 2T14 Página 8 Na página 8 temos a evolução do capital de giro como percentual da receita líquida ao longo dos últimos anos. A necessidade de capital de giro medido dessa forma apresentou um leve aumento com um momento das contas de clientes e estoque. Esses aumentos são relativos, ou seja, são também reflexo de crescimento menor das receitas. De toda forma, a tendência de redução gradual do capital de giro como percentual da receita que temos destacado já há algum tempo permanece evidente. Antes de nós iniciarmos a sessão de perguntas e respostas eu gostaria de reforçar alguns pontos: apesar das dificuldades do cenário do mercado externo em 2014 nós continuamos confiantes nas oportunidades de crescimento para a WEG. No Brasil podemos ver alguma melhoria nas condições no segundo semestre que é tradicionalmente mais forte e já sem o evento Copa do Mundo. O setor de GTD deverá ser o destaque. Fora do Brasil as condições continuam a melhorar gradualmente. A nossa aspiração de receitas de R$ 20 bilhões em 2020 estabelecidas no planejamento estratégico WEG 2020 continua alcançável e nós Página 4

estamos executando as ações necessárias para aproveitar as oportunidades identificadas ao mesmo tempo em que trabalhamos para proteger nossas margens e rentabilidade neste momento de cenário menos favorável. Isso encerra a nossa apresentação, nós podemos agora começar a sessão de perguntas e respostas. Por favor operadora pode prosseguir. Contatos Sérgio Luiz Silva Schwartz Diretor de Luís Fernando M. Oliveira Gerente de +55 (47) 3276-6973 luisfernando@weg.net twitter.com/weg_ir E uma outra pergunta seria essas mesmas empresas sinalizaram um aumento de preço desses produtos (preço médio). Você tem conseguido repassar esse aumento de preço para esses clientes ou ainda tem pouco de dificuldade? Essa seria a primeira pergunta. Bom dia Cássio, obrigado pelas questões. Bom, a gente disse com bastante clareza que o mercado externo a gente tem notado que está com um desempenho melhor, mais especificamente nos mercados que você citou, Estados Unidos e Europa que são as economias mais maduras. Nesses mercados a gente tem notado um desempenho mais consistente. Teleconferência de Resultados 2T14 Página 10 Sessão de Perguntas e Respostas Senhoras senhores iniciaremos agora a sessão de perguntas e respostas. Lembramos mais uma vez que esta áudio conferência está sendo conduzida em português com tradução simultânea para o inglês. Para fazer uma pergunta por favor digitem asterisco um e para retirar a pergunta da lista digitem asterisco dois. Nossa primeira pergunta vem do Sr. Cássio Lucin, JP Morgan. Sr. Cássio Lucin JP Morgan Bom dia a todos, obrigado pelo conference call. Eu tenho duas perguntas aqui, a primeira eu queria começar com a parte do order book para compressores. A gente tem visto um aumento razoável no mercado europeu e no mercado americano nesse trimestre, isso foi visto em algum dos seus clientes. Isso já reflete no backlog de motores industriais para você ao longo dos próximos trimestres? Ele vem não só desse segmento que você citou (o segmento de compressor é uma aplicação típica de motores), mas de maneira geral vem do mercado como um todo. Tem mostrado um desempenho mais consistente não só dos compressores mas das outras aplicações típicas também. Quanto ao livro... enfim o order book (livro de ordens) mas enfim à categoria de pedidos, as coisas funcionam um pouco diferente para a gente porque a gente normalmente não trabalha... a nossa carteira de pedidos em motores especificamente ela é muito curta e os nossos clientes OEM eles vão passando esses pedidos para nós à medida que vai havendo a necessidade de entrega. Ninguém quer carregar pedidos e não há... enfim uma das vantagens competitivas que a gente tem é justamente o prazo de entrega bastante curto. Então eu não diria para você que tem um efeito ainda sobre a carteira de pedidos mas a gente nota claramente um ambiente mais propício nesses mercados, sim, com certeza. Sr. Cássio Lucin JP Morgan Tá bom, obrigado e uma segunda pergunta seria mais focada no mercado doméstico. Dada essa fraca atividade econômica (câmbio etc.), eu sei que Página 5

é meio difícil mas vocês viram uma guerra de preço entre competidores ao longo desse trimestre que possa prevalecer para o ano ou não, os preços continuam, os competidores de vocês continuam mais racionais em relação à guerra de preços? Guerra de preços entre... de outros fornecedores de motores elétricos, esse tipo de coisa? Sr. Cássio Lucin JP Morgan Isso. Não. Esse mercado é um mercado bastante racional, Cássio. Na verdade a gente tem dito é que a gente precisa repassar preços, o movimento é no sentido contrário. Uma boa parte dos nossos custos são cotados em outras moedas, enfim, a gente tem alguma dificuldade em repassar custos muito mais pelo lado da demanda do que pelo lado da oferta. De fato não, não está acontecendo. Sr. Cássio Lucin JP Morgan Tá bom beleza, obrigado. De nada. Com licença, nossa próxima pergunta vem do Sr. Luiz Peçanha, Bradesco. Por favor Sr. Luiz pode prosseguir. Sr. Luiz Peçanha Bradesco Bom dia a todos. Minha primeira pergunta é em relação ao plano de investimentos da empresa para o curto e médio prazo. Eu queria entender os motivos que levaram a esse adiamento do investimento nesse ano para 2015. E se também houve alguma alteração nas estimativas de vocês em relação ao câmbio porque eu lembro que no começo do ano tinha uma expectativa bastante favorável em função do câmbio, e como houve uma apreciação do real nesse período o que seria a nova expectativa da empresa para o câmbio tanto em 2014 como em 2015. Sr. Paulo Polezi Diretor de Finanças Peçanha é Paulo aqui, eu respondo à sua primeira pergunta com relação aos investimentos. Eu vou dividir em duas partes rapidamente: assim como mencionado na fala do Wilson no começo México e China são unidades onde a WEG tem programa de investimentos estabelecido, em pleno andamento nesse caso visando melhorar o posicionamento competitivo e a verticalização. Esses projetos continuam a pleno vapor seu ritmo tal qual o planejado. Por outro lado os investimentos nas demais unidades principalmente no Brasil esses são investimentos mais ligados ao dinamismo da economia, aqueles investimentos que dependem de uma resposta melhor da economia. Nesses casos esses investimentos eles estão sendo reavaliados e o seu ritmo de execução vai ser um pouco mais lento, devemos avançar em 2015 e aí de novo acompanhando a demanda de mercado. Se essa demanda tiver uma resposta um pouco melhor a gente tem condição até de retomar num ritmo mais forte, se ela não vier adequada a gente vai ter parte deles aí sim que empurrar para 2015. Então eu acho que eu respondi à sua pergunta. Página 6

Sr. Luiz Peçanha Bradesco Sim, mas a influência do câmbio para esses investimentos é grande? Houve alguma alteração no planejamento estratégico em relação à estimativa de câmbio? Não, na verdade não, nem no planejamento estratégico nem no orçamento, Peçanha. A gente estabelece o orçamento no começo do ano e a gente não mexe nele justamente por isso: é uma régua e a gente não mexe na régua senão ela perde a função. A gente tenta, e a gente tem, desenvolveu ao longo do tempo uma razoável tecnologia de tentar ser tão neutro quanto possível em relação ao câmbio do ponto de vista operacional e é o que a gente faz: a gente não tem nenhuma clara preferência em uma direção a outra, a gente tem que ser competitivo a qualquer câmbio. Enfim, a gente sabe que o câmbio vai variar e a gente vai ter que conviver com isso. A gente tem pouco domínio respeito disso, a gente tem que conviver e não fazer cara feia. Mas de fato não houve nenhuma alteração nem no orçamento e tampouco no planejamento estratégico. Sr. Luiz Peçanha Bradesco Tá ok, obrigado. Ta bom. Com licença, nossa próxima pergunta vem do Sr. Ricardo Schweitzer, Votorantim Corretora. Sr. Ricardo Schweitzer Votorantim Corretora Bom dia a todos, muito obrigado pela oportunidade. Eu queria na verdade discutir dois pontos: o primeiro é pegar uma impressão um pouco mais ampla de vocês com relação tanto ao volume quanto a mix de backlog daqui para frente principalmente com ênfase no mercado doméstico na parte de produtos de ciclo curto. Se existe da parte de vocês a impressão de que o desempenho mais fraco que foi visto no segundo trimestre quanto dele se atribui efetivamente a um trimestre muito atípico por conta de uma série de fatores do Brasil na experiência de vocês e quanto efetivamente decorre de uma perda de competitividade por conta do retorno do câmbio. E entender um pouco mais o que vocês estão vendo para frente a curto e médio prazo para o segmento de GTD que vocês apontam perspectivas melhores para o segundo semestre. E o outro ponto eu queria saber se vocês já teriam impressões a compartilhar tanto com relação ao Grupo SINYA quanto com relação à WEG Balingen. É isso, obrigado. Ricardo, na verdade a sua pergunta é uma pergunta difícil, a gente ainda não tem condições de responder. A gente suspeita que alguns desses efeitos não recorrentes do segundo trimestre são de fato não recorrentes, enfim, passou a Copa do Mundo, passaram esses efeitos, por exemplo, de diminuição drástica de dias efetivamente úteis que aconteceu por exemplo em junho, enfim, esses efeitos passados a gente tende a ter uma certa descompressão no terceiro trimestre. Ao mesmo tempo a gente sabe que as condições mais fundamentais da economia continuam basicamente as mesmas. A expectativa é de uma certa descompressão, mas é difícil de dizer exatamente nesse instante. Página 7

A parte de produtos de ciclo longo não, aí a gente tem uma visibilidade melhor, as expectativas são melhores principalmente na parte de GTD onde a gente tem uma carteira de pedidos já firmada, a gente começa por exemplo a ter as primeiras entregas em alguns segmentos (por exemplo em energia eólica você começa a ter uma consistência de entrega) e então nessa carteira de pedidos de ciclo longo aí a gente tem uma visibilidade melhor e dá para ter uma expectativa melhor. E na verdade a primeira parte do ano não foi boa na verdade, e a expectativa é que ela continue com desempenho bom também na segunda parte do ano. Sr. Ricardo Schweitzer Votorantim Corretora Ok. Com relação a SINYA e WEG Balingen algum comentário? Desculpa Ricardo, não entendi, sua ligação está meio ruim e eu não entendi a segunda parte da sua pergunta é? Sr. Ricardo Schweitzer Votorantim Corretora Eu queria saber na verdade se vocês já teriam impressões a compartilhar com relação às aquisições recentes tanto de WEG Balingen na Alemanha quanto do Grupo SINYA na China. Na China a consolidação aconteceu nesse um mês apenas, foi a partir de junho. Enfim, a gente está começando, a operação está começando agora. A tendência é que você comece a ver resultados mais efetivos disso, a incorporação dessas atividades vai começar ter impactos mais relevantes a partir do ano que vem. A não ser na receita porque a receita começa a ser consolidada efetivamente agora, o terceiro trimestre vai ser o primeiro trimestre onde você vai ter uma consolidação de três meses, até agora foi só um mês e por enquanto você só vê a consolidação de ativos. A da Alemanha é um negócio bem menor, o efeito aí é bem diferente, ele tem que ser bem mais diluído no tempo. A da China de motores para a linha branca tende a ser um pouco mais perceptível. Sr. Ricardo Schweitzer Votorantim Corretora Ok pessoal muito obrigado. De nada. Com licença, nossa próxima pergunta vem do Sr. Fernando Leitão, Hoya Corretora. Sr. Fernando Leitão Hoya Corretora Senhores bom dia, obrigado pelo call e parabéns pelos resultados mais uma vez superando as nossas expectativas. Eu queria fazer uma pergunta a respeito do custo, e me desculpem se já foi falado, mas como a ligação está um pouco longe o que impactou, houve uma perda pequena mas houve uma perda de margem bruta, o que impactou mais para justificar essa perda? E a segunda pergunta com relação ao investimento na China só para eu ter uma noção da ordem de grandeza, qual é o número de unidades fabricadas lá e comparando com WEG Brasil? Obrigado. Sobre os fatores que afetaram a receita... desculpe, a margem bruta especificamente, a gente destacou Página 8

dois principalmente: o primeiro foi uma certa dificuldade em repassar aumento de preços e o segundo foi uma diluição de custos que acabou um pouco prejudicada por um crescimento de receita um pouco abaixo do esperado. Esses dois aspectos foram os aspectos negativos e ainda a gente tem alguns aspectos positivos que a gente já vem citando algum tempo mas que não foram suficientes para compensar essas duas coisas, que são principalmente a desoneração da folha de pagamentos que continua sendo um fator positivo e diversos produtos novos que nós temos, produtos e processos produtivos que nós temos implementado ao longo do tempo com maior produtividade e eles não foram suficientes dessa vez para compensar esses dois impactos. Para continuar conseguindo aumento de margem bruta, aumento de margens de maneira geral, a gente tem que continuar crescendo e isso é um aspecto bastante claro, Fernando. Quanto à China a gente está falando de uma operação que já é... até do ponto de vista de falar em unidades produzidas ela começa a ficar bastante difícil porque está ficando uma operação bastante complexa. Nós tínhamos desde 2004 uma operação de motores industriais que vem evoluindo e hoje é uma operação bastante madura de motores industriais. Nós temos um investimento adicional numa fábrica nova, uma operação greenfield de motores industriais lá, enfim a gente está expandindo a linha de produtos em motores industriais: esse projeto de investimentos que nós estamos mencionando aqui diz respeito especificamente a isso, vai expandir a linha de produtos, vai aumentar o número de processos e nós fazemos lá. E além disso nós fizemos recentemente agora no começo desse ano uma aquisição numa linha de produtos completamente diferentes que são os motores especificamente para a linha branca (para máquinas de lavar roupa e secadores). É um mercado novo para nós fora do Brasil, é um mercado absolutamente novo para nós na China e é um mercado com volumes de produção completamente diferentes. Então a gente está falando de coisas muito difíceis, uma operação bem mais complexa hoje. Essa comparação simplesmente do ponto de vista de volumes produzidos ela perde um pouco de sentido assim como ela tem pouco sentido aqui no Brasil já hoje em dia. O que dá para dizer é que a China é claramente uma das peças chave da nossa estratégia para o futuro, enfim, é um mercado chave para a WEG. Sr. Fernando Leitão Hoya Corretora Ok, quer dizer... se me permitem uma última... só continuando: quer dizer a China seria um mercado chave para a WEG em termos de crescimento, em termos de plano WEG 2020? A gente poderia até afirmar que no mercado externo, sem querer ficar no lugar comum, mas no mercado externo é a China que será importante para esse plano WEG 2020? Não apenas a China mas a China claramente tem um aspecto importante. A gente tem duas pernas no mercado externo: nos mercados onde a gente já tem uma presença estabelecida, os mercados maduros, ampliar a linha de produtos e a gente está falando dos mercados, caminhos mais desenvolvidos onde a gente já tem uma presença estabelecida em motores elétricos a gente começa a vender os produtos ao redor dos motores elétricos usando justamente essa força que a gente conseguiu com os motores elétricos. Em mercados como a China por exemplo, a Índia, enfim, em alguns outros mercados mais recentes para nós, ainda estamos executando a estratégia de penetrar nesses mercados. O mercado chinês eu nem preciso dizer do tamanho dele para vocês e a nossa presença lá é relativamente pequena, a gente tem ainda muito mercado para continuar crescendo quase que independentemente das condições macroeconômicas e só aumentando a nossa presença naquele mercado. Então claramente a China é parte importante. E ela não é "o mercado" mas é uma parte importante da nossa estratégia no mercado externo. Página 9

Sr. Fernando Leitão Hoya Corretora Ok muito obrigado mais uma vez. Com licença, nossa próxima pergunta vem do Sr. Lucas Marquiori, Banco Safra. Sr. Lucas Marquiori Banco Safra Oi pessoal bom dia, obrigado pelo call. Duas perguntas: a primeira vocês poderiam abrir um pouco mais essa questão do ganho de produtividade? Se puderem abrir um pouco, dar alguns exemplos um pouco mais práticos para a gente ter uma ideia um pouco mais palpável de onde está vindo esse ganho de inovação e o que a gente pode esperar ele talvez daqui num futuro próximo, terceiro trimestre, quarto trimestre? E uma segunda pergunta eu queria saber de vocês um pouco o que vocês esperam para esse setor de ônibus elétrico, um ponto de vista um pouco mais estratégico. O que são os grandes números desse setor? Porque tem saído alguns investimentos recentes nesse segmento e eu queria saber o quanto isso poderia impactá-los, então qual é a perspectiva para esse tipo de segmento no Brasil. É isso, obrigado. e de Bom dia Lucas, obrigado pela tua pergunta, é o Sérgio. Quando a gente fala de produtividade numa empresa, num grupo empresarial complexo como a WEG dar uma resposta com certa assertividade é um pouco difícil; mas olhando o nosso carro-chefe (motores) onde a gente tem dito: olha, a nossa principal fortaleza em decorrência do nosso modelo industrial verticalizado é fazer customizações em massa, oferecer ao mercado soluções pontuais dentro de um volume de produção bastante extenso. Quando você me pediu um exemplo, nós tivemos no passado recente uma invasão de fabricantes de bombas chineses no mercado brasileiro com preços muito baixos às vezes trazendo o produto completo (motor mais bomba) por um valor inferior ao que era praticado só por um motor elétrico no Brasil ou somente a bomba dependendo do porte. O que a WEG fez para combater essa entrada ou essa invasão de importados? Nós desenvolvemos, em conjunto com os fabricantes de bombas nacionais e também internacionais com unidades de produção aqui no Brasil, produtos específicos de melhor performance em que houvesse uma integração onde parte do próprio motor substituísse um componente da bomba ou vice-versa numa complementação de produto visando uma simplificação do processo de montagem para que as duas partes (fabricante de motor e o de bomba) no final tivessem uma produtividade maior. E isso depende de design, depende de pesquisa, e esse é o tipo de inovação que a gente procura focar com os nossos clientes para combater a concorrência. Da mesma forma quando a gente fala de outra aplicação típica (de compressores) onde nós procuramos fazer, desenvolver os motores para que parte deles já seja a complementação do compressor eliminando componentes intermediários, acoplamentos, etc., então isso traz bastante produtividade. Da mesma forma também um exemplo da indústria de compressores onde nós fazemos toda a preparação de conexões, de cabos específicas para um modelo de compressor no cliente dentro da própria WEG e entregamos esses produtos na linha de produção do cliente só para acoplamento direto, o que também traz ganhos de produtividade para esses clientes. E por aí afora a gente tem uma série de exemplos para ilustrar essa questão de produtividade, fora a questão interna de melhoria de processos que é constante com investimentos em novas máquinas, equipamentos, desenvolvimento de dispositivos que tornam a operação de produção mais produtiva. Sr. Lucas Marquiori Banco Safra Página 10

Ótimo. Nessa questão do setor de ônibus elétricos só para a gente ter uma ideia, um big picture, como se encontra hoje? e de Nós temos já produtos desenvolvidos para esse setor: nós temos motores e inversores para ônibus elétrico, o full electric, para o híbrido, mais esse é um mercado que depende de incentivos, de financiamentos e de uma decisão do poder público de fomentar esse tipo de utilização. Já tem acontecido em algumas cidades, em alguns estados, mas de maneira ainda eu diria que relativamente modesta para o potencial do Brasil. Mas o fato da WEG ter o conteúdo nacional que a habilita a ter financiamentos do BNDES por exemplo e a proximidade que ela tem tido com players desse mercado eu diria que colocam a WEG numa posição bastante boa para capturar oportunidades de negócio nesse segmento no futuro. Sr. Lucas Marquiori Banco Safra Tá ok, tá ótimo, obrigado gente. e de Disponha. Lembrando que para fazer perguntas basta digitar asterisco um. Novamente, para fazer uma pergunta favor digitar asterisco um. Nós temos uma pergunta que veio pela web do Sr. Sérgio Saraiva perguntando especificamente a respeito do mercado eólico e do mercado solar. São duas fontes que a WEG tem tido presença: no mercado solar a WEG é uma das pioneiras no Brasil. Nós temos, nós acabamos de inaugurar recentemente uma instalação solar em Fernando de Noronha, um projeto sob todos os aspectos muito bonito até porque a natureza ajuda. O nosso desenvolvimento na área eólica a gente tem divulgado diversas notícias a respeito disso, já temos uma carteira de pedidos formada, ela está formada e bem formada com boa qualidade para até o final do ano que vem pelo menos nós já estamos nos preparando com algum otimismo para os próximos dois anos que devem ocorrer agora nesse segundo semestre, enfim, eles devem ter condições ainda melhores para esse mercado no futuro. E a nossa ambição é que essas novas fontes, as fontes que são as mais recentes no mercado brasileiro, elas ofereçam para gente condições tão boas quanto a gente obtém nas fontes que já são mais tradicionais, nas fontes chamadas alternativas mais tradicionais onde a WEG tem uma presença mais marcante como as pequenas centrais hidrelétricas, como já foi na biomassa. A gente não tem, e o Sergio Saraiva pergunta aqui a respeito especificamente se a gente tem uma meta de market share, nós não temos uma meta de market share; nós temos capacidade produtiva que é flexível e que pode ser direcionada para um ou outro tipo de produto dependendo das condições que a gente encontra nesses mercados. Dizendo de uma maneira mais clara é o seguinte: se for atraente a gente atuar de uma maneira mais intensiva na área de energia eólica nós temos condições e capacidade produtiva, e podemos aumentar inclusive essa capacidade produtiva para aumentar a nossa presença. Se esse mercado por um motivo qualquer não se mostrar tão atraente essa mesma capacidade produtiva pode ser utilizada para produzir outras máquinas elétricas girantes, como no linguajar dos engenheiros, enfim motores elétricos de grande porte, geração de energia elétrica com outras fontes, enfim, nós temos no Brasil e no exterior nós temos diversas alternativas e essa é uma grande vantagem que a WEG tem da nossa flexibilidade produtiva a todo momento. Obrigado. Página 11

Encerramos neste momento a sessão de perguntas e respostas. Gostaria de passar a palavra ao Sr. Sérgio para as considerações finais. Por favor Sr. Sérgio pode prosseguir. e de Muito obrigado pela participação de todos, pelas perguntas. Esperamos poder ter esclarecido essas questões e tenham todos um bom dia. A áudio conferência da WEG está encerrada. Agradecemos a participação de todos, tenham um bom dia e obrigada por usarem Chorus Call. Página 12