PERFIL LIPÍDICO E FATORES BIOLÓGICOS E AMBIENTAIS

Documentos relacionados
Avaliação do Risco Cardiovascular

IMPLICAÇÕES DA CLASSE DE ÍNDICE DE MASSA CORPORAL E OBESIDADE ABDOMINAL NO RISCO E GRAVIDADE DA HIPERTENSÃO ARTERIAL EM PORTUGAL

Relevância Clínica da Síndrome Metabólica nos Indivíduos Não Obesos

sdldl como potencial biomarcador no diagnóstico e estratificação do risco cardiovascular em diabéticos

Tabela 16 - Freqüência do polimorfismo 4G/5G na região promotora do gene do PAI -1 entre os pacientes com DAP e indivíduos do grupo-controle

FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR

OBESIDADE MAPA DE REVISÕES PROTOCOLO CLINICO. Destinatários. Data Dr. Bilhota Xavier

XXXV Congresso Português de Cardiologia Abril ú ç

Vigitel Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico

MAPA DE REVISÕES. Revisão Página Motivo Data Responsável

DÚVIDAS DO DIA A DIA EM CASOS DO MUNDO REAL

CPL Tiago Joaquim Rodrigues Bernardes. Professora Doutora Patrícia Coelho. Mestre Alexandre Pereira

DISLIPIDEMIAS PROF. RENATA TORRES ABIB BERTACCO FACULDADE DE NUTRIÇÃO - UFPEL

Coração Outono/Inverno

Isabel Cardoso, Filipa Guerra, Ana Pinto, Violeta Alarcão, Milene Fernandes, Sofia Guiomar, Paulo Nicola, Evangelista Rocha

doenças coronárias Factores de Risco

Framingham score for cardiovascular diseases among civil servantes,sao Paulo, 1998.[Portuguese]

NUTRIÇÃO NOS HIPERTENSOS IMIGRANTES E RISCO CARDIOVASCULAR (NHIRC)

CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FARMÁCIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO

TÍTULO: HIPERTRIGLICERIDEMIA PÓS-PRANDIAL EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 E O RISCO CARDIOVASCULAR

Metabolismo do colesterol e das lipoproteínas

PRÁTICA: ANÁLISES CLÍNICAS - COLESTEROL TOTAL E COLESTEROL HDL PARTE A - DOSAGEM BIOQUÍMICA DE COLESTEROL TOTAL (CT)

A Pessoa com alterações nos valores da Tensão Arterial

Impacto de um Programa de Reabilitação na Qualidade de Vida dos Indivíduos com Patologia Cardíaca Fátima Marques Carlos Albuquerque

EXERCÍCIO FÍSICO COM ALTERNATIVA PARA O TRATAMENTO DE DISLIPIDÊMICOS

III Jornadas do Potencial Técnico e Científico do IPCB

Epidemiologia. Recomendações para a prática de atividade física. Prof. Dr. Matheus M. Gomes

fluxo sanguineo colesterol HDL colesterol LDL

Diagnóstico de Saúde Lourinhã. Lourinhã 15 de Maio de 2017

SÍNDROME METABÓLICA E ADOLESCÊNCIA

RELATÓRIO 1: PATOLOGIAS

Ministério da Saúde Consultoria Jurídica/Advocacia Geral da União

PERFIL NUTRICIONAL E PREVALÊNCIA DE DOENÇAS EM PACIENTES ATENDIDOS NO LABORATÓRIO DE NUTRIÇÃO CLÍNICA DA UNIFRA 1

ESTUDO DO PERFIL LIPÍDICO DE INDIVÍDUOS DO MUNICÍPIO DE MIRANDOPOLIS/SP

Intervenção nutricional em indivíduos com sobrepeso e obesidade

Prevalência e caracterização da Hipercolesterolemia em Portugal.

Tenha em mente que estes são os maiores problemas de saúde no mundo. Os principais resultados medidos são geralmente perda de peso, bem como fatores

REGISTO BIOGRÁFICO CLÍNICO - PROJETOS SAÚDE EM DIA

Avaliação do risco cardiovascular numa população da zona Norte do País. Maria Manuela Amorim de Silva e Sousa

INTRODUÇÃO PROBLEMA DE INVESTIGAÇÃO OBJECTIVOS METODOLOGIA RESULTADOS CONCLUSÕES

AVALIAÇÃO DE DISLIPIDEMIA EM ADULTOS DE UMA COMUNIDADE SITUADA NA PERIFERIA DE CAMPINA GRANDE-PB.

HAVERÁ DIFERENÇAS NO TIPO DE ALIMENTOS RICOS EM SÓDIO

RELATÓRIO 2: COMPORTAMENTOS

A Matemática e os Fatores de Risco para Doença Cardiovascular nos Professores da Rede Pública de Major Gercino e Botuverá Categoria: Comunidade

RESUMO INTRODUÇÃO: Pessoas com sintomas de ansiedade apresentam maiores níveis de pressão arterial. A presença de ansiedade está associada com as

Novas recomendações para o controle de lípides

SÍNDROME DE INSULINO-RESISTÊNCIA, SÍNDROME METABÓLICA: DEFINIÇÕES

PREVENÇÃO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES

Aproximadamente metade das crianças com dislipidemia carregará essa. Quando Devemos Pesquisar Dislipidemia em Crianças?

PROMOÇÃO DA SAÚDE FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM FATIMA DO PIAUÍ.

Anexo III Resumo das características do medicamento, rotulagem e folheto informativo

PREVALENCIA DO SEDENTARISMO COMO FATOR DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM PROFESSORES DE UM CENTRO UNIVERSITÁRIO DE UBERLANDIA/MG.

TRATAMENTO DIETÉTICO DO DIABETES MELLITUS. Profa. Dra. Maria Cristina Foss-Freitas

Insulino-resistência e obesidade

Registro Brasileiros Cardiovasculares. REgistro do pacientes de Alto risco Cardiovascular na prática clínica

PERFIL E ESTRATIFICAÇÃO DE USUÁRIOS HIPERTENSOS DA UNIDADE DE SAUDE DA FAMÍLIA

Doenças Cardiovasculares. EB2/3 Mondim de Basto

Vigilância e Monitoramento de Doenças Crônicas e Agravos Não Transmissíveis

O Impacto da Alimentação Saudável na Produtividade, nas Desigualdades Sociais e na Economia Regional - Promoção da Saúde

EXAMES LABORATORIAIS PROF. DR. CARLOS CEZAR I. S. OVALLE

DIETOTERAPIA INFANTIL DOENÇAS CRÔNICAS NA INFÂNCIA OBESIDADE

Determinantes comportamentais do excesso de peso e obesidade em adolescentes de 17 anos estudo EPITeen

Utilização de diretrizes clínicas e resultados na atenção básica b

densidade óptica está ilustrada na Figura 1. O grupo anti-lpl positivo (anti- LPL+) foi detectado em 25 dos sessenta e seis pacientes com LES (37,8 %)

FATORES DE RISCOS CARDIOVASCULARES EM PACIENTES HIPERTENSOS E DIABETICOS ATENDIDOS EM UM CENTRO DE TRATAMENTO EM RIO VERDE/GO.

PNS Pesquisa Nacional de Saúde 2013 Ciclos de vida, Brasil e grandes regiões Volume 3

OBESIDADE E ATIVIDADE FÍSICA

PERFIL LIPÍDICO SÉRICO DA POPULAÇÃO DO MUNICÍPIO DE SANTO ÂNGELO- RS 1

10º Congreso Argentino y 5º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias

Utentes em Primeiras Consultas, segundo o ano, na Delegação Regional do Norte

Atitudes associadas à Decisão Terapêutica no Idoso com Hipertensão: Uma Avaliação em Cuidados de Saúde Primários

Dislipidemia é a alteração da concentração de lipoproteínas e/ou lipídios

CONSUMO DE TABACO O que está a mudar em Portugal e na Europa

COMO CONTROLAR HIPERTENSÃO ARTERIAL?

Óbidos 2 de Novembro de Erros Frequentes na Prática Clínica. Como evitá-los? Beatriz Santos IFE em Cardiologia 1º ano

Programa Nacional para a Diabetes Orientações Programáticas

CAPITULO III METODOLOGIA

RELAÇÃO ENTRE O NÚMERO DE MONÓCITOS E OS VALORES DE COLESTEROL-HDL

O estado nutricional dos Portugueses e os desafios colocados às autarquias

Ana Margarida Medeiros 1, Ana Catarina Alves 1, Pedro Aguiar 2, Mafalda Bourbon 1

RELAÇÃO ENTRE OS NÍVEIS SÉRICOS DE COLESTEROL-TOTAL E PCR-AS COMO FATOR DE RISCO CARDIVASCULAR EM TRABALHADORES DE EMPRESA PRIVADA

Conhecer os doentes hipertensos de uma lista de utentes Que risco cardiovascular?

Efeito na perda de peso de uma intervenção alimentar e de estilos de vida em hipertensos medicados nativos e imigrantes africanos

O QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE DOENÇA METABÓLICA

Guias sobre tratamento da obesidade infantil

Clínica médica e Geriatria

Hipertensão Diabetes Dislipidemias

Manejo do Diabetes Mellitus na Atenção Básica

Aula 1 - Fatores de risco Cardiovascular

Adesão a um Programa de Reabilitação Cardíaca: quais os benefícios e impacto no prognóstico?

VIGITEL BRASIL Hábitos dos brasileiros impactam no crescimento da obesidade e aumenta prevalência de diabetes e hipertensão

ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR

Cuidado interdisciplinar centrado no pacie cardiopata

Verónica Gómez, Milene Fernandes, Violeta Alarcão, Cristiana Areias, Diana Souto, Elisa Lopes, Paulo Nicola, Evangelista Rocha

Mais vale prevenir...e reduzir o risco!

ANO LETIVO 2013/2014. ESTUDO DO IMC (Índice de Massa Corporal) Avaliação Final

Coelhos Himalaia. c h c h c h c h c h c h c h c h. Acima de 29 C. Abaixo de 2 C. Próximo a 15 C

CAPÍTULO IV APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

sal, nomeadamente bolachas e biscoitos pré-embalados, flocos de cereais e cereais prensados e batatas fritas ou desidratadas

Transcrição:

PERFIL LIPÍDICO E FATORES BIOLÓGICOS E AMBIENTAIS hjhjh O papel da atividade física Margarida Amorim Fernandes Rodrigues Siopa Orientador: Professor Pedro Manuel Vargues Aguiar Coorientadora: Doutora Mafalda Bourbon 20 de Outubro de 2014

Pertinência do tema Níveis elevados de LDL e TG e níveis baixos HDL são fatores de risco vascular de elevada prioridade de intervenção INATIVIDADE FÍSICA 4ª maior causa de mortalidade no mundo 1/3 da população mundial não é suficientemente ativa É importante a criação de políticas que promovam a atividade fisica para melhorar o perfil lipídico. A definição de estratégias de saúde pública tem de ser fundamentada em dados epidemiológicos

Objetivos Geral Analisar a interferência da atividade física no perfil lipídico de uma população residente em Portugal Continental Específicos Caracterizar a atividade física da população em estudo Determinar o perfil lipídico da população em estudo Discriminar o perfil lipídico da população em estudo por fator de risco cardiovascular Correlacionar o perfil lipídico com os níveis de atividade física por sexo e medicação Determinar a interferência da atividade física no perfil lipídico nos grupos específicos de análise

Metodologia Universo de análise Projeto e_cor Prevalência dos fatores de risco cardiovascular na população portuguesa Tese N= 1027 N= 1685 Portugal Continental Indivíduos entre 18 e 80 anos Lisboa, Norte e Centro Indivíduos entre 18 e 80 anos Entrevista, medições antropométricas e colheita de sangue em jejum

Metodologia Variáveis Variáveis sociodemograficas e antropométricas Variável de medicação para a dislipidemia Sexo Idade/Grupo etário Peso, Altura, IMC Classes de IMC HCT- Hiperolesterolemia HTG - Hipertrigliceridemia Variáveis de perfil lipídico Colesterol Total (CT) Lipoproteínas de baixa densidade (LDL) Lipoproteínas de elevada densidade (HDL) Triglicéridos (TG) Apolipoproteína A1 (apoa1) Apolipoproteína B (apob) Razão apob/apoa1 (apob/apoa1) Colesterol não-hdl (não-hdl) Variáveis dos fatores de risco vascular Pressão arterial elevada Glicose sanguínea elevada Excesso de Peso e Obesidade Consumo de tabaco Hábitos alimentares Atividade Física

Metodologia Tratamento de dados Análise por grupo Homens não medicados Homens medicados Mulheres não medicadas Mulheres medicadas Análise Intragrupos Análise Intergrupos Análise Estatistica em SPSS Estatística Descritiva Associações entre variáveis Modelo de Regressão Logística Binária

Resultados Caracterização da amostra Sexo Mascuino (51%) Sexo Feminino (49%) Classe Etária 36% 27% 18-34 35-64 33% 31% 18-34 35-64 37% 65-80 36% 65-80 1% 3% IMC 23% 45% 31% Baixo Peso Normoponderal Excesso de Peso Obesidade 23% 38% 36% Baixo Peso Normoponderal Excesso de Peso Obesidade

Resultados Caracterização da amostra Sexo Mascuino (51%) Sexo Feminino (49%) Atividade Física 42% 26% 32% Leve Moderado Vigoroso 42% 27% 31% Leve Moderado Vigoroso Medicação 28% 72% Não Sim 28% 72% Não Sim

Resultados - Caracterização do perfil lipídico Média Valor Recomendado (mg/dl) Valor de Risco (mg/dl) Média Valor Recomendado (mg/dl) Valor de Risco (mg/dl) CT 192,62 <190 240 194,50 <190 240 LDL 123,37 <115 160 117,14 <115 160 HDL 50,58 n.a. <40 61,05 n.a. <45 TG 120,96 <150 200 100,34 <150 200 apob 142,04 n.a. >120 133,46 n.a. >120 apoa1 97,59 n.a. <120 90,94 n.a. <140 não-hdl 143,27 <145 190 162,60 <145 190 apob/apoa1 0,70 n.a. >1 0,58 n.a. >0,86 n.a. não aplicável

Resultados - Caracterização do perfil lipídico por fator de risco vascular Pressão Arterial Elevada Indivíduos com HTA apresentam um perfil mais aterogénico que os indivíduos sem HTA Glicose Sanguínea Elevada Balanço aterogénico superior nos indivíduos com pré-dm em relação aos indivíduos sem DM e com DM Balanço aterogénico superior noss indivíduos com DM em relação aos sem DM Excesso de Peso Indivíduos com EP e Obesidade apresentam os valores dos biomarcadores lipídicos mais elevados que os indivíduos com Baixo Peso e Normoponderalidade, exceto HDL e apoa1 Obesidade Indivíduos com Obesidade apresentam um perfil mais aterogénico que os indivíduos com Baixo Peso, Normoponderalidade e Excesso de Peso

Resultados - Caracterização do perfil lipídico por fator de risco vascular Consumo de Tabaco Fumadores apresentam um balanço aterogénico superior ao dos não fumadores. Refeições Diárias Indivíduos que consome <5 refeições por dia apresentam os biomarcadores mais elevados Peças de Fruta e Hortícolas por dia Mulheres que consomem <5 peças de fruta e hortícolas por dia apresentam valores de LDL inferiores às mulheres que consomem 5 peças de fruta e hortícolas por dia Atividade Física Total dos indivíduos: HDL e apoa1 do nível de AF leve para moderada e vigorosa Homens: LDL e HDL do nível de AF moderada para o nível de AF vigorosa

Resultados Atividade Física e Perfil Lipídico 1 29,9% 24,0% 46,1% 2 37,6% 32,2% 30,2% 3 28,0% 31,9% 40,2% 4 22,5% 29,6% 47,9% Leve Moderado Vigoroso

Resultados - Atividade Física e Perfil Lipídico Correlação entre a Atividade Física (METs/semana e min/semana) e os biomarcadores de perfil lipídico Grupo de Análise Parâmetros com correlação N =1027 CT, apoa1 e HDL Homens não medicados apoa1 Homens medicados CT, LDL, HDL e apoa1 Mulheres não medicadas Não aplicável Mulheres medicadas HDL, apoa1 e CT

Resultados Análise Multivariável Homens não medicados HDL Alto Risco AF vigorosa é duas vezes mais benéfica que a prática de AF leve para aumentar os valores de HDL EP é prejudicial para manter as concentrações sanguíneas de HDL acima do valor de risco apoa1 Alto Risco AF vigorosa é duas vezes mais benéfica que a prática de AF leve para aumentar os níveis de apoa1 Aumento da idade é prejudicial para manter as concentrações sanguíneas de ApoA1 acima do valor de risco

Resultados Análise Multivariável Mulheres medicadas CT Alto Risco Aumento da idade está associada a piores níveis de CT AF vigorosa aumenta o risco de ter níveis de CT acima do recomendado TG Alto Risco Valores de DM estão associados a piores níveis de TG AF moderada é quatro vezes mais benéfica que a prática de AF leve para reduzir os valores de TG HDL Alto Risco DM é prejudicial para manter as concentrações sanguíneas de HDL acima do valor de risco AF vigorosa é três vezes mais benéfica que a prática de AF leve para aumentar os valores de HDL

Discussão IMC Os valores obtidos são superiores aos apresentados Carmo et al (2008) Excesso de Peso: 53,6% vs 64,7% Obesidade: 14,2% vs 22,8% AF Poínhos et al (2009) através do IPAQ encontraram valores semelhantes no cumprimento das recomendações da atividade física: População total: 75% vs 70,7% ONAFD* (2011) através de acelerómetros ecnontraram valores similares: Mulheres: 76,7% vs 73,6% Homens: 63,7% vs 68,9% *Observatório Nacional da Ativiade Física e Desporto

Discussão PL Estudo BECEL (2001) Valores de CT, LDL e TG superiores Valores de HDL inferiores Cerca de 30% da amostra em estudo toma medicação para a dislipidemia Avaliação de não-hdl, apob, apoa1 e apob/apoa1 fortemente correlacionados com CT, LDL, TG e HDL PL x FR Presença de outros fatores de risco vascular associado a um perfil mais aterogénico: HTA (Egan et al, 2013; Giannattasio et al, 1997; Rodriguez-Porcel et al, 2003) Pré-DM e DM (Rydén et al, 2013) EP e Obesidade (Jellinger et al, 2012; Reiner et al, 2011) Consumo de tabaco associado a uma redução dos valores de HDL (Jellinger et al, 2012)

Discussão Balanço aterogénico inferior nos indivíduos com AF moderada e vigorosa AF moderada e vigorosa associada ao aumento de HDL e diminuição dos valores de LDL Correlação entre METs/semana e min/semana de AF e CT, LDL, HDL, não-hdl e apoa1 AF x PL IPAQ, Excesso de Peso e Idade Aumento dos níveis de HDL e de apoa1 Homens não medicados IPAQ, Idade e DM Diminuição dos níveis de TG Aumento de HDL e CT Mulheres medicadas (Leon et al, 2000; Santos et al, 2011; Skoumas et al, 2013; Slentz et al, 2007; Trejo-Gutierrez e Fletcher, 2007)

Conclusão Monitorizar os fatores de risco vascular (nomeadamente o Perfil Lipídico e a Atividade Física) de modo atenuar o risco vascular através da prevenção primária Reconhecer a importância da associação entre a terapêutica farmacológica e a modificação dos estilos de vida para prevenir desordens do metabolismo lipídico A análise dos dados permite definir politicas e estratégias orientadas para a promoção da saúde

Recomendações em Saúde Pública Desenvolvimento de guidelines do perfil lipídico para a população portuguesa Realização de estudos científicos para monitorização do estado de saúde da população Definir estratégias de modificação dos estilos de vida Implementar políticas multissetoriais de promoção da saúde Criação de espaços e ambientes para a prática de atividade física segura e regular. Monitorização do sucesso destas medidas para verificar a sua efetividade na saúde.