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Transcrição:

19 de agosto de 2013 Relatório Semanal de Estratégia de Investimento Destaque da Semana O cenário atual da economia internacional parece estar em equilíbrio ainda frágil; A fragilidade da retomada econômica, combinada com uma perspectiva de elevação dos juros, contribui para manter consumidores e empresários com uma postura mais defensiva;

dez-02 ago-03 abr-04 dez-04 ago-05 abr-06 dez-06 ago-07 abr-08 dez-08 ago-09 abr-10 dez-10 ago-11 abr-12 dez-12 Economia Internacional Mais uma semana focada no tema Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA). Leituras díspares dos números econômicos divulgados nos últimos dias e dos discursos de membros da diretoria da autoridade monetária local, aumentaram o ruído em torno da possibilidade de a redução do programa de compra de ativos começar em setembro. No entanto, há argumentos para ambos os lados: se a maioria do mercado vê esse fato como certo (65% dos entrevistados, segundo pesquisa feita pela agência Reuters), a própria escolha do novo presidente do Fed demanda cautela. Ademais, não bastam os números correntes mostrarem um cenário mais positivo para a economia. É necessário que o cenário prospectivo dê base para a retirada dos estímulos, reduzindo os riscos de saída prematura da política ultraacomodatícia. O cenário atual parece estar, portanto, em equilíbrio ainda frágil. O mercado de trabalho dá sinais mais claros de recuperação, pois a taxa de desemprego caiu de 8,2% para 7,4% nos últimos 12 meses, mas nem mesmo o Fed vê, por ora, essa melhora sem ressalvas. O número de pedidos de auxílio desemprego caiu para o menor nível desde o fim de 2007 na última semana - algo auspicioso, mas que já era esperado e que carece de confirmação mais à frente. Por outro lado, outras evidências são de recuperação lenta e inflação baixa. Um exemplo: a última pesquisa trimestral da diretoria regional do Fed de Nova York sobre dívida e crédito das famílias mostrou que o processo de desalavancagem segue em curso. A dívida total caiu US$ 78 bilhões (para um total de US$ 11,1 trilhões) entre abril e junho. O quadro é muito parecido com o do 1º trim/13, indicando espaço ainda reduzido para uma retomada vigorosa de crédito por parte das famílias. Já a inflação continua abaixo da meta, já que o núcleo dos preços ao consumidor está em apenas 1,7%, em 12 meses. A inflação, assim como o mercado de trabalho, é ponto fundamental para as decisões do Fed. Na última reunião do FOMC (comitê de política monetária do Fed, equivalente ao COPOM no Brasil), a preocupação com o baixo nível de preços foi incluída no comunicado: "O comitê reconhece que a inflação persistentemente abaixo de seu objetivo de 2% poderia representar riscos ao desempenho econômico". James Bullard (diretor regional do Fed de Saint Louis), membro votante do FOMC neste ano, retomou este tema em vários discursos na semana passada, quando disse que é especialmente importante ver se o crescimento macroeconômico se materializa nos próximos meses e se a inflação retorna naturalmente em direção ao alvo. Ou nas palavras dele: "não precisamos ter nenhuma pressa para desmontar o afrouxamento". Em junho, Bullard foi voto dissidente na reunião, porque acreditava que o Fed deveria "sinalizar mais fortemente sua vontade de defender a meta de inflação". O fato de o Fed ter "abraçado" este alerta na reunião seguinte e a pouca mudança no cenário de preços de lá para cá mantém essa discussão sobre a mesa. Somar a indefinição a respeito dos próximos passos em relação à política monetária com a definição de um novo nome para comandar o Fed - com características que determinarão o comportamento do mercado nos próximos muitos meses, conforme já discutimos em um relatório semanal anterior - e uma recuperação econômica em fase inicial, certamente dá espaço para os longos debates sobre qual o melhor momento de se iniciar a saída, de resto necessária, da era de hiperliquidez. Os mercados estão muito atentos à essa questão. A acompanhar. 8,0 Gráfico G1- Europa: PIB Gráfico G2- EUA: Vendas ao Varejo e Confiança de Mich. 10% 120 4,0 0,0-4,0-8,0 5% 0% -5% -10% -15% 100 80 60 40 20 0 GDP Zona do Euro (% YoY) GDP França (%YoY) GDP Alemanha (% YoY) Advanced Retail Sales Univ Michigan Confiança do Consumidor

ago-04 abr-05 dez-05 ago-06 abr-07 dez-07 ago-08 abr-09 dez-09 ago-10 abr-11 dez-11 ago-12 abr-13 jan-08 jul-08 jan-09 jul-09 jan-10 jul-10 jan-11 jul-11 jan-12 jul-12 jan-13 Economia Brasileira A semana trouxe informações relevantes sobre a evolução da atividade doméstica, com destaque para: - O número de vendas a varejo de junho (IBGE) surpreendeu negativamente ao registrar alta de 0,5% em relação à maio, ante expectativa de variação positiva de 0,8%. Na comparação com junho do ano passado, as vendas do varejo tiveram alta de 1,7%. Até junho, as vendas do varejo restrito passaram a acumular alta de 3,0% no ano e de 5,5% nos últimos 12 meses. Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas subiram 1,0% em junho ante maio, e também ficaram aquém das estimativas. Na pesquisa ampliada,as vendas do comércio varejista ampliado acumulam altas de 3,7% no ano e de 6,4% nos últimos 12 meses; - O IBC-Br, índice de atividade econômica calculado mensalmente pelo Banco Central com o objetivo de antecipar o comportamento do PIB, registrou variação positiva 1,13% em junho em relação ao mês anterior, após registrar queda de 1,50% em maio ante abril na série com ajuste sazonal. A alta do IBC-Br ficou abaixo da mediana das projeções de analistas do mercado financeiro. O IBC-Br subiu 0,89% no segundo trimestre de 2013, em relação aos três meses anteriores, e nos 12 meses encerrados em junho de 2013, o crescimento foi de 1,94%. Embora tenha ficado aquém das expectativas, o número indica uma aceleração da atividade no 2º trimestre, e indica que o crescimento do PIB em janelas de 12 meses (a ser divulgado ao final deste mês) pode voltar a se aproximar do patamar de 2%. - A arrecadação federal de impostos em julho atingiu R$ 94,293 bilhões, o que representa uma alta real (com correção pelo IPCA) de0,89% em relação a julho do ano passado. No acumulado do ano até julho, a arrecadação 18,0% 13,0% 8,0% 3,0% -2,0% -7,0% Gráfico G1- Brasil: IGP-10 e IPCA-15 8,00% 7,00% 6,00% 5,00% 4,00% 3,00% 2,00% soma R$ 638,278 bilhões, apresentando um crescimento real de 0,55% em comparação ao mesmo período do ano passado. O número ficou ligeiramente abaixo das estimativas. De maneira geral, os números divulgados recentemente reforçam um quadro de recuperação da atividade local, porém em um ritmo bastante menor do que os analistas projetavam no início do ano. Basta ver que a mediana das expectativas de analistas a respeito do crescimento do PIB para este e o próximo ano tem sofrido constantes revisões para baixo - desde janeiro, as projeções recuaram de 3,26% para 2,21% para 2013, e de 3,60% para 2,5% em 2014. A fragilidade da retomada econômica, combinada com uma perspectiva de elevação dos juros, contribui para manter consumidores e empresários com uma postura mais defensiva. Porém, ainda que frágil, a recuperação do PIB não deixa de ser um alento importante, dado que este manteve uma trajetória de desaceleração (na variação acumulada em 12 meses) do último trimestre de 2010 até o 1º tri de 2013. Para que este movimento ganhe consistência, é fundamental que haja uma melhora dos níveis de confiança dos agentes econômicos que se encontram em trajetória descendente há alguns meses e se aproximam de patamares observados em 2009 que pode vir na medida em que houver uma maior previsibilidade em relação aos novos patamares de equilíbrio de juros e câmbio, e seus efeitos potenciais na atividade econômica futura. O que olhar na semana? A crição de vagas no mercado de trabalho formal e o IPCA-15 de agosto são as principais informações da agenda local. 14,0% 12,0% 10,0% 8,0% 6,0% 4,0% 2,0% 0,0% Gráfico G2- Brasil: Vendas ao Varejo 7,60% 11,71% 2,82% IGP-10 IPCA-15 Vendas ao Varejo Acum 12 Página 3 de 6

Mercados BOLSA O Ibovespa completou o oitavo pregão consecutivo de alta. Na semana a bolsa subiu 3,34% e no mês, acumula 6,85%. Apesar do bom desempenho no curtíssimo prazo, a bolsa segue negativa em 15,44% no ano. A temporada de balanços tem surpreendido positivamente os analistas: o lucro liquido consolidado de 316 empresas brasileiras de capital aberto apresentou crescimento de 18,4% no segundo trimestre de 2013, em comparação ao mesmo período de 2012; excluídas as seis empresas do grupo EBX, de Eike Batista, o aumento teria sido 36,1%. Esses resultados, aliados à recente melhora da percepção em relação à China, e à análise de que a bolsa já precificava uma piora maior do que a observada do cenário econômico, são os prováveis responsáveis, junto com o barateamento das ações medidas em dólar, pela melhora do índice, apesar dos números aquém do esperado para as vendas no varejo e para o IBC-Br (proxy mensal do PIB). O índice refletiu esse novo quadro, ao mostrar um desempenho bem melhor do que o que se vê no índice de small caps (-15% no ano), de empresas mais voltadas ao mercado local. Se a melhora recente se confirmar, poderemos ter redução da diferença entre o Ibovespa em dólar e do S&P 500 neste ano, respectivamente -29,49% e +16,10%. Seguimos confiantes com a bolsa de valores no médio e longo prazos e, por ora, nos mantemos neutros nesta classe de ativos. Under Over CÂMBIO O Real teve nova desvalorização frente ao dólar, na semana passada, em linha com o movimento das principais divisas globais. Motivo básico: percepção crescente no mercado de que se aproxima o momento do início da reversão dos estímulos monetários (quantitative easing) concedidos pelo FED, nos EUA. Nem mesmo uma série de indicadores econômicos norte-americanos neutros divulgados na semana passada, inibiram essa visão perspectiva. Assim, a despeito das atuações do BC brasileiro, que voltou a ofertar swaps tradicionais no mercado futuro, a moeda local sofreu forte desvalorização no período (5,31%%). É difícil mensurar os impactos potenciais da mudança da condução da política monetária dos EUA sobre os mercados globais, uma vez que não houve no passado situação semelhante a atual, mas o mercado tem tomado evidentes posições defensivas, talvez exageradamente. Só saberemos no futuro, mas é lícito lembrar que o Real, em 24 meses, é a moeda mais desvalorizada entre 16 divisas mais relevantes do planeta. Ou seja, a não ser que haja profundas pioras no ambiente político e econômico local, que justifique uma maior aversão ao riscos dos investidores, nos parece que o patamar atual da taxa de câmbio atende ou supera as questões relacionadas à ansiedade com a gestão monetária nos EUA. No curtíssimo prazo, porém, o humor do mercado é negativo e pode levar a desvalorizações adicionais da moeda, antes de um retrocesso futuro por conta dos possíveis exageros atuais e ao custo de oportunidade dos juros, que subiu bastante. Under Over JUROS Algumas aparentes contradições ditaram o ritmo da renda fixa na semana passada. Houve forte alta dos juros (próxima a 80 pontos base), notadamente nos vencimentos de jan/17 e jan/21. Aparentes contradições porque: a) As vendas a varejo de junho e o IBC-Br (proxy do PIB) do mesmo período ficaram abaixo da mediana das expectativas; b) O BC reforçou o comprometimento no combate à inflação; e c) A pesquisa semanal Focus mostrou estabilidade no IPCA para 2013 (5,74%) abaixo dos 5,84% de 2012, e queda na estimativa para 2014 (de 5,85% para 5,80%). Ou seja, o mercado tem dedicado maior importância ao início da reversão, em futuro próximo, dos estímulos monetários concedidos pelo FED (BC norte-americano), tanto que os treasuries de 10 anos nos EUA subiram de 2,50% há dois meses para perto de 2,80% a.a. - maior patamar desde o 1º sem/11. O reflexo disso é uma expressiva desvalorização do Real, com potencial pressão sobre os índices de preços. A aparente contradição, citada inicialmente, portanto, se explica pela variável internacional e seu impacto na taxa de câmbio. Parece-nos haver um exagero nesse movimento - os juros voltaram para perto da máxima do ano e se encaminham para o patamar vigente à época da posse do atual governo, em 2011, mas antes de retroceder (cenário que nos parece mais provável) podemos ver uma reforço na tendência atual. Assim, nos mantemos neutros nessas classes de ativos. Juros Pré-Fixado Inflação Under Over Under Over 74.000,00 69.000,00 64.000,00 59.000,00 54.000,00 49.000,00 44.000,00 jan-11 jul-11 jan-12 jul-12 jan-13 jul-13 Bovespa Média 6 M Desv + Desv - Variação moedas em relação ao Dólar (24 meses) -33,47 Real -29,31 Rand sul-africano -21,86 Iene -15,13 Franco suíço -12,17 Dólar australiano -7,46 Coroa norueguesa -7,42 Coroa dinamarquesa -7,3 Euro -5,37 Peso mexicano -5,17 Dólar de Cingapura -4,83 Libra esterlina -4,16 Dólar canadense -3,25 Dólar de Taiwan -2,52 Won sul-coreano -1,77 Coroa sueca -1,25 Dólar neozelandês -40-35 -30-25 -20-15 -10-5 0 12,40 11,90 11,40 10,90 10,40 9,90 9,40 8,90 8,40 7,90 7,40 6,90 16/08/2013 09/08/2013 05/08/2013 Fonte: Bloomberg,19/08/2013 às 07:00

Indicadores e Cotações F EC HA M EN T O N A SEM A N A N O M ÊS N O A N O 3 M ESES 6 M ESES 12 M ESES IBOV 51.53 9 3,34% 6,85% -15,44% -7,47% -10,54% -11,27% S&P 500 1.6 56-2,10% -1,77% 16,10% -0,63% 8,95% 17,94% DOW JONES 15.0 8 1-2,23% -2,70% 15,09% -1,66% 7,87% 14,50% NASDAQ 3.6 0 3-1,57% -0,65% 19,32% 3,04% 12,87% 19,42% M SCI WORLD 1.50 9-1,19% 0,06% 12,72% -0,63% 7,12% 18,10% C OM M OD IT IES: PETRÓLEO 10 7,4 6 1,41% 2,31% 14,66% 10,96% 9,93% 13,02% OURO 1.3 71,0 0 4,48% 4,42% -18,69% -1,20% -15,18% -15,10% CRB COM M ODITIES 292 2,49% 3,01% -0,85% 1,28% -2,00% -2,61% M OED A S: REAL / DOLAR 2,3 9 3 5,31% 5,09% 16,62% 17,35% 21,86% 18,08% DOLAR / EURO 1,3 3-0,10% 0,20% 1,03% 3,47% -0,16% 8,17% JU R OS PÓS F IX A D OS: DI OVER 8,2 2 % 0,16% 0,37% 4,77% 1,94% 3,78% 7,73% FED FUND 0,2 5% 0,00% 0,01% 0,16% 0,06% 0,12% 0,26% JU R OS PR É F IX A D OS: PRÉ DE ANO 9,9 5% 0,61% 0,71% 2,81% 1,64% 2,14% 2,49% LIBOR 6 M ESES 0,3 9 % 0,00% 0,00% -0,11% -0,02% -0,07% -0,32% TREASURY 10 ANOS 2,8 3 % 0,25% 0,25% 1,07% 0,86% 0,82% 1,09% Agenda Semanal TERÇA PAÍS PERÍODO ESPERADO ANTERIOR RELEVÂNCIA CAGED BRA Jul 100000 123836 ++ Investimento direto no exterior A/A CHI Jul 14,00% 20,10% + QUARTA IPCA-15 (MoM) BRA Aug 0,15% 0,07% +++ IPCA-15 Inflação IBGE A/A BRA Aug 6,13% -- +++ Vendas de Casas Existentes EUA Jul 5.14M 5.08M +++ Fed Releases Minutes from Jul 30-31 FOMC Meeting EUA +++ HSBC PMI Manufatura CHI Aug 48,2 47,7 ++ QUINTA PMI Manufatura EUR Aug A 50,7 50,3 ++ Taxa de Desemprego BRA Jul 5,70% 6,00% +++ Novos Pedidos de Aux. Desemp. EUA 17/ago 330K 320K +++ Continuing Claims EUA 10/ago 2970K 2969K ++ House Price Index MoM EUA Jun 0,60% 0,70% ++ SEXTA Transações Correntes (Mês) BRA Jul -$8250M -$3953M ++ Investimento Externo Direto BRA Jul $5050M $7170M ++ Vendas de Casas Novas EUA Jul 490K 497K +++

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