PADRÃO DE RESPOSTA. Residência Saúde 2014 NÍVEL SUPERIOR. Fonoaudiologia

Documentos relacionados
RESIDÊNCIA SAÚDE UERJ 2017 FONOAUDIOLOGIA (201) PROVA DISCURSIVA ORGANIZADOR 1

Residência Saúde Fonoaudiologia DISCURSIVA C COORDENADORIA DE DESENVOLVIMENTO ACADÊMICO D A. wwww.cepuerj.uerj.br ATIVIDADE DATA LOCAL

CONDUTAS E REABILITAÇÃO NA DISFAGIA OROFARÍNGEA. Priscila Watson Ribeiro Serviço de Fonoaudiologia do HCFMB

ESTUDO DIRIGIDO. Anatomia

Estágio - Santa Cassa de Maceió de julho de Domingo Prova de Fonoaudiologia. 1-Quais as fazes da deglutição:

PADRÃO DE RESPOSTA Residência Saúde 2013

Protocolos de Eficácia Terapêutica e Avaliação. M.Sc. Profª Viviane Marques

Sistema Estomatognático

Diagnóstico Diferencial

BIOSSEGURANÇA EM CLASSES HOSPITALARES

Fonoaudiologia em Neonatologia. O Sistema Estomatognático em Neonatos

Aleitamento materno e Alimentação dos lactentes portadores de fissuras labiopalatais (FLP)

REVISÃO MARÇO Programa de Tratamento Fonoterápico Pacientes Internados em Unidade Hospitalar e em Regime de Internação Domiciliar

Fluência: Gagueira e Outros Distúrbios. CURSOS NA CLÍNICA IGNÊS MAIA RIBEIRO. Para pequenos grupos, a partir de 3 participantes.

INTUBAÇÃO TRAQUEAL. Profª Enfª Luzia Bonfim

AULA-14 ATUAÇÃO EM ENTUBAÇÃO OROTRAQUEAL

Conjunto de medidas voltadas para prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino,

Atuação do pediatra no paciente disfágico com anomalia craniofacial

TRANSIÇÃO ALIMENTAR EM RECÉM-NASCIDOS COM DISPLASIA BRONCOPULMONAR E ALEITAMENTO MATERNO

Maíra Faria Nogueira FATORES ASSOCIADOS À INCOORDENAÇÃO SUCÇÃO-DEGLUTIÇÃO-RESPIRAÇÃO EM RECÉM-NASCIDOS DE RISCO

C o n c e i t o d e B i o s s e g u r a n ç a

14 semanas, podendo ser prorrogado de acordo com o ganho e necessidade do paciente.

JOÃO PAULO BATISTA LOLLOBRIGIDA DE SOUZA. Gorro

INTERVENÇÃO DO FONOAUDIÓLOGO NA DOENÇA DE PARKINSON. Prof. Dr. Celso Luiz G. dos Santos Jr.

Nome: F.F.D. Data de nascimento:20/04/2000. Idade : 12 anos e 11 meses. Encaminhado por: Clínica de Linguagem Escrita em 2011.

FONOAUDIOLOGIA. 1. A deglutição conhecida como pré-eruptiva, associada à sucção, infantil ou visceral ; pode ser definida como:

CONSELHO FEDERAL DE FONOAUDIOLOGIA

O Profissional da Voz

Reabilitação Fonoaudiológica na Doença de Parkinson

Mascara Laríngea Descartável Ambu AuraGain

Medidas de precaução

Alimentação do Recém-Nascido Pré-Termo: Revisão Integrativa

FONOAUDIOLOGIA UFF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CCM CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS HUAP HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTONIO PEDRO

DISFAGIA OROFARÍNGEA: AVALIAÇÃO CLÍNICA, FUNCIONAL E COMPLEMENTAR

FONOAUDIOLOGIA NA NUTRIÇAO ENTERAL. Fga Ms Lúcia Inês de Araújo

Nutrição Neonatal. Rivianny Arrais Faculdade de Medicina Universidade Federal do Ceará

ORIENTAÇÕES FONOAUDIOLÓGICAS NAS DEMÊNCIAS

Fonoaudiologia. Caderno de Questões PROVA DISCURSIVA. SRH Superintendência DESEN. de Recursos Humanos

processos normais relacionados à aquisição e desenvolvimento da audição, voz e fala das crianças.

PROTOCOLO DE PREVENÇÃO DE PNEUMONIA ASSOCIADA A ASSISTÊNCIA VENTILATÓRIA - PAV

Seguindo as instruções você estará seguro, protegendo sua saúde e a do paciente!!

Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar. Hospital 9 de Julho 2010

Equipamentos De Proteção Individual.

Noções de Neonatologia. Prof.º Enf.º Diógenes Trevizan

A deglutição é definida como processo que resulta no transporte do alimento da boca ao estômago. Preparatória

ENFERMAGEM. SAÚDE DA MULHER Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto. Parte 5. Profª. Lívia Bahia

(21) PI A2. (51) lnt.ci.: A61C 7/00. (22) Data de Depósito: 25/10/2011 (43) Data da Publicação: 01/04/2014 (RPI 2256)

Como eu faço? INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL. Geysa Câmara

Alterações vocais no Parkinson e método Lee Silverman

Procedimento Operacional Padrão

Atuação Fonoaudiológica nas Cirurgias da Face

TÍTULO: FATORES BIOPSICOSSOCIOCULTURAIS ASSOCIADOS AO DESMAME ANTES DOS 24 MESES DE IDADE

17/08/2018. Disfagia Neurogênica: Acidente Vascular Encefálico

Título da Conferência LARINGOESPASMO. Nome:Dra. BELMIRA LUIS Medica Anestesiologista HPDB 08\11\2017

Rotina de condutas para atendimento de acidentes ocupacionais com material biológico

Regina Batistote Ferreira IMPACTO DA TRAQUEOSTOMIA NAS FUNÇÕES DE DEGLUTIÇÃO, RESPIRAÇÃO E FALA

Músculos da Mastigação

Seminário Interdisciplinar. Traumas Faciais: Atuação Fonoaudiológica e Odontológica

MANEJO FONOAUDIOLÓGICO NA DEMÊNCIA DE ALZHEIMER

As profissões regulamentadas por lei de que trata o parágrafo único, do art. 3º do Regulamento do PROASA são as seguintes:

COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DA UNICAMP - CAMPUS CAMPINAS

ADMINISTRAÇÃO DE DIETA ORAL Enf as : Graciete Saraiva Marques e Cilene Bisagni

O USO DO COPO NA ALIMENTAÇÃO DE LACTENTES: EXISTE UM MODELO IDEAL?

Considerar todo material biológico como potencialmente infectante, independente do conhecimento da sorologia.

PRECAUÇÕES PADRÃO Contato Respiratório (Gotículas, aerossóis)

GEP - GRUPO DE ESTIMULAÇÃO PRECOCE Criança de risco para atraso do desenvolvimento motor 30 vagas - 3 grupos de 10 crianças cada

Riscos Biológicos. Acidente Ocupacional com Material Biológico. HIV, HCV e HBV

INFORMAÇÕES AOS PAIS UTI NEONATAL E PEDIÁTRICA

DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM. ORIENTAÇÕES

FISIOTERAPIA PEDIÁTRICA

ENFERMAGEM ANATOMIA. SISTEMA DIGESTÓRIO Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

09/03/2015. Os profissionais de saúde sofrem acidente quase que com a mesma frequência que os trabalhadores da indústria

MEDIDAS DE PRECAUÇÃO E CONTROLE A SEREM ADOTADAS NA ASSISTÊNCIA

Avaliação da Pressão de Cuff de Vias Aéreas Artificiais antes e após procedimento de aspiração traqueal

INSTRUÇÃO DE TRABALHO

Descubra os 3 itens essenciais para o bom desenvolvimento da fala do seu filho! DRA. PATRÍCIA JUNQUEIRA. FONOAUDIÓLOGA CRFa

DYSPHAGIA SINTOMA Deglutição & Presbifagia 2013

Controle de infecção Hospitalar e as interfaces com as estruturas físicas ANTONIETA MACHADO

SECITECE UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI URCA COMISSÃO EXECUTIVA DO VESTIBULAR CEV PREFEITURA MUNICIPAL DE BREJO SANTO - PMBS

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP ASSUNTO: Aspiração de Secreção Traqueal/Oral/Nasal

ADOÇÃO DE MEDIDAS DE PRECAUÇÃO POR ACADÊMICOS DE ODONTOLOGIA DA UNIOESTE

Enfª Francielle Toniolo Enf ª Luiza Casaburi

Mucopolissacaridose Alterações Morfofuncionais Faciais

FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA NO AVE FT RAFAELA DE ALMEIDA SILVA APAE-BAURU

Juliana Silva de Souza PERFIL DO ATENDIMENTO FONOAUDIOLÓGICO NA UNIDADE NEONATAL DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

GUIA PRÁTICO PARA A PESSOA COM DIFICULDADES NA DEGLUTIÇÃO

O Equipamento de proteção individual (EPI) é todo dispositivo ou produto de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos

Relatório sobre as Especialidades em Fonoaudiologia. Conselho Federal de Fonoaudiologia

INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO EM RECÉM- NASCIDOS PRÉ-TERMOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL

Semana de Segurança e Saúde no Trabalho

PROTEÇÃO X RISCO DE EXPOSIÇÃO

ORIENTAÇÕES SOBRE USO DE OSELTAMIVIR (TAMIFLU ) NO MANEJO DE PESSOAS COM SÍNDROME GRIPAL OU PROFILAXIA DE INFLUENZA

ANOMALIAS DENTOFACIAIS

Pneumonia Associada à Assistência à saúde. Enfª Viviane Canêdo

PARADA CARDIO- RESPIRATÓRIA EM PEDIATRIA

NOTA TÉCNICA. Vigilância da Influenza ALERTA PARA A OCORRÊNCIA DA INFLUENZA E ORIENTAÇÃO PARA INTENSIFICAÇÃO DAS AÇÕES DE CONTROLE E PREVENÇÃO

Conceitos de Infecção Hospitalar e Prevenção em Pediatria

TABELA DE HONORÁRIO AMBULATORIAL ANEXO 11.2 EDITAL 0057/2013

Recursos manuais da Fisioterapia Respiratória

Transcrição:

PADRÃO DE RESPOSTA Residência Saúde 2014 NÍVEL SUPERIOR Fonoaudiologia QUESTÃO 1 (12 pontos) a) (6 pontos) Estimulação da sucção não nutritiva (digital ou com chupeta) propicia maior estabilidade; os movimentos de sucção adquirem mais precisão e força; maior coordenação dos movimentos de língua e mandíbula e de sucção; auxilia na deglutição de saliva; facilita a adequação da musculatura orofacial e a passagem mais rápida e efetiva da alimentação por sonda para a via oral. Visa inibir o reflexo de mordida substituindo-o pelo de sucção que está deprimido. Estimulação gustativa (introdução gradual de líquido) melhora a sensibilidade intra oral e favorece a coordenação sucção e deglutição (dedo, chupeta, cotonete, tecido embebido em líquido e colocado na boca). Massagear ao redor da boca e na língua firme, mas gentilmente propicia adequação da sensibilidade oral e estimula o reflexo de busca, que é importante para a captação do bico, e o de GAG, que é importante no mecanismo de defesa Hipossensibilidade. Estimulação sensório motora oral (exercício miofuncional) favorece o vedamento labial e a mobilidade e força da língua. Massagear a musculatura do hioide na direção do esterno aumenta a frequência de deglutição de saliva e favorece a coordenação sucção e deglutição. Usar espelho laríngeo nos pilares, estimular o reflexo da deglutição indiretamente utilizada nas dificuldades de deglutição para reduzir o atraso do reflexo da deglutição e na adequação da sensibilidade. b) (6 pontos) O estabelecimento de uma alimentação oral funcional e segura é uma das condições que se procura atingir o mais breve possível para a definição da alta hospitalar. Para atingir tal objetivo, deve-se não só considerar as questões anatômicas e funcionais, mas também aspectos fisiológicos, quadro clínico (dificuldade respiratória), relação mãe e bebê e todo o suporte possível à família. De acordo com o caso acima as alterações possíveis são:

Dificuldade de pega a alteração de força e mobilidade de lábios e língua podem levar a dificuldade de busca e de pega. A exemplo de bebês prematuros, lactentes com musculatura hipodesenvolvida podem ter dificuldade de vedamento labial. Dificuldade de extração do leite ao seio (SNN ou sucção sem efetividade): A eficiência da sucção é relacionada com mudanças na pressão intra-oral e é dependente da integridade craniofacial que induz e controla o fluxo de leite, além da produção de leite da mãe. Esta ultima pode estar diminuída devido ao longo tempo impossibilitada de amamentar. Atraso nos padrões normais da deglutição é comumente encontrado em crianças com intubação orotraqueal ou sondagem gástrica demorada. Incoordenação sucção, respiração e deglutição Para eficiência da alimentação o lactente necessita adequada coordenação sucção, respiração e deglutição. O tempo de dependência de oxigênio (intubação orotraqueal e suporte de O2) por aspiração meconial, podem levar a alterações no sistema respiratório ou necessidade de adaptações. Associado ao esforço da sucção pode haver incoordenação sucção, respiração e deglutição. Diminuição da produção de leite materno A falta de estímulo de sucção ao seio no período em que o RN estava sem condições clínicas, diminui a produção do mesmo, devido a menor produção de prolactina. Além disto, o estresse ocasionado pela internação do filho e o esgotamento físico, levam a diminuição da produção de ocitocina e a diminuição da liberação do leite (ejeção). QUESTÃO 2 (14,5 pontos) a) (8 pontos) Os achados da avaliação da deglutição de Rebeca revelam disfagia neurogênica orofaríngea com risco para aspiração endotraqueal na consistência avaliada. Ou disfagia funcional aspirativa prandial Conduta e Justificativa: Manter alimentação exclusivamente por gastrostomia; No momento, Rebeca precisa se alimentar exclusivamente pela gastrostomia porque, através da sua avaliação, foi evidenciado grande risco para aspiração. Avaliar a deglutição em outras consistências e outros utensílios; A avaliação foi realizada em apenas uma consistência (pastoso fino) e um utensílio (colher), sendo necessária a avaliação com líquido e líquidos espessados, como néctar e mel, e outros utensílios como mamadeira, copo de transição, canudo, entre outros, já que a paciente tem 02 anos e não tem experiência oral. Realizar acompanhamento fonoaudiológico ambulatorial. A terapia fonoaudiológica, no caso de Rebeca, tem o objetivo de realizar estimulação sensoriomotora oral, visando adequação da sensibilidade peri e

intraoral, melhora do padrão oral (tônus, força e mobilidade) e adequação dos reflexos orais para deglutição de saliva, diminuição da sialorréia e tentativa de reintrodução de dieta por via oral. b) (6,5 pontos) HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO NOME: NÃO INFORMADO IDADE: 02 anos REGISTRO:10498 DATA:03/12/2013 DO SERVIÇO:Fonoaudiologia AO SERVIÇO:Serviço Social Criança com 2 anos, apresenta encefalopatia hipóxico isquêmica, alimenta-se exclusivamente por gastrostomia devido ao quadro de disfagia orofaríngea e necessita de acompanhamento fonoaudiológico ambulatorial com frequência semanal, para tentativa de introdução de via oral Durante o atendimento sua mãe relatou dificuldade em comparecer às consultas para o tratamento adequado de sua filha, o que tem prejudicado o seu desenvolvimento. Diante do caso, solicito avaliação e conduta, Atenciosamente, QUESTÃO 3 (13,5 pontos) a) (6 pontos) Procedimentos considerados equipamentos de proteção individual (EPIs) necessários para o atendimento deste paciente seriam: o uso das luvas, aventais e/ou jalecos, óculos de proteção, uso de máscara e gorro.

As luvas devem ser utilizadas sempre que houver possibilidade de contato com a pele das mãos e antebraço com sangue, secreções e excreções, com mucosas ou com áreas de pele não íntegra. Aventais e ou jalecos são justificados pela possibilidade de contato com material biológico ou superfícies contaminadas, sendo uma barreira de proteção para as roupas pessoais. No caso de Paulo o uso deste equipamento é importante devido ao isolamento de contato. Óculos de proteção deve ser utilizado devido a possibilidade de respingos de sangue, e outros fluidos corpóreos (secreções da TQT) que possam atingir os olhos do profissional, protegendo a mucosa ocular de contaminação acidental. No caso em questão o equipamento faz-se necessário principalmente pela presença da traqueostomia e o seu manuseio durante a intervenção fonoaudiológica. Uso de máscaras são utilizadas como barreira de proteção das vias aéreas utilizadas quando houver risco de respingos de sangue ou secreção e em pacientes com tosse persistente. No caso em questão este equipamento deve-se principalmente pela presença da traqueostomia e pela desinsuflação do balonete (cuff) associada à tosse reflexa que pode ocorrer durante a intervenção terapêutica. Gorros são também utilizados como uma barreira de proteção efetiva na realização de procedimentos em que houver a possibilidades de respingo de gotículas, aerossóis, espirros e contaminações com secreções orgânicas. A lavagem das mãos, higienização de artigos e a imunização também são consideradas medidas de precaução padrão, assim como, os equipamentos de proteção individual (EPIs). Tais medidas são importantes para preservação da saúde do profissional e redução de riscos ocupacionais, assim como, para a prevenção de disseminação de doenças entre paciente. b) (7,5 pontos) Exercícios vocais para disfagia: - Deglutição incompleta sonorizada atua no fechamento glótico da laringe, proporcionando uma melhor adução glótica em função da intensificação adutora das pregas vocais durante a deglutição. - Exercícios de vibração favorecem melhor sinergia da musculatura da laringe proporcionando uma melhor eficiência glótica tornando a musculatura mais eficaz no seu mecanismo de proteção das vias aéreas inferiores. - Exercícios fricativos sonoros promove o fechamento do esfíncter glótico, prevenindo a aspiração laríngea. - Exercícios com sons agudos o som agudo além de proporcionar a coaptação das pregas vocais, promove a movimentação das paredes da faringe. A sustentação da vogal /i/ no tom agudo, glissando ascendente e emissão do /i/ intermitente também promovem os ajustes na musculatura envolvida. - Exercício de plosão sonora retida (B prolongado) promove o fechamento do esfíncter glótico, aumentando a firmeza glótica, dentre outros mecanismos.

- Exercícios de melodia promove os movimentos de constrição das paredes da faringe, constrição ariepiglótica e uma melhor sinergia das estruturas envolvidas. - Emissão em tempo máximo de fonação - melhora a coaptação glótica, aumentar resistência à passagem do ar expirado e melhorar a estabilidade fonatória. - Técnica de firmeza glótica - melhora a coaptação glótica, resistência. - Técnica de sopro e som agudo - favorece a coaptação adequada das pregas vocais e o equilíbrio da musculatura laríngea.