DYSPHAGIA SINTOMA Deglutição & Presbifagia 2013
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- Mafalda Leal Sousa
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1 DYSPHAGIA SINTOMA Deglutição & Presbifagia 2013
2 Disfagia Conceito Compreendida como sendo uma desordem no processo de como se alimentar. Refere-se a dificuldade de comer proveniente da disfunção do processo de deglutição.
3 Riscos a saúde Sinais de alerta... Pneumonia aspirativa Desnutrição Desidratação Perda de peso Obstrução de vias aérea
4 Fases da disfagia no idoso Fases da deglutição Antecipatória sensibilidade 70 anos olfato/paladar Preparatória prótese fç muscular mastigação e captação do bolo Oral Faríngea Esofágica*
5 Causas da disfagia Acidente Vascular Cerebral ou TCE Doença de Parkinson e doenças degenerativas Apraxia Poliomielite Esclerose múltipla Miopatias distrofia,dermatomiosite ou miotônica Cabeça e pescoço laringectomias, esofagectomias ou carcinomas Cervical cinta e espondilose cervical Dependência de ventilador Refluxo gástrico esofágico Idade ( Idosos) Presbi...
6 Disfagia Resultados As disfagias classificadas em neurológicas, têm sido vista em várias doenças. Variáveis de confusão, mas exercem uma grande influência sobre o resultado da reabilitação: Tempo de internação Morbidade Mortalidade Santoro, Patrícia Paula FMUSP 2008
7 AVC Disfagia Principal causa de disfagia neurológica 51-73% tem disfagia > fator de risco pneumonia 34% de morte, 3ª > causa após 1 mês de acidente vascular. EUA - incidência pós AVC > em asiáticos e em outros grupos são minoritários, em relação aos brancos.
8 AVC Disfagia Subnutrição 48,3%, 1 semana pneumonia (colonização, aspiração, diminui tosse e aumenta folga mecânica nos pulmões). Desidratação fator de risco pneumonia reduz fluxo salivar (colonização orofaringe, letargia, confusão mental ) altera sistema imunitário. Santoro, Patrícia Paula FMUSP 2008
9 Fisiologia da deglutição Gerador de padrão central Músculos ordenados e coordenados acionados pela ação cortical (sensorial) deglutição automática; Alimento transportado da boca a faringe e do esôfago ao estômago; Deglutição normal é um processo suave e coordenada que envolve uma série complexa de voluntárias e involuntárias contrações musculares, divididas em fases distintas podendo ser alterada por condições patológicas. Furkin AM, Santini CS,2008
10 Envelhecimento sadio Queda na posição laringeana Aritenóide (Cartilagem) Artrites / Otosporose de elevação da laringe tecido conectivo nos mm Força do fechamento da entrada das V.A Capacidade vital está reduzida elasticidade pulmonar.
11 Fases da deglutição Deglutição é o ato de engolir, o que permite um alimento ou bolo líquido a ser transportado da boca para a faringe e do esôfago através do qual entra no estômago. A deglutição normal é um processo suave e coordenada que envolve uma série complexa de voluntárias e involuntárias contrações neuromusculares, sendo divididas em Fases, antecipatória, preparatória oral, faríngea e esofágica. Cada estágio facilita uma função específica. Se houver alteração patológica, sintomas específicos pode resultar.
12 Laringe do Idoso Ocorrência da atrofia dos mm intrínsecos: Excursão das aritenóides Espessura das pregas vocais Contratura muscular
13 Deglutição do Idoso Gradualmente mais lenta após os 45 anos e aos 70 anos gradualmente estará mais vagarosa. Silva Netto,2003 Distúrbios nas fases da degutição: Sistema motor oral Funções
14 Fase Oral & Presbifagia Fase preparatória Fase propulsiva conduz o bolo alimentar da cavidade oral a orofaringe; Processo : contração dos músculos da língua e da mastigação mistura do bolo alimentar com a saliva impulsionando o bolo da cavidade oral a orofaringe; Cerebelo núcleos dos nervos cranianos V,VII,XII; Menor retenção oral Escape oral por mínima abertutra dos lábios; Menor moblidade da língua Aumento de volume e redução de mov. Diminuição da propulsão Inadequada postura; Há prolongamento desta fase Deglutição dura cerca 1 segundo, poderá acumular na orofaringe 5 a 10s (Estase ). Groher,1999
15 Fase Faríngea Sequência rápida de eventos sobrepostos protegendo as vias aéreas, A língua faz uma movimento de propulsão empurrando o bolo alimentar para baixo em direção ao esôfago, O esfíncter esofágico superior(ees) relaxa na fase faríngea da deglutição evitando o refluxo gastroesofágico; Essa fase é involuntária e reflexiva, leva 1s e envolve o centro motor e trato sensorial dos nervos IX e X. Diminuição da elevação da laringe Tecido conectivo Força do fechamento da entrada da via áerea Capacidade vital reduzida Elasticidade pulmonar Aumento da pressão intra-oral Força da contração faríngea Falha no segmento faringofaríngoesofágico(sfe)
16 Esofágica Realiza um movimento peristáltico; Esfíncter esofágico inferior(eei) relaxa na iniciação da deglutição até que o bolo chegue ao estômago; Reflexo involuntário é controlado pela medula e a parte voluntária da deglutição pode ser iniciada pelo córtex cerebral; A contração para que se de o transporte do bolo alimentar até ao estomago, poderá levar de 8 20 segundos.
17 Distúrbios da deglutição Classificação de acordo com a fase de engolir Fase oral Controle deficiente da língua afetam : preparatória e oral fase de propulsão; Dificuldade em mastigar alimentos sólidos; Conter líquido na cavidade bucal antes de engolir; Alterações nas estruturas orofaciais apraxia bucolinguo-facial; Resultado : o líquido escorre prematuramente para a faringe antes de engolir, ocorre atraso da deglutição favorecendo aspiração. ***Doença de Parkinson
18 Distúrbios da deglutição Classificação de acordo com a fase de engolir Fase Faríngea: Se há folga da faringe incapacidade em ingerir alimentos para sustentar a vida; Normal pequena quantidade em valéculas e seios piriformes após a deglutição estases; Ineficiente abertura do EES retenção excessiva de alimento na faringe ocorrendo aspiração por transbordamentos. Resultado: grande atraso na deglutição, estase, penetração nasal e laríngea.
19 Distúrbios da deglutição Classificação de acordo com a fase de engolir Fase esofágica: Quando alterada a função pode resultar na retenção de alimentos diferentes consistências após a deglutição por obstrução mecânica,desordem da motilidade ou insuficiência da abertura do EEI; Resultados: diversos sintomas ocorrem: Esofágico-faríngeo- RGE, Fístulas traqueoesofágicas, Divertículos de Zenker e outros.
20 Aspiração É quando o alimento ou líquido atravessam as pregas vocais; A aspiração implica em maior risco de pneumonia, uma aspiração maciça poderá levar a complicações respiratórias sérias ou morte; Fatores: quantidade, profundidade(va 8pt), propriedades físicas e mecanismo de depuração pulmonar; Resultados: Flora da boca, material ácido, alimentos sólidos e material por organismos infecciosos.
21 Exames Sinais e sintomas oral e faríngea Avaliador: determinará como o processo de deglutição é prejudicada e em que fase. Os portadores de Disfagia, podem apresentar uma variedade de sintomas decorrentes dos sinais clinicos: Tosse ou engasgos Dificuldade em iniciar a deglutição Colagem da comida na garganta Mudança da voz ou da fala Regurgitação nasal Pneumonias de repetição Perda de peso inexplicável Mudança de hábitos alimentares e outros.
22 Exame Clínico Sinais e sintomas Disfagia Esofágica*: Há maior propensão no idoso Sensações de aderência de alimentos no peito ou garganta; Regurgitação oral ou faríngea Pneumonias de repetição
23 Exame Fonoaudiológico Provas indiretas Estado cognitivo e de alerta do paciente Requer avaliação do mecanismo oral-motor da faringe e laringe; Teste dos nervos cranianos determinam a prova física de disfagia orofaríngea; Observação e inspeção das estruturas orofaríngea envolvidas com a deglutição; Inspecionar a cavidade oral e faríngea no processo de mastigação, salivação, sensibilidade oral, mucosa e dentição; Voz e Fala.
24 Exame Fonoaudiológico Provas diretas Processo de alimentação através: Consistências dos alimentos* Manejo de consistências dos alimentos orientados pela nutrição Textura dos alimentos Volume Temperatura Viscosidade
25 Exame Clínico e Fonoaudiológico Videofluoroscopia* Ausculta cervical e pulmonar Inspeção direta sobre a elevação da Laringe detectar a presença ou ausência da chave do mecanismo de proteção da laringe.
26 Diagnóstico diferencial Acidente Vascular Cerebral ( AVC) Doença de Parkinson (DP) Doenças degenerativas Poliomielite,poliomiosite e distrofias Sífilis Acalasia e cricofaríngeo Doenças obstrutivas Outras...
27 OBRIGADA! Prof. Denise S. Santos Fonoaudióloga/12094/RJ Especialista em Voz-Fala e Linguagem,Psicomotricidade(IBMR),Disfagia (CEFAC)Gerontologia(UERJ) e Neurologia em Reabilitação(UNIFESP). Tel: (21) ff.fisiofono@gmail.com ff.fisiofono@ff-fisiofono.com.br Site:
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