O COMPORTAMENTO DA MÃO-DE-OBRA OCUPADA NO NORDESTE BRASILEIRO: UMA ANÁLISE PARA OS ANOS DE 1995 E 2003

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Transcrição:

O COMPORTAMENTO DA MÃO-DE-OBRA OCUPADA NO NORDESTE BRASILEIRO: UMA ANÁLISE PARA OS ANOS DE 1995 E 2003 NILSON MACHADO VIEIRA JUNIOR; FRANCISCO CASIMIRO FILHO; LÚCIA MARIA RAMOS SILVA; UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FORTALEZA - CE - BRASIL casmro@ufc.br APRESENTAÇÃO SEM PRESENÇA DE DEBATEDOR MERCADO DE TRABALHO AGRÍCOLA O COMPORTAMENTO DA MÃO-DE-OBRA OCUPADA NO NORDESTE BRASILEIRO: UMA ANÁLISE PARA OS ANOS DE 1995 E 2003

2 O COMPORTAMENTO DA MÃO-DE-OBRA OCUPADA NO NORDESTE BRASILEIRO: UMA ANÁLISE PARA OS ANOS DE 1995 E 2003 RESUMO: O presente trabalho tem como objetvo analsar o comportamento setoral da mão-de-obra ocupada nos estados da regão Nordeste do Brasl, nos anos de 1995 e 2003. Utlzando-se meddas de localzação e especalzação, como o quocente locaconal, o coefcente de especalzação e o coefcente de reestruturação, procurou-se analsar os prncpas setores da economa, vsando determnar aqueles que seram os mas dnâmcos e ou aquele(s) estado(s) que apresentaram alguma reestruturação setoral. Por meo dos coefcentes de localzação e especalzação, nota-se que a estrutura produtva dos estados nordestnos é bastante homogênea, fato que é confrmado pela análse do quocente locaconal, que mostrou uma concentração relatva dos setores 1 e 7 (Agrícola e Outras atvdades), juntamente com o coefcente de especalzação, que apresentou uma baxa varação entre os estados, com a exceção da Paraíba, que apresentou uma expressva varação nterperíodos. A Baha, com exceção do setor 1, possu os setores mas dnâmcos da regão (2, 3, 4, 5, 6 e 7), o segundo maor coefcente de especalzação e o maor coefcente de reestruturação, o que ndca alguma modfcação na composção setoral deste estado Palavras-Chaves: mão-de-obra ocupada; nordeste braslero; setor agrícola; meddas de localzação e especalzação. 1 INTRODUÇÃO A questão do emprego no Brasl tornou-se um dos mas mportantes temas da dscussão econômca nos últmos anos. Por um lado, a evolução dos índces de desemprego no país preocupam não somente os estudosos do mercado de trabalho, como também as autordades e os pesqusadores em geral. Esse fenômeno preocupante fez surgr uma agenda de pesqusa, na qual os prncpas segmentos da socedade, como sndcatos, acadêmcos, eventuas canddatos, organzações não governamentas, autordades e mprensa, para ctar alguns, têm se esforçado em apresentar algumas soluções vsando, se não superar, pelo menos amenzar essa dfícl stuação. Há, no Brasl, alguns trabalhos que procuram assocar as flutuações do emprego ao produto. Dentre esses trabalhos, Olvera e Gumarães Neto (1997), ao analsarem o comportamento do emprego e do produto no país nos anos 90, evdencam que, embora uma queda na produção tenha sdo acompanhada de uma redução no número de postos de trabalho, nem sempre o crescmento do produto se faz acompanhar de um aumento do nível de emprego. Os referdos autores levantaram, anda, a hpótese de que o emprego nas regões brasleras segue a mesma tendênca do emprego naconal. No entanto, eles sugerem a possbldade da exstênca de dferencas permanentes nas economas dessas regões que mantêm as dferenças nos índces de emprego. Ou seja, há movmentos comuns entre o emprego das dversas regões do país, mas cada regão apresenta característcas própras. Olvera (1999) testa emprcamente tal hpótese e conclu que, de fato, exste um equlíbro de longo prazo entre as flutuações do emprego na maora dos estados brasleros e o emprego naconal.

3 O Nordeste braslero também tem mostrado a mesma tendênca que o Brasl no que se refere ao desemprego. Esta regão vem mostrando algumas transformações mportantes na sua economa, transformações essas assocadas ao crescmento ndustral e do setor tercáro, prncpalmente, e anda ao avanço do setor agropecuáro, embora que, neste, de forma mas localzada e em menor ntensdade (LIMA e NETO, 1995). Tas mudanças têm contrbuído para acentuar a heterogenedade da sóco-economa nordestna. Lma e Neto (1995) observam que, na realdade, o que se tem presencado é a exstênca de áreas e setores exbndo evdêncas de dnamsmo, até mesmo em conjunturas de crse econômca, coexstndo com outras áreas estagnadas, que não apresentam maores perspectvas de mudanças, caso não ocorram ntervenções reestruturadoras. Dante do exposto, o presente trabalho tem como objetvo analsar o comportamento setoral da mão-de-obra ocupada nos estados da regão Nordeste do Brasl, nos anos de 1995 e 2003. Além desta ntrodução, o presente artgo encontra-se assm estruturado: no tem dos é apresentada a metodologa utlzada, consderando alguns aspectos concetuas referentes à Economa Regonal, bem como os cálculos de alguns ndcadores; no tem três apresentam-se os resultados e dscussão a cerca do comportamento da mão-de-obra ocupada por setores nos estados do Nordeste braslero; e, por últmo, mas não menos mportante, são apresentadas algumas consderações fnas. 2 METODOLOGIA 2.1 Aspectos Concetuas O enfoque da Economa Regonal é utlzado para a formulação dos padrões regonas do crescmento econômco. Para esta análse são usadas com freqüênca meddas de localzação e de especalzação (Wanderley e Sanches, 1997). Estas meddas são de natureza descrtva e utlzados em estudos de natureza exploratóra sendo comum usá-las juntamente com outras técncas de analse (SIMÕES, 2005). De acordo com Haddad (1989) as meddas de localzação 1 são consderadas de natureza setoral e se preocupam com a localzação das atvdades entre as regões, ou seja, preocupam dentfcar padrões de concentração ou de dspersão espacal do emprego setoral, num dado período ou em dos ou mas períodos. A prmera das meddas menconadas, o Quocente Locaconal, pode ser consderada a prncpal e a mas dfundda medda de localzação. Esta medda compara a partcpação percentual de um estado j, por exemplo, em um setor com a partcpação percentual do mesmo estado j na economa de referênca. Por outro lado as meddas de natureza regonal (especalzação 2 ) se concentram na análse da estrutura produtva de cada regão, objetvando nvestgar o grau de especalzação ou de dversfcação das economas regonas num dado período ou entre dos ou mas períodos. O Coefcente de Especalzação compara a estrutura produtva de um estado, por exemplo, com a estrutura produtva da regão à qual tal estado pertença. Desse modo, o Coefcente de Especalzação mede o grau de concentração de um certo estado em relação aos setores de atvdade econômca que nele estão mplantados. Por sua vez, o Coefcente de 1 Pode-se ctar como meddas de localzação: quocente locaconal, coefcente de localzação, coefcente de assocação geográfca e o coefcente de redstrbução. 2 Destacam-se o coefcente de especalzação e o coefcente de reestruturação.

4 Reestruturação relacona a estrutura de emprego em um estado j entre dos períodos, a fm de avalar o grau de mudança na especalzação do estado em questão, por exemplo. Essas meddas de análse regonal são tradconalmente utlzadas na análse dos tecdos produtvos regonas e em análses econômcas setoras em nível regonal e subregonal, partcularmente na problemátca da localzação ndustral, e têm sdo o seu âmbto de aplcação aplcado em análses do tecdo socal e em níves de desagregação maores, especalmente quando se trata de análses do espaço urbano (FERRÃO, 2002). Pode-se afrmar que a dmensão dos métodos e técncas de análse regonal e urbana cresceu, assm como a maora dos ramos da economa, de forma exponencal (SIMÕES, 2005). 2.2 Métodos de Análse 2.2.1 Meddas de Localzação e Especalzação As meddas de localzação e especalzação ndcam, segundo Pacent e Lma (2002) (apud STAMM et al 2005), o padrão do crescmento econômco de uma regão e suas sub-regões. No presente trabalho, elas proporconarão um quadro de análse dos estados da regão Nordeste, em seus dversos setores de atvdade econômca, em relação ao conjunto da referda regão. A fm de se calcular as meddas de especalzação e localzação, as nformações serão organzadas em uma matrz que relacona a dstrbução setoral-espacal da varávelbase, a mão-de-obra, na presente pesqusa. As lnhas de tal matrz mostram a dstrbução da mão-de-obra entre os estados do Nordeste, e as colunas mostram a mão-de-obra por setores de cada um dos estados, de acordo com a Fgura 1. FIGURA 1 Matrz de nformações para analse de dados Setores Cj C j Estados j j C j C j j

5 Fonte: Haddad (1989) Em que: C j = Mão-de-obra ocupada no setor do estado j; j C j = Mão-de-obra ocupada no setor de todos os estados do Nordeste; C j = Mão-de-obra ocupada em todos os setores do estado j; Cj j = Mão-de-obra ocupada em todos os setores e todos os estados da regão Nordeste. Partndo-se da matrz de nformações dada pela fgura 1, são descrtas a segur as meddas de localzação e especalzação que serão utlzadas no presente artgo: a) Quocente Locaconal QL: é utlzado para comparar a partcpação percentual de um determnado estado em um setor em partcular com a partcpação percentual desse mesmo estado no total do emprego da economa regonal, ele é expresso pela equação (1). Este quocente locaconal pode ser analsado a partr de setores específcos ou no seu conjunto. QL IJ = C C j j j C j j C j (1) Desse modo, a mportânca do estado j no contexto da regão Nordeste, em relação ao setor, é demonstrada quando QL j assume valores maores do que um. Vsto ser o quocente meddo a partr de nformações do número de empregados (C), podem-se verfcar aqueles setores que apresentam relatva especaldade no estado de referênca. b) Coefcente de Especalzação CEsp: esta é uma medda de análse em nível regonal e concentra-se na estrutura produtva de cada estado, fornecendo nformações sobre o nível de especalzação da economa em um determnado período. É dado pela equação (2).

6 CEsp j = Cj C j 2 j Cj j C j (2) Através do coefcente de especalzação, compara-se a economa, no que dz respeto a mão-de-obra empregada, de um estado com a economa do Nordeste no seu conjunto. Para resultado gual a 0 (zero), o estado possu composção dêntca à do Nordeste. Por outro lado, coefcente gual ou próxmo de 1 (um) demonstra um elevado grau de especalzação lgado a um determnado setor de atvdade, ou anda possu uma estrutura de dstrbução totalmente dversa da estrutura de dstrbução regonal. c) Coefcente de Reestruturação CR: relacona a estrutura da mão-de-obra por estados entre dos períodos, ano base 0 e ano 1, objetvando verfcar o grau de mudança na especalzação dos estados que compõem a regão Nordeste. Tal coefcente é expresso pela equação (3): T 1 T 0 CR = C j C Cj 2 j C j (3) Caso este coefcente seja gual a 0 (zero), sso ndca que não ocorreu modfcação na estrutura setoral do estado em referênca. Sendo gual a 1 (um), o coefcente demonstra uma certa reestruturação. 2.3 Dados Utlzados Os dados utlzados no presente artgo são da Pesqusa Naconal por Amostra de Domcílos (PNAD) do IBGE, para os anos de 1995 e 2003 (mcrodados). Esses dados, após a expansão da amostra, representam a totaldade da regão Nordeste. A varável-base empregada nas meddas de análse regonal fo a mão-de-obra ocupada, de 10 anos ou mas de dade, a qual fo decomposta por setores de atvdade. Explca-se a utlzação dessa varável pelo dnamsmo de seu mpacto na economa por setor ao longo do tempo. Para a expansão da amostra, utlzou-se o método de La Place, uma vez que na PNAD de 1995 não exstam alguns dos ndcadores que exstem na PNAD de 2003. O método consste no segunte: fxa-se um erro de estmação (que no caso em estudo fo de 5%) sob um ntervalo de confança de 98% sobre a curva amostral e em seguda um fator de 10% de erro amostral, que são os mas utlzados em pesqusas socas. Com relação à defnção dos setores de atvdades utlzados no presente trabalho, procedeu-se a uma agregação dos grupos de atvdades defndas pela PNAD. Assm, passa-se

7 a especfcar melhor os procedmentos adotados nesta agregação, bem como de compatblzação dos grupos de atvdade entre os anos de referênca no estudo. Os setores de atvdade na PNAD de 1995 encontram-se do segunte modo: são dscrmnadas167 atvdades, que tnham por base o Censo de 1991, que reundas em 11 Ramos de Atvdade, a saber: Agrícola, Indústra de transformação, Indústra da construção, Outras atvdades ndustras, Comérco de mercadoras, Prestação de servços, Servços auxlares das atvdades econômcas, Transporte e comuncação, Socal, Admnstração públca e Outras atvdades. No entanto, a partr do Censo referente ao ano 2000, e na PNAD de 2002, fo adotada, para as ocupações e atvdades, a Classfcação Naconal de Atvdades Econômcas. Nessa classfcação foram defndos 13 grupos de atvdades, os quas correspondem aos ramos de atvdade das pesqusas anterores. Esses novos grupos são os seguntes: Agrícola, Indústra, Indústra de transformação, Construção, Comérco e reparação, Alojamento e almentação, Transporte, armazenagem e comuncação, Admnstração públca, Educação, saúde e servços socas, Servços doméstcos, Outros servços coletvos, socas e pessoas, Outras atvdades, Atvdades mal defndas ou não declaradas. As 167 atvdades que exstam antes foram dstrbuídas entre esses sub-grupos. Para se verfcar como foram fetas as correspondêncas de atvdades com a PNAD e o Censo Demográfco de 1991, fo utlzado o documento CNAE-Domclar e correspondênca com a CNAE e PNAD. Adequadas as atvdades da PNAD de 1993 à classfcação da PNAD de 2002, através deste documento e segundo metodologa de Kageyama (2004) foram formados sete grupos de atvdades que foram utlzados para o estudo, conforme apresentados a segur: 1) Agrícola; 2) Indústra (Indústra + Indústra de transformação); 3) Construção; 4) Comérco e reparação; 5) Admnstração públca, educação, saúde (Admnstração públca + Educação, saúde e servços socas) 6) Servços doméstcos; 7) Outras atvdades (Alojamento e almentação + Transporte, armazenagem e comuncação + Outros servços coletvos, socas e pessoas + Outras atvdades + Atvdades mal defndas ou não declaradas). Assm, as análses serão fetas consderando os sete grupos de atvdades e os nove estados que compõem a regão Nordeste do Brasl. 3 ANÁLISE DOS RESULTADOS Na tabela 1 são apresentados os resultados do cálculo do ndcador de localzação referente aos város setores de atvdade. A análse do valor do quocente locaconal permte vsualzar que estados consttuem, ou não, pólos de concentração relatva de cada setor de atvdade. Incalmente, observa-se que o setor 1 (Agrícola), embora tenha crescdo a partcpação de sua mão-de-obra ocupada entre os dos períodos para MA, PE, RN e SE, não

apresentou mportânca relatva para os estados do Nordeste, mantendo sua partcpação nalterada para AL, CE, PB e PI e até mesmo decrescendo para a Baha. No entanto, o valor para este setor nos estados da regão demonstra que o setor agrícola apresenta uma tendênca de crescmento de sua mportânca relatva para todos os estados, com exceção da Baha, que mostrou uma queda da mportânca relatva do setor agrícola. 8

9 TABELA 1 Quocente locaconal por setor e por estado analsado 1995 e 2003 Setores Analsados Estados 1 2 3 4 5 6 7 1995 2003 1995 2003 1995 2003 1995 2003 1995 2003 1995 2003 1995 2003 Alagoas 1,00 1,00 1,00 0,99 1,00 0,99 0,99 0,99 1,00 0,99 0,99 0,99 1,00 1,00 Baha 1,00 0,96 0,99 1,02 0,99 1,02 0,99 1,02 0,99 1,02 1,00 1,02 0,99 1,01 Ceará 1,00 1,00 1,00 0,99 1,00 0,99 1,00 0,99 0,99 0,99 0,99 0,99 1,01 1,01 Maranhão 0,99 1,00 0,99 0,99 1,00 0,99 1,00 0,99 1,00 0,99 0,99 0,99 1,02 1,01 Paraíba 1,00 1,00 0,99 0,99 0,99 0,99 1,00 0,99 1,00 0,99 1,01 1,01 0,92 0,92 Pernambuco 0,99 1,00 1,00 0,99 0,99 0,99 1,00 0,99 0,99 0,99 0,99 0,99 1,01 1,00 Pauí 1,00 1,00 1,00 0,99 1,00 0,99 0,99 0,99 0,99 0,99 0,99 0,99 1,01 1,00 Ro Grande do Norte 0,99 1,00 0,99 0,99 0,99 0,99 1,00 0,99 0,99 0,99 0,99 0,99 1,00 1,00 Sergpe 0,99 1,00 1,00 0,99 0,99 0,99 1,00 0,99 0,99 0,99 0,99 0,99 1,00 1,00 Fonte: Resultados da Pesqusa

10 O setor 2 (Indústra + Indústra de transformação) apresentou um maor dnamsmo somente para o estado da Baha, demonstrando que o referdo estado possu uma mportânca relatva maor, nesse setor, no contexto regonal, do que em termos geras de todos os setores. Tal fato pode ser explcado pelo volume de nvestmentos que ocorreram al nos últmos anos: a reestruturação do Pólo Petroquímco, a nauguração do complexo automotvo da Ford, os nvestmentos da Aracruz e a nstalação da Monsanto. Além dsso, de 1992 a 2000, a ndústra cresceu 24%. Outro fenômeno sgnfcatvo fo o surgmento de novos segmentos ndustras, com nvestmentos em papel e celulose, calçados, nformátca, transformação plástca e veículos. (CORREIO DA BAHIA, 27/05/2002). Verfca-se anda, que fenômeno semelhante acontece nos setores 3, 4, 5 e 6 (Construção; Comérco e reparação; Admnstração públca, educação, saúde e servços socas e Servços doméstcos, respectvamente) para esse mesmo estado, os quas demonstraram, também, um aumento da mportânca relatva desses setores, em relação ao geral de todos os setores. Acredta-se que este comportamento seja nfluencado pelo comportamento do setor ndustral, apresentando, portanto, um efeto em cadea, ou seja, um setor se desenvolvendo e com sso fazendo com que os outros setores a ele lgado também se desenvolvam. Com relação aos demas Estados nordestnos, para os mesmos setores menconados, ocorreu uma pequena queda de sua mportânca relatva, em Alagoas (setores 3 e 5), Ceará (setores 3 e 4), Maranhão (setores 3, 4 e 5), Paraíba (setores 4 e 5), Pernambuco (setor 4), Pauí (setor 3), Ro Grande do Norte (setor 4) e Sergpe (setor 4). O setor 7 (Outras atvdades) apresenta-se como relatvamente mportante no contexto regonal, apesar de ter tdo uma pequena queda de sua mportânca relatva para Maranhão, Pernambuco e Pauí. Também nesse setor destaca-se a Baha, que apresentou um aumento da mportânca relatva desse setor. A tabela 2, a segur, apresenta os coefcentes de especalzação. Observa-se que, mesmo apresentando um grau de especalzação baxo, todos os estados da regão apresentaram um certo grau de aumento de especalzação de sua estrutura produtva, com Baha, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Pauí, Ro Grande do Norte e Sergpe, cujos índces aumentaram. A únca exceção fo de Alagoas, cujo índce cau, de 0,0020 para 0,0018. Deve-se destacar em especal o estado da Paraíba, o qual apresentou uma expressva especalzação de sua estrutura produtva em relação aos demas estados nordestnos. Tal fato pode estar lgado à dnamzação do setor agrícola do referdo estado, que concentra um grande número da mão-de-obra ocupada, bem como a possíves nvestmentos realzados al nos demas setores de atvdade econômca. Deve-se notar que, embora os valores sejam próxmos de zero, eles mostram que os estados do Nordeste apresentam, no período em foco, um aumento da especalzação relatva de suas economas.

11 Tabela 2 Coefcente de especalzação por estado 1995 e 2003 Índce Estados 1995 2003 Alagoas 0,002 0,0018 Baha 0,0001 0,0124 Ceará 0,0007 0,0024 Maranhão 0,001 0,0027 Paraíba 0,0032 0,5029 Pernambuco 0,0004 0,0021 Pauí 0,0005 0,0021 Ro Grande do Norte 0,0002 0,0019 Sergpe 0,0002 0,0019 Fonte: Resultado da Pesqusa A tabela 3 a segur mostra o Coefcente de Reestruturação, cujo objetvo é o de verfcar o grau de mudança na especalzação dos estados que compõem a regão Nordeste. Nota-se que apenas o estado da Baha apresentou uma certa mudança estrutural relatva; este estado apresentou o maor índce no período analsado (1995 e 2003). Os demas estados mostraram valores bastante reduzdos, o que demonstra que eles não apresentaram mudanças estruturas relatvas sgnfcantes, embora possam ter ocorrdos algumas mudanças, como uma certa concentração no setor agrícola nos estados da regão, conforme pode-se verfcar ao analsar a tabela 1. Tal fato pode estar dretamente relaconado a expansão do agronegóco, em partcular à frutcultura rrgada voltada para a exportação. TABELA 3 Coefcente de reestruturação por estado 1995 e 2003 Estados Índce Alagoas 0,0000007 Baha 0,014254 Ceará 0,0000006 Maranhão 0,0000008 Paraíba 0,0000008 Pernambuco 0,0000009 Pauí 0,0000006 Ro Grande do Norte 0,0000005 Sergpe 0,0000005 Fonte: Resultado da Pesqusa

12 Em suma, pode-se afrmar que os setores 1 e 7 mostram uma certa concentração para os estados da regão Nordeste, mas, com exceção da Baha, os estados não apresentaram modfcações na sua estrutura setoral que fossem sgnfcatvas. 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS A partr de um nstrumental de análse regonal, fo analsado o desempenho dos estados nordestnos naqulo que se refere aos setores de atvdade, procurando-se detectar aqueles setores mas dnâmcos e as mudanças ocorrdas no período analsado, consderando como varável base a mão-de-obra empregada nestes setores. Por meo dos coefcentes de localzação e especalzação, nota-se que a estrutura produtva dos estados nordestnos é bastante homogênea, fato que é confrmado pela análse do quocente locaconal, que mostrou uma concentração relatva dos setores 1 e 7 (Agrícola e Outras atvdades), juntamente com o coefcente de especalzação, que apresentou uma baxa varação entre os estados, com a exceção da Paraíba, que apresentou uma expressva varação nterperíodos. A Baha, com exceção do setor 1, possu os setores mas dnâmcos da regão (2, 3, 4, 5, 6 e 7), o segundo maor coefcente de especalzação e o maor coefcente de reestruturação, o que ndca alguma modfcação na composção setoral deste estado. O Nordeste tem apresentado algumas áreas dnâmcas que têm assumdo proporções crescentes no cenáro econômco regonal. Tas áreas poderão contrbur para alterar a realdade econômca dessa regão pelo menos em alguns de seus subespaços. Lma (1994) já chama a atenção para fenômenos em andamento em subespaços dnâmcos do Nordeste, os quas são merecedores de uma reavalação em seus efetos de encadeamento. Essas áreas são o Complexo Petroquímco de Camaçar, as zonas agrondustras de Petrolna/Juazero do submédo São Francsco e dos cerrados do Oeste da Baha, o pólo têxtl/confecções de Fortaleza e o pólo mnero-metalúrgco Carajás-São Lus. Além dessas "frentes", o autor também coloca a exstênca de ocorrêncas mas recentes de expansão, em dmensões menores, em outras regões como o Agreste pernambucano (confecções e pecuára), agrcultura de grãos do Sul do Pauí e do Maranhão, bem como a frutcultura no Ro Grande do Norte (Vale do Açu). Uma últma observação cabe aqu. As meddas de localzação e especalzação podem ser bastante útes em uma fase exploratóra dos estudos regonas para estabelecer padrões locaconas e tendêncas de mudança nestes padrões. No entanto, elas não são adequadas para dentfcar os fatores que produzram aqueles padrões, nem mesmo para explcar as varáves que estejam afetando as mudanças observadas. (HADDAD, 1989). 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CAMARGO, F. S. de e GUILHOTO, J. J. M. Caracterzação do pessoal ocupado na agropecuára ao longo da década de 1990. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ECONOMIA E SOCIOLOGIA RURAL, 43., Rberão Preto, SP, 2005. Anas... Brasíla: SOBER, 2005. CD-ROM.

13 COSTA, L. M.; MAIA, M. de F. R. Caracterzação Setoral da Mesorregão de Montes Claros va Método de Análse Dferencal Estrutural e Quocente Locaconal Consderando-se os Efetos da Abertura Econômca. UNIMONTES CIENTÍFICA, Montes Claros, v. 3, nº 3, jun./2002. COSTANZI, R. N. Evolução do emprego formal no Brasl (1985-2003) e mplcações para as polítcas públcas de geração de emprego e renda. Brasíla: IPEA, 2004. 32 p. (Texto para dscussão, 1039). FERRÃO, J. (coord.). As Regões Metropoltanas Portuguesas no Contexto Ibérco, Dreção Geral do Ordenamento do Terrtóro e Desenvolvmento Urbano (DGOTDU), Colecção Estudos, nº 5, Lsboa e Vale do Tejo 2002. HADDAD, J. H. Meddas de localzação e especalzação. In: HADDAD, J. H. (Org.). Economa regonal: teoras e métodos de análse. Fortaleza: BNB/ETIENE, 1989a, P. 225-247. 694 p. HADDAD, J. H.; ANDRADE, T. A. Método de análse dferencal-estrutural. In: HADDAD, J. H. (Org.). Economa regonal: teoras e métodos de análse. Fortaleza: BNB/ETIENE, 1989, p. 256-268. KAGEYAMA, A. Mudanças no trabalho rural no Brasl, 1992-2002. Agrcultura em São Paulo, São Paulo, v. 51, n. 2, p. 71-84, 2004. LIMA, J.P.; NETO, L.G. Nordeste: Tendêncas de Emprego Formal e Informal e Indcações de Polítcas. Revsta Econômca do Nordeste, Fortaleza, v. 26, nº 4, p. 377-400, out./dez. 1995. LIMA, P. Economa do Nordeste: tendêncas recentes das áreas dnâmcas. Análse Econômca, ano 12, p. 55-73, março e setembro/94. OLIVEIRA, C. W.; CRUZ, B. de O. Desgualdades Regonas E Elastcdade de Longo Prazo do Emprego nos Estados do Nordeste com Relação ao Emprego Naconal. Brasíla: IPEA, 2000. 27 pp (Texto para dscussão nº 704). Potênca ndustral. Dsponível em: http://www.correodabaha.com.br/2002/05/27/notca.asp?lnk=not000054248.xml. Acesso em 31/03/2006. SILVA, César. R. L. da; Uma tentatva de avalação das possbldades de geração de emprego da agrcultura braslera. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ECONOMIA E SOCIOLOGIA RURAL, 37., Foz do Iguaçu, PR, 1999. Anas... Braslía: SOBER, 1999. CD-ROM. SIMÕES, R.F. Métodos de análse regonal e urbana: dagnóstco aplcado ao planejamento. Belo Horzonte: UFMG/Cedeplar, 2005. 31 p. (Texto para dscussão n. 259). STAMM, C.; MENDES JÚNIOR, A. P. e SHIKIDA, P. F. A. Emprego: uma análse regonal nos muncípos canaveros do estado do Paraná 1991 e 2000. In:

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