Detecção de Infração em faixa de pedestres sem semáforos utilizando visão computacional e redes neurais

Documentos relacionados
ESTUDO DA EQUAÇÃO DE DEFASAGEM

Segmentação multiresolução: uma abordagem paralela para segmentação de imagens de alta resolução em arquiteturas de múltiplos núcleos

Análise matricial de estruturas não-lineares usando o Método de Newton.

ANÁLISE COMPLEXA E EQUAÇÕES DIFERENCIAIS TESTE 2A - 15 DE JUNHO DE DAS 11H. Apresente e justifique todos os cálculos. dy dt = y t t ; y(1) = 1.

FORMAÇÃO CONTINUADA EM MATEMÁTICA FUNDAÇÃO CECIERJ/CONSÓRCIO CEDERJ

4 DEFINIÇÃO DA GEOMETRIA, MALHA E PARÂMETROS DA SIMULAÇÃO

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

SOFTWARE PARA SIMULAÇÃO TRIDIMENSIONAL DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR E UMIDADE EM SOLOS POROSOS

O círculo e o número p

Prática X PÊNDULO SIMPLES

UM MODELO NÃO-LINEAR PARA ANÁLISE DA INTERAÇÃO SOLO-ESTRUTURA DE DUTOS SUBTERRÂNEOS POR MEIO DE ELEMENTOS DE PÓRTICO

5 Estimação de Parâmetros utilizando o Algoritmo SAGE

Segmentação Semi-Automática de Dados Geo-espaciais Multivariados com Mapas Auto-Organizáveis

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA. PME Mecânica dos Sólidos II 13 a Lista de Exercícios

ANÁLISE MATEMÁTICA IV FICHA SUPLEMENTAR 5 EQUAÇÕES DIFERENCIAIS PARCIAIS E TRANSFORMADA DE LAPLACE

Utilização da Simulação de Processo para Prever o Comportamento do Sistema de Tratamento de Efluente Ácido em uma Indústria de Cloro Soda

Matemática e suas Tecnologias

Informática para Ciências e Engenharias (B) 2016/17. Teórica 3

UM ALGORITMO VNS MULTIOBJETIVO PARA O PROBLEMA DE SEQUENCIAMENTO COM ALOCAÇÃO DE TRABALHADORES

CAPÍTULO III CIRCUITOS MAGNÉTICOS

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA. PME Mecânica dos Sólidos I 7 a Lista de Exercícios

Um dos conceitos mais utilizados em Matemática

Informática para Ciências e Engenharias (B) 2015/16. Teórica 5

RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS NO TRIÂNGULO RETÂNGULO

INTRODUÇÃO À ROBÓTICA MÓVEL

A Análise de Causa Raiz pode ser uma das ferramentas mais importantes que sua organização pode ter nas mãos.

Modelagem Matemática e Simulação Computacional da Dinâmica de um Robô SCARA

Emerson Marcos Furtado

11 Sistemas resolvem problemas

SEM0 M Aul u a l a 14 Sistema de Múltiplos Corpos Sistema Pro r f. D r. r Ma M r a c r elo l Becker SEM - EESC - USP

INTRODUÇÃO À ROBÓTICA MÓVEL

Perfis Importantes no Scrum

8.5 Cálculo de indutância e densidade de energia magnética

XXVII Olimpíada Brasileira de Matemática GABARITO Segunda Fase

Recordando operações

Técnicas de Parametrizações na Solução de Sistemas de Equações Não Lineares do Fluxo de Carga Continuado

TÍTULO: INFLUÊNCIA DO DIÂMETRO DO ORIFÍCIO DE PRATOS PERFURADOS NA TRANSFERÊNCIA DE MASSA

Breve resolução do e-fólio B

Podemos utilizar o cálculo do determinante para nos auxiliar a encontrar a inversa de uma matriz, como veremos à seguir.

ENTECA 2003 IV ENCONTRO TECNOLÓGICO DA ENGENHARIA CIVIL E ARQUITETURA

Recordando operações

Laboratório de Física IV. Medida da Relação Carga-Massa do elétron

Uma prática inerente ao mundo da administração, é a busca de soluções efetivas para evitar a recorrência dos problemas.

Computação e Linguagem de Programação

EDDIE BATISTA DE LIMA FILHO

Informá(ca para as Ciências e Engenharias Versão : C (Engenharia Civil) Aula 10. Pedro Barahona 2016 / 17

Plantas e mapas. Na Aula 17, aprendemos o conceito de semelhança

20/03/2017 ORGANIZAÇÃO DE UMA IMAGEM DIGITAL: ESTRUTURA DE UMA IMAGEM E CALIBRAÇÃO RADIOMÉTRICA AULA 01 ESTRUTURA DAS IMAGENS MULTIESPECTRAIS

ANÁLISE DA ROBUSTEZ DE SISTEMAS ELÉTRICOS DURANTE O PLANEJAMENTO DA EXPANSÃO DE REDES DE TRANSMISSÃO

Projeção ortográfica de sólidos geométricos

APLICAÇÃO DE TÉCNICAS DE PROCESSAMENTO DE IMAGENS DIGITAIS EM IMAGENS GERADAS POR ULTRA-SOM

A linguagem matemática

5.1. Simulações para o Campo Magnético Gerado por um Ímã Permanente.

CIRCUITOS MAGNÉTICOS LINEARES E NÃO LINEARES

PME Mecânica dos Sólidos I 5 a Lista de Exercícios

APRENDIZADO BASEADO EM PROBLEMAS EM UMA PLATAFORMA DE ENSINO A DISTÂNCIA: UMA APLICAÇÃO DO COL NA EESC-USP

A linguagem matemática

A função f(x) = x é a função modular, cujo gráfico. A função g(x) = 1 - x é a função f(x) transformada.

Gestão do Ciclo de Vida do Produto Integrada com as Core Tools

As combinações. combinatória que envolviam o princípio multiplicativo e as permutações.

Triângulos especiais

Informática para as Ciências e Engenharias Versão : C (Engenharia Civil) Aula 10. Pedro Barahona 2018 / 19

Uma heurística para o planejamento de lavra com alocação dinâmica de caminhões

Método dos Deslocamentos

Sist. Lin. I. Sistemas Lineares Introdução Definições Geometria Resolução Equivalência Eliminação de Gauss Após Escalonamento. Sist. Lin.

4 Análises de probabilidade de ruptura de fundações

2. Redes Neurais Artificiais

2 BENEFÍCIOS DO PROGRAMA

9 Proposta de dimensionamento de elementos de concreto armado à flexão simples em situação de incêndio

Na figura abaixo, a balança está em equilíbrio e as três melancias têm o mesmo peso. Nessas condições, qual é o peso (em kg) de cada melancia?

MODELAÇÃO DA PROPAGAÇÃO DE ONDAS SÍSMICAS ATRAVÉS DO MÉTODO DOS ELEMENTOS DE FRONTEIRA

Modelo para o Campo Magnético de uma Agulha Retilínea

Algoritmos de conformação de feixe em banda dupla para aplicação em bloqueio de RF

Trabalho de Conclusão de Curso. Métodos de Pontos Interiores e o Planejamento de Tratamento de Câncer por Radioterapia. Maelson do Nascimento Silva

AVALIAÇÃO QUALITATIVA DE DETECÇÃO DE BORDAS EM IMAGENS DE RADIOGRAFIA PERIAPICAIS

Arroz de Polvo Torero

PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETOS: Introdução

5 Tudo que sobe, desce

Um Método para o Cálculo da Inversa de Matrizes Simétricas e Positivas Definidas em Bloco

Tema Tendências em Matemática Aplicada e Computacional, 15, N. 1 (2014), 59-71

Metodologia de Cálculo do Fator de Forma para Geometrias Tridimensionais Considerando os Efeitos de Obstrução

CIRCUITOS MAGNÉTICOS COM ÍMÃS PERMANENTES

Informática para Ciências e Engenharias (B) 2015/16. Teórica 9

Leandro Lima Rasmussen

Qi f ' Ministério da Educação Universidade Federal do Amazonas Conselho de Administração

Física III para a Poli

Margarida M. Krohling Kunsch 2 Universidade de São Paulo, São Paulo, SP

10. CARGAS ACIDENTAIS E MÓVEIS; LINHAS DE INFLUÊNCIA

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Mecânica

Filtros espaciais. Processamento e Recuperação de Imagens Médicas. Prof. Luiz Otavio Murta Jr. Depto. De Computação e Matemática (FFCLRP/USP)

EMPREGO DE REAGENTES ALTERNATIVOS EM REAÇÕES DE CLORAÇÃO ENVOLVENDO ÓXIDOS METÁLICOS

RESUMO TÉCNICO DA CONCESSÃO DE BENEFÍCIO DO PCD

Planejamento do Tratamento por Radioterapia Através de Métodos de Pontos Interiores 1

Redes Neurais: MLP. Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação

Camada de Transporte

CIRCUITOS MAGNÉTICOS COM ÍMÃS PERMANENTES

Calculando áreas. Após terem sido furadas, qual delas possui maior área?

Transcrição:

Detecção de Infração em faixa de pedestres sem semáforos utiizando visão computaciona e redes neurais Aves, B. G. C.; ima, A. C. de C. Departamento de Engenharia Eétrica - Escoa Poitécnica - UFBA, R. Aristides Novis, CEP 4010-630 - Savador - Bahia - Brasi E-mais:brufonte@hotmai.com; acdc@ufba.br Resumo Neste trabaho são associadas às ferramentas de Redes Neurais e processamento de Imagens com o obetivo de identificar corretamente a infração, presença de veícuos e pessoas sobre a faixa de pedestres, cometida por veícuos em faixas de pedestres que não dispõem de semáforos, através de um software feito no C++ Buider5. Para isso foi feita a utiização de técnicas básicas de detecção de bordas, untamente com uma soução especifica desenvovida neste trabaho que mehora o processo de detecção das mesmas, faciitando assim o reconhecimento de veícuos na faixa de pedestres por padrões geométricos, deixando só as informações necessárias para que a rede neura utiizada convergisse para um espaço de soução satisfatório para a identificação da presença de pessoas na faixa de pedestres. A utiização de redes neurais para identificação de pessoas na faixa veio da grande dificudade encontrada com utiização de outros métodos, da sua exceente capacidade de reconhecer padrões em tempo rea, mesmo quando o espaço de pontos a ser utiizado é grande. Como resutado, demonstra-se que o agoritmo desenvovido é bem sucedido, proporcionando a resoução do probema aqui citado com uma taxa de acerto acima de 94%. 1. Introdução A criação da faixa de pedestres veio com a finaidade de mehorar o andamento do transito de carros e pedestres, permitindo que o desocamento de ambos pudesse existir de forma harmônica. Os artigos 70 e 71 do Código Naciona de Transito dizem que: os pedestres que estiverem atravessando a via sobre as faixas deimitadas para este fim terão a prioridade de passagem, exceto nos ocais com sinaização semafórica, onde deverão ser respeitadas as disposições deste Código. Como diz o código citado acima existem faixas que tem seu controe de preferência feito por semáforos e outras que não. Nas que não tem o seu controe reaizado por semáforo, o pedestre tem a prioridade. Assim com base em garantir o cumprimento da ei e a devida punição para aquees que venham a descumpri-a, nasceu a idéia de desenvover um agoritmo e um software que reaize o processo de detectar a infração do automóve para aquea faixa que não possui semáforo. Dentro deste contexto este trabaho tem o obetivo de achar uma soução para o probema de detecção da infração em tempo rea. A detecção da infração foi dividida assim em duas partes. A primeira é a identificação de veícuos na faixa de pedestres e a segunda é, uma vez que a presença de veícuos foi detectada, verifica-se a existência de pessoa(s) na faixa. Em cada uma das etapas foi feita uma anaise detahada de quais características podiam ser utiizadas e extraídas para o reconhecimento dos dois padrões deseados, e assim reaizar a identificação de infração de forma correta.. Materiais e Metodoogia Para a reaização deste trabaho foi feita a utiização de uma câmera de fimagem digita da Sony, de um computador com memória RAM de 56MB e um processador ceeron 1.3GHz, da ferramenta de simuação e programação Matab 7.1 e da ferramenta de programação C++ Buider 5. Em seguida foi feita a gravação de vários arquivos de vídeos no formato MPG e com uma resoução de 480 por 640 pixes com um tamanho de gravação variando entre dois e três minutos, correspondendo a diferentes faixas de pedestre sem semáforo. Iniciamente foi feita a captura de vários frames de cada arquivo de vídeo com o software Breeze 5.4.1 ight, gerando assim uma seqüência de imagens em formato JPG contendo imagens sem a presença de veícuos e pessoas, com a presença apenas de veícuos, com presença apenas de pessoas e com a presença de ambos. Dois tipos de pastas foram geradas, uma contendo imagens para os teste da presença de veícuos e identificação de infração, e outra para o treinamento da rede neura. O passo seguinte foi então o desenvovimento de um agoritmo que fosse capaz de segmentar a imagem de forma a deixar apenas as informações de interesse para a identificação do padrão veícuo(s), e veicuo(s) e pessoa(s). O padrão comum a todos os veícuos é a

presença da roda. Esta pode ser identificada pea presença da ante ou caota, tendo uma forma geométrica circuar. O padrão circuar pode ser facimente identificado, independente de seu tamanho, com base apenas no seu perímetro e em sua área [1]. Com isso temos: 4 π Area FC = (1) P Area P = π r = π r () (3) Essa reação para um obeto com formato de circuo adquire o vaor unitário, proporcionando assim uma maneira para a identificação de veicuo(s) na faixa. Com base na equação 1 foi desenvovido um agoritmo que fosse capaz de segmentar a imagem deixando-a na mehor maneira para que o cacuo de FC pudesse ser reaizado. A presença de pessoas na faixa não revea nenhum padrão básico que possa ser utiizado de forma confiáve a poder garantir uma ata taxa de acertos. Existem varias possibiidades quanto a este padrão pessoa(s), como, por exempo, uma única pessoa, varias pessoas agrupadas ou superpostas, pessoas separadas, pessoas separadas e agrupadas. Junto a tudo isso ainda existem combinações de tamanhos e formas diferentes que as combinações citadas acima podem assumir, devido a fatores como tamanho, peso, tipo de roupa, cor da roupa e variações cimáticas. Devido a isso o método que fosse utiizado para reaizar esta tarefa teria que ter uma capacidade de reconhecer essas diferentes variações, com uma ata taxa de acerto, acima de 90% e em tempo rea. Assim a opção mais simpes encontrada foi à utiização de redes neurais. 3. Detecção de veícuo (s) na faixa Para reaizar a detecção de veícuos na faixa de pedestres foi desenvovido um agoritmo que fosse capaz de segmentar a imagem de forma a conseguir mostrar a borda das antes e caotas das rodas, independente da condição cimática, das sombras e em tempo rea. Para a reaização deste agoritmo o primeiro passo foi reaizar a detecção das edges. Existem vários métodos para a reaização desta tarefa. Os mais comuns e que na maioria das situações apresentam bons resutados são Prewitt [], Sobe [] e Canny [3]. Deste três métodos citados apenas Sobe e Canny foram impementados. O argumento para a não utiização de Prewitt é que este apresenta uma maior sensibiidade a ruído do que Sobe. Estes métodos geraram imagens muito suscetíveis a variações de uminosidade, o que impicou na constante ateração de aguns de seus parâmetros para que a taxa de acerto não fosse aterada devido a essa variação. Para Sobe o parâmetro é um vaor imite, onde os pixes que tiverem vaor acima ou igua a ee assumem o vaor 55 enquanto os que estiverem abaixo assumem o vaor 0. Para Canny os parâmetros eram o desvio padrão, os imites inferior e superior de supressão. Essa constante necessidade de mudanças nos parâmetros destes métodos inviabiizava a característica de independência em reação à variação da uminosidade. Para a resoução deste probema foi desenvovido um agoritmo especifico, que em conunto com a de detecção de edges, permite quase que tota independência em reação à variação de uminosidade, gerando as bordas deseadas de forma correta. Este agoritmo reaiza a criação de uma mascara quadrada, de dimensão impar fornecida peo usuário. Varrendo a imagem da esquerda para a direita e de cima para baixo, anaisando cada pixe I ( x, da imagem I através da equação 4. i= = I( x + i, y + ) M ( x, = (4) n O pixe I( x, em questão é anaisado para ver se ee é maior que M ( x, ou se ee satisfaz a equação 5. ( I( x, M ( x, ) M ( x, T Onde T é um vaor percentua imite fornecido peo usuário, em que o pixe I( x, deve estar abaixo em reação a M ( x,. Se o pixe em anaise satisfazer esta condição ee assumirá o vaor 55, se não seu vaor será 0. Este método é chamado de detecção de borda por média. Com este agoritmo é possíve encontrar as bordas das caotas e antes de forma correta, sem fahas ou descontinuidades. Mesmo contendo dois parâmetros de entrada, estes têm vaores que podem ser encontrados facimente, gerando a imagem deseada e independente da variação de uminosidade. Uma vez que a imagem é segmentada, resta agora cacuar o fator geométrico FC. No entanto com pode ser visto na figura 1, as antes e caotas produzem círcuos com vários buracos e isto impossibiita o uso da equação 1. Assim foi utiizado um agoritmo que busca os obetos presentes e preenche seus espaços vazios(preto) cassificando ees como circuo ou não, com base na equação 1. Este agoritmo também faz uma fitragem por área, eiminando obetos com vaores de área inferior a uma certa porcentagem da área tota, o que deixa só informações pertinentes para serem anaisadas tanto na fase de detecção de carro como de (5)

pessoa. Assim o agoritmo competo para a detecção de carro é como mostrado abaixo. 1. Inicia a eitura do arquivo. Captura o frame 3. Converte de RGB para tons de cinza 4. Faz a suavização da imagem com uma mascara de dimensão 3x3, gerada através de uma função gaussiana de desvio padrão 1. 5. Faz a detecção das edges com uma mascara obtida através da derivada da função gaussiana. 6. Apica-se o método de detecção de borda por media. 7. Apica-se o método de detecção de circuo. 4. Detecção de pessoas Como ustificado na seção, a utiização de redes neurais para o reconhecimento de pessoas na faixa de pedestre se mostrou a mehor soução para esta tarefa. A idéia básica consiste em utiizar uma rede simpes e que resova o probema de detecção com uma ata taxa de acerto. Para isso resoveu-se iniciamente utiizar uma rede de mútipas camadas aimentada adiante, tendo uma camada de entrada, uma camada ocuta composta de quatro neurônios e um neurônio de saída. A utiização de apenas um neurônio se dá peo fato de que a rede só precisa dar uma resposta positiva ou negativa, indicando assim a presença de pessoa(s) ou não. Para reaizar o treinamento da rede foi escohido o agoritmo de retropropagação de erro, por este á ter sido apicado com grande sucesso para resover diversos probemas de grande dificudade em conunto com a rede de mútipas camadas aimentada adiante [4]. A descrição deste agoritmo, no contexto da busca dos coeficientes para a rede neura aqui proposta, pode ser vista ogo abaixo. 1. Um ote contendo m imagens em formato JPG de 480x640 pixes é apresentado à rede, untamente com a sua indicação de ter presença ou não de pessoa.. Cada uma das m imagens é convertida em um vetor inha x[n] e é picada a camada de entrada. 3. Cacua-se o campo oca induzido para os neurônios da camada 1, que é a camada ocuta, usando a equação 6. 4. Passa-se a resposta de saída de cada neurônio da camada ocuta para a entrada do neurônio da camada de saída. 5. Cacua-se a resposta do neurônio da camada de saída através da equação 6 e cacua-se o sina de erro através da equação 7. 6. Cacua-se o gradiente do neurônio da camada de saída através da equação 8 e faz-se a correção dos seus pesos sinapticos através da equação 9. 7. Cacua-se o gradiente de cada neurônio da camada ocuta através da equação 10 e faz-se a correção de seus pesos sinapticos através da equação 9. 8. Repete-se os passos de dois a sete ate que a rede chegue ao vaor de erro quadrático satisfatório. O vaor satisfatório neste caso foi 0.01 porcento do erro Maximo possíve, que é,7159. Este vaor de erro deu-se devido à utiização de uma função de ativação antisimétrica mostrada na equação 11. Onde os vaores ótimos para a e b são 1,7159 e /3 consecutivamente [5]. v M i= 0 1 i ( n) = w i ( n) y (6) Na equação 6 é a camada, M a quantidade de sinais que estão conectado ao neurônio, i o neurônio ou sina de entrada se a camada i for a camada de entrada, y o sina de saída do neurônio i ou sina de entrada se a camada for de entrada e w o vaor da peso sinaptico que conecta o neurônio i ao. e ( n) = d ( n) y ( n) (7) Na equação 7 indica o a utima camada e a profundidade da rede também e (n) o vaor esperado para a saída do neurônio. ' δ ( n) = e ( n) ϕ ( v ( n)) (8) Na equação 8 ' ϕ d é a derivada da função de ativação. 1 w i ( n + 1) = w i ( n) + η δ ( n) y i ( n) (9) Na equação 9 η é o parâmetro de taxa de aprendizagem. ' + 1 + 1 δ ( n ) = ϕ ( v ( n)) δ k ( n) w k ( n) (10) Na equação 10 k é o numero de neurônios da camada a frente conectados ao neurônio da camada anterior. k

ϕ ( n) = a tanh( b v ( n)) (11) Com estes coeficientes gerados pea rede pode-se então reaizar o processo fina do agoritmo proposto por este trabaho, que é, depois que a presença de carro foi detectada peo passo 7 descrito na seção 3, pegar a imagem gerada peo passo 6, descrita nesta mesma seção e apicar ea a entrada da rede proposta, tendo como seus coeficientes os vaores encontrados no seu processo de treinamento. taxa de acerto. Este teste tem a finaidade de avaiar o quão eficiente é o agoritmo aqui proposto na detecção de automóveis na faixa. Na figura 3 e 4 é possíve ver o processamento deste teste. 5. Resutados Para os testes e desenvovimento deste agoritmo foram reaizadas três fimagens, sendo que cada uma deas foram feitas em diferentes horários do dia e em três faixas diferentes. Usou-se também um intervao de 0 frames entre um instante e outro do fime. Partindo então destas fimagens foram gerados os seguintes resutados. Tabea 1. Resutado do treinamento da rede. Nome da faixa N de amostras N de iterações Faixa 1 60 300 Faixa 110 440 Faixa 3 7 370 A tabea 1 mostra a quantidade de amostras, que neste caso, são as imagens utiizadas para reaizar o treinamento da rede e o numero de iterações que rede precisou para convergir ao erro mínimo deseado. Na figura pode-se ver o processo de convergência da rede utiizada na faixa 3. O erro mostrado neste gráfico não está em moduo, por isso pode-se ver vaores negativos e positivos. Figure 3 Imagem da faixa segmentada peo método proposto seção 3. Figure 4 Imagem produzida peo agoritmo de detecção de veícuos. Tabea 3. Resutados da detecção de infração. Nome da faixa N de amostras Taxa de acerto Faixa 1 14 96.75% Faixa 9 90.00% Faixa 3 77 96.75% neura. Figura Gráfico do erro de saída da rede Tabea. Resutado do teste de detecção de carro. Nome da faixa N de amostras Taxa de acerto Faixa 1 189 94.70% Faixa 9 97.6% Faixa 3 71 95.0% A tabea 3 mostra a quantidade de amostras utiizadas em cada faixa para o teste de detecção de infração e a taxa de acerto do agoritmo para cada uma deas. Na figura 5 se pode ver a imagem que é entre a rede para o processamento fina. A tabea mostra a quantidade de amostras utiizada para cada faixa no teste de detecção de veicuo e a sua

área. 6. Concusão Figure 5 Imagem segmentada e fitrada por Cada uma das tabeas mostradas na seção anterior nos revea a eficiência do agoritmo em cada uma dos seus três passos principais. Um dos primeiros passos é o treinamento da rede. O treinamento da rede em todas as faixas mostrou uma rápida convergência, principamente se evarmos em conta o fato de que a situação em anaise tem uma grande diversidade de padrões. Com base nesta anaise, no número de iterações necessárias para a convergência da rede e nas taxas de acerto na detecção de infração estarem acima de 90%, pode-se dizer que a escoha de redes neurais para o reconhecimento de pessoas na faixa foi adequada. O passo dois é identificação de veícuos. Ohando os resutados da tabeo pode-se ver a eficiência desta parte, que conseguiu detectar veícuos com uma taxa de acerto acima de 94% para a as três faixas. No entanto para veícuos do tipo moto, existe uma dificudade maior em reaizar está detecção, pois a roda do mesmo não consegue ser segmentada de forma satisfatória peo agoritmo aqui proposto e peos outros que foram utiizados ao ongo do seu desenvovimento. No entanto a detecção para os outros tipos de veícuos se dá de forma satisfatória. A útima parte do agoritmo é um trabaho conunto das duas partes anteriores. Se uma deas faha, a outra também irá fahar. Com os testes feitos e os resutados obtidos percebeu-se que, quanto mais situações diferentes forem expostas a rede no seu processo de treino, mehor será seu desempenho. Já a detecção de veícuos depende do bom posicionamento da câmera que capta as imagens. Se esta estiver posicionada em uma atura acima de metros e centrada para pegar apenas a faixa, impicará então em uma taxa de acerto acima de 94%. A utiização de apenas três diferentes faixas se deu peo fato de estas são tem o maior fuxo de pedestres da cidade de Savador. Assim a quantidade de ocorrência de infração é muito grande e acontecem em intervaos pequenos de tempo. Já as outras faixas têm um fuxo bem menor, o que dificuta conseguir reaizar uma fimagem em que ocorra uma quantidade mínima de infrações necessárias para treinar a própria rede. Com base em tudo o que foi apresentado aqui se pode afirma que o agoritmo aqui proposto consegue reaizar a detecção de forma satisfatória, tendo a sua imitação apenas com veícuos do tipo motociceta. [1] K. Pratt, Wiiam, Digita Image Processing: PIKS Inside,.-3. ed, New York : John Wiey & Sons, Inc, 001, pp. 595. [] Gonzaez, Rafae.C, Digita Image Processig/Richard E.Woods, -1.ed, New Jersey : Prentince Ha, 00, pp. 578. [3] Canny, J.A, A Computaciona approach to edge detection, IEEE Transaction on Pattern Anaysis and Machine Inteigence, Pubisher, ocation, 1986, pp. 679-698. [4] Haykin, Simon, Redes Neurais: princípios e pratica, trad. Pauo Martins Enge.-.ed, Porto Aegre : Bookman, 001, pp. 183. [5] Haykin, Simon, Redes Neurais: princípios e pratica, trad. Pauo Martins Enge.-. ed, Porto Aegre : Bookman, 001, pp. 06. [6] Haykin, Simon, Redes Neurais: princípios e pratica, trad. Pauo Martins Enge.-.ed, Porto Aegre : Bookman, 001, pp. 00.