Planejamento do Tratamento por Radioterapia Através de Métodos de Pontos Interiores 1

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Planejamento do Tratamento por Radioterapia Através de Métodos de Pontos Interiores 1"

Transcrição

1 Panejamento do Tratamento por Radioterapia Através de Métodos de Pontos Interiores 1 Cecíia Boini Barboza Cid Orientador: Prof. Dr. Aureio Ribeiro Leite de Oiveira Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação ICMC-USP - São Caros 1 Trabaho reaizado com o apoio da CNPq

2 2

3 Agradecimentos Quero manifestar minha gratidão ao meu orientador Professor Dr. Aureio Ribeiro Leite de Oiveira pea amizade, críticas, sugestões e apoio, os quais proporcionaram a eaboração deste trabaho. Meus agradecimentos à minha famíia, especiamente aos meus avós, Pínio e Izeda, por todo seu amor, sabedoria, incentivo e orações. Um obrigado muito especia ao Aexandre que me apoiou em todo momento, com muito amor, compreensão e incentivo. Também gostaria de agradecer a todos meus companheiros de mestrado que contribuíram para reaização deste trabaho e que se revearam grandes amigos. Quero manifestar meu reconhecimento e gratidão a Deus, que sempre me mostrou o caminho a ser seguido, nunca deixou que eu me esquecesse do quanto a vida é reamente bea, e que é verdadeiramente o responsáve pea reaização deste trabaho. Finamente, gostaria de agradecer ao apoio financeiro do CNPq e a todos que de diversas formas contribuíram para a reaização deste projeto de mestrado.

4 Resumo O objetivo deste trabaho consiste no desenvovimento, estudo e impementação de métodos de pontos interiores específicos para o probema de panejamento do tratamento de câncer por radioterapia. Este é um probema de grande porte que contém uma estrutura matricia particuar. A exporação desta estrutura de forma eficiente obtém bom desempenho computaciona, através da redução da dimensão dos sistemas ineares que devem ser resovidos a cada iteração, agiizando a definição de um tratamento adequado, uma vez que tipicamente várias simuações são reaizadas antes da definição de um pano definitivo. Resutados numéricos em Matab iustram a eficiência desta abordagem em probemas reais e mostram a superioridade do método preditor corretor em comparação ao método prima-dua. i

5 ii

6 Abstract In this work, a speciaized interior point method is deveoped for panning cancer treatment by radiotherapy. This is a arge-scae probem with a specific matrix structure. That structure is expored in an efficient way reducing the dimension of the inear system which must be soved at each iteration speeding up the treatment design since usuay severa versions must be soved to obtain a satisfactory pan. Moreover, the system obtained is sparse, symmetric and positive definite. Numerica resuts in Matab iustrate the efficiency of this approach in rea probems and show the superiority of the preditor-corrector method in comparison to the prima-dua method. iii

7 iv

8 Conteúdo 1 Introdução Abordagem por Métodos de Pontos Interiores Métodos de Pontos Interiores para Programação Linear Método de Newton para uma Variáve Método de Newton para Várias Variáveis Método Prima-Dua Afim Escaa Método Prima-Dua Cássico Método Preditor-Corretor Cácuo das Direções nos Métodos de Pontos Interiores Um Modeo para Formuação do Tratamento por Radioterapia Formuação do Modeo Probema de Otimização Linear Propriedades das Restrições Eásticas Interpretação das Souções Métodos de Pontos Interiores Apicados ao Modeo de Tratamento por Radioterapia Anáise Média O Método Prima-Dua para Anáise Média Eiminação de Variáveis Resumo do Método de Pontos Interiores Método Preditor-Corretor para Anáise Média Anáise Absouta v

9 4.2.1 O Método Prima-Dua para Anáise Absouta Eiminação de Variáveis Resumo do Método de Pontos Interiores Método Preditor-Corretor para Anáise Absouta Resutados Computacionais 55 6 Concusões Perspectivas Futuras Bibiografia 61 vi

10 Capítuo 1 Introdução Modeos de programação inear tem sido usados extensivamente para encontrar bons panos de tratamento por radioterapia. A primeira formuação proposta como um modeo de programação inear ocorreu em 1968 [3]. O objetivo do tratamento é eiminar as céuas do tumor através de radiação ao mesmo tempo em que procura evitar a destruição de céuas vizinhas saudáveis também afetadas pea radiação. Existem atuamente máquinas sofisticadas inspiradas na tomografia computadorizada que emitem radiação ao ongo de todo o corpo do paciente [23], por um ado ampiando as possibiidades de minimização destes efeitos coaterais e por outro aumentando a compexidade de obtenção de panos de tratamento. Do ponto de vista matemático, o desafio consiste em emitir uma ata dosagem de radiação no tumor, suficiente para sua eiminação, e simutaneamente, minimizar a radiação nas regiões vizinhas compostas de tecido saudáve, reduzindo ao máximo as compicações nestas regiões que são muitas vezes críticas. 1.1 Abordagem por Métodos de Pontos Interiores Uma vantagem deste probema, do ponto de vista computaciona, é que ee pode ser modeado como um probema de otimização inear [3, 8, 9, 22, 24, 23]. Por outro ado, o tipo de soução obtida peo método simpex para estes modeos não corresponde ao tratamento mais adequado do ponto de vista médico porque as variáveis não básicas estarão nos seus respectivos imites [8]. Isto significa, nestes modeos, que parte do tumor recebe a dosagem 1

11 mínima estabeecida para sua eiminação enquanto parte do tecido saudáve pode receber a dosagem máxima permitida. Souções deste tipo são naturamente evitadas peos métodos de pontos interiores. Na presença de mútipas souções esses métodos convergem para aqueas, em certa medida, distanciadas de vértices. Estas seriam as souções mais adequadas na formuação de um tratamento, pois as variáveis não tendem a atingir seus imites na presença de mútipas souções. Uma outra vantagem da abordagem por pontos interiores é a possibiidade de trabahar com pontos infactíveis durante o processo de otimização, faciitando a identificação de modeos ma formuados. Uma motivação adiciona para a abordagem por métodos de pontos interiores, está na estrutura matricia bem definida deste probema. Experiências anteriores com o desenvovimento de métodos de pontos interiores específicos para uma casse de probemas e a exporação da estrutura matricia dos sistemas ineares resutantes mostra que esta abordagem é muito bem sucedida em termos da obtenção de mehor desempenho computaciona [4, 15, 16, 18, 17, 19, 20, 21]. Este trabaho está organizado da seguinte forma: no Capituo 2 são discutidos os métodos de pontos interiores para programação inear. No Capituo 3 apresentamos modeos para a formuação do tratamento por radioterapia e discutimos com mais detahes o modeo adotado. No Capítuo 4 os métodos de pontos interiores são apicados ao modeo de tratamento por radioterapia. No Capituo 5 são apresentados os resutados computacionais obtidos. Finamente, no Capituo 6 são apresentadas as concusões e perspectivas futuras deste trabaho. 2

12 Capítuo 2 Métodos de Pontos Interiores para Programação Linear Neste capítuo vamos adotar a seguinte forma, denominada padrão, para o probema de programação inear: min s.a c T x Ax = b x 0, onde, A R m n com posto m e os vetores couna x, c e b tem a dimensão apropriada. O dua desse probema é dado por: max s.a b T y A T y + z = c z 0. Um ponto é dito interior quando todas as variáveis estão estritamente dentro de seus imites [27] no probema dua por exempo z 0 > 0 é um ponto interior. Um ponto interior é factíve quando todas as restrições são satisfeitas, ou seja, o ponto x 0, onde, Ax 0 = b com x 0 > 0 é um ponto interior factíve. As condições de otimaidade para probemas prima e dua são dadas pea [27]: 3

13 factibiidade prima b Ax = 0 x 0, factibiidade dua c A T y z = 0 z 0, e condições de compementaridade [26] x i z i = 0, i = 1 n ou seja, XZe = 0, onde, X é a matriz diagona formada peos eementos do vetor x, Z é a matriz diagona formada peos eementos do vetor z e e é o vetor unitário, e T = (1, 1, 1,, 1). Os métodos de pontos interiores primais-duais podem ser desenvovidos através apicação do método de Newton às condições de otimaidade [27] partindo de um ponto interior desconsiderando as desiguadades. A não negatividade das variáveis é controada peo tamanho do passo. 2.1 Método de Newton para uma Variáve Antes de desenvovermos estes métodos, apresentaremos uma breve revisão do método de Newton. O método de Newton para uma variáve busca zeros de uma função resovendo equações da forma, φ(x) = 0. Este método pode ser deduzido apicando a série de Tayor a φ(x) em torno de x 0, obtendo: φ(x) = φ(x 0 ) + φ (x 0 )(x x 0 ) + Ignorando os termos de ordem superior temos, para φ(x) = 0 com φ (x) 0 : φ(x0 ) φ (x 0 ) = x x0 x = φ(x0 ) φ (x 0 ) + x0 obtendo assim o processo iterativo: x k+1 = x k φ(xk ) φ (x k ), onde dk = φ(xk ) φ (x k ) é a direção de Newton. Este processo pode ser repetido até que uma toerância estabeecida seja satisfeita. 4

14 2.2 Método de Newton para Várias Variáveis O método de Newton para várias variáveis tem como objetivo encontrar os zeros de sistemas de equações da seguinte forma: seja, f(x)=0, um conjunto de funções não ineares φ i (x) onde φ i (x) = 0, i = 1,, n. O método pode ser deduzido apicando a série de Tayor para cada φ i (x) em torno de x 0, obtendo: φ i (x) = φ i (x 0 ) + [ φ i (x 0 )] T (x x 0 ) +, φ i (x 0 ) = para todo, i = 1 n, onde φ i (x 0 ) x 1. φ i (x 0 ) x n Ignorando os termos de ordem superior temos: [ φ i (x 0 )] T (x x 0 ) = φ i (x 0 ), i = 1,, n. Onde definimos agora o Jacobiano no ponto x 0 : φ 1 (x 0 T ) J(x 0 ) =. e f(x 0 ) = φ n (x 0 ) Podemos resumir assim o método de Newton: φ 1 (x 0 ). φ n (x 0 ) Dado um ponto inicia x 0 Para k = 0, 1, Cácuo da direção d k = J(x k ) 1 f(x k ) Cácuo do novo ponto x k+1 = x k + d k até convergir onde um critério de convergência poderia ser f(x k+1 ) / x k+1 menor que uma dada toerância. 2.3 Método Prima-Dua Afim Escaa Este método busca a soução dos probemas de programação inear prima e dua apicando variantes do método de Newton às condições de otimaidade, e modificando o tamanho do passo para manter os pontos interiores [14]. Escrevemos as condições de otimaidade 5

15 da seguinte forma, f(x, y, z) = Ax b A T y + z c XZe = 0. Apicando o método de Newton a este sistema de equações não ineares obtemos: (x, y, z) = (x 0, y 0, z 0 ) (J(x 0, y 0, z 0 )) 1 f(x 0, y 0, z 0 ) = (x 0, y 0, z 0 ) d 0. onde, f(x 0, y 0, z 0 ) = Ax 0 b A T y 0 + z 0 c X 0 Z 0 e = r 0 p r 0 d r 0 a r0. A direção do método de Newton apicado às equações f(x,y,z) torna-se: J(x 0, y 0, z 0 )d 0 = A A T I Z 0 0 X 0 d 0 x d 0 y d 0 z = rp 0 rd 0 ra 0 ogo, d 0 = d 0 x d 0 y d 0 z = A A T I Z 0 0 X 0 1 r 0 p r 0 d r 0 a. Podemos assim resumir o método de pontos interiores prima-dua afim escaa: dado um ponto interior (x 0, y 0, z 0 ) onde (x 0, z 0 ) > 0 Para k = 0, 1, rp k = b Ax k rd k = c AT y k z k ra k = X k Z k e d k = J 1 (x k, y k, z k )r k cacue o tamanho do passo prima αp k e dua αd k x k+1 = x k + αpd k k x y k+1 = y k + αd kdk y z k+1 = z k + αd kdk z 6

16 até convergir. O critério de convergência usado neste método é baseado nas condições de otimaidade: x t z 1+c t x+b t y ɛ b Ax 1 + b ɛ, c A t y z ɛ, 1 + c onde ɛ é a toerância desejada e x t z uma medida da condição de compementaridade. O tamanho do passo α k p, α k d primeiramente cacuamos: e em seguida, Os vaores ρ k p e ρ k d de x e z se anuam respectivamente. (0,1): é cacuado da seguinte forma: ρ k p = min xk i, (2.1) dx k i <0 dx k i ρ k d = min zk i. (2.2) dzi k<0 dzi k representam o tamanho de passo máximo ta que a primeira variáve Portanto, o tamanho do passo será obtido mutipicando ρ por um parâmetro τ αp k = min(1, τρ k p) e (2.3) αd k = min(1, τρk d ) o que garante que nenhuma variáve de x ou z se anue. Adicionamente, o passo é imitado ao tamanho máximo 1, que corresponde a um passo de newton Método Prima-Dua Cássico O método afim-escaa têm uma desvantagem importante: ee permite que as variáveis (x,z) se aproximem de seus imites muito rapidamente. Conseqüentemente as direções cacuadas são muito distorcidas e o método converge entamente, pois x i z i 0. Para evitar que isto ocorra é acrescentada uma perturbação (µ) na condição de compementaridade x i z i = 0 [27]. Em seu ugar consideramos x i z i = µ ou seja, o método prima-dua 7

17 resove o seguinte sistema de equações não ineares a cada iteração: b Ax k = 0 c A t y k z k = 0 µ k e X k Z k e = 0, onde µ k é um parâmetro que varia a cada iteração µ k 0 quando k. As únicas aterações do método prima-dua cássico em reação ao método afim-escaa são a substituição de r k a por r k c = µ k e X k Z k e e o cácuo da pertubação µ k = σ k γk n, onde γk = x t z, σ (0,1), o vaor γk n seria uma medida da distância média de um ponto a uma soução ótima. É importante ressatar que o Jacobiano permanece o mesmo o que significa que ambos métodos necessitam resover sistemas ineares com a mesma matriz. 2.4 Método Preditor-Corretor O método preditor-corretor [13] é o método de pontos interiores mais utiizado na prática, pois obtém os mehores resutados computacionais e tem convergência quadrática considerando a resoução de dois sistemas ineares em uma única iteração. Este método cacua uma direção com três componentes [27]: direção afim-escaa, direção de centragem (σ), direção de correção que compensa a aproximação inear do método de Newton, que pode ser visuaizada pea reação (x + d x ) t (z + d z ) = d t xd z. No método preditor corretor cacua-se primeiro a direção afim escaa( d = d x, d y, d z ): A d x = r p A t dy + d z = r d Z d x + X d z = r a = XZe (2.4) Usando o mesmo Jacobiano encontra-se em seguida a direção perturbada no ponto, ( x, ỹ, z) = (x, y, z) + ( d x, d y, d z ) 8

18 ou seja: A ˆd x = r p = b A x = b A(x + d x ) = 0 A t ˆdy + ˆd z = z A T ỹ z = 0 Z ˆd x + X ˆd z = µe (X + D x )(Z + D z )e = µe D x Dz e onde, µe é a direção de centragem e (X + D x )(Z + D z ) representa a correção não inear. A direção utiizada será a soma das duas direções: d x = d x + ˆd x, d y = d y + ˆd y, d z = d z + ˆd z. Logo, (d x, d y, d z ), podem ser cacuados diretamente somando o dois sistemas ineares: Ad x = r p A t d y + d z = r d Zd x + Xd z = r a + µe D x Dz e = r s. (2.5) ou seja, não é necessário que ˆd = ( ˆd x, ˆd y, ˆd z ) seja cacuada. O cácuo da perturbação µ k é função da direção afim [13]. Quanto mehor a direção menor será a perturbação e vice-versa: considere, µ k = σ k γk n ; onde, α k p e α k d γk = (x k + α k pd k x) t (z k + α k d dk z) são o tamanho do passo em reação ao probema prima e dua, respectivamente para a direção afim, cacuados da seguinte forma: ρ k p = min x k i e ρ k dx k i <0 k d = min z k i d x i dzi k<0 d z, sendo k αk p = min(1, τ ρ k p) e α d k = min(1, τ ρ k d), i com τ (0, 1). E, σ k = ( γk γ k ) 3, se γ k > 1 γ k n, caso contrário. (2.6) A idéia desse método é cacuar a direção afim-escaa e estudar o progresso do método ao ongo dessa direção, cacuando a perturbação µ k de acordo com este progresso. Uma vez que uma segunda direção é cacuada, também cacua-se a correção não inear utiizando o mesmo Jacobiano da direção anterior [13]. Por outro ado, se γ k < 1 existem razões teóricas para cacuar uma perturbação proporciona a (γ k ) 2 [25], expicando assim a segunda reação no cácuo de σ. 9

19 Podemos resumir o método preditor-corretor da seguinte forma: Dados τ (0, 1), (x 0, y 0, z 0 ) ta que (x 0, z 0 ) > 0 para k = 0, 1, rp k = b Ax k rd k = c AT y k z k ra k = X k Z k e Cacue d k usando (2.4) Cacue α p, k α d k γ k = (x k + α pd k k x) t (z k + α d kdk z) Cacue µ k usando (2.6) rs k = µ k e + ra k D x kd z ke Cacue d k usando (2.5) Cacue αp, k αd k x k+1 = x k + αpd k k x y k+1 = y k + αd kdk y z k+1 = z k + αd kdk z até convergir. O critério de convergência é o mesmo dos métodos primais-duais. 2.5 Cácuo das Direções nos Métodos de Pontos Interiores O sistema inear (2.5) tem dimensão 2n+m. Este sistema pode ser reduzido à dimensão m através das seguintes reações: d y = (AD 1 A T ) 1 (r p + AD 1 r d AZ 1 r s ) d x = D 1 (A T d y r d + X 1 r s ) d z = X 1 (r s Zd x ), obtidas eiminando-se d z e d x sucessivamente onde D = X 1 Z. Essas simpificações também são váidas para os métodos prima-dua afim escaa e cássico. A única ateração será do resíduo r s que representa os vaores r a e r c, respectivamente. O maior esforço computaciona destes métodos, portanto, está no cácuo de d y, 10

20 onde uma matriz simétrica definida positiva (AD 1 A T ) deve ser decomposta a cada iteração. Usuamente é utiizada a decomposição de Choesky [7] na resoução deste sistema inear, obtendo-se exceente desempenho computaciona [1, 2, 11, 12, 15]. 11

21 12

22 Capítuo 3 Um Modeo para Formuação do Tratamento por Radioterapia Neste capítuo são apresentados aguns modeos de programação inear para o tratamento por radioterapia. O primeiro passo no desenvovimento de um pano de tratamento é definir a ocaização do tumor e da região de risco (estrutura crítica). Em seguida, a dose do raio é cacuada individuamente conforme cada paciente. Uma formuação para programação inear consiste em minimizar a dose tota emitida sujeito a um imite inferior da dose na região do tumor. Este modeo pode ser representado pea seguinte formuação: onde, min f = m i=1 m j=1 D ij s. a D ij = n p=1 ω pa p ij (i, j) D ij w 0, (i, j) Γ D ij representa a dosagem tota recebida peo paciente na posição (i, j); A ij representa a dosagem nomina emitida peo raio p na posição (i, j); w representa a ponderação da dosagem emitida peos raios; representa a dosagem mínima a ser recebida peo tumor; Γ representa o subconjunto de posições onde se encontra o tumor; n representa o número de raios; 13

23 Figura 3.1: Uma representação de apareho de tratamento para radioterapia m representa o número tota de pixes. Definindo os seguintes subconjuntos: R representa o subconjunto de posições onde se encontra tecido crítico (saudáve) ou estrutura crítica; N representa o subconjunto de posições onde se encontram os demais tecidos saudáveis; é possíve formuar um modeo com ponderações em cada região do paciente priviegiando ou penaizando agumas áreas quanto à quantidade de dosagem a ser recebida. Em [23] são apresentados outros modeos de otimização inear que consistem em pequenas variações do modeo acima, tendo em mente o apareho mostrado na Figura 3.1. Suponha uma matriz de pixes de imagem n n, e que os ânguos avaiados são θ 1, θ 2, θ 3,, θ ρ. Aém disso, supomos que cada ânguo está composto por η sub-raios. Os sistemas de tratamento modernos são capazes de reaizar combinações compexas entre estes sub-raios. A geometria de um modeo usando raios eementares, onde n=2, ρ = 4 e η = 4, é indicada na Figura 3.2. Os intervaos entre os ânguos é π, e o ânguo inicia é 4 (usuamente) zero. Seja x (a,i) a dose ao ongo do i-ésimo sub-raio do a-ésimo ânguo (a = 1, 2,..., p) e d (p,a,i) a distância entre o sub-raio x (a,i) e a imagem do pixe p. Definimos A (p,a,i) como o produto de e µd (p,a,i) e a área geométrica comum a ambos os sub-raios x(a,i) e o pixe p. Por exempo, na Figura 3.2 o raio hachurado correspondente a x (1,2) atinge a metade do pixe 3 e a distância deste pixe a este raio eementar é 3 2 (supondo que cada pixe tenha 2 a mesma argura igua a 1). Conseqüentemente, A (3,1,2) = 1 2 e 3 2 µ. Os componentes da 2 14

24 x x (2,1) (1,4) x (2,2) x (1,3) x (2,3) x (1,2) x (2,4) 1 2 x (1,1) x (3,1) x (3,2) x (3,3) x (3,4) 3 4 x (4,1) x (4,2) x (4,3) x (4,4) Figura 3.2: Geometria de uma imagem de pixe 2 2 com ânguos π 4, 3π 4, 5π 4 e 7π 4. matriz de propagação dos raios, denotada por A, são A (p,a,i), onde as inhas de A são indexadas por p e as counas são indexadas por (a,i). O fator e µd (p,a,i) mede atenuação da radiação sobre o tecido, e os vaores deste coeficiente de atenuação, (µ), dependem da energia do raio. O coeficiente de atenuação define a característica do tecido, ou seja, com reação a sua densidade. Podemos tomar como exempo o Raio-X: quanto menor a densidade do tecido menor o coeficiente de atenuação, portanto queimará mais o fime e conseqüentemente este ficará mais escuro; quanto maior a densidade do tecido maior o coeficiente de atenuação, portanto queimará menos o fime ficando mais caro. dada por: A matriz dose de propagação sem atenuação (µ=0) do exempo da Figura 3.2, é Os eementos de x podem ser ordenados da seguinte forma: [x (1,1) x (1,2) x (1,r) x (2,1) x (2,r) x (ρ,1) x (ρ,r) ], assim a dose de radiação no pixe p é o p-ésimo componente de Ax. Embora a matriz de propagação da dose permita modear facimente os imites superior e inferior da radiação para agum pixe na imagem, eaborar um pano de tratamento não é uma tarefa trivia. Por exempo, um pano de tratamento pode prescrever. 15

25 que o tumor não receba menos do que 80 Gy, onde Gy é a dose absorvida, usuamente medida em joues por quiograma (J/kg), também denominada gray (Gy): 1Gy = 1 J/kg. Por outro ado, o pano de tratamento pode não permitir que aguma estrutura crítica receba mais do que 40 Gy. A maioria das pesquisas tem utiizado modeos de otimização com restrições ineares, com uma das duas funções objetivos mais evidente, maximização da dose no tumor ou minimização da dose na estrutura crítica. Uma vez que esta maximização eva geramente a atas doses, outros trabahos buscam maximizar a dose mínima do tumor ou minimizar a dose máxima da estrutura crítica [10]. As metas istadas abaixo indicam que este probema tem uma grande quantidade de parâmetros a considerar na decisão do que seria desejáve para um pano de tratamento: Transmitir uma dose uniformemente eta na região do tumor. Transmitir uma radiação tão pequena quanto possíve na estrutura crítica. Obter uma dose tota tão pequena quanto possíve. Reduzir a freqüência de doses atas fora da região do tumor. Controar o número de raios utiizados no pano de tratamento. O objetivo mais comum adotado na prática consiste em transmitir a maior radiação possíve no tumor [23]. Há duas razões para evitar este objetivo. Normamente atos níveis de radiação podem conduzir uma grande soma de necrose, e o corpo humano tem dificudade na eiminação de um grande voume de tecido morto. Aém disso, céuas doentes estão distribuídas entre tecidos saudáveis. Conseqüentemente, uma dose eta uniformemente distribuída na região do tumor é crucia para o sucesso do pano de tratamento, pois, uma dose inferior permite que a céua cancerosa sobreviva enquanto uma dose superior pode ter efeitos atamente indesejáveis nos tecidos vizinhos. 3.1 Formuação do Modeo Suponha que cada órgão do corpo humano está dividido por pixes, onde cada pixe representará parte do tecido saudáve ou do tumor em um órgão doente. Seja, m T o 16

26 número de pixes do tumor, m C o número de pixes da estrutura crítica e m G o número de pixes restantes (tecido saudáve), ou seja, m = m G + m T + m C. Finamente n, representa o número de sub-raios para atingir o avo. A prescrição é definida por quatro imites: u t : representa o vetor de imite superior para radiação no tumor (u t R mt ); t : representa o vetor de imite inferior para radiação no tumor ( t R mt ); u c : representa o vetor de imite superior para radiação na estrutura crítica (u c R mc ); u g : representa o vetor de imite superior para radiação no restante de tecido saudáve (u g R mg ). Fazemos as suposições óbvias que 0 < t u t, u c 0, e u g 0. Se uma dose eta uniforme é transmitida ao tumor, o imite superior e inferior para os pixes do tumor são obtidos através das metas estabeecidas. Supondo que as metas estabeecidas para uma céua cancerosa sejam t g, os vaores de u ti e ti são geramente (1 + ɛ)t g e (1 ɛ)t g, respectivamente, onde, ɛ é a porcentagem da variação para a dosagem do tumor e é denominado níve de uniformidade do tumor. Vaores típicos de ɛ encontrados na iteratura vão de 0.02 à 0.15 [8]. O vetor u g representa a maior quantidade de radiação permitida para agum pixe (saudáve). Em gera tecidos saudáveis não devem receber mais do que 10% da dose estabeecida para o tumor. Ou seja, u g = t g ( ). As inhas da matriz de propagação da dose podem ser reordenadas considerando as inhas que correspondem ao tumor, as inhas que correspondem à estrutura crítica, e as inhas que correspondem ao tecido saudáve. Esta reordenação é representada peas sub-matrizes A T, A C e A G, como indicado abaixo: A = ou seja, A T : tumor, A C : estrutura crítica e A G : restante de tecido saudáve. Sub-raios que não atingem o tumor são removidos pea eiminação das counas de A que tem o vetor zero na couna correspondente da submatriz A T. Assim, sem perda de generaidade, consideraremos que a matriz A T não tem counas nuas. Portanto, temos que A R m n, A T R m T n, A C R mc n e A G R mg n. A T A C A G 17

27 3.2 Probema de Otimização Linear Um novo modeo de programação inear usado para auxiiar no pano de radioterapia foi introduzido em [8]. Este modeo incorpora restrições eásticas, e quando resovidas peo método de pontos interiores, produzem panos favoráveis. A função objetivo é representada pea soma ponderada de três metas: T t, que mede o quanto fata para que o pano encontrado consiga apicar a dose mínima na região do tumor; u T c c que mede a quantidade de radiação acima da prescrita recebida pea região crítica; e u T g g que mede a quantidade de radiação acima da prescrita nos demais tecidos saudáveis. O escaar positivo w pondera a importância da formuação de um pano que obtenha a dose mínima na região do tumor, isto é, vaores grandes de w forçam T t a ser tão pequeno quanto possíve. Seria desejáve que existisse vaor para um finito w > 0 ta que o vaor ótimo da componente T t fosse zero o que garantiria ao tumor receba o níve mínimo de radiação necessário para sua eiminação. O modeo proposto pode ser representado pea seguinte formuação: min s.a w T t + u T c c + u T g g t Lt A T x u t A C x u c + U C c A G x u g + U G g 0 Lt t u c U C c U G g 0 x 0. (3.1) onde, w: escaar positivo, x: dose do sub-raio que entra na imagem para acançar o pixe p, (x R n ); t: t R m T, t 0; c: c R m C ; g: g R m G, g 0; As restrições t Lt A T x, A C x u c +U C c, e A G x u g +U G g, são denominadas eásticas, pois seus imites podem variar de acordo com os vetores t, c, e g, respectivamente. As matrizes L, U C e U G definem como medir a easticidade, e, u c e u g controam a 18

28 penaização ou recompensa com reação à easticidade. Vaores fixos de, u c, u g, L, U C e U G definem um conjunto de funções eásticas. E estas são incorporadas peas seguintes razões: 1) a restrição eástica garante que agum conjunto de funções eásticas, (3.1) é sempre estritamente factíve; 2) a diferença dos imites inferiores nas funções eásticas nos permitem incorporar diferentes objetivos de tratamento. Considerando que conjuntos diferentes de funções eásticas determinam diferentes fiosofias de tratamento a interpretação do modeo (3.1) depende da escoha deste conjunto. Em [8] foram propostas as seguintes escohas, anáise média e anáise absouta. Na anáise média, = 1 m T e, onde R m T ; u c = 1 m C e, onde u C R m C ; u G = 1 m G e, onde u G R m G ; (3.2) L = I, onde L R m T m T ; U C = I, onde U C R m C m C ; U G = I, onde U G R m G m G. sendo I a matriz identidade. Esta escoha tem os seguintes objetivos: minimizar a dosagem média recebida peo tumor dentro do imite prescrito; minimizar a dosagem média da radiação que a estrutura crítica recebe, e minimizar a dosagem média que o tecido saudáve recebe. Na anáise absouta, Esta escoha tem os seguintes objetivos: = e mt, onde R m T ; u c = e mc, onde u C R m C ; u G = e mg, onde u G R m G ; (3.3) L = e mt e T m T, onde L R m T ; U C = e mc e T m C, onde U C R m C ; U G = e mg e T m G, onde U G R m G. 19

29 minimizar a dosagem máxima recebida peo tumor dentro do imite prescrito; minimizar a dosagem máxima da radiação que a estrutura crítica recebe, e minimizar a dosagem máxima recebida peo tecido saudáve. 3.3 Propriedades das Restrições Eásticas Considere a seguinte definição: Definição A prescrição (u t, t, u c, u g ) admite a uniformidade do tratamento do tumor se existe um pano, x 0, ta que t A T x u t. O Teorema abaixo foi demonstrado em [8]. Teorema Seja (x (w), t (w), c (w), g (w)) uma soução ótima de (3.1). Para quaquer conjunto de funções eásticas temos que T t (w) = O( 1 ), desde que a prescrição w admita a uniformidade do tratamento do tumor. Este Teorema mostra que se a prescrição do tratamento é viáve, o déficit de radiação no tumor é uniformemente imitada peo inverso de w. Utiizando este resutado é possíve, resovendo apenas um probema de programação inear, interpretar o resutado e concuir se existe um tratamento que atende à prescrição vioando ou não os imites u g e u c [8] Interpretação das Souções Em [8] Hoder mostra que quando w = κ e o vaor ótimo de ɛ T t é menor do que ɛ, então a uniformidade na região do tumor é garantida, onde κ é uma constante que depende dos dados do probema. Portanto, dados w como definido acima e soução do probema inear correspondente, podemos interpretar a soução para as anáises média e absouta da seguinte forma: Anáise Média ( = e, u c = e, u g = e) Caso 1 : T t (w) > ɛ, concuímos que a prescrição não permite a uniformidade do tumor. Caso 2 : T t (w) ɛ, concuímos que a prescrição permite a uniformidade do tumor. 20

30 Esta situação contém dois importante subcasos: Caso 2a: u T c c (w) + u T g g (w) > 0, a concusão é que a uniformidade do tumor é acessíve, mas é cara, pois tecidos saudáveis estão recebendo mais radiação do que desejado. Caso 2b: u T c c (w)+u T g g (w) 0, a concusão é que a uniformidade do tumor é permitida, a soma média de radiação sobre o tecido saudáve é no mínimo tão boa quanto desejada. Anáise Absouta ( = u c = u g = 1) Caso 1 : t (w) > ɛ, mesma interpretação da anáise média. Caso 2 : t (w) ɛ, idem. Esta situação contém dois importante subcasos: Caso 2a: u T c c (w) + u T g g (w) > 0, mesma interpretação da anáise média. Caso 2b: u T c c (w) + u T g g (w) 0, idem. 21

31 22

32 Capítuo 4 Métodos de Pontos Interiores Apicados ao Modeo de Tratamento por Radioterapia Neste capítuo apicaremos os métodos de pontos interiores para o modeo (3.1) considerando duas situações a anáise média e anáise absouta. 4.1 Anáise Média Adotamos iniciamente a anáise média (3.2), descrita no Capítuo 3. Com esta escoha o probema (3.1) se reduz a: min w 1 m T e T t + 1 m C e T c + 1 m G e T g s.a t t A T x u t A C x u c + c A G x u g + g 0 t t u c c (g, x) 0. Nosso próximo objetivo consiste em obter um probema de programação inear na forma padrão, contendo apenas restrições de iguadade. Seja, A T x = a, substituindo a restrição 23

33 canaizada por t t a u t e u c + c = c c = c u c, teremos então: min w 1 m T e T t + 1 m C e T ( c u c ) + 1 m G e T g s.a t t a u t A T x = a A C x c A G x u g + g 0 t t ( c, g, x) 0. Introduzimos as variáveis de foga e desconsideramos a constante e T u c, obtendo o probema prima: min w 1 m T e T t + 1 m C e T c + 1 m G e T g s.a a + s u = u t a + t s = t A T x a = 0 A C x + s c c = 0 (4.1) A G x g + s g = u g t + s t = t (t, c, g, x, s u, s, s c, s g, s t ) 0, onde sem perda de generaidade substituímos c por c. Primeiramente escrevemos a matriz de restrições de (4.1): I I I 0 I I I A M = T A C 0 I I A G 0 0 I I I I Encontraremos agora o probema dua. Mutipicando a transposta de M, por y, o vetor de variáveis duais temos: 24

34 M t y = I I I A t T A t C At G 0 0 I I I I 0 I I I I I y u y y a y c y g y t ou seja, y u + y y a = 0 A t T y a + A t C y c + A t G y g 0 y + y t w 1 m T e y c 1 m C e y g 1 m G e y u 0 y 0 y c 0 y g 0 y t 0. Definindo, y u = ỹ u ; y c = ỹ c ; y g = ỹ g ; y t = ỹ t e 25

35 substituindo no sistema anterior, obtemos: ỹ u + y y a = 0 A t T y a A t Cỹc A t Gỹg 0 y ỹ t w 1 m T e ỹ c 1 m C e ỹ g 1 m G e (ỹ u, y, ỹ c, ỹ g, ỹ t ) 0. Isso impica que: ỹ u + y y a = 0 A t T y a A t Cỹc A t Gỹg 0 y ỹ t w 1 m T e 0 ỹ c 1 m C e 0 ỹ g 1 m G e (ỹ u, y, ỹ t ) 0. Introduzindo agora as variáveis de foga z e w temos: ỹ u + y y a = 0 A t T y a A t Cỹc A t Gỹg + z x = 0 y ỹ t + z t = w 1 m T e ỹ c + w c = 1 m C e ỹ g + w g = 1 m G e (ỹ u, y, ỹ c, ỹ g, ỹ t ) 0 (z x, z t ) 0 (w c, w g ) 0. 26

36 Sem perda de generaidade, tomamos ỹ u = y u ; ỹ c = y c ; ỹ g = y g ; ỹ t = y t e, encontramos finamente o probema dua no formato desejado: max u t ty u + t ty u t gy g t ty t s.a y u + y y a = 0 A t T y a A t C y c A t G y g + z x = 0 y y t + z t = w 1 m T e (4.2) y c + w c = 1 m C e y g + w g = 1 m G e (y u, y, y c, y g, y t, z x, z t, w c, w g ) 0. As condições de compementaridade [27] para os probemas (4.1) e (4.2) são dadas por: Y u S u e = 0; Y S e = 0 Y c S c e = 0; Y g S g e = 0; Y t S t e = 0 (4.3) XZ x e = 0; T Z t e = 0; CW c e = 0; GW g e = 0. As condições de otimaidade para os probemas (4.1) e (4.2) são dadas pea factibiidade prima: a + s u = u t a + t s = t A T x a = 0 A C x + s c c = 0 factibiidade dua: A G x g + s g = u g t + s t = t (t, c, g, x, s u, s, s c, s g, s t ) 0, y u + y y a = 0 A t T y a A t C y c A t G y g + z x = 0 y y t + z t = w 1 m T e y c + w c = 1 m C e y g + w g = 1 m G e (y u, y, y c, y g, y t, z x, z t, w c, w g ) 0, e as condições de compementaridade (4.3). 27

37 4.1.1 O Método Prima-Dua para Anáise Média Agora, seguindo os passos descritos no Capítuo 2, determinamos as direções do método prima-dua, para os probemas (4.1) e (4.2) escrevendo primeiramente o Jacobiano: J = I I I 0 I I I A T A C 0 I I A G 0 0 I I I I I I I A t T A t C A t G 0 I I I 0 I I I I I Y u S u Y S Y c S c Y g S g Y t S t Z x X Z t T W c C W g G Mutipicando esta matriz peas seguintes direções: d t = (d a, d x, d t, d c, d g, d su, d s, d sc, d sg, d st, d yu, d y, d ya, d yc, d yg, d yt, d zx, d zt, d wc, d wg ), e iguaando aos resíduos: r = (r 1, r 2, r 3,, r 20 ), onde: 28

38 r 1 = u t a s u r 2 = t a t + s r 3 = a A T x r 4 = A C x s c + c r 5 = u g A G x + g s g r 6 = t t s t r 7 = y u y + y a r 8 = A t T y a + A t C y c + A t G y g z x r 9 = w 1 m T e y + y t z t r 10 = 1 m C e y c w c r 11 = 1 m G e y g w g r 12 = µe Y u S u e mt (4.4) r 13 = µe Y S e mt r 14 = µe Y c S c e mc r 15 = µe Y g S g e mg r 16 = µe Y t S t e mt r 17 = µe XZ x e r 18 = µe T Z t e mt r 19 = µe CW c e mc r 20 = µe GW g e mg, 29

39 obtemos assim o sistema inear, Jd=r: d a + d su = r 1 (4.5) d a + d t d s = r 2 (4.6) d a + A T d x = r 3 (4.7) A C d x d c + d sc = r 4 (4.8) A G d x d g + d sg = r 5 (4.9) d t + d st = r 6 (4.10) d yu + d y d ya = r 7 (4.11) A t T d ya A t Cd yc A t Gd yg + d zx = r 8 (4.12) d y d yt + d zt = r 9 (4.13) d yc + d wc = r 10 (4.14) d yg + d wg = r 11 (4.15) Y u d su + S u d yu = r 12 (4.16) Y d s + S d y = r 13 (4.17) Y c d sc + S c d yc = r 14 (4.18) Y g d sg + S g d yg = r 15 (4.19) Y t d st + S t d yt = r 16 (4.20) Z x d x + Xd zx = r 17 (4.21) Z t d t + T d zt = r 18 (4.22) W c d c + Cd wc = r 19 (4.23) W g d g + Gd wg = r 20. (4.24) Eiminação de Variáveis As equações de (4.5) a (4.24) definem o sistema inear que determina as direções dos métodos de pontos interiores. Este sistema pode ser resovido diretamente mas esta opção é muito cara computacionamente devido à sua grande dimensão. No entanto, este sistema pode ser reduzido através da substituição de variáveis de forma simiar à redução reaizado para probema na forma padrão. 30

40 Isoando as variáveis duais de (4.16) a (4.24), obtemos: d yu = S 1 u (r 12 Y u d su ) d y = S 1 (r 13 Y d s ) d yc = S 1 c (r 14 Y c d sc ) d yg = S 1 g (r 15 Y g d sg ) d yt = S 1 t (r 16 Y t d st ) d zx = X 1 (r 17 Z x d x ) (4.25) d zt = T 1 (r 18 Z t d t ) d wc = C 1 (r 19 W c d c ) d wg = G 1 (r 20 W g d g ) substituindo em (4.11) à (4.15): S 1 u S 1 u (r 12 Y u d su ) + S 1 (r 13 Y d s ) d ya = r 7 Y u d su S 1 Y d s d ya = r 7 + Su 1 r 12 S 1 r 13 = r 21 A t T d y a A t C S 1 c A t T d y a +A t C S 1 c (r 14 Y c d sc ) A t G S 1 g (r 15 Y g d sg ) + X 1 (r 17 Z x d x ) = r 8 Y c d sc +A t G S 1 g Y g d sg X 1 Z x d x = r 8 +A t C S 1 c r 14 +A t G S 1 g r 15 X 1 r 17 = r 22 S 1 S 1 (r 13 Y d s ) St 1 (r 16 Y t d st ) + T 1 (r 18 Z t d t ) = r 9 Y d s + S 1 t Y t d st T 1 Z t d t = r 9 S 1 r 13 + St 1 r 16 T 1 r 18 = r 23 Sc 1 (r 14 Y c d sc ) + C 1 (r 19 W c d c ) = r 10 Sc 1 Y c d sc C 1 W c d c = r 10 Sc 1 r 14 C 1 r 19 = r 24 Sg 1 (r 15 Y g d sg ) + G 1 (r 20 W g d g ) = r 11 Sg 1 Y g d sg G 1 W g d g = r 11 Sg 1 r 15 G 1 r 20 = r 25. O novo sistema inear é dado peas equações de (4.5) à (4.10) em conjunto com as equações 31

41 abaixo: Su 1 Y u d su S 1 Y d s d ya = r 21 (4.26) A t T d ya + A t CSc 1 Y c d sc + A t GSg 1 Y g d sg X 1 Z x d x = r 22 (4.27) S 1 Y d s + St 1 Y t d st T 1 Z t d t = r 23 (4.28) S 1 c Y c d sc C 1 W c d c = r 24 (4.29) S 1 g Y g d sg G 1 W g d g = r 25. (4.30) Tomemos agora: d su = r 1 d a d s = r 2 + d a + d t d sc = Y 1 c S c ( C 1 W c d c r 24 ) (4.31) d sg = Y 1 g S g ( G 1 W g d g r 25 ) d st = r 6 d t e substituindo as equações acima em (4.8), (4.9) e (4.26) a (4.28) temos: A c d x d c + Yc 1 S c ( C 1 W c d c r 24 ) = r 4 A c d x (I + Yc 1 S c C 1 W c )d c = r 4 + Yc 1 S c r 24 = r 26 A g d x d g + Yg 1 S g ( G 1 W g d g r 25 ) = r 5 A g d x (I + Yg 1 S g G 1 W g )d g = r 5 + Yg 1 S g r 25 = r 27 S 1 u (S 1 u Y u (r 1 d a ) S 1 Y ( r 2 + d a + d t ) d ya = r 21 Y u + S 1 Y )d a S 1 Y d t d ya = r 21 Su 1 Y u r 1 S 1 Y r 2 = r 28 A t T d y a +A t C S 1 c Y c (Y 1 c S c ( C 1 W c d c r 24 ))+A t G S 1 g Y g (Yg 1 S g ( G 1 W g d g r 25 )) X 1 Z x d x = r 22 A t T d y a A t C C 1 W c d c A t G G 1 W g d g X 1 Z x d x = r 22 + A t C r 24 + A t G r 25 = r 29 S 1 S 1 Y ( r 2 + d a + d t ) + St 1 Y t (r 6 d t ) T 1 Z t d t = r 23 Y d a (S 1 Y + S 1 t Y t + T 1 Z t )d t = r 23 S 1 Y r 2 St 1 Y t r 6 = r

42 Restando as seguintes equações: d a + A T d x = r 3 A c d x (I + Y 1 c S c C 1 W c )d c = r 26 A g d x (I + Y 1 g S g G 1 W g )d g = r 27 (S 1 u Y u + S 1 Y )d a S 1 Y d t d ya = r 28 A t T d y a A t C C 1 W c d c A t G G 1 W g d g X 1 Z x d x = r 29 S 1 Y d a (S 1 Y + St 1 Y t + T 1 Z t )d t = r 30. (4.32) Definimos agora as seguintes matrizes diagonais para simpificar a notação: D 1 = I + Yc 1 S c C 1 W c D 2 = I + Yg 1 S g G 1 W g D 3 = S 1 u Y u + S 1 Y D 4 = S 1 Y (4.33) D 5 = C 1 W c D 6 = G 1 W g D 7 = X 1 Z x D 8 = S 1 Y + St 1 Y t + T 1 Z t. Substituindo no sistema (4.32), temos: d a + A T d x = r 3 (4.34) A c d x D 1 d c = r 26 (4.35) A g d x D 2 d g = r 27 (4.36) D 3 d a D 4 d t d ya = r 28 (4.37) A t T d ya A t CD 5 d c A t GD 6 d g D 7 d x = r 29 (4.38) D 4 d a D 8 d t = r 30. (4.39) Isoando d ya e d t das equações (4.37)e (4.39), teremos: d ya = D 3 d a D 4 d t r 28 e (4.40) d t = D 1 8 (r 30 + D 4 d a ). (4.41) 33

43 Substituímos na Equação (4.38), obtemos: A t T ( D 3d a D 4 d t r 28 ) A t C D 5d c A t G D 6d g D 7 d x = r 29 A t T D 3d a A t T D 4d t A t C D 5d c A t G D 6d g D 7 d x = r 29 + A t T r 28 A t T D 3d a A t T D 4( D 1 8 (r 30 + D 4 d a )) A t C D 5d c A t G D 6d g D 7 d x = r 29 + A t T r 28 A t T D 3d a + A t T D 4D 1 8 D 4 d a A t C D 5d c A t G D 6d g D 7 d x = r 29 + A t T r 28 A t T D 4D 1 8 r 30 A t T (D 3 + D 4 D 1 8 D 4 )d a A t CD5d c A t GD 6 d g D 7 d x = r 31. (4.42) Logo, temos o seguinte sistema inear: A T d x d a = r 3 A C d x D 1 d c = r 26 A G d x D 2 d g = r 27 A t T D ad a A t C D 5d c A t G D 6d g D 7 d x = r 31, onde, D a = (D 3 D 4 D 1 8 D 4 ). (4.43) Lembrando que: A = A T A C e definindo d = d a d c, D = I D 1 0, r p = r 3 r 26 e A G d g 0 0 D 2 r 27 D = D a D D 6 Podemos reescrever o sistema da seguinte forma: Ad x Dd = r p (4.44) D 7 d x A t Dd = r31. (4.45) Isoando d da equação (4.44), temos: d = D 1 (Ad x r p ). (4.46) Admitindo-se que a matriz A tem mais inhas (que estão representadas peo número de pixes) do que counas (que são representadas peo número de raios) e substituindo (4.46) 34

44 em (4.45) temos: D 7 d x A T DD 1 Ad x + A T DD 1 r p = r 31 (D 7 + A T DD 1 A)d x = r 31 A T DD 1 r p = r p. Logo, (A T DD 1 A + D 7 )d x = r p. (4.47) Este sistema é simétrico e definido positivo podendo ser resovido pea decomposição de Choesky. Sua dimensão é muito menor que o sistema origina representado peas equações (4.5) a (4.24) Resumo do Método de Pontos Interiores O método de pontos interiores desenvovido nesta seção pode ser resumido da seguinte forma: Seja, h= (t, c, g, x, s u, s, s c, s g, s t ) e j= (y u, y, y c, y g, y t, z x, z t, w c, w g ) Dado um ponto interior (h 0, j 0 ) Para k = 1, 2, Cacue as matrizes diagonais D 1 à D 8 por (4.33) e D a por (4.43) Cacue os resíduos: r 1 a r 20 por (4.4) r 21 a r 25 por (4.26) à (4.30) r 26 a r 30 por (4.35) à (4.39) r 31 por (4.42) r p por (4.44) e r p por (4.47) Cacue d por (4.47), Cacue as direções: d ya por (4.40), d t por (4.41), d su, d s, d sc, d sg, d st por (4.31) e d yu, d yc, d yg, d yt, d zx, d zt, d wc, d wg por (4.25) Cacue ρ p por (2.1) e ρ d por (2.2) Cacue α p e α d por (2.3) a k+1 = a k + α p d k a 35

45 ya k+1 = ya k + α d d k y a h k+1 p j k+1 d até convergir. = h k + α k pd k h = j k + α k d dk j Método Preditor-Corretor para Anáise Média No método preditor-corretor dois sistemas ineares determinam as direções. Primeiramente é cacuada a direção afim (d h, d j, d a, d ya ) resovendo o sistema inear (4.5) a (4.24) com µ = 0. Em seguida, a direção desejada é obtida resovendo o seguinte sistema inear [13]: d a + d su = r 1 d a + d t d s = r 2 d a + A T d x = r 3 A C d x d c + d sc = r 4 A G d x d g + d sg = r 5 d t + d st = r 6 d yu + d y d ya = r 7 A t T d y a A t C d y c A t G d y g + d zx = r 8 d y d yt + d zt = r 9 d yc + d wc = r 10 d yg + d wg = r 11 Y u d su + S u d yu = r 12 Y d s + S d y = r 13 Y c d sc + S c d yc = r 14 Y g d sg + S g d yg = r 15 Y t d st + S t d yt = r 16 Z x d x + Xd zx = r 17 Z t d t + T d zt = r 18 W c d c + Cd wc = r 19 W g d g + Gd wg = r 20 36

46 onde os novos resíduos são dados por: r 12 = µe mt Y u S u e mt Dỹ u D s u e mt r 13 = µe mt Y S e mt Dỹ D s e mt r 14 = µe mc Y c S c e mc Dỹ c D s c e mc r 15 = µe mg Y g S g e mg Dỹ g D s g e mg r 16 = µe mt Y t S t e mt Dỹ t D s t e mt r 17 = µe Z x Xe D z x D xe r 18 = µe mt Z t T e mt D z t D te mt r 19 = µe mc W c Ce mc D w c D ce mc r 20 = µe mg W g Ge mg D w g D ge mg e o parâmetro µ é cacuado da forma descrita no Capítuo Anáise Absouta Trabahamos agora com a anáise absouta (3.3), descrita no Capítuo 3. Com esta escoha o probema (3.1) se reduz a: min s.a we T m T t + e T m C c + e T m G g t e mt e T m T t A T x u t A C x e mc + e mc e T m C c A G x e mg + e mg e T m G g 0 e mt e T m T t t e mc e mc e T m C c e mg e T m G g 0 x 0. Nosso próximo objetivo consiste em obter um probema inear na forma padrão contendo apenas restrições de iguadade. Seja, A T x = a, e λ = min( t ) e como existem m T e m G 37

47 equações ineares, teremos então: min s.a we T m T t + e T m C c + e T m G g t e mt e T m T t a u t A T x = a A C x e mc + e mc e T m C c A G x e mg + e mg e T m G g 0 e T m T t λ e T m C c 1 e T m G g 0 x 0. Os vetores t, c e g não tem significado físico e neste modeo só nos interessa a soma dos seus eementos. Assim, criamos uma variáve para caracterizar a soma dos eementos de cada um dees: e T m T t = τ, e T m C c = γ, e T m G g = β, obtendo o seguinte probema: min s.a wτ + γ + β t e mt τ a u t A T x = a A C x e mc + e mc γ A G x e mg + e mg β 0 τ λ γ 1 β 0 x 0. 38

48 Tomando γ = γ + 1 para faciitar o desenvovimento, e introduzindo as variáveis de foga para obter as equações de iguadade e temos: min s.a wτ + γ 1 + β a + s u = u t a + e mt τ s = t A T x a = 0 A C x e mc γ + s c = 0 A G x e mg β + s g = e mg τ + σ t = λ (x, s u, s, s c, s g, σ t, τ, β, γ) 0, a : ivre. Retiramos o -1 da função objetivo e sem perda de generaidade substituímos γ no ugar de γ obtemos o probema prima: min s.a wτ + γ + β a + s u = u t a + e mt τ s = t A T x a = 0 A C x e mc γ + s c = 0 (4.48) A G x e mg β + s g = e mg τ + σ t = λ (x, s u, s, s c, s g, σ t, τ, β, γ) 0, a : ivre. 39

49 Para encontrar o probema dua, escrevemos a matriz de restrições de (4.48): M = I I I e mt I I A T e mc 0 A C 0 0 I e mg A G I Mutipicando a transposta de M, por y, o vetor de variáveis duais temos: M t y = I I I e T m T e T m C e T m G A T T A T C A T G 0 I I I I y u y y a y c y g π t 40

50 ou seja, y u + y y a = 0 e T m T y + π t w e T m C y c 1 e T m G y g 1 A T T y a + A T C y c + A T G y g 0 y u 0 y 0 y c 0 y g 0 π t 0. Definindo, y u = ỹ u ; y c = ỹ c ; y g = ỹ g ; π t = π t e substituindo no modeo anterior, obtemos: ỹ u + y y a = 0 e T m T y π t w e T m C ỹ c 1 e T m G ỹ g 1 A T T y a A T Cỹc A T Gỹg 0 (ỹ u, y, ỹ c, ỹ g, π t, 0 y a : ivre. 41

51 Introduzimos agora as variáveis de foga z, ζ t, ζ c e ζ g obtemos as restrições na forma de iguadade: ỹ u + y y a = 0 e T m T y π t + ζ t = w e T m C ỹ c + ζ c = 1 e T m G ỹ g + ζ g = 1 A T T y a A T Cỹc A T Gỹg + z x = 0 (ỹ u, y, ỹ c, ỹ g, π t, ζ t, ζ c ζ g z x ) 0 y a : ivre. Sem perda de generaidade, tomamos ỹ u = y u ; ỹ c = y c ; ỹ g = y g ; π t = π t e, encontramos finamente o probema dua no formato desejado: max u T t y u + T t y e T m g y g λπ t s.a y u + y y a = 0 e T m T y π t + ζ t = w e T m C y c + ζ c = 1 (4.49) e T m G y g + ζ g = 1 A T T y a A T C y c A T G y g + z x = 0 (y u, y, y c, y g, π t, ζ t, ζ c, ζ g, z x ) 0 y a : ivre. As condições de compementaridade para os probemas (4.48) e (4.49) são dadas por: Y u S u e mt = 0; Y S e mt = 0; Y c S c e mc = 0 Y g S g e mg = 0; π t σ t = 0; τζ t = 0 γζ c = 0; βζ g = 0; XZ x e = 0. (4.50) 42

52 As condições de otimaidade para os probemas (4.48) e (4.49) são dadas pea factibiidade prima: a + s u = u t a + e mt τ s = t A T x a = 0 A C x e mc γ + s c = 0 A G x e mg β + s g = e mg τ + σ t = λ (x, s u, s, s c, s g, σ t, τ, β, γ) 0, a : ivre, factibiidade dua: y u + y y a = 0 e T m T y π t + ζ t = w e T m C y c + ζ c = 1 e T m G y g + ζ g = 1 A T T y a A T C y c A T G y g + z x = 0 (y u, y, y c, y g, π t, ζ t, ζ c, ζ g, z x ) 0 y a : ivre, e as condições de compementaridade (4.50) O Método Prima-Dua para Anáise Absouta Seguindo os passos descritos no Capítuo 2, determinamos as direções do método primadua, para os probemas (4.48) e (4.49) escrevendo primeiramente o Jacobiano: I I I 0 e mt I I A T A C 0 e mc I A G 0 0 e mg I I I I e T m t e T mc e J = T mg A T T 0 0 A T C A T G I Y u S u Y S Y c S c Y g S g π t σ t ζ t τ ζ c γ ζ g β 0 0 Z x X 43

53 Obtemos agora os resíduos resutantes da apicação do método de Newton às condições de otimaidade: r 1 = u t a s u r 2 = t a e mt τ + s r 3 = A T x + a r 4 = A C x + e mc γ s c r 5 = e mg A G x + e mg β s g r 6 = λ τ σ t r 7 = y u y + y a r 8 = w e T m T y + π t ζ t r 9 = 1 e T m C y c ζ c r 10 = 1 e T m G y g ζ g r 11 = A T T y a + A T C y c + A T G y g z x (4.51) r 12 = Y u S u e mt r 13 = Y S e mt + µe mt + µe mt r 14 = Y c S c e mc + µe mc r 15 = Y g S g e mg + µe mg r 16 = π t σ t + µ r 17 = τζ t + µ r 18 = γζ c + µ r 19 = βζ g + µ r 20 = XZ x e + µe. Mutipicamos a matriz do Jacobiano peas seguintes direções: d t = (d a, d x, d τ, d γ, d β, d su, d s, d sc, d sg, d σt, d ya, d yu, d y, d yc, d yg, d πt, d ζt, d ζc, d ζg, d zx ), e as iguaamos 44

54 aos resíduos r = (r 1, r 2, r 3,, r 20 ), temos, Jd=r: d a + d su = r 1 (4.52) d a + e mt d τ d s = r 2 (4.53) d a + A T d x = r 3 (4.54) A C d x e mc d γ + d sc = r 4 (4.55) A G d x e mg d β + d sg = r 5 (4.56) d τ + d σt = r 6 (4.57) d ya d yu + d y = r 7 (4.58) e T m T d y d πt + d ζt = r 8 (4.59) e T m C d yc + d ζc = r 9 (4.60) e T m G d yg + d ζg = r 10 (4.61) A T T d ya A T Cd yc A T Gd yg + d zx = r 11 (4.62) Y u d su + S u d yu = r 12 (4.63) Y d s + S d y = r 13 (4.64) Y c d sc + S c d yc = r 14 (4.65) Y g d sg + S g d yg = r 15 (4.66) π t d σt + σ t d πt = r 16 (4.67) ζ t d τ + τd ζt = r 17 (4.68) ζ c d γ + γd ζc = r 18 (4.69) ζ g d β + βd ζg = r 19 (4.70) Z x d x + Xd zx = r 20. (4.71) Eiminação de Variáveis As equações de (4.52) a (4.71) definem o sistema inear que determina as direções dos métodos de pontos interiores para a anáise média. Este sistema pode ser resovido diretamente mas esta opção é muito cara computacionamente devido à sua grande dimensão. No entanto, este probema pode ser reduzido através da substituição de variáveis. 45

Trabalho de Conclusão de Curso. Métodos de Pontos Interiores e o Planejamento de Tratamento de Câncer por Radioterapia. Maelson do Nascimento Silva

Trabalho de Conclusão de Curso. Métodos de Pontos Interiores e o Planejamento de Tratamento de Câncer por Radioterapia. Maelson do Nascimento Silva Trabaho de Concusão de Curso Métodos de Pontos Interiores e o Panejamento de Tratamento de Câncer por Radioterapia Maeson do Nascimento Siva Orientadora: Profa Dra Daniea R Cantane Unesp - Campus Botucatu

Leia mais

ANÁLISE COMPLEXA E EQUAÇÕES DIFERENCIAIS TESTE 2A - 15 DE JUNHO DE DAS 11H. Apresente e justifique todos os cálculos. dy dt = y t t ; y(1) = 1.

ANÁLISE COMPLEXA E EQUAÇÕES DIFERENCIAIS TESTE 2A - 15 DE JUNHO DE DAS 11H. Apresente e justifique todos os cálculos. dy dt = y t t ; y(1) = 1. Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Ágebra e Anáise ANÁLISE COMPLEXA E EQUAÇÕES DIFERENCIAIS TESTE A - 5 DE JUNHO DE 9 - DAS H ÀS :3H Apresente e justifique todos os cácuos.

Leia mais

SEM0 M Aul u a l a 14 Sistema de Múltiplos Corpos Sistema Pro r f. D r. r Ma M r a c r elo l Becker SEM - EESC - USP

SEM0 M Aul u a l a 14 Sistema de Múltiplos Corpos Sistema Pro r f. D r. r Ma M r a c r elo l Becker SEM - EESC - USP SEM4 - Aua 4 Sistema de Mútipos Corpos Prof. Dr. Marceo ecker SEM - EESC - USP Sumário da Aua ntrodução Sist. Muti-corpos no Pano Sist. Muti-corpos no Espaço Princípio de Jourdain Apicações /67 ntrodução

Leia mais

Análise matricial de estruturas não-lineares usando o Método de Newton.

Análise matricial de estruturas não-lineares usando o Método de Newton. Anáise matricia de estruturas não-ineares usando o Método de Newton. Exercício Computaciona - MAP3121 1 Primeiro probema 1.1 Descrição da estrutura não-inear Considere um sistema formado por três barras

Leia mais

Método dos Deslocamentos

Método dos Deslocamentos Método dos Desocamentos formuação matemática do método das forças e dos desocamentos é bastante semehante, devendo a escoha do método de anáise incidir num ou noutro conforme seja mais vantajoso O método

Leia mais

Breve resolução do e-fólio B

Breve resolução do e-fólio B ÁLGEBRA LINEAR I 22 Breve resoução do e-fóio B I. Questões de escoha mútipa. d), pois o vetor nuo pertence a quaquer subespaço, e a intersecção de 2 subespaços ainda é um subespaço. 2. c), os 3 vetores

Leia mais

4 DEFINIÇÃO DA GEOMETRIA, MALHA E PARÂMETROS DA SIMULAÇÃO

4 DEFINIÇÃO DA GEOMETRIA, MALHA E PARÂMETROS DA SIMULAÇÃO 4 DEFINIÇÃO DA GEOETRIA, ALHA E PARÂETROS DA SIULAÇÃO 4.1 Fornaha experimenta A fornaha experimenta utiizada como caso teste por Garreton (1994), era de 400kW aimentada com gás natura. Deste trabaho, estão

Leia mais

Sist. Lin. I. Sistemas Lineares Introdução Definições Geometria Resolução Equivalência Eliminação de Gauss Após Escalonamento. Sist. Lin.

Sist. Lin. I. Sistemas Lineares Introdução Definições Geometria Resolução Equivalência Eliminação de Gauss Após Escalonamento. Sist. Lin. Motivação - 1 o Exempo 1 a Parte Pauo Godfed Marco Cabra Probema: há dois tipos de moeda, indistinguíveis exceto peo peso As de materia X pesam 10 g cada e as de materia Y, 0 g cada Se um conjunto de 100

Leia mais

ANÁLISE MATEMÁTICA IV FICHA SUPLEMENTAR 5 EQUAÇÕES DIFERENCIAIS PARCIAIS E TRANSFORMADA DE LAPLACE

ANÁLISE MATEMÁTICA IV FICHA SUPLEMENTAR 5 EQUAÇÕES DIFERENCIAIS PARCIAIS E TRANSFORMADA DE LAPLACE Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Ágebra e Anáise ANÁLISE MATEMÁTICA IV FICHA SUPLEMENTAR 5 EQUAÇÕES DIFERENCIAIS PARCIAIS E TRANSFORMADA DE LAPLACE Séries de Fourier (1 Desenvova

Leia mais

Um Método para o Cálculo da Inversa de Matrizes Simétricas e Positivas Definidas em Bloco

Um Método para o Cálculo da Inversa de Matrizes Simétricas e Positivas Definidas em Bloco Proceeding Series of the Braziian Society of Appied and Computationa Mathematics, Vo 5, N 1, 2017 Trabaho apresentado no CNMAC, Gramado - RS, 2016 Proceeding Series of the Braziian Society of Computationa

Leia mais

5.1. Simulações para o Campo Magnético Gerado por um Ímã Permanente.

5.1. Simulações para o Campo Magnético Gerado por um Ímã Permanente. Simuações. No presente capítuo são apresentadas simuações referentes ao comportamento de parâmetros importantes para o desenvovimento do transdutor de pressão. As simuações foram eaboradas com o objetivo

Leia mais

PME Mecânica dos Sólidos I 5 a Lista de Exercícios

PME Mecânica dos Sólidos I 5 a Lista de Exercícios ESCOL POLITÉCNIC D UNIVERSIDDE DE SÃO PULO DEPRTMENTO DE ENGENHRI MECÂNIC PME-00 - Mecânica dos Sóidos I 5 a Lista de Eercícios 1) estrutura treiçada indicada abaio é formada por barras de mesmo materia

Leia mais

A função f(x) = x é a função modular, cujo gráfico. A função g(x) = 1 - x é a função f(x) transformada.

A função f(x) = x é a função modular, cujo gráfico. A função g(x) = 1 - x é a função f(x) transformada. Q uestão 6 - C O número 100.000.000.000 é uma potência inteira de dez igua a 10 11 ; pois 10 10 10... 10 = 100.000.000.000 11 fatores 10 Q uestão 7 - B Todos os números inteiros com o agarismo das unidades

Leia mais

8.5 Cálculo de indutância e densidade de energia magnética

8.5 Cálculo de indutância e densidade de energia magnética 8.5 Cácuo de indutância e densidade de energia magnética Para agumas geometrias de mahas pode-se cacuar a indutância aproximadamente. Cacuamos aqui a indutância de uma maha que contém um soenoide ciíndrico

Leia mais

Detecção de Infração em faixa de pedestres sem semáforos utilizando visão computacional e redes neurais

Detecção de Infração em faixa de pedestres sem semáforos utilizando visão computacional e redes neurais Detecção de Infração em faixa de pedestres sem semáforos utiizando visão computaciona e redes neurais Aves, B. G. C.; ima, A. C. de C. Departamento de Engenharia Eétrica - Escoa Poitécnica - UFBA, R. Aristides

Leia mais

As equações de campo da gravitação De A. Einstein.

As equações de campo da gravitação De A. Einstein. As equações de campo da gravitação De A. Einstein. Tradução de Irene Brito Universidade do Minho e-mai: ireneb@math.uminho.pt Resumo: Tradução a partir do origina aemão Die Fedgeichungen der Gravitation,

Leia mais

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS: MÉTODOS DE SÉRIES II

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS: MÉTODOS DE SÉRIES II EQUAÇÕES DIFERENCIAIS: MÉTODOS DE SÉRIES II MAURICIO A. VILCHES Departamento de Anáise - IME UERJ 2 Copyright by Mauricio A. Viches Todos os direitos reservados Proibida a reprodução parcia ou tota 3 PREFÁCIO

Leia mais

Triângulos especiais

Triângulos especiais A UA UL LA Acesse: http://fuvestibuar.com.br/ Triânguos especiais Introdução Nesta aua, estudaremos o caso de dois triânguos muito especiais - o equiátero e o retânguo - seus ados, seus ânguos e suas razões

Leia mais

e rápido para estimar a potência. do rotor (i.e. seleccionar a sua área) para um

e rápido para estimar a potência. do rotor (i.e. seleccionar a sua área) para um A teoria do momento inear é um método simpes e rápido para estimar a potência. Este método é suficiente para projectar o tamanho do rotor (i.e. seeccionar a sua área) para um determinado motor e para um

Leia mais

5 Estimação de Parâmetros utilizando o Algoritmo SAGE

5 Estimação de Parâmetros utilizando o Algoritmo SAGE 5 Estimação de Parâmetros utiizando o Agoritmo SAGE Recentemente, vários agoritmos de ata resoução tem sido usados para estimar os parâmetros do cana com objetivo de vaidar as modeagens espaço temporais.

Leia mais

ESTUDO DA EQUAÇÃO DE DEFASAGEM

ESTUDO DA EQUAÇÃO DE DEFASAGEM Anais do 1 O Encontro de Iniciação Científica e Pós-Graduação do ITA XII ENCITA / 006 Instituto Tecnoógico de Aeronáutica São José dos Campos SP Brasi Outubro 16 a 19 006 Ricardo Affonso do Rego Ita Departamento

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Mestrado Integrado em Engenharia Física Tecnológica Ano Lectivo: 2007/2008 Semestre: 1 o

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Mestrado Integrado em Engenharia Física Tecnológica Ano Lectivo: 2007/2008 Semestre: 1 o INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Mestrado Integrado em Engenharia Física Tecnológica Ano Lectivo: 27/28 Semestre: o MATEMÁTICA COMPUTACIONAL Exercícios [4 Sendo A M n (C) mostre que: (a) n A 2 A n A 2 ; (b)

Leia mais

ENTECA 2003 IV ENCONTRO TECNOLÓGICO DA ENGENHARIA CIVIL E ARQUITETURA

ENTECA 2003 IV ENCONTRO TECNOLÓGICO DA ENGENHARIA CIVIL E ARQUITETURA 4 ENTECA RESOLUÇÃO DE PÓRTICOS PLANOS ATRAVÉS DA ANÁLISE MATRICIAL DE ESTRUTURAS Marcio Leandro Micheim Acadêmico Engenharia Civi Universidade Estadua de Maringá e-mai: micheim_eng@hotmaicom Ismae Wison

Leia mais

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Mecânica

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Mecânica ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Mecânica PME-350 MECÂNICA DOS SÓLIDOS II Prof. R. Ramos Jr. 1 a Prova 13/09/01 Duração: 100 minutos 1 a Questão (5,0 pontos):

Leia mais

CPV O Cursinho que Mais Aprova na GV

CPV O Cursinho que Mais Aprova na GV CPV O Cursinho que Mais Aprova na GV FGV ADM 09/jun/0 MATEMÁTICA (MÓDULO OBJETIVO PROVA A) 0. No pano cartesiano, a reta (r) intercepta os eixos x e y nos pontos (5; 0) e (0; ); a reta (s) intercepta os

Leia mais

Emerson Marcos Furtado

Emerson Marcos Furtado Emerson Marcos Furtado Mestre em Métodos Numéricos pea Universidade Federa do Paraná (UFPR). Graduado em Matemática pea UFPR. Professor do Ensino Médio nos estados do Paraná e Santa Catarina desde 199.

Leia mais

XXVII Olimpíada Brasileira de Matemática GABARITO Segunda Fase

XXVII Olimpíada Brasileira de Matemática GABARITO Segunda Fase XXVII Oimpíada Brasieira de Matemática GBRITO Segunda Fase Souções Níve 3 Segunda Fase Parte CRITÉRIO DE CORREÇÃO: PRTE Na parte serão atribuídos 4 pontos para cada resposta correta e a pontuação máxima

Leia mais

RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA DO VESTIBULAR 2012 DA FUVEST-FASE 2. POR PROFA. MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA

RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA DO VESTIBULAR 2012 DA FUVEST-FASE 2. POR PROFA. MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA DO VESTIBULAR 0 DA FUVEST-FASE POR PROFA MARIA ANTÔNIA C GOUVEIA QUESTÕES DO DIA : Q5 Considere uma progressão aritmética cujos três primeiros termos são dados por a +

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC BC49 Cálculo Numérico - LISTA - sistemas lineares de equações Profs André Camargo, Feodor Pisnitchenko, Marijana Brtka, Rodrigo Fresneda Métodos diretos Analise os sistemas

Leia mais

Parábola. Sumário Parábola com vértice V = (x o, y o ) e reta focal. paralela ao eixo OX... 7

Parábola. Sumário Parábola com vértice V = (x o, y o ) e reta focal. paralela ao eixo OX... 7 7 aráboa Sumário 7.1 Introdução....................... 2 7.2 aráboa........................ 3 7.3 ormas canônicas da paráboa............ 4 7.3.1 aráboa com vértice na origem e reta foca coincidente com

Leia mais

Programação Linear - Parte 5

Programação Linear - Parte 5 Matemática Industrial - RC/UFG Programação Linear - Parte 5 Prof. Thiago Alves de Queiroz 1/2016 Thiago Queiroz (IMTec) Parte 5 1/2016 1 / 29 Dualidade Os parâmetros de entrada são dados de acordo com

Leia mais

Projeção ortográfica de sólidos geométricos

Projeção ortográfica de sólidos geométricos Projeção ortográfica de sóidos geométricos Na aua anterior você ficou sabendo que a projeção ortográfica de um modeo em um único pano agumas vezes não representa o modeo ou partes dee em verdadeira grandeza.

Leia mais

Áreas de Figuras Planas: Resultados Básicos - Parte 1. Nono Ano. Autor: Prof. Ulisses Lima Parente Revisor: Prof. Antonio Caminha M.

Áreas de Figuras Planas: Resultados Básicos - Parte 1. Nono Ano. Autor: Prof. Ulisses Lima Parente Revisor: Prof. Antonio Caminha M. Materia Teórico - Móduo Áreas de Figuras Panas Áreas de Figuras Panas: Resutados ásicos - Parte Nono no utor: Prof. Uisses Lima Parente Revisor: Prof. ntonio amina M. Neto de setemro de 08 Porta da OMP

Leia mais

Profª Gabriela Rezende Fernandes Disciplina: Análise Estrutural 2

Profª Gabriela Rezende Fernandes Disciplina: Análise Estrutural 2 rofª Gabriea Rezende Fernandes Discipina: náise Estrutura INCÓGNIS ROÇÕES E DESLOCMENOS LINERES INDEENDENES DOS NÓS Nº OL DE INCÓGNIS d n º de desocabiidades grau de hipergeometria da estrutura d d e +

Leia mais

RESUMO TÉCNICO DA CONCESSÃO DE BENEFÍCIO DO PCD

RESUMO TÉCNICO DA CONCESSÃO DE BENEFÍCIO DO PCD RESUMO TÉCNICO DA CONCESSÃO DE BENEFÍCIO DO PCD INTRODUÇÃO O Pano de Contribuição Definida é aquee em que os benefícios são obtidos a partir da capitaização das contribuições efetuadas em nome do participante,

Leia mais

Fernando Fonseca Andrade Oliveira

Fernando Fonseca Andrade Oliveira FIS-6 Lista-1 Correção Fernando Fonseca Andrade Oiveira 1. (a) Como a partícua se move sob a ação de força centra, seu momento anguar deve se conservar durante o movimento. Assim, considerando somente

Leia mais

Plantas e mapas. Na Aula 17, aprendemos o conceito de semelhança

Plantas e mapas. Na Aula 17, aprendemos o conceito de semelhança A UA UL LA Pantas e mapas Introdução Na Aua 7, aprendemos o conceito de semehança de triânguos e vimos, na Aua 0, interessantes apicações desse conceito no cácuo de distâncias difíceis de serem medidas

Leia mais

UM MODELO NÃO-LINEAR PARA ANÁLISE DA INTERAÇÃO SOLO-ESTRUTURA DE DUTOS SUBTERRÂNEOS POR MEIO DE ELEMENTOS DE PÓRTICO

UM MODELO NÃO-LINEAR PARA ANÁLISE DA INTERAÇÃO SOLO-ESTRUTURA DE DUTOS SUBTERRÂNEOS POR MEIO DE ELEMENTOS DE PÓRTICO UM MODELO NÃO-LINEAR PARA ANÁLISE DA INTERAÇÃO SOLO-ESTRUTURA DE DUTOS SUBTERRÂNEOS POR MEIO DE ELEMENTOS DE PÓRTICO Wadir Terra Pinto 1, Pauo R. Dias Pinheiro 2 1 Departamento de Materiais e Construção

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA. PME Mecânica dos Sólidos II 13 a Lista de Exercícios

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA. PME Mecânica dos Sólidos II 13 a Lista de Exercícios ESCOL OLITÉCNIC D UNIVERSIDDE DE SÃO ULO DERTMENTO DE ENGENHRI MECÂNIC ME-311 - Mecânica dos Sóidos II 13 a Lista de Exercícios 1) Determine as duas primeiras cargas críticas de fambagem (auto-vaores)

Leia mais

10. CARGAS ACIDENTAIS E MÓVEIS; LINHAS DE INFLUÊNCIA

10. CARGAS ACIDENTAIS E MÓVEIS; LINHAS DE INFLUÊNCIA 10. CARGA ACIDENTAI E MÓVEI; LINHA DE INFLUÊNCIA 10.1. Introdução Diversas estruturas são soicitadas por cargas móveis. Exempos são pontes rodoviárias e ferroviárias ou pórticos industriais que suportam

Leia mais

Teoremas de dualidade

Teoremas de dualidade Teoremas de dualidade Marina Andretta ICMC-USP 19 de outubro de 2016 Baseado no livro Introduction to Linear Optimization, de D. Bertsimas e J. N. Tsitsiklis. Marina Andretta (ICMC-USP) sme0211 - Otimização

Leia mais

APOSTILA ELEMENTOS DE MÁQUINAS

APOSTILA ELEMENTOS DE MÁQUINAS FACUDADE DE TECNOLOGIA APOSTILA ELEMENTOS DE MÁQUINAS Eaborado: Avaro Henrique Pereira DME Data: 31/03/005 Revisão: 0 Contato: te: 4-33540194 - e-mai: avarohp@fat.uerj.br 1 1 - OBJETIVO Desse curso é transmitir

Leia mais

Podemos utilizar o cálculo do determinante para nos auxiliar a encontrar a inversa de uma matriz, como veremos à seguir.

Podemos utilizar o cálculo do determinante para nos auxiliar a encontrar a inversa de uma matriz, como veremos à seguir. O cácuo da inversa de uma matriz quadrada ou trianguar é importante para ajudar a soucionar uma série probemas, por exempo, a computação gráfica, na resoução de probemas de posicionamento de juntas articuadas

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA. Guia do ensaio de laboratório para as disciplinas:

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA. Guia do ensaio de laboratório para as disciplinas: INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA Guia do ensaio de aboratório para as discipinas: Transmissão de Caor e Transmissão de Caor e Massa I Anáise da transferência de caor em superfícies

Leia mais

Um dos conceitos mais utilizados em Matemática

Um dos conceitos mais utilizados em Matemática A UA UL LA A noção de função Introdução Um dos conceitos mais utiizados em Matemática é o de função. Ee se apica não somente a esta área, mas também à Física, à Química e à Bioogia, entre outras. Aém disso,

Leia mais

4 O SISTEMA CONTÍNUO ROTOR-MANCAL

4 O SISTEMA CONTÍNUO ROTOR-MANCAL 4 O SISTEMA CONTÍNUO ROTOR-MANCAL 4.1 Introdução Na seção 3.5 as equações de movimento foram determinadas considerando-se parâmetros concentrados. Entretanto, rotores reais são mais compexos, constituídos

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA. PME Mecânica dos Sólidos I 7 a Lista de Exercícios

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA. PME Mecânica dos Sólidos I 7 a Lista de Exercícios ESCOL OLITÉCNIC D UNIVERSIDDE DE SÃO ULO DERTMENTO DE ENGENHRI MECÂNIC ME-300 - Mecânica dos Sóidos I 7 a Lista de Exercícios 1) Determine as duas primeiras cargas críticas de fambagem (auto-vaores) e

Leia mais

Método Simplex dual. Marina Andretta ICMC-USP. 24 de outubro de 2016

Método Simplex dual. Marina Andretta ICMC-USP. 24 de outubro de 2016 Método Simplex dual Marina Andretta ICMC-USP 24 de outubro de 2016 Baseado no livro Introduction to Linear Optimization, de D. Bertsimas e J. N. Tsitsiklis. Marina Andretta (ICMC-USP) sme0211 - Otimização

Leia mais

Cálculo Numérico BCC760

Cálculo Numérico BCC760 Cálculo Numérico BCC760 Resolução de Sistemas de Equações Lineares Simultâneas Departamento de Computação Página da disciplina http://www.decom.ufop.br/bcc760/ 1 Introdução! Definição Uma equação é dita

Leia mais

Matemática A Semi-Extensivo V. 1 Exercícios

Matemática A Semi-Extensivo V. 1 Exercícios Semi-Extensivo V. 1 Exercícios Equação do 1 o grau 01) a) (x ) x 7 x 16 x 7 x 9 x S { } b) ( x ) x 5 6 x 9 x 5 6 9x 7 8x 6 x S {} 5 6 c) 5. {. [x. ( x)]} x 7 5. {. [x 8 x]} x 7 5. { x 16 8x} x 7 15 10x

Leia mais

Operando com potências

Operando com potências A UA UL LA Acesse: http://fuvestibuar.com.br/ Operando com potências Introdução Operações com potências são muito utiizadas em diversas áreas da Matemática, e em especia no cácuo agébrico. O conhecimento

Leia mais

Modelo para o Campo Magnético de uma Agulha Retilínea

Modelo para o Campo Magnético de uma Agulha Retilínea 4 Modeagens Este capítuo se dedica a simuar o sina gerado peo transdutor devido ao campo magnético gerado por uma aguha e anaisar as variáveis do probema. Eistem diferentes aproimações para o campo gerado

Leia mais

Otimização Linear. Profª : Adriana Departamento de Matemática. wwwp.fc.unesp.br/~adriana

Otimização Linear. Profª : Adriana Departamento de Matemática. wwwp.fc.unesp.br/~adriana Otimização Linear Profª : Adriana Departamento de Matemática adriana@fc.unesp.br wwwp.fc.unesp.br/~adriana Forma geral de um problema Em vários problemas que formulamos, obtivemos: Um objetivo de otimização

Leia mais

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GGH 7 4 a 7 Outubro de 2007 Rio de Janeiro - RJ GRUPO I GRUPO DE ESTUDO DE GERAÇÃO HIDRÁULICA DETERMINAÇÃO DAS CAUSAS DA INSTABILIDADE

Leia mais

Modelagem Computacional. Parte 8 2

Modelagem Computacional. Parte 8 2 Mestrado em Modelagem e Otimização - RC/UFG Modelagem Computacional Parte 8 2 Prof. Thiago Alves de Queiroz 2/2016 2 [Cap. 10 e 11] BURDEN, R. L.; FAIRES, J. D. Numerical Analysis (9th ed). Cengage Learning,

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM MATEMÁTICA FUNDAÇÃO CECIERJ/CONSÓRCIO CEDERJ

FORMAÇÃO CONTINUADA EM MATEMÁTICA FUNDAÇÃO CECIERJ/CONSÓRCIO CEDERJ FORMAÇÃO CONTINUADA EM MATEMÁTICA FUNDAÇÃO CECIERJ/CONSÓRCIO CEDERJ Matemática 9º ano 1º bimestre / 2013 PLANO DE TRABALHO Semehança Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/semehan%c3%a7a Tarefa 2 Cursista:

Leia mais

Departamento de Matemática da Universidade de Coimbra. Licenciatura em Matemática. e B =

Departamento de Matemática da Universidade de Coimbra. Licenciatura em Matemática. e B = Departamento de Matemática da Universidade de Coimbra Optimização Numérica Licenciatura em Matemática Ano lectivo 2006/2007 Folha 1 1. Considere as matrizes A = [ 1 1 1 2 ] e B = [ 1 3 1 2 (a) Verifique

Leia mais

Informática para Ciências e Engenharias (B) 2016/17. Teórica 3

Informática para Ciências e Engenharias (B) 2016/17. Teórica 3 Informática para Ciências e Engenharias (B) 2016/17 Teórica 3 Na aua de hoje Vetores. Cicos FOR. Percursos em vetores. Exempos 22 Março 2017 Vetores; cicos FOR 2 Probema dos Contaminantes Para avaiar a

Leia mais

Matemática e suas Tecnologias

Matemática e suas Tecnologias Matemática 5A 0. c Sendo o ucro, temos: = n ( 0) ( ) = ( 00 ) ( 0) ( ) = + 0 000 O vaor de que garante o maior ucro é a abscissa do vértice da paráboa que representa a função. b V = = 0 reais a = 0 ( )

Leia mais

Análise univariada e Multivariada no mapeamento genético da pressão arterial

Análise univariada e Multivariada no mapeamento genético da pressão arterial Anáise univariada e Mutivariada no mapeamento genético da pressão arteria Nubia Esteban Duarte 1, Júia Maria Pavan Soer, 1 e Aexandre Pereira, 2 1 Universidade de São Pauo (USP) nubiaest@ime.usp.br 2 Laboratório

Leia mais

Método do Lagrangiano aumentado

Método do Lagrangiano aumentado Método do Lagrangiano aumentado Marina Andretta ICMC-USP 23 de novembro de 2010 Marina Andretta (ICMC-USP) sme0212 - Otimização não-linear 23 de novembro de 2010 1 / 17 Problema com restrições gerais Vamos

Leia mais

1 Álgebra linear matricial

1 Álgebra linear matricial MTM510019 Métodos Computacionais de Otimização 2018.2 1 Álgebra linear matricial Revisão Um vetor x R n será representado por um vetor coluna x 1 x 2 x =., x n enquanto o transposto de x corresponde a

Leia mais

Segmentação multiresolução: uma abordagem paralela para segmentação de imagens de alta resolução em arquiteturas de múltiplos núcleos

Segmentação multiresolução: uma abordagem paralela para segmentação de imagens de alta resolução em arquiteturas de múltiplos núcleos Segmentação mutiresoução: uma abordagem paraea para segmentação de imagens de ata resoução em arquiteturas de mútipos núceos Patrick Nigri Happ 1 Rodrigo da Siva Ferreira 1 Cristiana Bentes 1 Gison Aexandre

Leia mais

INTRODUÇÃO À ROBÓTICA MÓVEL

INTRODUÇÃO À ROBÓTICA MÓVEL INTRODUÇÃO À ROBÓTICA MÓVEL Aua 25 Edson Prestes Departamento de Informática Teórica http://www.inf.ufrgs.br/~prestes prestes@inf.ufrgs.br Locaização Fitragem de Kaman Fitragem de kaman fornece uma abordagem

Leia mais

Leiaute ou arranjo físico

Leiaute ou arranjo físico Acesse: http://fuvestibuar.com.br/ Leiaute ou arranjo físico A UU L AL A Quaquer posto de trabaho, incusive o nosso, está igado aos demais postos de trabaho, num oca quaquer de uma empresa. Esse oca pode

Leia mais

3 Estática das estruturas planas

3 Estática das estruturas planas STÁTI 3674 27 3 stática das estruturas panas 3.1 ácuo das reações vincuares - apoios 3.1.1 ondições de equiíbrio estático O equiíbrio estático de uma estrutura bidimensiona (a estrutura considerada, as

Leia mais

Equações não lineares

Equações não lineares DMPA IME UFRGS Cálculo Numérico Índice Raizes de polinômios 1 Raizes de polinômios 2 raizes de polinômios As equações não lineares constituídas por polinômios de grau n N com coeficientes complexos a n,a

Leia mais

Operando com potências

Operando com potências A UA UL LA 71 Operando com potências Introdução Operações com potências são muito utiizadas em diversas áreas da Matemática, e em especia no cácuo agébrico O conhecimento das propriedades operatórias da

Leia mais

Uma lagrangeana para a corda vibrante

Uma lagrangeana para a corda vibrante Uma agrangeana para a corda vibrante Pense em uma corda de comprimento presa em suas extremidades ao ongo de uma inha horizonta que vamos tomar como sendo o eixo x. Então a corda não se move nos pontos

Leia mais

REFINAMENTOS DE TESTES NA CLASSE DOS MODELOS NÃO-LINEARES SIMÉTRICOS HETEROSCEDÁSTICOS. Mariana Correia de Araújo

REFINAMENTOS DE TESTES NA CLASSE DOS MODELOS NÃO-LINEARES SIMÉTRICOS HETEROSCEDÁSTICOS. Mariana Correia de Araújo REFINAMENTOS DE TESTES NA CLASSE DOS MODELOS NÃO-LINEARES SIMÉTRICOS HETEROSCEDÁSTICOS Mariana Correia de Araújo Orientadora: Prof a Dr a Lourdes Cora Contreras Montenegro Co-orientadora: Prof a Dr a Audrey

Leia mais

Na figura abaixo, a balança está em equilíbrio e as três melancias têm o mesmo peso. Nessas condições, qual é o peso (em kg) de cada melancia?

Na figura abaixo, a balança está em equilíbrio e as três melancias têm o mesmo peso. Nessas condições, qual é o peso (em kg) de cada melancia? A UUL AL A 5 Introdução à ágebra Na figura abaixo, a baança está em equiíbrio e as três meancias têm o mesmo peso. Nessas condições, qua é o peso (em ) de cada meancia? Para pensar 3 Uma barra de rapadura

Leia mais

Derivação dos Símbolos de Christoffel via Formalismo Lagrangeano. Derivation of the Christoffel Symbols via Lagrangean Formalism

Derivação dos Símbolos de Christoffel via Formalismo Lagrangeano. Derivation of the Christoffel Symbols via Lagrangean Formalism Mens Aitat, vo. 14 (019) 3-8. ISSN 1809-4791 3 Derivação dos Símboos de Christoffe via Formaismo Laraneano Derivation of the Christoffe Symbos via Laranean Formaism Luciano Nascimento 1* 1* Departamento

Leia mais

UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE Faculdade de Engenharia. Transmissão de calor. 3º ano

UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE Faculdade de Engenharia. Transmissão de calor. 3º ano UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE Facudade de Engenharia Transmissão de caor 3º ano 1 12. Transferência de Caor com Mudança de Fase Transferência de Caor na Condensação Condensação em Peícua Condensação em

Leia mais

Exercícios de MATEMÁTICA COMPUTACIONAL. 1 0 Semestre de 2009/2010 Resolução Numérica de Equações Não-Lineares

Exercícios de MATEMÁTICA COMPUTACIONAL. 1 0 Semestre de 2009/2010 Resolução Numérica de Equações Não-Lineares Exercícios de MATEMÁTICA COMPUTACIONAL Mestrado Integrado em Engenharia Biomédica 1 0 Semestre de 2009/2010 Resolução Numérica de Equações Não-Lineares 1. Considere a equação sin(x) e x = 0. a) Prove que

Leia mais

Método Simplex. Marina Andretta ICMC-USP. 19 de outubro de 2016

Método Simplex. Marina Andretta ICMC-USP. 19 de outubro de 2016 Método Simplex Marina Andretta ICMC-USP 19 de outubro de 2016 Baseado no livro Introduction to Linear Optimization, de D. Bertsimas e J. N. Tsitsiklis. Marina Andretta (ICMC-USP) sme0211 - Otimização linear

Leia mais

ANÁLISE DA ROBUSTEZ DE SISTEMAS ELÉTRICOS DURANTE O PLANEJAMENTO DA EXPANSÃO DE REDES DE TRANSMISSÃO

ANÁLISE DA ROBUSTEZ DE SISTEMAS ELÉTRICOS DURANTE O PLANEJAMENTO DA EXPANSÃO DE REDES DE TRANSMISSÃO ELEANDRO MARCONDES DE ALMEIDA ANÁLISE DA ROBUSTEZ DE SISTEMAS ELÉTRICOS DURANTE O PLANEJAMENTO DA EXPANSÃO DE REDES DE TRANSMISSÃO Trabaho de Concusão de Curso apresentado à Escoa de Engenharia de São

Leia mais

Física III para a Poli

Física III para a Poli 43303 Física III para a Poi Aguns exempos comentados Lei de Faraday Exempo : Variação de fuxo magnético O que a Lei da indução de Faraday essenciamente nos diz é que, quando fazemos o fuxo magnético variar

Leia mais

Informática para Ciências e Engenharias (B) 2015/16. Teórica 11

Informática para Ciências e Engenharias (B) 2015/16. Teórica 11 Informática para Ciências e Engenharias (B) 2015/16 Teórica 11 Na aua de hoje Sistemas de bases de dados: Interrogações mais compexas em SQL Envovendo várias tabeas Simuação de modeos contínuos: Integração

Leia mais

Informá(ca para as Ciências e Engenharias Versão : C (Engenharia Civil) Aula 10. Pedro Barahona 2016 / 17

Informá(ca para as Ciências e Engenharias Versão : C (Engenharia Civil) Aula 10. Pedro Barahona 2016 / 17 Informá(ca para as Ciências e Engenharias Versão : C (Engenharia Civi) Aua 10 Pedro Barahona 2016 / 17 Sumário Introdução aos sistemas de bases de dados: Interrogações mais compexas em SQL. Simuação de

Leia mais

ϕ ( + ) para rotações com o Flechas e deflexões

ϕ ( + ) para rotações com o Flechas e deflexões Fechas e defeões Seja uma barra reta, em euiíbrio, apoiada em suas etremidades, submetida a uma feão norma. Esta barra fetida, deia de ser reta assumindo uma forma, como a mostrada na figura. figura barra

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Licenciatura em Engenharia Física Tecnológica Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Ano Lectivo: 2002/

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Licenciatura em Engenharia Física Tecnológica Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Ano Lectivo: 2002/ INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Licenciatura em Engenharia Física Tecnológica Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Ano Lectivo: / ANÁLISE NUMÉRICA Exercícios Considere o sistema linear 6 x 5 y = a)

Leia mais

RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS NO TRIÂNGULO RETÂNGULO

RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS NO TRIÂNGULO RETÂNGULO FORMAÇÃO CONTINUADA EM MATEMÁTICA FUNDAÇÃO CECIERJ/ Consórcio CEDERJ Matemática 1º ano º Bimestre/ 01 Pano de Trabaho RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS NO TRIÂNGULO RETÂNGULO Acesso em /05/01 educador.brasiescoa.com

Leia mais

20/03/2017 ORGANIZAÇÃO DE UMA IMAGEM DIGITAL: ESTRUTURA DE UMA IMAGEM E CALIBRAÇÃO RADIOMÉTRICA AULA 01 ESTRUTURA DAS IMAGENS MULTIESPECTRAIS

20/03/2017 ORGANIZAÇÃO DE UMA IMAGEM DIGITAL: ESTRUTURA DE UMA IMAGEM E CALIBRAÇÃO RADIOMÉTRICA AULA 01 ESTRUTURA DAS IMAGENS MULTIESPECTRAIS ESTRUTURA DE UMA IMAGEM E CAIBRAÇÃO RADIOMÉTRICA AUA 01 Daniel C. Zanotta ESTRUTURA DAS IMAGENS MUTIESPECTRAIS Matriz-Imagem Exemplo andsat: Banda 1 Banda Banda 3 Banda 4 Banda 5 Banda 7? ORGANIZAÇÃO DE

Leia mais

Teoria de dualidade. Marina Andretta ICMC-USP. 19 de outubro de 2016

Teoria de dualidade. Marina Andretta ICMC-USP. 19 de outubro de 2016 Teoria de dualidade Marina Andretta ICMC-USP 19 de outubro de 2016 Baseado no livro Introduction to Linear Optimization, de D. Bertsimas e J. N. Tsitsiklis. Marina Andretta (ICMC-USP) sme0211 - Otimização

Leia mais

Método de Newton truncado

Método de Newton truncado Método de Newton truncado Marina Andretta ICMC-USP 8 de outubro de 2018 Baseado no livro Numerical Optimization, de J. Nocedal e S. J. Wright. Marina Andretta (ICMC-USP) sme5720 - Otimização não-linear

Leia mais

Marina Andretta. 17 de setembro de Baseado no livro Numerical Optimization, de J. Nocedal e S. J. Wright.

Marina Andretta. 17 de setembro de Baseado no livro Numerical Optimization, de J. Nocedal e S. J. Wright. Métodos de regiões de confiança Marina Andretta ICMC-USP 17 de setembro de 2014 Baseado no livro Numerical Optimization, de J. Nocedal e S. J. Wright. Marina Andretta (ICMC-USP) sme0212 - Otimização não-linear

Leia mais

MODELAÇÃO DA PROPAGAÇÃO DE ONDAS SÍSMICAS ATRAVÉS DO MÉTODO DOS ELEMENTOS DE FRONTEIRA

MODELAÇÃO DA PROPAGAÇÃO DE ONDAS SÍSMICAS ATRAVÉS DO MÉTODO DOS ELEMENTOS DE FRONTEIRA MODELAÇÃO DA PROPAGAÇÃO DE ONDAS SÍSMICAS ATRAVÉS DO MÉTODO DOS ELEMENTOS DE FRONTEIRA P. F. A. SANTOS Assistente DEC-FCTUC Coimbra A. J. B. TADEU Prof. Associado DEC-FCTUC Coimbra SUMÁRIO Neste trabaho

Leia mais

Matemática Computacional - Exercícios

Matemática Computacional - Exercícios Matemática Computacional - Exercícios 1 o semestre de 2007/2008 - Engenharia Biológica Teoria de erros e Representação de números no computador Nos exercícios deste capítulo os números são representados

Leia mais

As combinações. combinatória que envolviam o princípio multiplicativo e as permutações.

As combinações. combinatória que envolviam o princípio multiplicativo e as permutações. Acesse: http://fuvestibuar.com.br/ AUUL AL A As combinações Até agora você estudou probemas de anáise combinatória que envoviam o princípio mutipicativo e as permutações. Introdução Se observar os probemas

Leia mais

Técnicas de Parametrizações na Solução de Sistemas de Equações Não Lineares do Fluxo de Carga Continuado

Técnicas de Parametrizações na Solução de Sistemas de Equações Não Lineares do Fluxo de Carga Continuado Técnicas de Parametrizações na Soução de Sistemas de Equações ão Lineares do Fuxo de Carga Continuado Afredo onini eto Departamento de Engenharia Eétrica, FEIS, UESP 585-, Iha Soteira, SP E-mai: afredoneto@auno.feis.un.br

Leia mais

2 Transporte de umidade e calor em solos não-saturados

2 Transporte de umidade e calor em solos não-saturados 2 Transporte de umidade e caor em soos não-saturados 2.1 Introdução No presente capítuo é apresentada uma breve introdução dos mecanismos físicos que ocorrem em soos não-saturados durante o processo de

Leia mais

Silvia Maria Pereira Grandi dos Santos

Silvia Maria Pereira Grandi dos Santos Método iterativo para solução de sistemas lineares Gradientes e Gradientes Conjugados Silvia Maria Pereira Grandi dos Santos USP - São Carlos/SP Outubro 2008 Roteiro Motivação; Processos de Relaxação;

Leia mais

GABARITO LISTA 5 = REVISÃO GEOMETRIA ESPACIAL: PRISMAS, CILINDROS, PIRÂMIDES, CONES E ESFERAS.

GABARITO LISTA 5 = REVISÃO GEOMETRIA ESPACIAL: PRISMAS, CILINDROS, PIRÂMIDES, CONES E ESFERAS. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL COLÉGIO DE APLICAÇÃO - INSTITUTO DE MATEMÁTICA LABORATÓRIO DE PRÁTICA DE ENSINO EM MATEMÁTICA Professores: Luis Mazzei e Mariana Duro Acadêmicos: Marcos Vinícius

Leia mais

Cones e raios extremos

Cones e raios extremos Cones e raios extremos Marina Andretta ICMC-USP 7 de novembro de 2016 Baseado no livro Introduction to Linear Optimization, de D. Bertsimas e J. N. Tsitsiklis. Marina Andretta (ICMC-USP) sme0211 - Otimização

Leia mais