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Renda Fixa: 88%[(78% [CDI+0,5%]+17% IMAB + 5%IMAB5)+12%(103%CDI)] Renda Variável Ativa = 100%(IBrx+6%) Inv. estruturados = IFM Inv. no exterior = BDRX

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Transcrição:

ATA DE REUNIÃO DO COMITÊ DE INVESTIMENTOS - COMIN COMIN - Nº 02/2014 Data: 28/01/2014 Participantes Efetivos: Edna Raquel Rodrigues Santos Hogemann Presidente, Valcinea Correia da Silva Assessora Especial, Mariana Machado de Azevedo Economista, Debora Ribeiro Duarte Arditti Diretora do Departamento de Pessoal e Roberto Franco Pereira Tesoureiro. Às dez horas do dia vinte e oito de janeiro de dois mil e quatorze, atendendo a convocação, reuniram-se os participantes supramencionados, devidamente qualificados, passando-se a ser objeto de análise pelos presentes: 1) Análise de Rentabilidade Dando início aos trabalhos, a Sra. Mariana Azevedo apresenta os demonstrativos de rentabilidade dos 3 (três) papéis atualmente operados pelo IPMDC, quais sejam: a) FIC NOVO BRASIL IMA-B RENDA FIXA, administrado pela Caixa Econômica Federal CEF. Em 31/12/2013, alcançou o montante de R$ 546.255,89 e um rendimento bruto no mês de R$ 6.556,56. No mês, a rentabilidade foi positiva em 1,2148%; e no ano, negativa em 9,8872%, segundo demonstrativo apensado a presente ATA. 1

Percentual dez-12 jan-13 fev-13 mar-13 abr-13 mai-13 jun-13 jul-13 ago-13 set-13 out-13 nov-13 dez-13 Percentual dez-12 jan-13 fev-13 mar-13 abr-13 mai-13 jun-13 jul-13 ago-13 set-13 out-13 nov-13 dez-13 Instituto de Previdência dos Servidores Públicos 3,0 2,0 FIC Novo Brasil Ima-B RF LP 1,0 0,0-1,0 Série1-2,0-3,0-4,0-5,0 b) CAIXA FI BRASIL IMA-B TIT PUBL RF L, administrado pela CEF. Em 31/12/2013, alcançou o montante de R$ 2.697.617,42 e um rendimento bruto no mês de R$ 34.493,15. No mês, a rentabilidade apresentou-se positiva em 1,2952%; e no ano, negativa em 10,1946%, segundo demonstrativo apensado a presente ATA. 3,0 2,0 Caixa FI Brasil Ima-B Tít Públ 1,0 0,0-1,0 Série1-2,0-3,0-4,0-5,0 2

Percentual Instituto de Previdência dos Servidores Públicos c) PIATÃ FI RF LP PREVIDENCIÁRIO, administrado pela Gradual Investimentos. Em 31/12/2013, alcançou o montante de R$ 20.966.783,23 e um rendimento bruto no mês de R$ 195.877,89. No mês, a rentabilidade foi positiva em 0,94%, e no ano, alcançou uma rentabilidade de 3,07%. 2,0 1,0 Piatã - Evolução dos Rendimentos 0,0-1,0-2,0-3,0-4,0 Série1-5,0-6,0-7,0 Rentabilidades (em %) Fundos de Investimentos Mês Ano 12 FIC NOVO BRASIL IMA-B 1,2148 9,8872-9,8872- CAIXA FI BRASIL IMA-B 1,2952 10,1946-10,1946- PIATÃ FI RF LP PREVIDENCIÁRIO 0,94 3,07 3,07 Ainda com a palavra, a Sra. Mariana Azevedo, ressalta que segundo analistas do mercado financeiro mesmo não sendo esperados milagres com a simples 3

mudança de calendário, as turbulências mais acentuadas no mercado nesta estréia de ano surpreenderam e deixaram gestores ainda mais desconfortáveis para apontar a melhor forma para se colocar no cenário. O discurso de aproveitar as oportunidades é unânime, mas desta vez ele veio ainda mais acompanhado de ressalvas sobre os riscos implícitos. Com o atual nível de preço, não dá para descartar ações de forma geral. Mas é preciso selecionar. Da mesma forma, com um aumento da projeção para a Selic ao fim do ano, com uma estimativa de 11,00% segundo o boletim Focus, do Banco Central, não dá para deixar de acompanhar ativos que espelham o CDI, indicador parâmetro do mercado de renda fixa. Segundo o Boletim da Anbima, no último mês do ano, o desempenho de 0,98% do IMA, índice que expressa a carteira dos títulos públicos domésticos marcada a mercado, refletiu, em alguma medida, a melhora da percepção dos investidores quanto à performance dos ativos. O anúncio do FED, em 19/12, de que deverá reduzir em US$ 10 bilhões a compra de títulos a partir de janeiro um pouco antes do esperado pelo mercado - trouxe dúvidas sobre a evolução da trajetória da taxa de câmbio e de juros domésticas e impactou a performance dos índices de maior duration. Até o dia 19/12, o IMA-B5+, composto por uma carteira de NTN-B acima de 5 anos, e o IRF-M1+, que expressa a a carteira prefixada acima de um ano, apresentaram retornos mensais de 2,03% e 1,10%, respectivamente. Após a decisão do FED, a trajetória foi negativa em 0,63% (IMA-B5+) e 0,25% (IRF- M1+). Ainda assim, o desempenho desses índices no mês foi positivo, com o IMA-B5 + variando 1,40 % e o IRF-M 1+ registrando retorno de 0,84%. Os resultados de dezembro, entretanto, não foram suficientes para reverter a trajetória negativa do IMA Geral no ano. Pela primeira vez desde sua criação, o IMA apresentou retorno anual negativo, com variação de 1,42% em 2013. A rentabilidade dos títulos indexados ao IPCA, expressa pelo IMA-B, apresentou queda de 10,0%, com a carteira mais longa, acima de 5 anos (IMA-B5+), registrando trajetória negativa de 17,1%. Na ponta oposta, a melhor performance foi do IMA-S, que segue a carteira das LFT marcada a mercado, com retorno positivo de 8,2% no ano. 2) Cenário Econômico 4

O ano de 2014 começou com uma nova rodada de aversão a risco que derrubou mercados emergentes e atingiu em cheio o Brasil. Em mais um mês marcado pelo pessimismo, o ouro e o dólar foram os ativos com melhor desempenho. O Dólar fechou com leve queda ante o real, encerrando janeiro com valorização pelo quarto mês consecutivo. Todas as esperanças se concentram na economia norte-americana. De fato, 2013 mostrou números animadores, principalmente no final do ano. A taxa de desemprego caiu de 7,8%, no final de 2012, para 7%, atualmente. Nos últimos 12 meses, os preços dos imóveis subiram quase 15%, enquanto o principal índice de ações do país (S&P 500) valorizou-se cerca de 30%. No terceiro trimestre do ano passado, o PIB cresceu à taxa anual de 4,1% sobre o trimestre anterior. Para 2014, a maior parte dos analistas espera que o crescimento econômico supere a marca de 3%. A zona do euro, sem ter resolvido seus intrincados problemas estruturais, que tornam sua economia pouco eficiente, continuará apresentando desempenho pífio. Segundo as projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI), a região crescerá 1% em 2014, após provável queda de 0,4% em 2013. Mas mesmo essa moderada recuperação se dará de forma extremamente desigual entre os Estados-membros, com a manutenção de taxas de desemprego insuportavelmente elevadas nos países periféricos. Portanto, não se podem descartar novas tensões econômicas e políticas na região. A China não deverá concorrer, na margem, para a elevação do crescimento mundial. Um cenário que me parece relativamente otimista é que a segunda economia do mundo cresça em torno de 7% e que as complexas reformas para o reequilíbrio macroeconômico do país se desenvolvam sem sobressaltos, o que, obviamente, não está garantido. O Japão desenvolve um arrojado programa de expansão monetária que já logrou depreciar o iene em mais de 30% nos últimos 12 meses, dando impulso ao setor exportador e reduzindo o risco de deflação. No lado oposto, no entanto, deverá apertar as contas públicas, com queda de dispêndio e aumento de tributos sobre as vendas, o que poderá debilitar ainda mais o já frágil consumo doméstico. Em tal cenário, a economia brasileira sofreria as consequências negativas da alta dos juros americanos (fuga de capitais, depreciação cambial, aumento da inflação e dos juros internos, queda da atividade, etc.), mas não colheria os 5

frutos decorrentes da retomada do crescimento naquele país, dado que, por hipótese, esta seria apenas temporária. Essas incertezas da economia internacional não deverão se dissipar com facilidade ao longo de 2014, o que torna imperativa a correção de rumo da política econômica brasileira, especialmente na área fiscal. O superávit primário (resultado antes do abatimento dos juros) do setor público consolidado deverá cair, neste ano, para pouco mais de 1% do PIB, e isso fará com que o déficit nominal, medido pelo aumento da dívida pública líquida, suba dos atuais 3,5% do PIB para 4,6% do PIB no final de 2014. Diante de tais números e na falta de uma sinalização firme (por meio de lei) de um ajuste fiscal de longo prazo, o rebaixamento da nota do Brasil por pelo menos uma das agências internacionais classificadoras de risco seria inevitável. A partir daí o mercado começaria a contagem regressiva para a perda do grau de investimento. Se isso ocorrer em ambiente de alta volatilidade internacional, as consequências para a economia brasileira podem ser desastrosas. 3) Considerações Gerais 3.1 - Foi marcada a próxima reunião do Comitê de Investimentos para o dia 12 de fevereiro de 2014, às 10 horas. Nada mais. --------------------------------------------------- -------------------------------------------------- Edna Raquel R. Santos Hogemann Valcinea Correia de Silva Presidente Assessor Especial --------------------------------------------------- ------------------------------------------------ Débora Ribeiro Duarte Arditti Mariana Machado de Azevedo Diretora do Departamento de Pessoal Economista 6

---------------------------------------------------- Roberto Franco Pereira Tesoureiro Anexos: Extrato Piatã FI RF LP Prev Crédito Privado Extrato FIC Novo Brasil IMA-B Renda Fixa LP Extrato Caixa FI Brasil IMA-B Tit Publ RF LP Prospecto Caixa Mega FI Referenciado DI LP Avalição de Fundo de Investimento Caixa Mega FI Referenciado DI LP Boletim Anbima Janeiro/2014 7