Isotermas de Sorção de Ägua dos Grãos de Quinoa

Documentos relacionados
CINÉTICA DE SORÇÃO DE ÁGUA DO CAFÉ TORRADO E MOÍDO 1 KINETICS OF WATER SORPTION BY THE COFFEE ROASTED AND GROUND COFFEE

Análise da curva de crescimento de ovinos cruzados

ESTUDO GRANULOMÉTRICO DE CHOCOLATES ARTESANAIS ELABORADOS EM DIFERENTES MOINHOS

ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA TEMPORAL: UM NOVO MÉTODO PARA AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE TEMPORAL DE ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NO SOLO

COMPONENTES QUÍMICOS E ESTUDO DA UMIDADE DE EQUILÍBRIO EM VAGENS DE ALGAROBA

MOQ-14 PROJETO e ANÁLISE de EXPERIMENTOS. Professor: Rodrigo A. Scarpel

2 Incerteza de medição

Variação ao acaso. É toda variação devida a fatores não controláveis, denominadas erro.

Modelagem do crescimento de clones de Eucalyptus via modelos não lineares

METODOLOGIA PARA O CÁLCULO DE VAZÃO DE UMA SEÇÃO TRANSVERSAL A UM CANAL FLUVIAL. Iran Carlos Stalliviere Corrêa RESUMO

Estudo quantitativo do processo de tomada de decisão de um projeto de melhoria da qualidade de ensino de graduação.

4 Critérios para Avaliação dos Cenários

NÍVEIS DE LISINA DIGESTÍVEL NA DIETA SOBRE O DESEMPENHO DE CODORNAS DE CORTE EM CRESCIMENTO

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO

AVALIAÇÃO DO EFEITO DO MÉTODO DE BUSCA UTILIZADO NA ESTIMAÇÃO DE PARÂMETROS SOBRE A CAPACIDADE PREDITIVA DO MODELO DE OCUPAÇÃO DE MÚLTIPLOS SÍTIOS

USO DA FERRAMENTA HYDRUS1D NA SIMULAÇÃO DA DINÂMICA DA ÁGUA EM SOLO CULTIVADO COM FEIJÃO CAUPI NO NORDESTE BRASILEIRO EDEVALDO MIGUEL ALVES

CÁLCULO DE VISCOSIDADE DE LÍQUIDOS COM A EDE CUBIC- PLUS-ASSOCIATION INCORPORADA AO MODELO EYRING

SELEÇÃO DE MODELOS VOLUMÉTRICOS PARA CLONES DE EUCALYPTUS SPP., NO PÓLO GESSEIRO DO ARARIPE

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo

(1) A uma parede totalmente catalítica quanto para uma parede com equilíbrio catalítico. No caso de uma parede com equilíbrio catalítico, tem-se:

7 Tratamento dos Dados

Variabilidade Espacial do Teor de Água de um Argissolo sob Plantio Convencional de Feijão Irrigado

EFICIÊNCIA ECONÔMICA DA MAMONEIRA PRECOCE, CULTIVAR BRS ENERGIA, SOB DIFERENTES REGIMES DE IRRIGAÇÃO

CORRELAÇÃO DO EQUILÍBRIO DE FASES DO SISTEMA MULTICOMPONENTE ÉSTERES ETÍLICOS DO ÓLEO DE MURUMURU/DIÓXIDO DE CARBONO COM A EQUAÇÃO SRK

ESCOAMENTO TRIFÁSICO NÃO-ISOTÉRMICO EM DUTO VERTICAL COM VAZAMENTO VIA CFX: ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA RUGOSIDADE DA PAREDE DO DUTO

Algarismos Significativos Propagação de Erros ou Desvios

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS

Modelagem da contração volumétrica do feijão-adzuki durante a secagem

3 A técnica de computação intensiva Bootstrap

INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO

3 Algoritmos propostos

Santos Júnior, EP 1 ; Soares, HCC 1 ; Freitas, GP 2 ; Pannain, JLM 3 ; Coelho Junior, LM 4 * 1

NOVA METODOLOGIA PARA RECONCILIAÇÃO DE DADOS: CONSTRUÇÃO DE BALANÇÃO HÍDRICOS EM INDÚSTRIA UTILIZANDO O EMSO

DELINEAMENTOS EXPERIMENTAIS

Dependência Espacial de espécies nativas em fragmentos. florestais

Métodos para Determinação do Valor Característico da Resistência à Compressão Paralela às Fibras da Madeira

Modelo Logístico. Modelagem multivariável com variáveis quantitativas e qualitativas, com resposta binária.

Prof. Lorí Viali, Dr.

Estatística II Antonio Roque Aula 18. Regressão Linear

NOÇÕES SOBRE CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR SIMPLES

MANEJO DE IRRIGAÇÃO UTILIZANDO O MODELO DE HARGREAVES & SAMANI

Programa de Certificação de Medidas de um laboratório

Regressão Múltipla. Parte I: Modelo Geral e Estimação

Avaliação do tamanho da amostra de segmentos regulares para estimar a área plantada com café na região sul de Minas Gerais

ESTABILIDADE FENOTÍPICA DE CULTIVARES ELITES DE ALGODOEIRO HERBÁCEO 1

AVALIAÇÃO NA PRECISÃO DE RECEPTORES GPS PARA O POSICIONAMENTO ABSOLUTO RESUMO ABSTRACT

do Semi-Árido - UFERSA

RELAÇÃO INTENSIDADE-DURAÇÃO-FREQUÊNCIA PARA PRECIPITAÇÃO EXTREMA EM MOSSORÓ - RN

O íon lantanídeo no acoplamento Russell-Saunders e a classificação de seus estados segundo os subgrupos do grupo GL(4

COMPORTAMENTO HIGROSCÓPICO DA SEMENTES DE LINHAÇA (Linum usitatissimum L.). G.Z. Campos e J.A.G. Vieira* RESUMO

8 Soluções Não Ideais

Regressão Linear Simples by Estevam Martins

Cap. IV Análise estatística de incertezas aleatórias

Escola Superior de Tecnologia de Viseu. Fundamentos de Estatística 2006/2007 Ficha nº 7

Mecânica Estatística. - Leis da Física Macroscópica - Propriedades dos sistemas macroscópicos

4 Discretização e Linearização

CURSO A DISTÂNCIA DE GEOESTATÍSTICA

Eletroquímica 2017/3. Professores: Renato Camargo Matos Hélio Ferreira dos Santos.

DESENVOLVIMENTO DE UM MODELO MATEMÁTICO PARA CALCULAR A INCERTEZA NA MEDIÇÃO DE UMA PEÇA-PADRÃO COM MÁQUINA DE MEDIR POR COORDENADAS

ALUNO EQUIVALENTE DA GRADUAÇÃO 2013

DETERMINAÇÃO DE VALORES LIMITE DE EMISSÃO PARA SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS DA LISTA II DA DIRECTIVA 76/464/CEE

Aula Características dos sistemas de medição

Cálculo de Índices de Preços do Setor Sucroalcooleiro

Análise de Regressão

EXIGÊNCIA DE TREONINA PARA CODORNAS DE CORTE DURANTE O PERÍODO TOTAL DE CRESCIMENTO

CQ110 : Princípios de FQ

Análise da precipitação máxima e relação intensidade-duração-freqüência para Mossoró-RN

Cálculo Numérico BCC760 Interpolação Polinomial

PROGRAMA COMPUTACIONAL PARA GERAÇÃO DE SÉRIES SINTÉTICAS DE PRECIPITAÇÃO 1

2 o CONGRESSO BRASILEIRO DE P&D EM PETRÓLEO & GÁS

EQUILÍBRIO DE FASES E MODELAGEM TERMODINÂMICA PARA UMA MISTURA CONTENDO CO2, DICLOROMETANO E EUGENOL

Física 10 Questões [Difícil]

Estudo de Solubilidade por Método Monte Carlo Para a Molécula do Fulereno

Identidade dos parâmetros de modelos segmentados

Matrícula em Cursos Específicos

CAPITULO II - FORMULAÇAO MATEMATICA

3 Método Numérico. 3.1 Discretização da Equação Diferencial

Análise Dinâmica de uma Viga de Euler-Bernoulli Submetida a Impacto no Centro após Queda Livre Através do Método de Diferenças Finitas

ANÁLISE DAS TENSÕES TÉRMICAS EM MATERIAIS CERÂMICOS. Palavras-chave: Tensões térmicas, Propriedades variáveis, Condução de calor, GITT

Resolução das Questões Objetivas

XLVI Congresso Brasileiro de Engenharia Agrícola - CONBEA 2017 Hotel Ritz Lagoa da Anta - Maceió - AL 30 de julho a 03 de agosto de 2017

5 Formulação para Problemas de Potencial

DENSIDADE DE BIODIESEL EM FUNÇÃO DA TEMPERATURA: EXPERIMENTAL X PREDIÇÃO

CÁLCULO DO ALUNO EQUIVALENTE PARA FINS DE ANÁLISE DE CUSTOS DE MANUTENÇÃO DAS IFES

Prof. Cláudio Serra, Esp. 1. Produção de Leite x índice Pluviométrico y = 0.8x R 2 =

DIFERENCIANDO SÉRIES TEMPORAIS CAÓTICAS DE ALEATÓRIAS ATRAVÉS DAS TREND STRIPS

Coeficiente de Partição

REGRESSÃO LINEAR ANÁLISE DE REGRESSÃO LINEAR MÚLTIPLA REGRESSÃO CURVILÍNEA FUNÇÃO QUADRÁTICA

EFEITO DA IDADE E MATERIAL GENÉTICO NA FORMA DE ÁRVORES DE Eucalyptus

DESENVOLVIMENTO DE UM PRÉ-PROCESSADOR PARA ANÁLISE ISOGEOMÉTRICA

Métodos Avançados em Epidemiologia

MOQ-14 PROJETO e ANÁLISE de EXPERIMENTOS. Professor: Rodrigo A. Scarpel

ANÁLISE DE ESTRUTURAS I INTRODUÇÃO AO MÉTODO DE CROSS

Laboratório de Mecânica Aplicada I Estática: Roldanas e Equilíbrio de Momentos

4.1 Modelagem dos Resultados Considerando Sazonalização

DEFINIÇÃO - MODELO LINEAR GENERALIZADO

5. Procedimento Experimental

Transcrição:

Isotermas de Sorção de Ägua dos Grãos de Qunoa 92 Jame Danel Bustos, Paulo Cesar Correa, Lara Santana Fernandes, Renata Cássa Campos RESUMO A qunoa (Chenopodum qunoa) é um grão, que apresenta elevado valor econômco por possur altos teores de proteínas varando entre 7,5-22,%, amnoácdos essencas, vtamnas e mneras. Para aumentar seu tempo de armazenamento e manter sua qualdade fsológca, é necessára conhecer as condções ótmas para sua secagem e armazenamento. Durante esses processos, tem-se a mportânca das sotermas de sorção. O objetvo desse trabalho fo modelar as sotermas de sorção de grãos de qunoa testando város modelos matemátcos empírcos e um teórco (GAB) comumente usados para modelar o equlíbro hgroscópco de produtos agrícolas. O modelo que mas se ajustou aos dados expermentas fo o de Halsey Modfcado por apresentar menor erro relatvo e estmado, coefcente de determnação acma de 97% e por apresentar aleatoredade na dstrbução dos resíduos. Palavras-chave: Qunoa, Isotermas de sorção, equlíbro hgroscópco. INTRODUÇÃO A qunoa (Chenopodum qunoa) é um grão, que apresenta elevado valor econômco por possur altos teores de proteínas varando entre 7,5-22,%, amnoácdos essencas, vtamnas e mneras (TAPIA, 997). Além dsso, esse grão Laboratóro de Propredades Físcas e Qualdade de Produtos Agrícolas do Centro Naconal de Trenamento e Armazenamento (CENTREINAR), Departamento de Engenhara Agrícola, Unversdade Federal de Vçosa, Vçosa, Mnas Geras, Brasl. E-mal: www.ufv.br 89

não apresenta as proteínas formadoras do glúten em sua composção (SDEPANIAN et al., 999). A qunoa apresenta város usos, podendo ser utlzada para a almentação humana, forragem anmal e, com menor frequênca, é utlzada para propóstos medcnas (BERTI et al., 997). Pode ser consumda como grão, farnha, sucos, bscotos e bolachas. Para aumentar o tempo de armazenagem dos grãos de qunoa e manter sua qualdade fsológca, é necessára a secagem dos grãos de qunoa. Estes devem ser armazenados em locas secos e ventlados e com baxos teores de umdade, do contráro, o desenvolvmento de mcrorgansmos pode causar fermentações ndesejáves e contamnações por toxnas, que nvablzam a utlzação do produto para consumo humano e anmal (SAUER, 992). Durante a secagem, as sotermas de equlíbro hgroscópco do produto apresentam grande mportânca, por ter como fnaldade estabelecer se o produto sob determnadas condções de temperatura e umdade relatva do ar tende ganhar ou perder água (ANSELMO, et al 2006). O estudo da atvdade de água pode ser feto através da avalação de sotermas, que consstem em curvas que descrevem a relação entre o conteúdo de umdade dos almentos e a atvdade de água (aw) para temperatura e pressão constantes (IGLESIAS & CHIRIFE,982). As sotermas de sorção (adsorção e dessorção) de umdade podem ser utlzadas na aplcação na predção do tempo de secagem, da vda de pratelera, na determnação do tpo de embalagem e na caracterzação do produto, nclusve quando o mesmo é consttuído por componentes de atvdade de água dferentes (PENA et al, 2000). Segundo Corrêa et al que estudou as sotermas de sorcão em espgas de mlho, durante seu armazenamento, as sotermas obtdas auxlaram na dentfcação das condções de temperatura e umdade relatva do ar que podem favorecer o desenvolvmento de mcrorgansmos ou secagem excessva do produto, deprecando a sua qualdade. Assm, a partr das sotermas pode-se manejar adequadamente o produto vsando a manutenção do seu teor de umdade nos níves recomendados para o armazenamento seguro. O comportamento hgroscópco de dversos produtos agrícolas pode ser determnado utlzando modelos dferencados para expressar o teor de água de equlíbro em função da temperatura e umdade relatva do ar. Entretanto, para o estabelecmento de sotermas que representam essa relação de equlíbro são utlzados modelos matemátcos empírcos, uma vez que nenhum modelo teórco desenvolvdo tem sdo capaz de predzer com precsão o teor de água de equlíbro para uma ampla faxa de temperatura e umdade relatva do ar. (RESENDE et al., 2006). O objetvo deste trabalho fo determnar e modelas as sotermas de sorção dos grãos de qunoa, em váras condções de temperatura e umdade relatva, usando város modelos matemátcos, além de calcular as propredades termodnâmcas geradas durante a secagem do produto. 820

MATERIAL E MÉTODOS O presente trabalho fo realzado no Laboratóro de Propredades Físcas e Qualdade de Produtos Agrícolas pertencente ao Centro Naconal de Trenamento em Armazenagem (CENTREINAR), localzado na Unversdade Federal de Vçosa. Fo utlzado o método estátco para obter os teores de umdade de equlíbro. Nesse método os grãos de qunoa foram colocados em dessecadores contendo soluções salnas saturadas específcas para cada umdade relatva desejada. Os dessecadores contendo as amostras foram ntroduzdos em câmaras sob dferentes condções de temperaturas. Aos dados observados do equlíbro hgroscópco foram ajustados modelos matemátcos utlzados para descrção dos fenômenos de sorção (Tabela ). Tabela. Modelos matemátcos para representação das curvas de equlíbro hgroscópco Desgnação do modelo Oswnmodfcado Ue = ( a + bt) ( ) c Halsey Modfcado exp( a bt) c Modelo A W () A W Ue = (2) lna W Smth U e = a b* T c* ln( φ) (3) GAB modfcado ab( c / T ) φ U e = {[ bφ][ bφ + bc ( / T) φ]} (4) Sgma-Copace Ue = exp{ a ( bt) + [ cexp( A W )]} (5) Copace U e = exp[ a ( bt ) + ( ca )] W (6) Henderson U e = (ln( φ) / ( a* ( T + 273.5))) **( / c) (7) Henderson Thompson Sgma-Copace II U e = (ln( φ) / ( a* ( T + b))) **( / c) (8) Ue = b c (9) ( at + A ) W em que, Ue: teor de água no equlíbro, kga kgms-; Aw: atvdade de água, decmal; a, b e c: parâmetros de ajuste dos modelos; e T: temperatura, C. Para análse do grau de ajuste de cada modelo, foram consderadas as 82

magntudes do coefcente de determnação, do erro médo relatvo (P) e do erro médo estmado (SE), equações 0 e respectvamente. 00 n P = n = SE = n = Y Yˆ Y ( Y Yˆ ) GLR em que Y: valor observado; Ŷ: valor estmado; n: número de dados observados; e GLR: graus de lberdade do resíduo. (0) () RESULTADOS E DISCUSSÃO Dentre os modelos matemátcos supractados, o que apresentou melhores parâmetros estatístcos (os quas valdam o modelo), fo Halsey Modfcado. Na tabela 2 se apresentam os parâmetros de umdade de equlíbro ajustados aos dados expermentas dos grãos de qunoa obtdos pela dessorção e adsorção em dferentes temperaturas e umdades relatvas para este modelo. Tabela 2. Parâmetros dos modelos de equlíbro hgroscópco dos grãos de qunoa Modelos DESSORÇÃO ADSORÇÃO Oswn modfcado Halsey Modfcado Smth a = 5.06278 a = 2.044 b = -0.4369 b = -0.0487 c = 3.0422 c = 2.8209 R 2 = 0.9875 R 2 = 0.9728 SE = 0.0458 SE =0.054 P (%) =0,73 P (%) =0,8 a = 5,6083 a = 4,933 b = -0,037 b = -0,0275 c = 2,54 c = 2,0866 R 2 = 0,9896 R 2 = 0,9798 SE = 0,0325 SE =0,044 P (%) = 7,98 P (%) =8,44 a = 8,920 a = 5,2673 b = 0,48 b = 0,033 c = 9,000 c = 9,4625 R 2 = 0,9866 R 2 = 0,9800 SE =,4958 SE =,9363 P (%) = 8,45 P (%) = 4,03 contnuação... 822

contnuação... GAB Modfcado Sgma-Copace Copace Henderson Henderson- Thompson a = 6,6989 a = 5,55 b = 0,8359 b = 0,8806 c = 465,384 c = 723,4795 R 2 = 0,9794 R 2 = 0,9783 SE =,98 SE =,8277 P (%) = 3,3 P (%) =2,5 a = 0,3802 a = 0,949 b = 0,0080 b = 0,0068 c =,2833 c =,4829 R 2 = 0,9734 R 2 = 0,9785 SE =,99 SE =,908 P (%) = 9,85 P (%) =,85 a =,2677 a = 0,7423 b = 0,0077 b = 0,0066 c = 2,543 c = 3,035 R 2 = 0,9663 R 2 = 0,968 SE = 2,5293 SE = 2,4425 P (%) = 5,0 P (%) = 9,82 a = 0,000075 a = 0,00072 b =,495 b = 0,868 R 2 = 0,9705 R 2 = 0,973 SE = 2,3654 SE = 2,370 P (%) = 5,35 P (%) = 8,72 a = 0,00027 a = 0,00044 b = 56,362 b = 89,6080 c =,4232 c =,879 R 2 = 0,9769 R 2 = 0,9743 SE = 2,0986 SE = 2,968 P (%) = 3,93 P (%) = 8,37 A Fgura apresenta os valores de umdade de equlíbro observados e estmados pelo modelo de Halsey Modfcado em função da umdade relatva. As sotermas apresentaram forma sgmodal típca dos produtos agrícolas. Fo observado que a umdade de equlíbro dmnu com o ncremento da temperatura para uma umdade relatva constante. 823

40 Isotermas de dessorção 40 Isotermas de adsorção Umdade de equlíbro, % 30 20 0 umdade de equlíbro, % 30 20 0 0 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8,0 umdade relatva, decmal 0 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8,0 umdade relatva, decmal T=5 T=25 T=35 T=50 valores calculados usando Halsey modfcado T=5 T=25 T=35 T=50 valores calculados usando Halsey modfcado Fgura. Valores observados e estmados pelo modelo de Halsey Modfcado para grãos de qunoa obtdos por dessorção e adsorção. CONCLUSÃO De acordo com os parâmetros estatístcos testados, o modelo de Halsey Modfcado representou melhor a hgroscopcdade dos grãos de qunoa no processo de desorção e adsorção. Além dsso, a umdade de equlíbro dos grãos de qunoa aumenta com a umdade relatva e dmnuem com o ncremento da temperatura, e a energa requerda para remover água do produto aumenta com a dmnução da umdade de equlíbro. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANSELMO, G. C. S.; MATA, M. E. R. M. C.; ARRUDA, P. C.; SOUSA, M. C. Determnação da hgroscopcdade do cajá em pó por meo da secagem por atomzação. Revsta de bologa e cêncas da terra, v.6, n.2, 2006. BERTI, M. et al. Fertlzacón ntrogenada em Qunua (Chenopodum qunua Wlld). Cenca e Investgacón Agrara, Chllan. v. 27, n. 2, p. 8-90, 997. IGLESIAS, H.A; CHIRIFE J. Handbook of food sotherms: water sorpton parameters 824

for food components..ed. New York: Academc Press. 374 p. 982. PENA, R.S.; RIBEIRO, C.C.; GRANDI, J.G. Aplcação de modelos matemátco b e trparamétrcos na predção das sotermas de adsorção de umdade de guaraná (Paullna cupuna) em pó. Cênca e Tecnologa de Almentos, v. 20, n., p. 8-, 2000. RESENDE, O.; CORRÊA, P. C.; GONELI, A. L. D.; RIBEIRO, D. M. Isotermas e Calor Isostérco de Sorção do Fejão Cênc. Tecnol. Alment., Campnas, 26(3): 626-63, 2006. SAUER, D. B. Storage of cereal grans and ther products. St Paul: Amercan Assocaton of Cereal Chemsts, 992. 65p. SDEPANIAN, V. L.; MORAIS, M. B.; FAGUNDES NETO, U. Doença celíaca: a evolução dos conhecmentos desde sua centenára descrção orgnal até os das atuas. Arq. Gastroenterol. São Paulo, v.36, p. 244-258, 999. TAPIA, M. Cultvos andnos subexplorados y su aporte a la almentacón. 2. Ed. Santago: FAO Ofcna Regonal de La FAO para La ASmerca latna y Carbe, p. 273, 997. 825