Diretrizes Assistenciais. Guia de conduta: Ventilação Mecânica Não Invasiva



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Transcrição:

Diretrizes Assistenciais Guia de conduta: Ventilação Mecânica Invasiva Versão eletrônica atualizada em jun/2012

Guia de conduta: Ventilação Mecânica Invasiva Definição Ventilação Mecânica Invasiva (VNI) refere-se à pressão positiva ofertada para o sistema respiratório através de interfaces nasais, faciais ou totais. Paciente com necessidade de pressão positiva na via aérea artificial (tubo traqueal ou traqueostomia) é caracterizado como suporte ventilatório invasivo. A VNI deve ser utilizada em um ambiente altamente controlado e monitorizado, pelo risco de falha entre 5%-40%, portanto, a equipe multiprofissional treinada e os equipamentos necessários para intubação devem estar prontamente disponíveis. A formação e experiência da equipe multiprofissional, a monitorização do paciente e a escolha do equipamento, são determinantes para o sucesso ou insucesso da VNI e modificação da abordagem. Objetivos Reduzir o trabalho respiratório Melhorar a troca gasosa Evitar a necessidade de intubação Reduzir a mortalidade e pneumonia associado a ventilação mecânica Reduzir tempo de ventilação mecânica invasiva Reduzir tempo de permanência na UTI Reduzir tempo de permanência no hospital. Indicação / Contra-Indicação Recomendações : Exacerbação da DPOC (Recomendação A) Edema Agudo de Pulmão Cardiogênico (Recomendação A) Isuficiência Respiratória Hipoxêmica: Pneumonia, Sindrome do Desconforto Respiratório Agudo ou Lesão Pulmonar Aguda (Recomendação B) Exacerbação da Asma (Recomendação B) Insuficiência Respiratória Hipoxêmica em condições especiais (Recomendação B): Imunossuprimido, Pós transplante e Pós-ressecção pulmonar. Pacientes terminais quando a causa da IrpA for potencialmente resolvida (Recomendação B). Período Pós-operatório para tratamento da IrpA (Recomendação B)

deve ser utilizada como método de resgate da insuficiência respiratória pós extubação, pois pode retardar a re-intubação. ( Recomendação A) VNI como estratégia de desmame (Recomendação B). O uso da VNI como estratégia para facilitar o desmame da VM invasiva apresenta evidências altamente encorajadoras, principalmente em se tratando de pacientes portadores de DPOC Neste momento não podemos recomendar o uso rotineiro de VNI como adjuvante no desmame de pacientes em VM. Sugere-se a sua utilização em pacientes com DPOC e em um ambiente altamente controlado Pacientes que não necessitam de intubação de emergência ou que têm uma doença que conhecidamente respondem ao uso da VNI Outras situações: Neuro-musculares em insuficiência respiratória, deformidades torácicas, apnéia obstrutiva do sono e apnéia central. Seleção de pacientes para VNI requer uma análise cuidadosa de suas indicações e contraindicações Indicação para o início da VNI: A VNI é indicada em pacientes com sinais clínicos e funcionais de insuficiência respiratória, em particular: Troca gasosa alveolar pobre (Pao2/FiO2<200) Hipercapnia ou acidose respiratória (PaCO2>55mmHg and ph<7,35) Dispnéia severa acompanhada de uso de musculatura acessória Taquipnéia ( FR maior que 24 rpm) Nestas condições a VNI deve ser iniciada o mais rápido possível. Contra-Indicação de VNI: Absolutas: Parada cardíaca ou respiratória Rebaixamento do Nivel de Consciência e incapacidade para proteger as vias aéreas,gcs < 11, e / ou alto risco de aspiração (Ileo, distensão abdominal, vomitos) Obstrução de vias aéreas superiores Cirurgia, trauma ou queimadura facial, ou lesão facial que impeça a adaptação da interface da VNI Incapacidade de eliminar secreções ou produção copiosa de secreção pulmonar com necessidade de aspirações frequentes Sangramento digestivo alto ou sangramento Via Aérea Superior Instabilidade hemodinâmica e necessidade de doses elevadas (nor > 0,2 mcg/kg/min) ou doses crescentes (>50% dose inicial nas primeiras 2 horas apos inicio VNI)

Arritmias cardíacas com repercussão hemodinamica ou sinais eletrocardiograficos de isquemia cardíaca Acidose grave - ph<7.1 Hipoxemia grave (relação PaO2/FiO2 < 100) Relativas Pós-operatório de cirurgia abdominal alta (esófago e estômago) Gestação Agitação psicomotora e necessidade de uso de sedativos endovenosos continuos Indicaçoes para interrupção da VNI e Intubação orotraqueal: Parada cardíaca ou respiratória Pacientes que evoluirem para situações que podem implicar em alto risco de aspiração (Ileo paralitico, distensão abdominal, vomitos) Choque ou Instabilidade hemodinamica grave definida como: queda da PA sistólica abaixo 90 mmhg ou PAM < 65 mmhg Arritmias cardíacas com repercussão hemodinamica ou sinais eletrocardiograficos de isquemia cardíaca Incapacidade de eliminar secreções ou produção copiosa de secreção pulmonar com necessidade de aspirações frequentes elevação progressiva dos parâmetros da VNI principalmente FiO2 > 60% Dependência continua da VNI > 24 horas (caracterizada por incapacidade de permanecer fora da VNI por pelo menos 1 hora a cada período de 6 horas, após as primeiras 24 horas) houver melhora na troca gasosa (insuficiência respiratória hipercápnica, sem mudança no PH e/ou hipoxêmica- relação PaO2/FiO2 <100), freqüência cardíaca e/ou respiratória nas primeiras 2 horas; Ausência de proteção de vias aéreas, rebaixamento de nível de consciência ou encefalopatia grave com Score da escala de Glasgow <11. Incapacidade de manter PaO2/FiO2 maior que 100 Intolerância e agitação pelo uso da máscara de VNI Responsáveis

Médico: indicação, programação terapêutica e prescrição médica Fisioterapeuta: indicação, instalação, adaptação da interface, programação terapêutica e monitorização, orientação sobre o plano terapêutico para familiar e equipe multiprofissional. Enfermeiro: Monitorização, instalação, adaptação da interface e seguir plano terapêutico. Orientação ao Paciente Pré-Procedimento Orientar o paciente, familiar e equipe multiprofissional quanto ao procedimento, materiais a serem utilizados, quais benefícios e programação da terapêutica e importância da sua colaboração. Solicitar que comunique qualquer sensação desagradável durante a terapêutica. Orientar paciente/familiar a não manusear o equipamento. Orientar paciente/familiar quanto aos riscos e pontos críticos sobre o procedimento e interface. Material BIPAP e CPAP Link com equipamento: Vision, Synchrony e CPAP de rede. Descrição dos Procedimentos Fluxograma para terapêutica com VNI: Troca gasosa alveolar pobre (Pao2/FiO2<200) Hipercapnia ou acidose respiratória (PaCO2>55mmHg and ph<7,35) Dispnéia severa acompanhada de uso de musculatura acessória Taquipnéia ( FR maior que 24 rpm) DPOC EAP IRpA- Desmame Asma Neuro/musc Apnéia/sono

Hipoxêmica da VM Central Modo BIPAP BIPAP CPAP BIPAP BIPAP BIPAP BIPAP BIPAP CPAP Ciclagem Spont/Time Spont Spont Spont/Time Spont Spont Spont Spont/Time Spont/Time Spont/Time Spont/Time Spont/Time FR: < 28 < 28 < 28 < 28 < 28 < 28 < 28 IPAP: 14-25 14-20 14-20 14-25 20 10-18 PEEP: 5-10 8-10 10-14 5-10 5-8 5-8 8-14 VC: > 350 > 350 > 350 > 350 > 350 > 350 FIO2 SpO2 >95% SpO2 >95% SpO2 >95% SpO2 >95% SpO2 >95% SpO2 >95% SpO2 >95% Considerações Gerais Critérios para o uso de VNI no setor de Pacientes Graves-HIAE: O uso de VNI para insuficência respiratória aguda e crônica agudizada deve seguir os mesmo critérios para sua utilização, tanto nas unidades semi- intensivas quanto na UTI, considerando suas indicações e contra-indicações. Pacientes em cuidados paleativos ou terminais utilizarão VNI conforme prescrição médica. Desmame da VNI: Paciente com: Estabilidade Cínica e respitatória P 15 cmh2o EPAP 10 cmh2) FiO2 40% Realizar tentativas de períodos curtos sem VNI como: Higiene facial e bucal, alimentação, alívio de pontos de pressão na face, tentativas mais prolongadas sem VNI Manter suporte ventilatório a maior parte do tempo. Tentativas de períodos curtos sem VNI como: higiene facial e bucal, alimentação, alívio de pontos de pressão na face Máscara de Venturi < 50% e SatO2 > 95% Sem referir dispnéia ao repouso e/ou durante repouso Sem sinais de desconforto respiratório Sem necessidade de pressão positiva por um Utilizar pressão positiva intermitente

Ventilação Invasiva Tomada de Decisão Indicaçã o de Contra Indicação de VNI? Prescriçã o de FIM Prescriçã o de VNI? Considerar IOT Médico Indica? Discutir IOT com édi IOT? Registrar em prontuário e comunicar supervisor ou

Check List para Avaliação Diária ETIQUETA Avaliação diária para uso de VNI DIAGNÓSTICO: ANTECEDENTES: DATA / / / / / / / / / / / / INDICAÇÃO Exacerbação da DPOC EAP - Cardiogênico IrpA hipoxemica: Pneumonia, ARDS ou LPA, Imunossuprimido Exacerbação da Asma Pacientes terminais - causa da IrpA for potencialmente resolvida Pós-operatório para tratamento da IrpA VNI como estratégia de desmame Neuro-muscular: IRpA, deformidades torácicas, apnéia obstrutuva ou central Troca gasosa alveolar pobre (Pao2/FiO2<200) Hipercapnia ou acidose respiratória (PaCO2>55mmHg and ph<7,35) Dispnéia severa acompanhada de uso de musculatura acessória Taquipnéia ( FR maior que 24 rpm) CONTRA-INDICAÇÃO (absoluta) Parada Cardiaca ou respiratória RNC, incapacidade para proteger as vias aéreas (GCS < 8) Instabilidade hmd: (nor > 0,2 mcg/kg/min) ou doses crescentes (>50% dose inicial nas primeiras 2 h apos inicio VNI Acidose graves: - ph<7.1 Hipoxemia Grave: grave (relação PaO2/FiO2 < 100) CONTRA-INDICAÇÃO (relativa) PO Cirurgia abdominal alta: esofago/estomago Agitação psicimotora e necessidade de uso de sedativos EV continuo Gestação Considerar intubação: Parada cardíaca ou respiratória Alteração do estado neurológico ou RNC (GCS < 8) Risco de aspiração (Ileo paralitico, distensão abdominal, vomitos) Choque ou Instabilidade hemodinamica grave Arritmias cardíacas com repercussão hemodinamica Incapacidade de eliminar secreções ou produção copiosa Elevação progressiva dos parâmetros da VNI principalmente FiO2 > 60% Dependência continua da VNI > 24 horas: caracterizado em permanecer fora da VNI por pelo menos 1 h a cada período de 6 h, após as primeiras 24 h

Orientação Familiar / Paciente Pós-Procedimento 1. Orientar o paciente, familiar e equipe multiprofissional quanto aos procedimentos, materiais a serem utilizados, benefícios e programação da terapêutica. Desempenho Esperado Tratamento da insuficiência respiratória aguda ou crônica. Pontos Críticos / Riscos Dificuldade de adaptação de interface: vazamentos excessivos, pressão de ar excessiva na face, claustrofobia, re-inalação de CO2, lesões na pele do nariz, dor facial e ressecamento oronasal ou ocular. Aerofagia e distensão abdominal Náusea e/ou vômito Intolerância a terapêutica Assincronia paciente e ventilador Falência da terapêutica e necessidade intubação. Registro Prescrição médica, evolução multiprofissional e plano educacional. 1- Burns Karen EA, Adhikari Neill KJ, Keenan Sean P, Meade Maureen. Noninvasive positive pressure ventilation as a weaning strategy for intubated adults with respiratory failure. Cochrane Database of Systematic Reviews, Issue 12, 2010 2- Stefano Nava MD and Piero Ceriana MD. RESPIRATORY CARE MARCH 2004 VOL 49 NO 3 3-J Bras Pneumol. 2007;33(Supl 2):S 92-S 105 4- Karen E A Burns, Neill K J Adhikari,Sean P Keenan, Maureen Meade. Use of non-invasive ventilation to wean critically ill adults off invasive ventilation: meta-analysis and systematic review. BMJ 2009;338. 5- AmbrosinoN., Vagheggini G., Noninvasive positive pressure ventilation in the acute care setting: where are we? Review. European Respiratory Journal. 2008; 31(4):874-86 6- Meduri A. New England Journal Medicine. 1998;339(7): 429-35 7- Liesching T. Chest. 2003; 124 (2) : 699-713. 8- Boldrini R, Fasano L, Nava S. Noninvasive mechanical ventilarion. Review. Current Opinion Critical Care. 2012; 18: 48-53 9- Pelosi P, Jaber S. Noninvasive respiratoy support in the perioperative period. Current Opeinion inanaesthesiology. 2010; 23:000-000